Psicopedagogia

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A família e o seu papel no processo de aprendizagem do aluno de 6 a 10 anos
(UNISA, 2008) Santos, Maria Angélica Nardi dos
Este trabalho tem como objetivo enfocar aspectos sobre a família e o seu papel no processo de aprendizagem do aluno de 6 a 10 anos, possibilitando pontos de reflexão sobre a sua importância para a criança, principalmente nesta fase, denominada de Ensino Fundamental I. Neste material estaremos implementando algumas ações que possam orientar pais e professores no que tange a essa problemática, possibilitando um melhor relacionamento entre ambos. Todo conteúdo aqui apresentado foi elaborado a partir da pesquisa bibliográfica, a qual pretende apontar o quanto a família exerce um papel importantíssimo no processo de aprendizagem da criança , porque juntamente com a escola, ela poderá atuar na formação do indivíduo e do futuro cidadão. Neste sentido, concluímos que a participação da família na vida escolar da criança, é de suma importância e que, a boa relação entre ela e a escola, resultará em uma parceria infalível para a aprendizagem feliz e saudável do aprendente.
A formação dos docentes do ciclo de alfabetização na sociedade conteporânea
(UNISA, 2016) Hora, da Célia Pereira
O presente trabalho discute quais os saberes da docência na sociedade contemporânea. Considera-se aqui, que, o importante na fase atual da educação brasileira não é a denúncia de seus maus resultados, mas o delineamento de soluções possíveis e necessárias, na qual docentes favoreçam o desenvolvimento de novas autorias de pensamento. Mais do que ensinar conteúdos de conhecimento, ser ensinante implica abrir espaços para que a aprendizagem aconteça. O aprendente precisa de adultos como pais e professores, que acreditem em seu potencial, e lhe proporcionem autonomia e autoria. Não é de hoje que o ensino escolar constitui a forma dominante de socialização e de formação nas sociedades modernas. O trabalho docente tem papel central na política, na cultural e grande importância na economia. Neste sentido, é extremamente relevante uma boa formação docente, na qual os saberes sejam expandidos. Considera-se que a psicopedagogia pode atuar de maneira preventiva a problemas de ordem de ensinagem/ aprendizagem, bem como ressignificando os percursos neste processo.
A importância da brincadeira na infância
(UNISA, 2017) Silva, Carla Fernanda da
O presente artigo, por meio de uma pesquisa bibliográfica, teve como objetivo demonstrar a brincadeira como ferramenta potencializadora no desenvolvimento infantil, como fator essencial ao aprendente, visto que desenvolve a imaginação, potencializa a criatividade, estabelece relações sociais, estimula os sentimentos. A brincadeira é atividade fundamental para a construção de conhecimentos da criança, pois brincando ela se desenvolve integralmente, ajuda a tornar um cidadão realizado.
A importância da construção de vínculos positivos na relação ensinante-aprendente
(UNISA, 2017) Silva, Marilene P; Toledo, Karina A
A prática educativa, em todos os níveis de ensino, é complexa, tecida por relações e diferentes modos de conceber a vida, o ser humano e o conhecimento, revela motivações, ideais e concepções dos ensinantes e aprendentes. Diante dessas questões, as relações de ensino e aprendizagem são uma preocupação constante entre os profissionais da educação. Os questionamentos tornam-se maiores quando se percebe que certos alunos têm “desejos de aprender”, enquanto outros não manifestam a mesma motivação, o mesmo desejo. Sabemos que o espaço escolar é tão importante e necessário às aprendizagens de várias habilidades, pois é um local em que os alunos precisam reconhecer-se sujeitos de sua história e, portanto, de seu conhecimento. Os vínculos positivos estabelecidos desde o nascimento (convívio familiar, amigos e ou cuidadores) e por toda sua jornada, seguidos de novos vínculos que se formarão neste novo ambiente com o conhecimento, com o professor, com novos colegas serão importantes para o sucesso escolar. Observamos a importância de uma relação cordial e dos vínculos estabelecidos entre família, escola, e comunidade ficando claro que todas devem caminhar juntas, para que a criança tenha uma aprendizagem sequencial e continua.
A importância da psicomotricidade na educação infantil
(UNISA, 2017) Santos, Valéria de Oliveira
O artigo visou fundamentar e fazer uso de subsídios teórico-científico sobre a relação da Psicomotricidade com o desenvolvimento harmonioso da criança, principalmente na Educação Infantil, no intuito de compreender o desenvolvimento integrado dos domínios cognitivo, afetivo-social e psicomotor. Na fase infantil, a criança busca experiência em seu próprio corpo, cabendo aos educadores orientarem e trabalharem os movimentos, otimizando o desenvolvimento das habilidades da criança.
A importância do lúdico na construção da linguagem escrita
(UNISA, 2008) Pinheiro, Alessandra Moraes Peres
Este trabalho tem por objetivo demonstrar a importância das atividades lúdicas na construção da linguagem escrita tendo em vista que jogos e brincadeiras são, conforme alguns estudiosos, de fundamental importância no desenvolvimento do individuo como um todo. Respaldada por referenciais teóricos oriundos de vertente do materialismo histórico dialético, a proposta deste trabalho permite constatar que se os jogos e brincadeiras infantis forem utilizados como recursos pedagógicos, certamente contribuirão, tanto no desenvolvimento psicomotor, como no processo de aquisição de competências desejadas no âmbito escolar. No decorrer do trabalho procuramos mostrar quanto os jogos lúdicos auxiliam o sujeito aprendente durante a construção de novas estruturas mentais, pois esses recursos permitem que os alunos experimentem vivências nas áreas cognitivas, afetivas e psicomotoras. Sendo assim, a pesquisa nos aponta que os jogos lúdicos são recursos importantes na prática do educador, já que auxiliam na mediação do processo de construção da aprendizagem de uma forma vibrante e dinâmica contemplando os interesses e necessidades dos alunos, permitindo desta forma, que ocorram grandes avanços no processo de ensino-aprendizagem.
A importância do psicopedagogo no ensino de educação infantil
(UNISA, 2009) Iatauro, Julia Helena Gil
São inúmeros os fatores de ordem intra e extra-escolar que concorrem para o aumento do fenômeno do fracasso escolar, no Brasil e no mundo. Tendo como foco o tratamento do problema que causa o transtorno ou a dificuldade no processo de aprendizagem do indivíduo, a Psicopedagogia surge para intervir tanto de forma curativa quanto preventiva, vez que se propõe a detectar problemas de aprendizagem e “resolvê-los”, além de preveni-los, evitando que surjam outros. Outra preocupação da Psicopedagogia é a formação do professor, para que o mesmo desenvolva e aperfeiçoe determinadas habilidades e conhecimentos, a fim de que possa, de forma eficiente, respeitar a singularidade de cada criança e exercer de forma adequada seu papel de facilitador no processo de aprendizagem de cada um dos seus alunos. A monografia ora apresentada, sem qualquer pretensão de esgotar tema tão complexo, busca suscitar debates sobre a importância da atuação do Psicopedagogo Institucional nas escolas, defendendo o entendimento de que, nos dias atuais, este profissional, ciente do enfoque multidisciplinar e multidimensional que seu trabalho exige, é o mais apto a lidar com os atores que envolvem o processo de aprendizagem – professor, aluno, família, comunidade – e tem habilidade para trabalhar junto com cada um deles, detectando os fatores causadores da dificuldade de aprendizagem em cada criança e auxiliando no tratamento de cada caso específico.
A importância do uso dos contos de fadas em atendimento psicopedagógico de crianças visando a superação de dificuldades de aprendizagem
(UNISA, 2017) Fonseca, Tania Cristina
O presente trabalho trata da importância da utilização dos contos de fadas no atendimento psicopedagógico com crianças, a partir da intencionalidade do profissional enquanto potencial mediador das aprendizagens, visando a partir das narrativas potencializar aspectos atrelados à imaginação, criatividade, autoestima e superação de dificuldades que demandam a intervenção psicopedagógica. O referido texto, parte da premissa de que a adequada e consciente utilização dos contos de fadas pelo psicopedagogo pode apoiar significativamente o pleno desenvolvimento intelectual e imaginativo dos sujeitos em processo de aprendizagem.
A importância do vínculo da família no processo de aprendizagem na criança
(UNISA, 2009) Souza, Lucélia Silva de
O presente trabalho teve por finalidade analisar a importância do vínculo familiar no processo de aprendizagem da criança. Sabe-se que a família é formadora do indivíduo e é ela que proporcionará o seu desenvolvimento bem como seu processo de aprendizagem de acordo com o meio ambiente que pode facilitar ou dificultar a sua evolução enquanto ser aprendente. Sendo assim, este trabalho construiu-se como objetivo de compreender a importância do vínculo familiar no desenvolvimento da criança, tendo as intervenções do psicopedagogo(a) como elo, pois o papel inicial do psicopedagogo(a) frente às dificuldades de aprendizagem é fazer uma análise da situação para poder diagnosticar os problemas e suas causas. Nesse sentido levantamos como hipótese, a partir do estudo de caso, através de nosso Estágio, através da análise de sintomas que o indivíduo apresenta, ouvindo a sua queixa, a queixa da família, além de resgatar a história de vida do sujeito, na busca de propiciar uma aprendizagem significativa.
A importância dos contos de fadas na mediação psicopedagogica
(UNISA, 2017) Machado, Bruna Caroline
Este trabalho expõe duas linhas teóricas que abordam a análise dos contos de fadas, uma psicanalítica, de Bettelheim e Corso, discorrendo sobre o quanto os contos permeiam o inconsciente de cada indivíduo, e outra antroposófica, defendida por Steiner, que explana o campo dos sonhos e o quanto estas estórias afetam o fundo de nossas almas, ambos justificando a importância deste estudo. Neste começo explana-se também uma pequena evolução dos contos ao longo dos anos. Na sequência apresentamos algumas técnicas para trabalhar a intervenção psicopedagógica utilizando contos de fadas, a princípio através das oficinas psicopedagógicas que utilizam o lúdico, materiais artísticos e recursos verbais e não-verbais; após, apresentamos a técnica do psicodrama, em que o indivíduo, preferencialmente em grupo, encena papéis, coordenados pelo terapeuta, para compreender os papéis reais e resolver bloqueios emocionais. Apresentamos também a técnica de grupos operativos, que trabalha as relações vinculares e a importância destas para as relações com o conhecimento. As técnicas são variadas, entretanto é importante escolher a que melhor se enquadra com o paciente e na queixa.
A inclusão da criança com deficiência na rede regular de ensino
(UNISA, 2017) Oliveira, Juliane Cassarino de
Este estudo objetiva refletir sobre os processos de inclusão/exclusão e integração relacionados a pessoas com necessidades especiais, a partir da compreensão doconceito de deficiência. O conceito de deficiência remete a uma reflexão mais ampla e o olhar volta-se para a Educação. O presente estudo pontua aos que assumem, hoje, o compromisso de transformação, a necessidade de conduzir suas ações frente ao objetivo da inclusão, atuando para romper com diversos conceitos e pré-conceitos, mobilizando diferentes recursos e estratégias para obter sucesso. E, na educação, encontra-se uma grande aliada para esse primeiro passo. Segundo o Portal da Educação, nos dias de hoje, falar em aprendizagem sem levar em consideração os mecanismos cerebrais responsáveis pelo processo de aprender significa negar nossa evolução. A Neurociência aplicada à aprendizagem não apenas contribui para a compreensão dos processos cerebrais, mas veio nos mostrar o que realmente significa essa forma particular de aprender. Tendo a compreensão de que a criança precisa desenvolver as habilidades motoras, para após desenvolver as habilidades de escrita, o professor saberá como melhor direcioná-la, assim como elaborar estratégias de ensino que desenvolvam sua capacidade de atenção, para a partir desse ponto auxiliar no processo de memorização e compreensão do processo de leitura e escrita. A conclusão a que chegamos foi que as crianças com deficiência são historicamente consideradas incapazes de realizar diversas atividades e isso se agrava pela falta de capacitação de professores. Os professores recém-formados que foram capacitados perdem um pouco o medo, mas a insegurança ainda é muito alta, podendo obstruir (até inconscientemente) os necessários empenhos e investimentos pedagógicos por parte dos professores nos alunos com deficiências. Assim, acreditamos que as capacitações e discussões devem ser constantes, assim como a aproximação dos professores desses alunos para desmistificar as representações negativas que ainda residem em suas culturas.
A música e a neurociência no processo de desenvolvimento humano
(UNISA, 2017) Campos, Simone Maria de
Este artigo tem com finalidade mostrar a música no desenvolvimento humano, sua extensa representação neuropsicológica, com acesso direto à afetividade, controle de impulsos, emoções e motivação. Ela é mencionada como sendo capas de estimular a memória não verbal; um elemento de aplicação nas funções cerebrais, que envolve um armanezamento de símbolos organizados e que estimula a capacidade de retenção e memorização.
A participação da família e o rendimento escolar
(UNISA, 2017) Leitão, Fagner Menezes
Esta pesquisa teve como objetivo verificar se a participação dos responsáveis interfere no rendimento escolar dos estudantes, bem com o verificar se esta participação muda ao longo dos ciclos escolares. Os dados deste trabalho foram obtidos a partir da análise dos boletins escolares dos alunos de uma escola municipal da cidade de São Paulo, no qual pudemos verificar o rendimento dos alunos em todas as disciplinas e a frequência dos responsáveis nas reuniões. De acordo com os resultados, foi possível concluir que a presença dos responsáveis nas reuniões influencia de certa forma no rendimento escolar e na aprovação. Os alunos que apresentam um melhor rendimento escolar são aqueles cujos responsáveis são mais frequentes. Já os menos frequentes são os responsáveis pelos alunos reprovados e de menor desempenho. Além disso, a frequência dos responsáveis varia ao longo dos ciclos escolares, sendo maior nos ciclos de alfabetização e interdisciplinar, diminuindo drasticamente após o ingresso no ciclo autoral. Os resultados são alarmantes, visto que, cerca de três em cada dez responsáveis vão a apenas uma ou nenhuma reunião no ciclo de alfabetização e interdisciplinar; esses números são ainda mais críticos no ciclo autoral, sendo que metade dos responsáveis vai a apenas uma ou nenhuma reunião. Essa pesquisa se propôs a investigar apenas um dos possíveis fatores para o baixo desempenho escolar, contudo diversos outros fatores não investigados por esse trabalho como as questões sociais e as políticas públicas podem ser os responsáveis pelo o insucesso escolar, visto que, as causas e consequências deste são complexas e muitas vezes particulares de cada individuo inserido em uma sociedade. Investigar a importância do acompanhamento da família no desenvolvimento educacional dos estudantes, além do efeito desta participação pode nos trazer dados importantes da realidade. Sabe-se que a falta de prática e de acompanhamento do desenvolvimento dos filhos por parte dos pais, geram diversos problemas educacionais, desde comportamento e de baixo rendimento escolar.
A psicopedagogia na prevenção de dificuldades de aprendizagem
(UNISA, 2017) Silva, Laryssa Marques Romeu
Dentro da Psicopedagogia é possível seguir por uma abordagem clínica/curativa, ou por uma abordagem preventiva, ainda pouco discutida possivelmente por nossa cultura de investir mais em tratamento do que em prevenção. Visando justamente ampliar a discussão sobre essa abordagem, o presente trabalho apresentará considerações gerais sobre a psicopedagogia, porém, enfatizando a importância da prevenção das dificuldades de aprendizagem e a importância da escola nesse processo. O psicopedagogo dentro da instituição escolar assume o papel de parceiro da equipe e visará o resgate do prazer de ensinar e de aprender.
A psicopedagogia na terceira idade
(UNISA, 2009) Sena, Flávia dos Santos
O trabalho apresentado levantará a questão da retomada do processo de alfabetização no contexto da terceira idade, onde os fatores sociais, ambientais, físicos, mentais e afetivos, além da história pessoal, têm um papel significativo e determinante no processo como um todo. A terceira idade vem modificando o panorâma mundial em vários aspectos. Segundo dados do IBGE, hoje a população brasileira possui quase quinze milhões de idosos e nos próximos vinte anos, segundo as estatísticas, esta porcentagem deverá dobrar devido á longevidade da população, por exemplo.
Aplicabilidade dos jogos na psicopedagogia
(UNISA, 2008) Ghandour, Ana Rajkiewicz
Nosso trabalho tem como objetivo contribuir para as reflexões e ações que possam fazer da prática psicopedagógica um espaço para a autoria de pensamento através do resgate do lúdico através da utilização de jogos. Para tanto, levantou-se vasta bibliografia específica e, após este levantamento, buscou-se inventariar uma relação de jogos descritos minuciosamente para servir de repertório aos profissionais e demais interessados na temática. A Psicopedagogia trabalha com o processo de aprendizagem humana, observando como o meio pode interferir favoravelmente ou não no desenvolvimento de um indivíduo. Assim, nesta pesquisa, buscou-se esclarecer como a utilização dos jogos na Psicopedagogia pode favorecer a autoria de pensamento daqueles que nela se baseiam em seu processo de amadurecimento. Tal inventário teve como eixo norteador as habilidades a serem trabalhadas a partir de cada jogo de modo a desencadear consciência de si, do outro e do meio, das relações interpessoais, bem como das regras necessárias para o alcance de determinadas habilidades e relações interpessoais.
As possíveis desvantagens que crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional sofrem no desenvolvimento e nas aprendizagens
(UNISA, 2017) Freitas, Renata Gonçalves de
A neurociência tem avançado a cada dia em seus estudos sobre o funcionamento cerebral, o que nos permite ampliar nosso olhar e entender como são processadas as aprendizagens. Este artigo tem como objetivo principal investigar as possíveis desvantagens que crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional sofrem em seu desenvolvimento em diferentes aspectos. A pesquisa foi bibliográfica na perspectiva de Gil (2002), considerando as contribuições de Cosenza; Guerra (2011), Maia et al. (2012) e Bastos (2014) entre outros. A investigação teórica nos possibilitou apontar que algumas crianças institucionalizadas podem apresentar desvantagens em seu desenvolvimento e nas aprendizagens, devido à escassez de estímulos ou estresses sofridos durante a sua infância, fazendo-se necessário o olhar individualizado do adulto como mediador de diversas situações para que possa garantir uma aprendizagem mais significativa.
Autonomia e Organização nos Estudos: o papel da função materna na aquisição destas importantes habilidades
(UNISA, 2009) Eckel, Silvia Letzow
A análise e reflexão sobre o papel materno na aquisição da autonomia e da organização dos estudos de uma criança é uma contribuição importante para os estudos psicopedagógicos. Através da maneira como o cuidado suficientemente bom exerce influência na formação do sujeito enquanto sujeito autônomo desenvolvemos o conceito de autonomia de acordo com a teoria de winnicottianas, discorrendo sobre o processo da independência que parte da dependência total, à dependência relativa, e finalmente à independência total da criança. Tratamos da mãe suficientemente boa e dos cuidados maternos suficientemente bons na formação do sujeito que possibilitam o existir da criança. A mãe superprotetora e a mãe ausente são figuras importantes neste processo. A organização de estudos, sob a ótica psicopedagógica, elabora o conceito de sujeito autor e a motivação impulsiona este sujeito a estudar e a organizar-se autonomamente dependendo de um ambiente facilitador interno, traduzido como auto-estima. O papel da mãe ou cuidadora na aquisição da autonomia e na habilidade em organizar-se nos estudos, assim como da responsabilidade de educadores, orientadores e psicopedagogos na construção do ambiente facilitador torna-se fundamental.
Contexto familiar e aprendizagem: um estudo de caso
(UNISA, 2009) Silva, Maria Liene de Melo
Este trabalho se constitui na análise de caso da jovem, aqui denominada E.S.S., cuja mãe procurou o atendimento psicopedagógico do Centro de Saúde Escola-OSEC com a queixa de que a filha, de 14 anos, estudante da 8a série, na rede municipal de ensino, tinha bloqueio na leitura e que por esta razão, provavelmente, seria retida na escola. Pela análise da dinâmica familiar, E.S.S. vive uma situação conturbada, pois desde os oito anos dorme na cama com a mãe (justamente quando começou a apresentar problemas na leitura), afastando o pai do leito do casal. Desde então, as brigas se intensificaram. A jovem participa de algumas delas e, em algumas ocasiões, mandava o pai embora. Nossa hipótese é que a dinâmica familiar (briga dos pais; filha muito próxima da mãe e distante do pai, etc.) tem obstaculizado um progresso significativo nos mecanismos de aprendizagem de E.S.S. Neste sentido, apresentaremos, metodologicamente, o desenvolvimento do tratamento psicopedagógico a partir de suas fases: i) queixa e anamnese; ii) diagnóstico e devolutiva; iii) intervenção. Os objetivos do tratamento foram: a) reconstituir o processo de formação da construção da identidade da paciente, a partir de suas relações familiares; b) proporcionar instrumentos para ampliação da construção da identidade de E.S.S., possibilitando-lhe condições de agir com maior autonomia.
Contos de Fadas: um possível ferramenta de intervenção psicopedagógica
(UNISA, 2008) Meira, Melissa Felippin
Neste trabalho foi utilizado a pesquisa bibliográfica como metodologia de estudo, e teve como objetivo possibilitar uma nova interpretação e utilização dos Contos de Fadas no ambiente psicopedagógico, pois ao contar os contos às crianças, o profissional através de um trabalho de observação, escuta e intervenção, pode ajudar seus pacientes a falarem sobre suas alegrias e inquietações, valorizando os aspectos afetivos-cognitivos, mostrando o seu valor psicopedagógico e criando novas ferramentas para se trabalhar como os problemas apresentados na aprendizagem dos pacientes. Concluímos que esta é uma grande possibilidade de intervenção psicopedagógica, pois possibilita a criança entrar em um mundo de faz-de-conta, permitindo-a utilizar as representações simbólicas, manifestando o que a incomoda.

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