Nutrição
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- ItemA contribuição da nutrição funcional para o diagnóstico da doença celíaca no adulto(UNISA, 2021) Pereira, Norma Suely SilvaTendo em vista que a nutrição funcional através da sua abordagem diferenciada oferece muitos conhecimentos próprios aliados aos já existentes da nutrição tradicional para diagnosticar e tratar o indivíduo de forma integrativa respeitando sua individualidade bioquímica, pesquisa-se sobre a contribuição da nutrição funcional para o diagnóstico da doença celíaca no adulto, a fim de identificar qual ferramenta ela dispõe de diferencial entre ela e a nutrição tradicional que contribui para acelerar o diagnóstico celíaco. Para tanto, é necessário descrever o uso do questionário de rastreamento metabólico dentro da nutrição funcional, descrever o objetivo dele para o diagnóstico da doença celíaca e registrar as vantagens e desvantagens do uso questionário de rastreamento metabólico na prática do nutricionista para identificação de possíveis casos de doença celíaca. Realiza-se, então, uma pesquisa básica estratégica com objetivos descritivos, abordagem qualitativa e método hipotético dedutivo realizado com procedimentos bibliográficos. Diante disso, verifica-se que o questionário de rastreamento metabólico praticado pela nutrição funcional pode contribuir de forma positiva para acelerar o diagnóstico celíaco, o que impõe a constatação de que mais profissionais nutricionistas e outros da área da saúde conheçam melhor essa ferramenta da nutrição clínica funcional que está para somar com as já conhecidas práticas tradicionais.
- ItemA importância da alimentação saudável para promoção de um envelhecimento ativo: revisão de literatura(UNISA, 2020) Hemmel, Amanda da Silva SousaINTRODUÇÃO: O processo de envelhecimento vem aumentando de forma acelerada e o Brasil vem assistindo ao aumento crescente de sua longevidade, resultante das modificações ocorridas ao longo do tempo, proporcionado pelos avanços tecnológicos e pelas transformações política, econômica e sociais. O envelhecimento, apesar de ser um processo natural, submete o organismo a diversas alterações funcionais e anatômicas, que causam repercussões nas condições de saúde e alterações no estado nutricional do idoso. OBJETIVO: Descrever a importância da alimentação saudável para um envelhecimento ativo. METODOLOGIA: A presente revisão de literatura compreendeu livros, monografias, artigos científicos retirados das bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Google Acadêmico, Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia e na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) além da Biblioteca Milton Soldani Afonso da Universidade de Santo Amaro – UNISA, publicados nos últimos dez anos nos idiomas português e inglês. Obtendo-se 20 publicações e utilizadas 15 para a fundamentação do estudo. RESULTADOS: O processo de envelhecimento por si só traz um declínio das diversas funções do organismo, em maior ou menor grau, dependendo do estilo de vida praticado durante todo o curso da vida. Entre os fatores ambientais, observa-se a relação consistente entre o tipo de dieta e o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis, mais acentuadamente entre os idosos. Os alimentos possuem o poder de curar e/ou prevenir doenças, ou, podem ser agentes causadores da perda da saúde. O menor consumo alimentar pode causar a desnutrição proteico-energética, o comprometimento da função cognitiva, a osteopenia, a perda da funcionalidade e sarcopenia. Uma alimentação adequada pode desacelerar o envelhecimento e diminuir os riscos de incidência de muitas doenças. É muito importante que o idoso opte por uma alimentação variada e nutricionalmente balanceada, tanto do ponto de vista energético, quanto de sua composição de nutrientes, incluindo boas porções de fontes proteicas, frutas, legumes e verduras, evitando assim os desequilíbrios nutricionais. Além disso, deve-se observar o fracionamento, volume e a consistência das refeições e suas preparações, bem como ressaltar os sabores por meio do uso de ervas e condimentos naturais. CONCLUSÃO: A nutrição exerce um importante papel para um envelhecimento ativo, resultando como consequência, boa saúde e boa capacidade funcional aos idosos, pois o estado nutricional desses indivíduos produz grande impacto no bem estar psicológico e físico, melhorando sua qualidade de vida e conferindo maior longevidade.
- ItemA importância de integrar o Nutricionista na Segurança Alimentar de pessoas com deficiência física(UNISA, 2021) Tavares, Leticia FigueiredoIntrodução: A definição de deficiência é a limitação, perda ou anomalia de uma estrutura fisiológica ou anatômica, impedindo ao longo do prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial sua participação plena e afetiva de condições entre outras pessoas. Algumas deficiências podem aparecer desde o nascimento, quanto serem desenvolvidas ao longo da vida até o envelhecimento, sendo assim, o funcionamento físico é importante para a segurança alimentar. Objetivo: Compreender a importância da atuação do Nutricionista na segurança alimentar de pessoas com deficiência física. Metodologia: Revisão bibliográfica de caráter descritiva e analítica. A coleta de dados foi realizada no período de fevereiro a novembro de 2021, utilizou-se para a pesquisa as bases de dados LILACS, SCIELO e MEDLINE. Critério de inclusão, artigos publicados entre os anos de 2011 a 2021. Os descritores de saúde foram, “igualdade”, “integração nutricional”, “pessoas com limitação física”, “nutricionista”,“segurança alimentar”, através do método booleano “and” e “or”. Os critérios de exclusão, artigos publicados antes da data do critério de inclusão, gestantes, e pessoas com deficiência neurológica. Fundamentação Teórica: A nutrição promove o bemestar por meio da educação alimentar, levando em consideração as necessidades de cada indivíduo, é nesse contexto que surge a demanda da nutrição para pessoas com deficiência. A reabilitação nutricional de pessoas com deficiências de desenvolvimento é potencializada pelo envolvimento de um nutricionista capacitado e qualificado para avaliar as necessidades metabólicas e intervenções nutricionais distintas do indivíduo. A nutrição para pessoas com deficiência permite a criação e manutenção diária de bons hábitos alimentares. O envolvimento do nutricionista habilitado, na manutenção e recuperação da obesidade, desnutrição e dificuldades alimentares encontradas em pessoas com deficiência física, revelaram recuperação nestes quadros após a intervenção nutricional precoce. Pesquisas futuras devem continuar a modificar intervenções em pessoas com deficiência, bem como investigar variáveis adicionais que podem impactar o sucesso no tratamento. Conclusão: Os estudos apontam a dificuldade de integrar o profissional na área para deficientes. Portanto, a importância de integrar o nutricionista na compreensão destes mecanismos subjacentes à fragilidade, melhorar as ferramentas de detecção e a eficácia de intervenção, juntamente com os esforços para atender às necessidades específicas de cada pessoa com deficiência, garantirá um estado nutricional adequado, combatendo a prevalência de desnutrição, obesidade ou outros fatores relacionados com a alimentação.
- ItemA inclusão das plantas alimentícias não convencionais "PANCs" na alimentação do brasileiro(UNISA, 2021) Silva, Eliane Vieira CostaIntrodução: O conhecimento de novas fontes nutricionais na promoção de uma alimentação saudável e de boa qualidade tem sido objetivo perseguido diariamente pelo ser humano. É nesta perspectiva que surgem as Plantas Alimentícias não Convencionais (PANCs), termo criado pelo Botânico, Biólogo e Professor Valdely Ferreira Kinupp em sua Tese de Mestrado em 2008, na qual cataloga e classifica as plantas que nascem de forma espontânea na terra e não fazem parte da rotina convencional alimentar em plantas comestíveis natas ou exóticas para o consumo alimentar humano. Tal classificação permite um novo olhar para o tema, redundando em maiores pesquisas e consequentemente em um maior conhecimento por parte dos pesquisadores e da sociedade como um todo em relação às variedades das plantas não convencionais em toda a sua abrangência, tanto do ponto de vista da biodisponibilidade regional, quanto do ponto de vista nutricional alternativo a partir do contexto das obras. Objetivo: Verificar em que medida as Plantas Alimentícias não convencionais “PANCs” estão sendo incorporadas como fontes nutricionais à alimentação diária do Brasileiro. Metodologia: Adotou-se a pesquisa qualitativa descritiva pela análise bibliográfica revisional em estudos e pesquisas desenvolvidos na área, através de Livros, Tese, Monografias, artigos, documentários disponíveis em sítios eletrônicos. Resultados e discussão: Pela análise teórica referencial, constata-se que as plantas não convencionais, embora ainda cercadas de alguns mitos, estão sendo cada vez mais estudadas, sendo difundidas e reposicionadas em relação à oferta alimentar, representando assim excelentes fontes de inclusão nutricional alimentar segura no prato do brasileiro.
- ItemA influência da publicidade de alimentos infantis nos hábitos alimentares(UNISA, 2024) Nascimento, Fernanda Alves doIntrodução: Os hábitos alimentares das crianças são formados na infância, influenciados pelo ambiente familiar e social. A introdução alimentar é importante para o desenvolvimento e para a formação de preferências alimentares futuras. O marketing de alimentos ultraprocessados, com estratégias direcionadas às crianças, tem um grande impacto, embora existam algumas regulamentações que deixam brechas que podem ser exploradas.Objetivo: Realizar uma revisão sistemática de artigos publicados que abordem sobre a influência da publicidade e marketing de alimentos sobre as escolhas e hábitos alimentares infantil.Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, com ênfase em artigos de revisão e metanálise que tratam da temática sobre a influência da mídia nos hábitos alimentares infantis. As bases de dados selecionadas para busca na Lilacs, Scielo e PubMed, no idioma de português e inglês. Os artigos selecionado tiveram como critério de escolhas: trabalhos publicados em até 5 anos, entre 2019 e 2024. Resultados e discussão: As crianças são um público-alvo chave para o marketing e publicidade da indústria alimentar, devido à sua alta receptividade. As campanhas publicitárias incentivam o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados de forma efetiva, pois possuem um grande poder de persuasão, moldando as preferências alimentares infantis e levando à escolha de produtos não saudáveis, o que pode resultar em hábitos alimentares prejudiciais à saúde como a obesidade infantil. Conclusão: A publicidade de alimentos tem grande influência na formação dos hábitos alimentares das crianças, promovendo o consumo de alimentos ultraprocessados e contribuindo para a obesidade infantil. No Brasil, 30% das crianças estão acima do peso e 15% são obesas, evidenciando a necessidade de políticas públicas para restringir essas propagandas. A indústria alimentar se beneficia da vulnerabilidade infantil, com 80% da influência da compra vinda das crianças. A fiscalização dos órgãos competente a proteção do consumidor e integridade da criança aliado a educação nutricional, são fundamentais para contribuir com a desmistificação de propagandas enganosas e melhora dos hábitos alimentares.
- ItemA influência da publicidade de alimentos no consumo alimentar infantil(UNISA, 2021) Pereira, Lorena AlvesA publicidade de alimentos industrializados ganhou força com o surgimento dos meios de comunicação como o rádio, a televisão e a internet. Dessa forma, ela projeta na mídia anúncios de seus produtos e serviços, a fim de convencer o consumidor a adquiri-los. O objetivo desse trabalho é analisar a literatura científica quanto a influência da publicidade de alimentos no consumo alimentar infantil. A partir disso foram selecionados ao todo 15 artigos extraídos pela busca realizada nas bases de dados com ênfase publicidade de alimentos industrializados com o público-alvo crianças de até 10 anos de idade. Os resultados foram que a propaganda de alimentos influencia as crianças a se alimentarem da maneira incorreta com alimentos industrializados, por meios de oferecerem brindes, imagens ilustrativas de personagens de desenhos, e com esses alimentos as crianças podem desenvolver doenças como obesidade, diabetes mellitus, hipertensão arterial e doenças crônicas não transmissíveis. Por fim os pais devem ficar mais atento nas crianças e a colaboração e assistência da família são fundamentais para que as crianças desenvolvam hábitos alimentares saudáveis, devem se atentar e alertar as crianças que o objetivo da publicidade é aumentar a venda dos produtos e não essencialmente informar ou educar, e propor sempre uma alimentação saudável.
- ItemA Influência do Eixo Intestino-Microbiota-Cérebro no Transtorno Espectro Autista(UNISA, 2024) Silva, Isabelle Julia Carvalho daIntrodução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) afeta a interação social, comunicação e comportamento repetitivo, com sintomas surgindo até os 3 anos. Pessoas com TEA frequentemente têm comorbidades, como problemas gastrointestinais. O desequilíbrio na microbiota intestinal (MI) pode piorar esses sintomas, devido à inflamação e aumento da permeabilidade intestinal. Dietas restritivas e probióticos mostram potencial terapêutico, mas mais estudos são necessários. O eixo intestino-microbiota-cérebro destaca a importância de abordagens nutricionais no manejo do TEA, visando melhorar a qualidade de vida dos afetados. Objetivo:Avaliar como intestino-microbiota-cérebro pode influenciar o transtorno do espectro autista. Metodologia: Este estudo descritivo, com abordagem qualitativa e quantitativa, utilizou revisão bibliográfica para analisar artigos sobre TEA e microbiota intestinal. A pesquisa foi realizada nas bases PubMed, Google Acadêmico, Scielo e BDTD, com inclusão de artigos publicados entre 2020 e 2023. Os critérios de busca incluíram palavras-chave como "autism", "microbiota intestinal", "probióticos" e "eixo intestino-cérebro". A análise envolveu a leitura crítica e a organização dos artigos por temas, visando extrair informações relevantes para a pesquisa. Desenvolvimento: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é caracterizado por dificuldades em interações sociais, comunicação e comportamentos repetitivos, geralmente surgindo antes dos 3 anos. A prevalência aumentou devido a melhores diagnósticos e maior conscientização, sendo mais comum em meninos. Fatores genéticos e ambientais influenciam seu desenvolvimento, e distúrbios gastrointestinais frequentemente acompanham o TEA, agravando seus sintomas. A microbiota intestinal (MI) desempenha um papel crucial no TEA, com desequilíbrios bacterianos, como o aumento de bactérias patogênicas, exacerbando os sintomas. A seletividade alimentar, comum em crianças com TEA, contribui para a disbiose e deficiências nutricionais. Intervenções como a dieta sem glúten e sem caseína (GFCF) e o uso de probióticos mostram potencial para melhorar a permeabilidade intestinal e reduzir sintomas gastrointestinais e comportamentais, embora mais estudos sejam necessários para confirmar sua eficácia. Conclusão: A pesquisa sobre o eixo intestino-microbiota-cérebro sugere que a saúde intestinal pode influenciar os sintomas do Transtorno do Espectro Autista (TEA). A disbiose intestinal está associada a alterações comportamentais, e intervenções com probióticos e prebióticos podem trazer benefícios. No entanto, mais estudos são necessários para entender os mecanismos envolvidos e a eficácia dessas terapias. O trabalho destaca a importância de explorar esse eixo para melhorar o tratamento e a qualidade de vida dos indivíduos com TEA.
- ItemA nutrição e o nutricionista para o paciente oncológico(UNISA, 2024) Rodrigues, SandraINTRODUÇÃO: O câncer é considerado um problema de saúde pública responsável por ocasionar altas taxas de mortalidade na população mundial. É definido como um conjunto de mais de cem patologias que se caracterizam pela multiplicação e crescimento anormal de células em diferentes órgãos e tecidos. Estima-se para o biênio 2018-2019 600 mil novos casos de câncer no Brasil, e, excetuando-se o câncer de pele não melanoma (aproximadamente 170 mil novos casos), os de maior prevalência serão o câncer serão o câncer de próstata nos homens (68 mil) e de mama nas mulheres (60 mil). Por isso, a caquexia, perda de peso involuntária características de pacientes oncológicos, é um processo metabólico associado à desnutrição, que resulta da depleção de massa muscular, com ou sem perda de tecido adiposo, astenia, alterações metabólicas e imunológicas. A caquexia afeta 80% dos pacientes em estágio avançado da doença, e é responsável por ocasionar mais de mais de 30% de óbitos nesses indivíduos. OBJETIVO: Apresentar a importância da nutrição e do nutricionista para o paciente oncológico. METODOLOGIA: Revisão descritiva, com pesquisa em base de dados, Google acadêmico, Pubmed e Scielo, através dos descritores, “nutrição oncológica”, “estado nutricional”, “avaliação nutricional”, “nutricionista”, no idioma português. O espaço temporal dos artigos foram de 2012 a 2020. Utilizamos como critérios de exclusão, pesquisas com crianças e adolescentes. Foram encontrados, a partir deste método, 5 artigos que foram descritos no quadro bibliométrico. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Santos (2012) e Cunha (2016) destacaram a importância da avaliação nutricional em pacientes com câncer, enquanto Fruchtenicht (2015) sugeriu a quantificação da perda de peso e níveis séricos como métodos preferenciais. Magalhães (2018) e Zanotti (2019) abordaram a atuação do nutricionista e a qualidade de vida de pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico. Steffler B (2024) ressaltou a complexidade do processo de alimentação nesses pacientes, influenciado por diversos fatores como sintomas, medicamentos e estado emocional. Esta abordagem ampliada é fundamental para um cuidado eficaz e personalizado. CONSIDERAÇÕES FINAIS: É fundamental que o profissional esteja capacitado para avaliar e intervir de forma adequada, considerando as necessidades específicas para o paciente oncológico. A intervenção nutricional é uma parte essencial do tratamento oncológico, pois contribui para a melhoria da saúde e qualidade de vida do paciente durante e após o tratamento.
- ItemA temperatura irregular da carne bovina para risco de contaminação dos alimentos(UNISA, 2024) Queiroz, Vitória de OliveiraIntrodução: A temperatura inadequada, quando voltadas a carne bovina é de extrema importância ainda mesmo no processo de abate, a conservação. Não seria apenas um descuido, é uma porta aberta para as doenças que podem ameaçar a saúde dos indivíduos sendo um fator intrínseco para geração de DTAs (Doenças transmitidas por alimentos). Objetivo: Analisar e verificar as irregularidades nas temperaturas da carne bovina e o risco de contaminação alimentar decorrente dessas falhas. Metodologia: O trabalho se caracteriza como revisão literária, foram consultadas as seguintes bases de dados: LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e SciELO (Scientific Electronic Library Online), com a seleção de artigos publicados entre 2015 e 2024. Resultados e discussão: A busca inicial resultou em 271 artigos. Após a análise dos títulos e leitura dos resumos, foram excluídos os estudos que não atendiam aos critérios de inclusão, restando um total de cinco artigos para análise final. Um dos estudos mais relevantes, conduzido por Juniora et al. (2023), revelou a contaminação de carne bovina fresca com altas concentrações de Staphylococcus aureus, Salmonella spp. e Escherichia coli. Esses resultados indicam falhas em várias etapas do processo de produção, como o abate, transporte e armazenamento da carne, sugerindo a adoção de práticas inadequadas que favorecem a contaminação. Além disso, o estudo analisou amostras de superfícies de trabalho, como facas e mesas, e as mãos dos manipuladores, encontrando a presença de Escherichia coli e Staphylococcus aureus nesses ambientes. Esses achados reforçam a importância de não apenas controlar as temperaturas, mas também garantir a higienização adequada dos utensílios utilizados e a correta higiene das mãos dos trabalhadores. A transferência de microrganismos patogênicos para os alimentos pode ocorrer facilmente por meio de contato com superfícies contaminadas ou práticas inadequadas durante o manuseio, aumentando o risco de doenças transmitidas por alimentos. Conclusão Ao analisar os artigos, conclui-se que é primordial a implementação de monitoramento contínuo das temperaturas em todas as etapas da cadeia produtiva da carne bovina.
- ItemAleitamento materno como prevenção da obesidade infantil(UNISA, 2020) Rodrigues, Danielli CorreiaA obesidade é decorrente do acúmulo de gordura no organismo, que está associado a riscos para a saúde devido a sua relação com várias complicações metabólicas. Trata-se de um grave problema de saúde pública e seu aumento tem sido associado ao crescimento do consumo de ultraprocessados. Vários fatores são importantes na gênese da obesidade, como os genéticos, os fisiológicos e os metabólicos. As principais consequências para a criança obesa são: a elevação dos triglicérides e do colesterol, alterações ortopédicas, pressóricas, dermatológicas e respiratórias, sendo que, na maioria das vezes, essas alterações se tornam mais evidentes na vida adulta. A prevenção deve começar bem cedo, de preferência na fase intrauterina, a estratégia deve ser elaborada juntamente com uma equipe multidisciplinar. O desmame precoce e a introdução inadequada de alimentos podem comprometer o crescimento e a qualidade de vida dos bebês, podendo levar à obesidade. Há evidências de que crianças amamentadas autorregulam seu consumo de energia a um nível inferior ao consumido por crianças alimentadas com fórmula, através de mecanismos de saciedade que são estimulados pela amamentação. A atuação do profissional nutricionista faz-se necessária para intervenções profiláticas desde a fase intrauterina até a vida adulta.
- ItemAleitamento materno exclusivo e a repercussão em diversos fatores do desenvolvimento infantil: revisão integrativa de literatura(UNISA, 2021) Flóes, Natália de OliveiraIntrodução: O Aleitamento Materno deve ser exclusivo até o sexto mês de vida, e complementado com outros alimentos até que a criança alcance 2 anos de idade. É o método mais eficaz e previne a mortalidade infantil, obesidade na infância, contribuindo para a promoção de da saúde física e o desenvolvimento emocional da criança e da mulher, proporcionando afetividade em quanto amamenta. Os primeiros mil dias, que se inicia no momento da concepção e vai até dois anos de idade são cruciais para o desenvolvimento individual posterior. Fatores ambientais podem executar um papel fundamental neste período e atua nos resultados de saúde em longo prazo. As intervenções nutricionais afetam o desenvolvimento biológico e metabólico individual e tem influencias sobre as alterações fisiopatológicas adaptativas mais tarde na infância ou na idade adulta, como as DCNT. Objetivo: Correlacionar a importância e os benefícios do aleitamento materno exclusivo e a repercussão em diversos fatores do desenvolvimento infantil. Metodologia: Revisão integrativa de literatura, buscando mostrar a importância do aleitamento materno exclusivo nos primeiros mil dias de vida e na infância correlacionando com benefícios para o bebê e a mãe de curto e longo prazo. A coleta de artigos científicos disponíveis nos seguintes bases e bancos de dados: Ministério da Saúde, SCIELO, LILACS, CAPES e MEDLINE. Encontrados nos idiomas português, inglês e espanhol. Com delimitação temporal dos artigos entre 2003 a 2021. Fundamentação teórica: As estratégias de promoção à amamentação variam de acordo com a população, cultura, crenças, entre outras características. No entanto, essa revisão procura a conscientização das mães e seus familiares, mostrando as evidências epidemiológicas da importância do leite materno para a saúde da criança e da mãe. A amamentação interfere positivamente na constituição de vínculos afetivos saudáveis entre mamãe/bebê. Os amigos e familiares também são importantes para a manutenção ou interrupção da amamentação para o desenvolvimento da criança e faz-se necessário na formação de vínculos afetivos saudáveis entre mamãe/bebê. O desmame precoce pode levar à ruptura do desenvolvimento motor-oral adequado, podendo prejudicar as funções de mastigação, deglutição, respiração e articulação dos sons da fala, ocasionar má-oclusão, respiração oral e alteração motora oral. Resultados e Discussão: Selecionados 8 artigos, para o desenvolvimento da pesquisa. A ausência do aleitamento materno, pode permanentemente afetar o desenvolvimento biológico e metabólico individual e levar a alterações fisiopatológicas adaptativas mais tarde na infância e / ou na idade adulta, como o desenvolvimento de doenças crônicas (diabetes, doenças cardiovasculares, câncer, doenças respiratórias crônicas facilidade, doenças neurodegenerativas). Conclusão: O suporte nutricional do AME tem papel fundamental na programação metabólica desde o nascimento, evitando muitas doenças crônicas não transmissíveis. Além do mais, tem importância no desenvolvimento do bebê e seu sistema imunológico. Devemos, como profissionais da área da saúde, acompanhar e apoiar a mulher intervindo neste momento do AME, fortalecendo, cada vez mais as ações preventivas no âmbito da saúde pública, repensando as ações e respectivas intervenções.
- ItemAlimentação Balanceada Baixo Custo.(UNISA, 2022) Pauli, Erica Bianca; Matias, JeffersonTrabalho cientifico desenvolvido na Unidade Básica de Saúde - UBS Veleiros, situada na Av. Clara Mantelli, 185, Bairro Veleiros - SP, com objetivo de orientar pacientes em vulnerabilidade socieconômica como nutrir-se de forma balanceada, de baixo custo e acessível, para evitar danos ocasionais, diminuir patologias crônicas, com morbidades e dislipidemias.
- ItemAlimentação de profissionais no período noturno(UNISA, 2024) Fontes, Luis Fernando de JesusIntrodução: O trabalho noturno tem sido associado a uma série de efeitos prejudiciais à saúde, principalmente devido à alteração do ciclo circadiano natural. Estudos mostram que essa desregulação afeta funções hormonais e metabólicas, aumentando os riscos de desenvolver doenças crônicas como diabetes e obesidade. A alimentação de baixa qualidade e o consumo elevado de alimentos calóricos durante a noite são comuns entre esses trabalhadores, intensificando esses riscos. Estratégias dietéticas específicas têm sido investigadas para mitigar tais efeitos, buscando maior estabilidade metabólica. Metodologia: O presente trabalho foi desenvolvido através de revisão de literatura, utilizando exclusivamente artigos científicos encontrados através das plataformas Google Acadêmico e PubMed dentro dos últimos 10 anos. Resultados: O desalinhamento do ciclo pode afetar o metabolismo da glicose, níveis hormonais e qualidade do sono, sendo fator de risco para diversas DCNT. Estratégias nutricionais como consumir alimentos de baixo índice glicêmico e proteínas durante o período noturno podem ajudar a estabilizar os níveis de glicose. As escolhas alimentares são influenciadas pelo tipo de trabalho, com tendência a refeições de menor qualidade nutricional. Há também associação entre turnos não padrão e maior risco de ansiedade e depressão, com possíveis impactos nas funções cognitivas. Conclusão: O trabalho noturno é um fator de risco, e mesmo que sejam seguidos protocolos saudáveis de alimentação, o risco é apenas mitigado. De tal maneira, a melhor estratégia é seguir um padrão alimentar durante o dia, e evitar alimentos de alto índice glicêmico à noite.
- ItemAlimentação e atividade física: aliados no controle e prevenção do diabetes mellitus tipo II(UNISA, 2022) Gomes, Helton PoieliIntrodução: A Diabetes Mellitus tipo 2 é uma doença crônica não transmissível, o tipo 2 está comumente ligado ao sedentarismo, obesidade, maus hábitos alimentares e a fatores genéticos. O desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2 é considerado como silencioso, pois seus sintomas são praticamente imperceptíveis. O tratamento ou controle do tipo 2 de diabetes pode ser feito através de uma reeducação alimentar e a pratica de atividades físicas. Conciliando estes dois fatores pode ser que o indivíduo venha a diminuir as dosagens dos fármacos utilizados para tratamento, ou pode retardar o desenvolvimento desta doença crônicas através desses hábitos citados anteriormente. Objetivo: Analisar e discutir através da literatura a importância da reeducação alimentar e a prática de exercícios físicos no autocuidado para controle do diabetes mellitus tipo 2. Métodos: Foi realizada a pesquisa utilizando as bases de dados Science Play, Scientific Eletrônic Library Online (SCIELO), Google Scholar e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), considerados os artigos e cartilha publicados entre 2011 a 2022, vernáculo em português e inglês. Foram utilizados os seguintes descritores em ciências da saúde: Exercícios e alimentação para diabetes tipo 2; Nutrição e diabetes tipo 2; Controle e prevenção da diabetes tipo 2. Fundamentação teórica: Conciliando a prática de exercicios físicos e reeducação alimentar é possível tornar a célula menos fibrótica, tornando o GLUT4 mais presente, facilitando a captação de glicose no musculo esquelético, estocando-o em forma de glicogênio. Também é possível controlar os níveis de glicemia conciliando fibras, carboidratos complexos e fazendo porcionamento das refeições entre 5 e 6 por dia. Conclusão: Observa-se que a mudança no estilo de vida com a prática de atividade física, alimentação saudável e o auxílio de alguns suplementos alimentares, pode-se obter a ativa captação de glicose pelo músculo esquelético.
- ItemAlimentação escolar na rede estadual de ensino do estado de São Paulo e o contexto da pandemia COVID-19(UNISA, 2021) Santos, Maria Claudenia dosEste trabalho tem o objetivo de apresentar um estudo sobre a alimentação escolar na Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo e o contexto da pandemia Covid 19. Este estudo apresenta pontos relevantes da história da merenda escolar da rede pública de ensino como o período que marca o início do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE na década de 40 e a discussão das políticas públicas sobre alimentação nas escolas até a atualidade bem como a distribuição neste dramático contexto da Pandemia do Coronavírus COVID 19 no estado de São Paulo. Assim, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) sendo uma das políticas públicas mais importantes e duradouras no combate à fome e a desnutrição, tem como meta manter os alunos bem alimentados, garantindo uma melhoria na qualidade de ensino, além de promover a garantia do Direito Humano a Alimentação Adequada (DHAA), mesmo durante a pandemia da COVID-19, o programa manteve a continuidade. O estudo foi feito por meio de pesquisa bibliográfica na literatura de artigos científicos entre os meses de janeiro a junho de 2021. Assim, este Trabalho de Conclusão de Curso deve responder às seguintes perguntas de pesquisa: i) quais são os Programas de políticas públicas voltados à alimentação que atuam de forma eficaz para a garantia da qualidade da merenda na Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo? e ii). De que forma está sendo ofertada a alimentação escolar aos estudantes da Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo no contexto da pandemia do Coronavírus COVID 19? Como resultados foram encontrados números importantes sobre o tema, realçando o ambiente escolar como o local mais apropriado para atividades de promoção da saúde. O PNAE dentro de um contexto histórico como programa de Segurança Alimentar e Nutricional importante no Brasil e essencial no contexto da Pandemia.
- ItemAlimentação na gravidez e infância e seus impactos na vida adulta(UNISA, 2021) Oliveira, Júlia da SilvaA gestação é considerada uma fase associada a diversos ajustes fisiológicos e anatômicos os quais promovem mudanças significativas no organismo materno. O organismo de uma gestante saudável experimenta diversas adaptações fisiológicas garantindo o crescimento e desenvolvimento do feto e asseguram as reservas biológicas necessárias ao parto, à recuperação pós-parto e à lactação. O objetivo deste trabalho foi mostrar como os hábitos alimentares inadequados acarretam problemas de saúde imediatos e também a longo prazo, através de revisão de literatura. A formação de hábitos alimentares saudáveis é um processo que se inicia desde o nascimento, com as práticas alimentares introduzidas nos primeiros anos de vida pelos pais, primeiros responsáveis pela formação dos mesmos.
- ItemAlimentação na primeira infância: o papel das escolas na promoção da alimentação adequada e saudável às famílias(UNISA, 2024) Jorge, Geisla SouzaIntrodução. A alimentação na primeira infância é fundamental para o desenvolvimento saudável, influenciando aspectos físicos, cognitivos e emocionais. Este estudo investiga o papel das escolas na promoção de uma alimentação adequada e saudável, destacando a importância de programas de educação nutricional para crianças e suas famílias. Justifica-se pela necessidade de abordar os desafios nutricionais e promover hábitos alimentares saudáveis desde cedo, em um contexto onde a escola serve como um ambiente crucial para essa formação. Objetivo. analisar o impacto dos programas de alimentação escolar na formação de hábitos alimentares saudáveis. Metodologia. A metodologia adotada foi a revisão bibliográfica, abrangendo artigos e trabalhos publicados nos últimos dez anos, com busca realizada em bases de dados como SciELO, Repositório UFPE e BDTD. Foram utilizadas palavras-chave como "alimentação infantil", "educação nutricional" e "políticas públicas de nutrição". Desenvolvimento. A análise dos resultados mostrou que a colaboração entre escola e família é essencial para a eficácia dos programas, destacando também a necessidade de capacitação contínua para educadores e a importância de políticas públicas de suporte. Conclusão. Concluise que as escolas têm um papel central na promoção de hábitos alimentares saudáveis, mas sua eficácia depende de uma abordagem integrada que inclua famílias e apoio governamental. Este estudo contribui para a compreensão das melhores práticas e dos desafios na implementação de programas de nutrição na infância, oferecendo insights valiosos para futuras intervenções e políticas.
- ItemAmamentação e desmame precoce(UNISA, 2020) Araújo, Tais Silva Lino deA Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que a amamentação seja alimentação exclusiva do nascimento aos seis meses de idade, no mínimo, uma vez que os benefícios são imensuráveis e promove na criança todos os benefícios nutricionais para que seu desenvolvimento aconteça de forma perfeita, seu sistema imunológico e emocional seja beneficiado garantindo que a saúde da mãe e do bebê seja favorecido. A preocupação com os efeitos deletérios do desmame precoce representa uma unidade nas agendas de saúde coletiva do Brasil de hoje. Os modelos explicativos para a relação amamentação–desmame multiplicam-se e sinalizam para o embate entre saúde e doença, evidenciando os condicionantes sociais, econômicos, políticos e culturais que transformaram a amamentação em um ato regulável pela sociedade. O presente estudo foi realizado através de revisão bibliográfica com o objetivo de conhecer os principais motivos que levam ao desmame precoce e a privação do aleitamento materno das crianças em seus primeiros meses de vida. Foram encontrados diversos aspectos relevantes no que se refere ao desmame precoce, como: condições socioeconômicas, escolaridade, volta ao trabalho, introdução precoce de outros alimentos entre outros. Faz-se necessário um maior acompanhamento multiprofissional da dupla mãe-bebê nessa fase tão importante, incluindo promoção do aleitamento materno e ações que auxiliem a dupla neste momento tão importante.
- ItemAnálise sobre condições da adequação em boas práticas em unidades de alimentação e nutrição(UNISA, 2022) Silva, Thalya Nascimento daIntrodução: A qualidade de uma refeição envolve muito mais que uma boa apresentação, envolve todo o processo que resulta no alimento que chega ao prato do consumidor. Desde a compra dos gêneros, passando pelo armazenamento, pelo pré-preparo, pela cocção, até chegar à distribuição, as empresas que manipulam alimentos devem seguir variadas etapas e processos que visam garantir uma maior sanidade e uma melhor qualidade ao alimento produzido. Objetivo: Identificar adoção e comparar a implantação de boas práticas UAN de escolas públicas do Brasil e a partir de uma revisão de literatura. Metodologia: Realizada uma revisão bibliográfica utilizada as bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde, Docplayer, Lilics e Scielo, com publicações dos últimos 10 anos, utilizado a RDC 275/2002 e 216/2004. Resultados: Dos 10 estudos analisados com relação aos pontos de critério 10% (n=1) foram classificadas no grupo 1 (76 a 100% de conformidade), 70% (n=7) dos estudos se enquadravam no grupo 2 (51 a 75% de conformidade), e 20% (n=2) foram classificadas no grupo 3 (0 a 50% de conformidade). Conclusão: A partir disso foi observada a necessidade de maior atenção dos órgãos de controle sanitário para as UAN escolares, sendo que os alimentos oferecidos nessas escolas devem ter qualidade nutricional e sanitária, visando contribuir para o cuidado da saúde dos estudantes que consomem as refeições ofertadas.
- ItemAnsiedade e compulsão alimentar como fatores de risco na obesidade(UNISA, 2022) Ribeiro, Michelle da SilvaA obesidade é uma condição clínica multifatorial, onde o indivíduo apresenta uma sintomatologia emocional e psicológica que pode ser associada a fatores retro alimentadores ou mantenedores da obesidade. Não há dúvidas de que a tratativa para o excesso de peso e obesidade é desafiadora, e exige adesão e comprometimento do paciente para melhores resultados.