Mestrado em Ciências da Saúde
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- ItemA compreensão da equipe multiprofissional de uma unidade de terapia intensiva sobre o significado de promoção da saúde(UNISA, 2017) Carmo, Gabriela Pereira doFrente a peculiaridade do contexto das Unidades de Terapia Intensiva (UTI), que ocupa uma área hospitalar destinada a pacientes críticos que necessitem de cuidados complexos e especializados, as ações de promoção da Saúde, passam a ser pouco valorizadas pelas equipes multidisciplinares, pois frequentemente suas intervenções são pontuais a especificidade de cada profissional, ou até mesmo implícitas no ato de cuidar, passando, às vezes, despercebidos. Diante disso, o objetivo do estudo, foi de conhecer a compreensão dos profissionais de saúde de uma unidade de terapia intensiva sobre o significado de promoção da saúde. Os sujeitos do estudo foram 24 profissionais com formação superior, que participam do processo de hospitalização e cuidados ao paciente enquanto permanece na UTI. Do total participaram, seis médicos, seis enfermeiros, seis fisioterapeutas, uma psicóloga, uma fonoaudióloga, uma nutricionista, uma assistente social e dois farmacêuticos. As entrevistas foram transcritas na íntegra, e as análises de dados foi realizada a partir da análise de conteúdo. Os resultados apresentam oito núcleos de significados/pré categorias: I) Falta de Repertório; II) Promoção da Saúde como Orientação; III) Generalização para o Bem – Estar; IV) Promoção da Saúde e Equipe Multiprofissional; V) Promoção da Saúde e Família; VI) Dificuldades dos Profissionais; VII) Promoção da Saúde e Tratamento; e VIII) Promoção da Saúde como forma de Acolhimento. Diante disso essa temática requer contínua discussão. Ainda há muito a avançar para alcançar o desenvolvimento da promoção da saúde no contexto hospitalar, particularmente, no contexto da UTI, sobretudo porque as práticas de saúde instituídas no cuidado ao cliente são centradas hegemonicamente nos aspectos físicos da doença.
- ItemA importância da farmacoterapia para a prevenção secundária em pacientes com doenças cardiovasculares, assistidos em serviços de atenção primária(UNISA, 2018) Dias, Fernanda Galvão Canda KimuraAs doenças cardiovasculares (DCV) constituem a primeira causa de morte no mundo. Engloba as Doenças Cardiovasculares (DCV), as Doenças Isquêmicas do Coração (DIC), tendo como maior representante a entidade: Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e as Doenças Cerebrovasculares (DCBV). Em 2013, o Estudo da Carga Global das DCV, estimou que 30% de todas as mortes em todo o mundo foram causadas por DCV, sendo 28,7% dos óbitos em países em desenvolvimento e 26,6% em países desenvolvidos, de acordo com a Organização Mundial de saúde (OMS). Medidas preventivas, incluindo farmacoterapia, são importantes não apenas para diminuir a morbidade e mortalidade das DCV, mas também porque tem impacto na qualidade de vida. Segundo diretrizes internacionais de prevenção secundária das DCV recomenda-se tratamento medicamentoso ao longo da vida com antiagregante plaquetários (aspirina), beta bloqueadores, estatinas e inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA). Objetivo: avaliar a prevenção secundária medicamentosa em pacientes que já apresentaram eventos cardiovasculares, frequentadores das Unidades saúde da família do município de Embu-Guaçu. Método: estudo observacional, transversal e analítico. Participaram do estudo 67 pacientes que apresentaram pelo menos um evento cardiovascular e que responderam a um questionário contemplando dados sócio demográficos, identificação do evento cardiovascular, medicações prescritas, prescritores e o local de acompanhamento. Resultados: a média de idade dos pacientes foi de 64 anos. O AVE foi o evento mais prevalente (p= 0,0000) seguido de IAM. Não houve diferença significante na distribuição dos eventos segundo o gênero. Apenas 21% das prescrições estavam adequadas e em sua grande maioria, são acompanhados pelo cardiologista (p=0,0000). Dos pacientes acompanhados pela atenção primária à saúde, apenas 26% estavam com a prescrição adequada. Conclusão: A prevenção secundária medicamentosa considerada adequada, está longe de ser considerada ideal em nossa população estudada (26%) e muito aquém do que se observa em alguns estudos que chega a ser 90%. Das classes medicamentosas, os IECAS foram os mais prescritos. O acompanhamento dos pacientes é feito principalmente pelo cardiologista com diferença significante com a UBSF, Hospital e Neurologista. O acompanhamento pela AP foi de 51%, sendo que todos os pacientes estão no território de abrangência e cadastrados pelas UBSF.
- ItemA importância da orientação nutricional sobre os parâmetros da síndrome metabólica na mulher adulta(UNISA, 2019) Marques, Ana Lee KahnA Síndrome Metabólica (SM) é um transtorno decorrente de um conjunto de fatores de origem metabólica, estando diretamente relacionado à presença da Obesidade e podendo promover o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como doenças cardiovasculares (DCV) e Diabetes Melitus (DM). A justificativa desse projeto se dá pelo fato da reeducação alimentar ser de fundamental importância para a prevenção da Obesidade e da SM, tendo como foco principal uma dieta hipocalórica e hipogordurosa com objetivo da redução do peso e da circunferência abdominal. Objetivo: Verificar o impacto da orientação nutricional sobre os parâmetros da Síndrome Metabólica em mulheres adultas. Método: A pesquisa foi realizada em 15 pacientes do sexo feminino, entre 35 e 59 anos, portadoras de SM, durante consulta médica individual e ambulatorial na especialidade de Endocrinologia, através da aplicação de um questionário referente ao consumo alimentar de cada paciente e das avaliações antropométricas (peso, estatura, índice de massa corporal, medida da circunferência abdominal, percentual de gordura abdominal e pressão arterial) e bioquímicas (glicemia em jejum, colesterol total, colesterol LDL, colesterol HDL e triglicerídeos), sendo todas as pacientes submetidas ao final da consulta à orientações nutricionais. Na última fase da pesquisa, as pacientes foram atendidas em segunda consulta individual após 70 a 80 dias da primeira, a fim de reavaliar os mesmos parâmetros antropométricos e os mesmos exames laboratoriais, os quais foram solicitados ao final da primeira consulta, com objetivo de comparar os resultados pré e pós orientações nutricionais. Resultados: Os resultados mostraram que 100% das pacientes eram sedentárias e não faziam dieta antes da primeira consulta. Quando reavaliadas após as orientações nutricionais, 14 pacientes (93,3%) obtiveram redução dos valores para circunferência abdominal e 13 pacientes (86,6%) obtiveram redução do percentual de gordura abdominal. Sobre as variáveis bioquímicas, a glicemia em jejum e os triglicerídeos apresentaram redução significante, ocorrendo respectivamente em 86,6% e 100% dos casos. Das 14 pacientes que realizaram a dieta proposta, três tiveram a resolução da SM. Conclusão: Com esse estudo foi possível concluir que a orientação nutricional e a realização de dieta equilibrada, hipocalórica e hipogordurosa são capazes de auxiliar na redução de gordura abdominal, dos níveis plasmáticos de glicemia e de triglicerídeos, melhorando os parâmetros da SM e podendo levar a resolução da mesma.
- ItemA influência da proposta de inclusão no aumento da medicalização da educação em escolas públicas de ensino fundamental da zona sul de São Paulo(UNISA, 2015) Malta, Cláudia Viégas TricateA medicalização da educação é um assunto recorrente, tanto nas escolas quanto fora delas. Após a aprovação das leis que regulamentam a INCLUSÃO nas escolas de educação básica, o aumento do número de casos de crianças e jovens que apresentam transtornos e quadros patológicos é assustadoramente maior. Objetivo: O presente trabalho pretende relacionar a inclusão e o despreparo dos professores para lidar com as necessidades educativas especiais. Métodos: Entrevistas e questionários foram aplicados em 60 professores de seis escolas da rede pública da zona sul de São Paulo para conhecer certezas e indagações acerca de sua prática do dia a dia no que se refere ao projeto de inclusão, assim como a importância que os docentes dão aos diagnósticos clínicos de seus alunos com dificuldades diversas. Resultados e Discussão: Embora nem todos os docentes das escolas acusem conhecer o Projeto Político Pedagógico e muitos deles, inclusive, desconheçam a função deste importante documento, 60% dos entrevistados se julgam, juntamente com seus pares, participativos e envolvidos nas atividades propostas, o que inclui reuniões e projetos. Da mesma forma, 56% dos professores relata discutir com a equipe todas as questões relacionadas à convivência e disciplina em sua escola. Quanto à capacitação, 66% dos professores entrevistados jamais participaram de qualquer capacitação envolvendo a educação inclusiva. 29% dos professores, no entanto, acham que as atividades de capacitação que lhes foram oferecidas estão de acordo com questões que interferem em seu trabalho. Durante as entrevistas e análises dos questionários pode-se perceber que a maioria dos professores entrevistados demonstra concepções do conceito de inclusão sempre agregadas à integração, numa visão extremamente assistencialista. Quando indagados por meio de uma questão aberta, dissertativa, se o diagnóstico auxilia o trabalho que realiza, 100% dos professores respondeu positivamente. Conclusão: Os resultados obtidos deixam clara a ineficiência do sistema educacional atual, que acaba utilizando os diagnósticos médicos para afastar os alunos incluídos de qualquer programação pedagógica.
- ItemA percepção dos usuários e profissionais de saúde quanto à humanização no cuidado dos pacientes com DCNT — doenças crônicas não transmissíveis(UNISA, 2016) Carone, Railda Alves da SilvaAtualmente as Doenças Crônicas não Transmissíveis são um problema de saúde global, uma ameaça à saúde e ao desenvolvimento humano, desafiando o atual modelo de tratamento agudo que não tem conseguido atender às demandas advindas da complexidade da saúde. Desta forma, a humanização no âmbito da atenção às condições crônicas torna-se imprescindível no contexto de acompanhamento e de autocuidado apoiado, conforme proposto nas Políticas de Saúde. Objetivo: verificar a perspectiva dos usuários e profissionais de saúde quanto à humanização do cuidado dos pacientes internados com doenças crônicas não transmissíveis e levantar as características pessoais, socioeconômicas, habitacionais, composição familiar e de acesso à saúde. Método: foi realizado um estudo observacional, do tipo transversal, no Hospital Geral do Grajaú, um hospital público da Zona Sul de São Paulo (SP), no período de janeiro a maio de 2016, sendo a amostragem por conveniência com 124 indivíduos internados no setor da e 41 profissionais de saúde envolvidos no cuidado dos pacientes. Conclusões: os pacientes são na sua maioria idosos, cor não branca, residentes no distrito do Grajaú, e apresentam demandas de saúde de alta complexidade. Determinantes sociais influenciam no processo de adoecimento da população e foi constatada a fragilidade na rede de apoio para a garantia do cuidado, baixa renda familiar, baixa escolaridade, baixo índice de beneficiários do Programa Transferência de Renda. Os fatores de risco para as doenças crônicas são aumentados devido à vulnerabilidade social dos pacientes. As principais comorbidades de saúde foram hipertensão e diabetes. Os principais motivos de internação foram as doenças cardiocirculatórias e do aparelho respiratório. Constatamos elevado número de pacientes sem seguimento ambulatorial e alto percentual de reinternações. O Hospital dispõe de dispositivos de humanização implantados: eles são percebidos positivamente pelos usuários da saúde. A complexidade do setor da clínica médica direciona a atenção dos profissionais para as condições crônicas, impactando na prática de arranjos potentes, não sistematizados, para o cuidado integral, apesar da sobrecarga de trabalho e fragilidade no exercício da multidisciplinaridade no processo do cuidado.
- ItemA percepção dos usuários e profissionais de saúde quanto à humanização no cuidado dos pacientes com DCNT — doenças crônicas não transmissíveis(UNISA, 2016) Carone, Railda Alves da Silvaatualmente as DCNT – Doenças Crônicas não Transmissíveis são um problema de saúde global, uma ameaça à saúde e ao desenvolvimento humano, desafiando o atual modelo de tratamento agudo que não tem conseguido atender às demandas advindas da complexidade da saúde. Desta forma, a humanização no âmbito da atenção às condições crônicas torna-se imprescindível no contexto de acompanhamento e de autocuidado apoiado, conforme proposto nas Políticas de Saúde. Objetivo: verificar a perspectiva dos usuários e profissionais de saúde quanto à humanização do cuidado dos pacientes internados com doenças crônicas não transmissíveis e levantar as características pessoais, socioeconômicas, habitacionais, composição familiar e de acesso à saúde. Método: foi realizado um estudo observacional, do tipo transversal, no Hospital Geral do Grajaú, um hospital público da Zona Sul de São Paulo (SP), no período de janeiro a maio de 2016, sendo a amostragem por conveniência com 124 indivíduos internados no setor da e 41 profissionais de saúde envolvidos no cuidado dos pacientes. Conclusões: os pacientes são na sua maioria idosos, cor não branca, residentes no distrito do Grajaú, e apresentam demandas de saúde de alta complexidade. Determinantes sociais influenciam no processo de adoecimento da população e foi constatada a fragilidade na rede de apoio para a garantia do cuidado, baixa renda familiar, baixa escolaridade, baixo índice de beneficiários do Programa Transferência de Renda. Os fatores de risco para as doenças crônicas são aumentados devido à vulnerabilidade social dos pacientes. As principais comorbidades de saúde foram hipertensão e diabetes. Os principais motivos de internação foram as doenças cardiocirculatórias e do aparelho respiratório. Constatamos elevado número de pacientes sem seguimento ambulatorial e alto percentual de reinternações. O Hospital dispõe de dispositivos de humanização implantados: eles são percebidos positivamente pelos usuários da saúde. A complexidade do setor da clínica médica direciona a atenção dos profissionais para as condições crônicas, impactando na prática de arranjos potentes, não sistematizados, para o cuidado integral, apesar da sobrecarga de trabalho e fragilidade no exercício da multidisciplinaridade no processo do cuidado.
- ItemA qualidade de vida de dependentes químicos sob a ótica da previdência: sobriedade da reabilitação(UNISA, 2019) Linzmeyer, Guilherme AugustoIntrodução: As Políticas Públicas sobre álcool e outras drogas se mostram um desafio para os trabalhadores da área da saúde. Entre as lacunas observadas na literatura, verifica-se a necessidade de uma compreensão dos métodos de reinserção social e laboral dos indivíduos, bem como da sua reabilitação ao convívio da vida autônoma. Objetivo: Verificar a qualidade de vida sob a ótica da reabilitação e o perfil sociodemográfico de usuários de álcool e outras drogas do CAPS-AD da Prefeitura Municipal de Embu das Artes-SP. Métodos: Estudo observacional descritivo de corte transversal, no qual foram avaliados 42 dependentes químicos em reabilitação, 32 homens e 10 mulheres, com idade média de 40,3 anos para os homens e 37,5 anos para as mulheres. Os participantes foram divididos em três grupos: Grupo I (dependentes químicos sem atividade laboral e sem percepção de benefício previdenciário, n=17; Grupo II (dependentes químicos em percepção de benefício auxílio-doença e afastados laboral, n=17 e Grupo III (dependentes químicos sem benefício previdenciário e com atividade laboral e reintegrados, n=8). Os participantes responderam um questionário semi-estruturado sobre questões sócio-demográficas e de empregabilidade ou auxílio-doença. Em seguida, foi aplicado o questionário “Medical Outco-mes Study 36 itens” (SF-36), para uma avaliação geral da qualidade de vida dos participantes. Resultados: Durante o período entre junho e agosto de 2018, 40% dos entrevistados encontravam-se afastados das atividades laborais e em gozo de benefício previdenciário e o tempo médio de uso de drogas dos indivíduos entrevistados era de 22,8 anos sendo que 19% apresentavam-se abstinentes há mais de 6 meses. Constatou-se também que apenas 31% apresentavam companheiro e 49 % possuiam renda familiar de até dois salários mínimos. A qualidade de vida (SF-36) não apresentou diferença estatística entre os grupos avaliados, porém o desempenho percentual dos domínios quando comparados intra-grupos mostraram que os dependentes químicos desempregados apresentaram maior prejuízo nos aspectos emocionais, enquanto que no grupo de afastados as limitações físicas e os aspectos sociais foram os mais prejudicados. A questão abstinência foi mais relevante no grupo dos desempregados, em que 88% da amostra compunha abstinentes há menos de 6 meses. Os indivíduos declaram-se na grande maioria (69%) sem companheiro em relação ao estavo marital. Os indivíduos com auxíliodoença por uso de substâncias apresentavam-se 47% abstinentes há menos de 6 meses, em contrapartida 37,5 % dos empregados apresentavam-se abstinentes há mais de 6 meses. Conclusão: O benefício, seja ele previdenciário ou salarial, obtido pelo labor, mostrou-se um fator protetor neste estudo, por estar relacionado aos melhores índices de capacidade funcional do SF36, percepção geral de saúde e saúde mental mas sem mudanças no escore total da qualidade de vida.
- ItemA qualidade de vida de dependentes químicos sob a ótica da previdência: sobriedade da reabilitação(UNISA, 2019) GUILHERME AUGUSTO LINZMEYERIntrodução: As Políticas Públicas sobre álcool e outras drogas se mostram um desafio para os trabalhadores da área da saúde. Entre as lacunas observadas na literatura, verifica-se a necessidade de uma compreensão dos métodos de reinserção social e laboral dos indivíduos, bem como da sua reabilitação ao convívio da vida autônoma. Objetivo: Verificar a qualidade de vida sob a ótica da reabilitação e o perfil sociodemográfico de usuários de álcool e outras drogas do CAPS-AD da Prefeitura Municipal de Embu das Artes-SP. Métodos: Estudo observacional descritivo de corte transversal, no qual foram avaliados 42 dependentes químicos em reabilitação, 32 homens e 10 mulheres, com idade média de 40,3 anos para os homens e 37,5 anos para as mulheres. Os participantes foram divididos em três grupos: Grupo I (dependentes químicos sem atividade laboral e sem percepção de benefício previdenciário, n=17; Grupo II (dependentes químicos em percepção de benefício auxílio-doença e afastados laboral, n=17 e Grupo III (dependentes químicos sem benefício previdenciário e com atividade laboral e reintegrados, n=8). Os participantes responderam um questionário semi-estruturado sobre questões sócio-demográficas e de empregabilidade ou auxílio-doença. Em seguida, foi aplicado o questionário “Medical Outco-mes Study 36 itens” (SF-36), para uma avaliação geral da qualidade de vida dos participantes. Resultados: Durante o período entre junho e agosto de 2018, 40% dos entrevistados encontravam-se afastados das atividades laborais e em gozo de benefício previdenciário e o tempo médio de uso de drogas dos indivíduos entrevistados era de 22,8 anos sendo que 19% apresentavam-se abstinentes há mais de 6 meses. Constatou-se também que apenas 31% apresentavam companheiro e 49 % possuiam renda familiar de até dois salários mínimos. A qualidade de vida (SF-36) não apresentou diferença estatística entre os grupos avaliados, porém o desempenho percentual dos domínios quando comparados intra-grupos mostraram que os dependentes químicos desempregados apresentaram maior prejuízo nos aspectos emocionais, enquanto que no grupo de afastados as limitações físicas e os aspectos sociais foram os mais prejudicados. A questão abstinência foi mais relevante no grupo dos desempregados, em que 88% da amostra compunha abstinentes há menos de 6 meses. Os indivíduos declaram-se na grande maioria (69%) sem companheiro em relação ao estavo marital. Os indivíduos com auxíliodoença por uso de substâncias apresentavam-se 47% abstinentes há menos de 6 meses, em contrapartida 37,5 % dos empregados apresentavam-se abstinentes há mais de 6 meses. Conclusão: O benefício, seja ele previdenciário ou salarial, obtido pelo labor, mostrou-se um fator protetor neste estudo, por estar relacionado aos melhores índices de capacidade funcional do SF36, percepção geral de saúde e saúde mental mas sem mudanças no escore total da qualidade de vida.
- ItemA representação social e a educação nutricional como estratégias para promoção da saúde alimentar do idoso institucionalizado(UNISA, 2015) Knopp, Ana Paula MalheirosIntrodução: No que se refere às ações de políticas públicas voltadas ao idoso, sabe-se que devido o crescimento da população idosa estar aumentando no Brasil, cada vez mais são sugeridas ferramentas para a promoção da saúde e melhoria da sua qualidade de vida. Objetivo: Testar a efetividade da intervenção da Educação Nutricional na promoção da saúde alimentar do idoso institucionalizado, descrever as características sociodemográficas dos idosos estudados, descrever os dados antropométricos e exames laboratoriais realizados pelos idosos, classificar o estado nutricional e antropométrico dos idosos assistidos pela ILPI, comparar o Índice de Massa Corpórea pré e pós implantação do programa de Educação Nutricional e conhecer as representações sociais que os idosos constroem sobre a alimentação e a relação com a saúde. Métodos: Trata se de um estudo quali-quantitativo, experimental, transversal (pesquisa qualitativa), prospectivo (pesquisa quantitativa), com avaliação do tipo antes e depois. A população estudada foi 13 idosos de uma Instituição de longa permanência para idosos (ILPI) carentes, localizada no município de Guanambi-Ba. Resultados: Observou-se que a maioria dos idosos encontrava-se com consumo alimentar e estado nutricional inadequado. Referente ao significado da representação social do idoso perante a saúde alimentar, percebeu-se que o atendimento aos mesmos é desfavorável. Conclusão: É necessário uma fiscalização para que as práticas educativas sejam refletidas e suas percepções redesenhadas para que se tornem possivelmente aplicáveis e consequentemente interfiram positivamente na qualidade de vida e na saúde alimentar do idoso institucionalizado.
- ItemA violência doméstica e o desempenho escolar de crianças e adolescentes(UNISA, 2017) Pereira, Tatiana CristinaIntrodução: Nos últimos anos, diversas pesquisas têm explorado o tema violência em seus múltiplos contextos, seja a física, sexual, psicológica e a decorrente da negligência ou abandono - a violência devasta vidas. Estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS), apontam que a violência tornou-se um dos maiores problemas de saúde pública a serem enfrentados pela sociedade em geral. Sabe-se que a violência provém de uma rede de fatores socioeconômicos, políticos e culturais que se articulam e se concretizam nas condições de vida de grupos sociais e de áreas específicas, ou seja, locais onde existem populações carentes e periféricas.Objetivo: A presente pesquisa buscou verificar se existe relação entre a violência doméstica e o desempenho escolar de crianças e adolescentes, como são as relações interpessoais no contexto familiar, quais os tipos de violência doméstica frequentes e o desempenho escolar de crianças e adolescentes vitimizados/não vitimizados. Método: Foi realizado um estudo transversal. Os dados foram coletados por meio de um Questionário de Caracterização Sociodemográfico e do Inventário de Questões para o Diagnóstico de Violência Doméstica em Crianças e Adolescentes, elaborados para esta pesquisa. Foram atendidos todos os princípios éticos preconizados em pesquisas que envolvem seres humanos, garantindo o sigilo e a confidencialidade dos dados obtidos. Resultados: A apreciação dos dados sugere que a Violência Doméstica está relacionada com o nível de desempenho escolar de crianças e adolescentes, além disto, o tipo de violência doméstica identificado nesta população foi a verbal/psicológica. Sobre o desempenho escolar, a amostra apresentou resultados medianos e abaixo da média. Conclusão: A Violência Doméstica impacta no desempenho escolar de crianças e adolescentes. A amostra de sujeitos estudada, permite refletir a cerca do silêncio que assola a sociedade, quando se aborda a temática da violência doméstica contra crianças e adolescentes em seus múltiplos contextos, sobretudo no espaço escolar e no ambiente familiar.
- ItemA violência doméstica e o desempenho escolar de crianças e adolescentes(UNISA, 2017) Pereira, Tatiana CristinaIntrodução: Nos últimos anos, diversas pesquisas têm explorado o tema violência em seus múltiplos contextos, seja a física, sexual, psicológica e a decorrente da negligência ou abandono - a violência devasta vidas. Estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS), apontam que a violência tornou-se um dos maiores problemas de saúde pública a serem enfrentados pela sociedade em geral. Sabe-se que a violência provém de uma rede de fatores socioeconômicos, políticos e culturais que se articulam e se concretizam nas condições de vida de grupos sociais e de áreas específicas, ou seja, locais onde existem populações carentes e periféricas.Objetivo: A presente pesquisa buscou verificar se existe relação entre a violência doméstica e o desempenho escolar de crianças e adolescentes, como são as relações interpessoais no contexto familiar, quais os tipos de violência doméstica frequentes e o desempenho escolar de crianças e adolescentes vitimizados/não vitimizados. Método: Foi realizado um estudo transversal. Os dados foram coletados por meio de um Questionário de Caracterização Sociodemográfico e do Inventário de Questões para o Diagnóstico de Violência Doméstica em Crianças e Adolescentes, elaborados para esta pesquisa. Foram atendidos todos os princípios éticos preconizados em pesquisas que envolvem seres humanos, garantindo o sigilo e a confidencialidade dos dados obtidos. Resultados: A apreciação dos dados sugere que a Violência Doméstica está relacionada com o nível de desempenho escolar de crianças e adolescentes, além disto, o tipo de violência doméstica identificado nesta população foi a verbal/psicológica. Sobre o desempenho escolar, a amostra apresentou resultados medianos e abaixo da média. Conclusão: A Violência Doméstica impacta no desempenho escolar de crianças e adolescentes. A amostra de sujeitos estudada, permite refletir a cerca do silêncio que assola a sociedade, quando se aborda a temática da violência doméstica contra crianças e adolescentes em seus múltiplos contextos, sobretudo no espaço escolar e no ambiente familiar.
- ItemAcesso avançado e outras formas de acesso na atenção primária à saúde: percepção dos usuários e profissionais de saúde na região sul do município de São Paulo(UNISA, 2020) Ferreira, Maricene Ceravolo de MeloO Acesso Avançado (AA) tem sido uma das propostas para mudança na organização do atendimento em algumas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da Supervisão Técnica de Saúde (STS) da Capela do Socorro e outras Supervisões da Coordenadoria Regional de Saúde Sul (CRSSUL). Outras formas de acesso vêm sendo utilizadas também em Unidades Básicas de Saúde (UBS) desta Supervisão. Estas propostas buscam diminuir as dificuldades no acesso da Atenção Primária à Saúde (APS) nesta Supervisão de Saúde, que possui o maior vazio assistencial na APS do Município de São Paulo. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar as diferentes formas de acesso na atenção básica em UBS da Estratégia de Saúde da Família (ESF) da Supervisão Técnica de Saúde (STS) da Capela do Socorro na região sul de São Paulo, na percepção dos funcionários e usuários. Método: Foi realizado um estudo individuado, transversal descritivo e analítico, mediante questionários auto aplicados para os funcionários da equipe multiprofissional da ESF(médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e agentes comunitários de saúde), e questionários aplicados aos usuários das UBS estudadas, iniciado após prévia aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa e consentimento esclarecido dos entrevistados. Resultados: Com relação à percepção do acesso nas quatro Unidades Básicas de Saúde estudadas obtivemos a resposta de 317 questionários: 155 Usuários, 101 Agentes Comunitários de Saúde (ACS), 34 auxiliares de enfermagem, 17 enfermeiros e 10 médicos. O percentual de retorno mais alto (95,6%) foi dos questionários aplicados aos usuários, pela pesquisadora. O percentual de retorno dos questionários auto aplicados para os ACS (62,3%), auxiliares de enfermagem (65,4%), enfermeiros (62,9%) foi semelhante e o dos médicos (37,0%) bem abaixo do que o das outras categorias de colaboradores. As características do acesso em cada unidade estudada foram relatadas pelos respectivos coordenadores e diferem em cada uma delas. A percepção das equipes, ACS e usuários em relação ao acesso nem sempre coincidiu, dentro das UBS estudadas e por categorias de funcionários/ usuários. A preferência dos usuários foi pelo atendimento no mesmo dia da procura e a busca por atendimento a eventos agudos mostra que acontece em metade dos usuários que comparecem às UBS estudadas. Conclusão: Os dados desta pesquisa sugerem que o AA pode melhorar o acesso, na percepção de usuários e equipes. As UBS estudadas vem trabalhando com uma variedade de configurações, adaptando o Acesso Avançado a outros modelos de agenda e, consequentemente, de entrada na APS. Ficou evidente também que a maioria dos usuários prefere ser atendido no mesmo dia que procura o serviço, e faz-se a ressalva de que o AA não deve transformar a UBS num Pronto Atendimento (PA), pois uma das características da APS deve ser a continuidade do cuidado, visando o acompanhamento do paciente pelas Equipes de ESF.
- ItemAcesso avançado e outras formas de acesso na atenção primária à saúde: percepção dos usuários e profissionais de saúde na região sul do município de São Paulo(UNISA, 2020) Ferreira, Maricene Ceravolo de MeloIntrodução: O Acesso Avançado (AA) tem sido uma das propostas para mudança na organização do atendimento em algumas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da Supervisão Técnica de Saúde (STS) da Capela do Socorro e outras Supervisões da Coordenadoria Regional de Saúde Sul (CRSSUL). Outras formas de acesso vêm sendo utilizadas também em Unidades Básicas de Saúde (UBS) desta Supervisão. Estas propostas buscam diminuir as dificuldades no acesso da Atenção Primária à Saúde (APS) nesta Supervisão de Saúde, que possui o maior vazio assistencial na APS do Município de São Paulo. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar as diferentes formas de acesso na atenção básica em UBS da Estratégia de Saúde da Família (ESF) da Supervisão Técnica de Saúde (STS) da Capela do Socorro na região sul de São Paulo, na percepção dos funcionários e usuários. Método: Foi realizado um estudo individuado, transversal descritivo e analítico, mediante questionários auto aplicados para os funcionários da equipe multiprofissional da ESF(médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e agentes comunitários de saúde), e questionários aplicados aos usuários das UBS estudadas, iniciado após prévia aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa e consentimento esclarecido dos entrevistados. Resultados: Com relação à percepção do acesso nas quatro Unidades Básicas de Saúde estudadas obtivemos a resposta de 317 questionários: 155 Usuários, 101 Agentes Comunitários de Saúde (ACS), 34 auxiliares de enfermagem, 17 enfermeiros e 10 médicos. O percentual de retorno mais alto (95,6%) foi dos questionários aplicados aos usuários, pela pesquisadora. O percentual de retorno dos questionários auto aplicados para os ACS (62,3%), auxiliares de enfermagem (65,4%), enfermeiros (62,9%) foi semelhante e o dos médicos (37,0%) bem abaixo do que o das outras categorias de colaboradores. As características do acesso em cada unidade estudada foram relatadas pelos respectivos coordenadores e diferem em cada uma delas. A percepção das equipes, ACS e usuários em relação ao acesso nem sempre coincidiu, dentro das UBS estudadas e por categorias de funcionários/ usuários. A preferência dos usuários foi pelo atendimento no mesmo dia da procura e a busca por atendimento a eventos agudos mostra que acontece em metade dos usuários que comparecem às UBS estudadas. Conclusão: Os dados desta pesquisa sugerem que o AA pode melhorar o acesso, na percepção de usuários e equipes. As UBS estudadas vem trabalhando com uma variedade de configurações, adaptando o Acesso Avançado a outros modelos de agenda e,consequentemente, de entrada na APS. Ficou evidente também que a maioria dos usuários prefere ser atendido no mesmo dia que procura o serviço, e faz-se a ressalva de que o AA não deve transformar a UBS num Pronto Atendimento (PA), pois uma das características da APS deve ser a continuidade do cuidado, visando o acompanhamento do paciente pelas Equipes de ESF.
- ItemAcurácia da metodologia em meio líquido automatizada em relação à metodologia manual na confecção de lâminas de material cervico-vaginal(UNISA, 2019) Paruci, PriscilaDesde a década de 40 foi introduzida uma metodologia para rastreamento do câncer de colo do útero por meio de raspado de células da região cérvico-vaginal com objetivo de identificar precocemente alterações celulares sugestivas da neoplasia, bem como diminuir a incidência do câncer de colo uterino em todo o mundo. É indispensável para a saúde da mulher e saúde pública a melhoria de programas de rastreamento já existentes para esse tipo de neoplasia, bem como a implantação de tecnologias modernas para o diagnóstico precoce e acompanhamento dos novos casos. Com o objetivo de aprimorar esse rastreamento, a citologia em meio líquido vem trazendo vantagens importantes na melhoria da qualidade da confecção das amostras citológicas. O impacto das novas técnicas da citologia, em geral sobre as anormalidades, tem chamado a atenção dos pesquisadores na utilização desse método e no aprimoramento do mesmo. Objetivo: avaliar a acurácia da citologia em meio líquido processada manualmente e as amostras processadas pela metodologia automatizada em relação à melhoria da qualidade de amostras para a identificação de alterações citológicas por dois observadores. Método: Estudo retrospectivo, observacional, comparativo e qualitativo, constituído por 396 amostras, coletadas de mulheres do presídio feminino da capital, sendo que 202 amostras foram para preparação em método manual e 97 amostras em método automatizado e posteriormente pelo método manual. Após a preparação, as amostras foram coradas pelo método de Papanicolaou e a análise citológica realizada por dois observadores.
- ItemAdesão ao autocuidado de diabéticos tipo 2 submetidos à amputação de urgência em um hospital público de referência(UNISA, 2021) Domingos, Simone AparecidaAmputações de membros inferiores (AMI) são uma consequência grave do diabetes mellitus tipo 2 (DM2). A adesão às atividades de autocuidado previne complicações diabéticas periféricas e diminuem os riscos de amputação. Objetivo: Avaliar a adesão ao autocuidado de pacientes que encontram se em pós-operatório imediato de amputação de membros inferiores em caráter de urgência ocasionada por complicações diabéticas periféricas. Métodos: Estudo transversal com 106 pacientes em pós-operatório de AMI de urgência por complicações periféricas decorrentes do DM2. Foi utilizado um questionário estruturado para caracterização sociodemográfica e clínica da amostra e Questionário de Atividades de Autocuidado (QAD). Para avaliar a significância das diferenças entre os grupos (sexo, estado civil e amputação prévia), foi usado o teste de Mann-Whitney (mediana, populações não paramétricas). A adesão às atividades de autocuidado é apresentada como média ± desvio padrão (DP). Resultados: Os resultados revelaram adesão total para a atividade tomar injeção de insulina conforme recomendado com médias de 7,00 (DP = 0,0) dias/semana, médias satisfatórias também foram alcançadas para as demais atividades medicamentosas. A prática de atividade física aparece como uma das atividades com menor adesão de dias por semana, com médias de 0,65 (DP = 1,9) para atividade física por pelo menos 30 minutos e 0,52 (DP = 0,90) para atividade física específica. Adesão extremamente baixa também foi observada para a questão seguir orientação alimentar dada por um profissional, com médias 0,55 (DP = 0,98) dias/semana.
- ItemAnálise da expressão de retrovírus endógenos humanos em pacientes com transtorno bipolar e esquizofrenia(UNISA, 2023) Rangel, Sara CoelhoIntrodução: Os retrovírus endógenos foram incorporados ao genoma humano durante os últimos milhões de anos por meio de interações destes elementos com células germinativas dos nossos ancestrais, e, neste caso, são denominados como Retrovirus Endógenos Humanos (HERVs). Os HERVs representam 8% do genoma humano e possuem diversos papeis na fisiologia humana, acredita-se que eles possam mediar a patogênese de algumas doenças, como as doenças neuropsiquiátricas. O transtorno bipolar (TB) e a esquizofrenia (ESQ) são transtornos mentais (TM) sem etiologia conhecida, que afeta pessoas no mundo todo. Acredita-se que estas doenças estejam envolvidas a um perfil inflamatório caracterizado pelo aumento de citocinas pró-inflamatórias e há evidências de que possa existir uma relação entre a expressão de HERV e a inflamação. Objetivo: Avaliar o perfil de expressão de HERV-W-env e o perfil inflamatório em pacientes diagnosticados com transtorno bipolar e esquizofrenia. Método: Foram avaliados 48 pacientes diagnosticados com transtorno bipolar e esquizofrenia, além de 46 indivíduos para o grupo controle saudável. Duas amostras de sangue foram coletadas de cada voluntário, uma para a análise de expressão de HERV (RNAm por PCR) e outra para análise dos níveis de citocinas pró e anti-inflamatória. Resultados: A expressão de HERV-W-env foi significativamente maior em pacientes com TM (p<0,01). O grupo ESQ exibiu maior expressão de HERV-W-env que controles (p<0,01). As proporções de TNF-α/IL-4 e TNF-α/IL-10 foram maiores em pacientes com TM, com concentrações mais baixas de IFN-γ/IL-10. Correlação positiva entre expressão HERV-W-env e razões TNF-α/IL-10 e IFN-γ/IL-10 (r=0,48 p<0,05 e r=0,46 p<0,05, respectivamente) e correlação negativa entre HERV-W-env expressão e IL-10 (r=- 0,47 p<0,05) foram encontradas em pacientes com TB. Conclusão: Esses achados sugerem uma possível ligação entre a expressão de HERV-W-env e a resposta inflamatória em pessoas com TB e ESQ e uma possível regulação deste perfil inflamatório em pacientes com TB.
- ItemAnálise da percepção do envelhecimento em mulheres de meia idade e mulheres idosas que buscam por procedimentos estéticos(UNISA, 2018) Carvalho, Flávia Franco Carrara Rodrigues deA presente pesquisa descritiva observacional de natureza quantitativa e delineamento transversal teve como objetivos analisar a percepção do envelhecimento em mulheres de meia idade e mulheres idosas que buscam por procedimentos estéticos, analisar se há diferenças na percepção do envelhecimento entre os dois grupos, conhecer o perfil das voluntárias através dos questionários sóciodemografico e geral avaliando se as variáveis estado marital, escolaridade e estrato socioeconômico estão associadas aos domínios da parte A do Questionário de percepção do envelhecimento e comparar se a procura por procedimentos estéticos não invasivos e minimamente invasivos é diferente entre estes grupos. Os instrumentos utilizados foram; Questionário Sócio Demográfico, Questionário de Percepção do Envelhecimento e Questionário geral com perguntas abertas e fechadas. Participaram do estudo 70 mulheres, com idades compreendidas entre 40 a 75 anos. Resultados: Os resultados demonstraram que as voluntárias em geral, possuíam percepção positiva do envelhecimento com escores altos nos domínios que determinam controle e consequências positivas nas experiências do envelhecimento, mas com diferenças significantes nos domínios Consequências negativas (p=0,0114) e domínio cíclico (p=0,0269) no grupo de meia idade e no domínio representações emocionais no grupo de idosas (p=0,0442); o grupo de mulheres de meia idade atribuiu um número maior de doenças ao envelhecimento, sugerindo uma percepção mais negativa do envelhecimento entre as mulheres deste grupo. A maioria das voluntárias vivia com companheiro (80%), possuía Nível superior de escolaridade (87,1%) e pertencia ao estrato Socioeconômico A (54,2% e 33,3% respectivamente meia idade e idosas). As variáveis escolaridade (nível superior) e estrato socioeconômico (estrato B2) foram associadas aos domínios cronológico crônico e domínio consequências negativas respectivamente (p=0,023 e p=0,003). A maioria das voluntárias relatou satisfação com aparência (78,6%) e associou procedimentos estéticos á melhora na saúde (88,6%); as idosas realizavam procedimentos estéticos há mais tempo (p=0,0128) e realizaram maior número de cirurgias plásticas (p=0,0050), não houve diferença nos tipos de procedimentos estéticos realizados. Conclusão: Neste estudo o envelhecimento é contextualizado como um processo crônico com persistência constante da consciência do envelhecer, mas também por uma visão otimista com relação ao controle dos eventos relacionados ao envelhecimento assim como a crença de que o envelhecimento tem consequências positivas. Nota-se que as mulheres de meia idade apresentaram uma percepção mais negativa do envelhecimento, pois aprovaram mais as consequências negativas como dificuldades nas atividades em geral inerentes ao envelhecimento e possuíam sentimentos oscilantes sobre a percepção de estarem envelhecendo, além de atribuírem número maior de alterações na saúde ao envelhecimento, aspecto que associa doença a velhice.
- ItemAnálise da percepção do envelhecimento em mulheres de meia idade e mulheres idosas que buscam por procedimentos estéticos(UNISA, 2018) Carvalho, Flávia Franco Carrara Rodrigues deA presente pesquisa descritiva observacional de natureza quantitativa e delineamento transversal teve como objetivos analisar a percepção do envelhecimento em mulheres de meia idade e mulheres idosas que buscam por procedimentos estéticos, analisar se há diferenças na percepção do envelhecimento entre os dois grupos, conhecer o perfil das voluntárias através dos questionários sóciodemografico e geral avaliando se as variáveis estado marital, escolaridade e estrato socioeconômico estão associadas aos domínios da parte A do Questionário de percepção do envelhecimento e comparar se a procura por procedimentos estéticos não invasivos e minimamente invasivos é diferente entre estes grupos. Os instrumentos utilizados foram; Questionário Sócio Demográfico, Questionário de Percepção do Envelhecimento e Questionário geral com perguntas abertas e fechadas. Participaram do estudo 70 mulheres, com idades compreendidas entre 40 a 75 anos. Resultados: Os resultados demonstraram que as voluntárias em geral, possuíam percepção positiva do envelhecimento com escores altos nos domínios que determinam controle e consequências positivas nas experiências do envelhecimento, mas com diferenças significantes nos domínios Consequências negativas (p=0,0114) e domínio cíclico (p=0,0269) no grupo de meia idade e no domínio representações emocionais no grupo de idosas (p=0,0442); o grupo de mulheres de meia idade atribuiu um número maior de doenças ao envelhecimento, sugerindo uma percepção mais negativa do envelhecimento entre as mulheres deste grupo. A maioria das voluntárias vivia com companheiro (80%), possuía Nível superior de escolaridade (87,1%) e pertencia ao estrato Socioeconômico A (54,2% e 33,3% respectivamente meia idade e idosas). As variáveis escolaridade (nível superior) e estrato socioeconômico (estrato B2) foram associadas aos domínios cronológico crônico e domínio consequências negativas respectivamente (p=0,023 e p=0,003). A maioria das voluntárias relatou satisfação com aparência (78,6%) e associou procedimentos estéticos á melhora na saúde (88,6%); as idosas realizavam procedimentos estéticos há mais tempo (p=0,0128) e realizaram maior número de cirurgias plásticas (p=0,0050), não houve diferença nos tipos de procedimentos estéticos realizados. Conclusão: Neste estudo o envelhecimento é contextualizado como um processo crônico com persistência constante da consciência do envelhecer, mas também por uma visão otimista com relação ao controle dos eventos relacionados ao envelhecimento assim como a crença de que o envelhecimento tem consequências positivas. Nota-se que as mulheres de meia idade apresentaram uma percepção mais negativa do envelhecimento, pois aprovaram mais as consequências negativas como dificuldades nas atividades em geral inerentes ao envelhecimento e possuíam sentimentos oscilantes sobre a percepção de estarem envelhecendo, além de atribuírem número maior de alterações na saúde ao envelhecimento, aspecto que associa doença a velhice.
- ItemAnálise da resposta humoral anti-MOG e anti-HERV em amostras de líquido cefalorraquidiano e soro de pacientes com esclerose múltipla(2023) Garcia, Karin CristinaA Esclerose Múltipla (EM) é uma doença autoimune desmielinizante crônica do sistema nervoso central (SNC). Caracteriza-se clinicamente pelo aparecimento de lesões desmielinizantes disseminadas no tempo e espaço. É uma doença que resulta em considerável incapacidade motora em adultos e apresenta maior frequência em mulheres. A EM não apresenta etiologia definida, porém postula se que o Retrovírus Endógeno Humano da família W (HERV-W) possa apresentar papel fundamental na patogênese da doença. A patogênese da desmielinização é mediada por anticorpos e resposta celular direta, o que resulta com perda de oligodendrócitos e dano axonal. Acredita-se que a EM resulte de uma resposta autoimune às proteínas expressas em oligodendrócitos. A glicoproteína oligodendrócitos da mielina (MOG) é um antígeno alvo ambas as células dirigidas ao SNC humoral e celular. Importantemente, os HERVs apresentam regiões de similaridade com a proteína MOG, e desta forma postula-se que os HERVs possam induzir a autoimunidade através do mecanismo de mimetismo molecular, induzindo uma resposta humoral cruzada entre MOG e HERV-W. Objetivo: Avaliar a resposta humoral anti peptídeos de HERV-W e K em LCR e soro de pacientes com Esclerose Múltipla. Métodos: Esse é um estudo retrospectivo transversal do tipo caso controle. 25 amostras de soro e LCR de pacientes com Esclerose Múltipla (ao menos 2 Bandas oligoclonais positivas (BOC) e 25 amostras de LCR de pseudotumor compuseram o grupo controle(GC) . Essas amostras foram doadas pelo laboratório Senne Liquor. Foram realizados contagem global e diferencial do LCR, dosagens bioquímicas e Banda Oligoclonal. Para detecção de resposta humoral anti HERV e anti MOG ,um ensaio de ELISA in-house foi padronizado e utilizado . Resultados: A análise do LCR demostrou pelo índice de IgG e BOC tipo 2 e 3, a síntese intratecal de anticorpos. O ensaio de ELISA anti-HERV-K e W revelou maiores concentrações de IgG anti MOG e HERV-W nos LCRS com EM em comparação com GC (p<0,001 e p < 0,0142 respectivamente), com relação análise do HERV-K, os resultados revelaram maior resposta humoral para três peptídeos de HERV-K (p= 0,0007 ; p=0,0009 ; p<0,0001 ). E no soro EM resposta humoral para anti MOG (p =0,0119), para HERV-W (p ˂ 0,0001 ), para quatro peptídeos de HERV-K ( p=0,0006 ; p=0,0100 ; p=0,0086 ; p ˂ 0,0001 ) Demostramos também correlação positiva entre LCR e soro dos pacientes com EM para: MOG (p 0,0170 e r = 0,4728) ,HERV W(p˂0,0001 r = 0,7240 ), HERV-K pol (peptídeos 05: p=0,0126 r = 0,4914; peptídeo 6: p= 0,0025 e r= 0,5780 ; peptídeo 7: p =0,0010 e r= 0,6178). Conclusão: Pacientes com EM apresentam maiores níveis de resposta intratecal anti HERV-W diversas regiões de K em LCR. E os níveis de anticorpos anti esses mesmos peptídeos correlacionam-se positivamente no soro e no LCR.
- ItemAnálise do perfil epidemiológico, características clínicas e principais fatores associados às crises febris em hospital pediátrico do município de São Paulo(UNISA, 2023) Polloni, Claudia AmbrosioIntrodução: As Crises Febris representam o distúrbio neurológico mais comum da infância e frequentemente conduzem a consultas em emergências pediátricas. São classificadas em Simples e Complexas. Sua apresentação pode manifestar-se como Estado de Mal Epiléptico Febril. Estas crises despertam ansiedade nos pais, principalmente devido às possíveis implicações futuras. Apesar de haver certo grau de consenso quanto às formas Simples, quanto à benignidade, ótimo prognóstico e ausência de relação com alterações neurológicas, a presença de Crises Complexas tem sido ultimamente associada a um maior risco de lesões intracranianas subjacentes, atraso do desenvolvimento ou subsequente epilepsia, porém, e extremamente difícil prever quando e se sequelas ou ocorrências surgirão, e ainda não há um preditor definitivo para determinar quais pacientes desenvolverão problemas neurológicos. Objetivos: Este estudo objetiva descrever as características clínicas e epidemiológicas, além dos principais fatores associados às Crises Febris, sua relação com recorrências e Estado de Mal Epiléptico Febril, e avaliar o manejo clínico dos pacientes internados. Métodos: Realizou-se um estudo transversal, retrospectivo e analítico no Hospital Infantil Sabará, abrangendo o período de janeiro de 2017 a janeiro de 2023. Foram incluídas crianças de até 5 anos internadas por Crises Febris, que possuíam prontuários adequadamente preenchidos. Os dados coletados foram: eletroencefalograma, exame de imagem, dosagem de hemoglobina e sódio sérico. Resultados: Do total de 322 pacientes, 59% eram do sexo masculino. Em 72%, tratava-se do primeiro evento de Crise Febril. A mediana de idade do primeiro episódio foi de 16 meses. Cerca de 28% já haviam apresentado Crise Febril anteriormente. A etiologia mais comum foi a Infecção de Vias Aéreas, acometendo 240 pacientes. Em 92,9% dos casos, a crise epiléptica surgiu nas primeiras 24 horas. Dos 322, 53,4% eram Crises Febris Simples e 46,6% eram Complexas. Estado de Mal Epiléptico Febril foi identificado em 14,9% dos casos. O exame de imagem do SNC revelou alterações em 2,5% dos casos, enquanto o eletroencefalograma evidenciou alterações em 17,4% das Crises Febris. Não foi evidenciada relação estatisticamente significativa entre a presença de prematuridade, intensidade da febre, história familiar, exame neurológico prévio, cor/etnia, e sexo com a recorrência de Crises Febris. A frequência em escolas e creches, um eletroencefalograma alterado e a presença de uma crise Complexa mostraram relação estatisticamente significativa com recorrências. Nenhuma correlação estatística significativa foi observada entre prematuridade, história familiar, intensidade da febre, pré-existência de alteração no exame neurológico e Estado de Mal Epiléptico. Um eletroencefalograma alterado e a presença de anemia foram estatisticamente mais frequentes nos casos de Estado de Mal Epiléptico Febril. Conclusão: Os resultados dos estudos acerca do prognóstico de Crises Febris, considerando recorrências, risco de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e progressão para epilepsia, divergem. Felizmente, a maioria das Crises Febris mostra-se inofensiva e breve. O único desfecho adverso relevante a curto prazo das Crises Febris é a recorrência. A morte causada pela própria crise ou por tratamento é virtualmente inexistente. A função médica primordial é tranquilizar as famílias a respeito do bom prognóstico destas crises.