Veterinária
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- ItemAlopecia x: uma revisão de literatura(UNISA, 2018) Adamo, Isadora D'AlessandroA alopecia X ou “Aprisionamento do folículo piloso” é uma condição clínica comumente observada em raças nórdicas, especialmente na raça Spitz Alemão. Ocorre tanto em machos quanto em fêmeas, sendo descrita em cães com idade entre um e doze anos, independentemente de seu status sexual, embora acometa mais frequentemente os machos com um a cinco anos de idade. A causa e patogênese da alopecia X ainda permanecem desconhecidas atualmente, mas há indícios de fatores genéticos atrelados a essa doença. As manifestações clínicas da Alopecia X compreendem alterações dermatológicas que mimetizam outras alopecias endócrinas como o hiperadrenocorticismo e o hipotireoidismo. Observa-se o desenvolvimento de um pelame seco e sem brilho, perda do pelame primário, dando aspecto de pelame infantil, e na sequência perda do pelame secundário surgindo amplas áreas alopécicas. O diagnóstico da Alopecia X é primordialmente clínico e realizado a partir da exclusão de doenças endócrinas e outras causas de alopecia não inflamatória, com base em testes hormonais e exame histopatológico de fragmento cutâneo. Não há um tratamento específico para a Alopecia X, mas sim respostas variáveis a diferentes tipos de fármacos e procedimentos. As opções terapêuticas mais utilizadas para se obter o recrescimento piloso incluem a castração, o uso de melatonina, trilostano, deslorelina ou a realização do microagulhamento. Todas possuem vantagens e desvantagens, com taxas de sucesso terapêutico que variam de 30 a 85%. Além disso, pode ocorrer recidiva após meses ou anos do recrescimento piloso.
- ItemAnálise de perigos e pontos críticos de controle no abate de frangos(UNISA, 2014) Leite, Jéssica ReichertO consumidor se mostra cada vez mais interessado na qualidade dos alimentos, criando uma competição entre as empresas e consequente melhora no produto final. A indústria avícola segue esse mesmo padrão, estimulada ainda mais pela exigência do mercado internacional, de maneira que o Brasil, como um grande produtor de carne de frango, segue rígidos padrões de controle de qualidade. Tal controle é baseado em análise dos perigos e pontos críticos de controle (APPCC) em conjunto com os pré-requesitos de boas práticas de fábricação (BPF) e o procedimentro padrão de higiene operacional (PPHO), o que garante uma melhora na produção e na diminuição nos custos relacionados a ela. Assim, este trabalho realizou uma revisão bibliográfica sobre a aplicação do sistema de APPCC, identificando pontos críticos de controle em abatedouros de frango, a fim de ilustrar a importância da implantação destes sistemas.
- ItemAnálise físico química em amostras de mel comercializadas na região sul de São Paulo(UNISA, 2018) Calixto, Amanda DiasO mel é um produto alimentício produzido pelas abelhas melíferas, possui diferentes características físicas e químicas por serem de variados néctares de plantas e sua produção depende da qualidade e abundancia das flores utilizadas pelas abelhas. O mel de abelhas é um produto muito apreciado porém é de fácil adulteração o que compromete a saúde do consumidor. Este trabalho visa comparar as amostras de mel que possui o selo SIF (Serviço de Inspeção Federal) das amostras sem SIF levando em consideração os parâmetros físicos e químicos preconizados pelos órgãos responsáveis por garantir qualidade e segurança dos alimentos. As analises físicas e químicas realizadas nas amostras de mel segue a Instrução Normativa 11 de 20 de Outubro de 2000 e os Métodos físico-químicos para a análise de alimentos do Instituto Adolfo Lutz quanto aos parâmetros de coloração, aroma, sabor, aspecto, pH, acidez, índice de formol, pesquisa de fermentos diastásicos e prova de Lund. Das dez amostras de mel analisadas sendo cinco com SIF e cinco sem SIF, foi observado que três amostras sem SIF apresentaram-se fora dos padrões em comparação com as amostras que contém o SIF onde todas apresentaram resultados dentro do preconizado. Conclui-se que 70% das amostras estavam de acordo com a legislação vigente e 30% das amostras estavam irregulares. Os resultados desse trabalho ressaltam a importância de uma fiscalização adequada.
- ItemAnálise microbiológica de caldos de cana comercializados na zona sul de São Paulo(UNISA, 2014) Fusano, Erika YuriO presente estudo avaliou microbiologicamente a qualidade e as condições higiênico-sanitárias em 5 estabelecimentos que comercializam caldos de cana na zona sul de São Paulo no período de agosto e setembro de 2012. Com finalidade de verificar a presença de coliformes totais e termotolerantes, Stahylococcus aureus e Salmonella spp., pode-se concluir que todas as amostras analisadas (100%) estavam impróprias para o consumo humano.
- ItemAnemia infecciosa equina(UNISA, 2016) Lima, Laís SaraivaA anemia infecciosa equina (AIE) é uma doença infectocontagiosa de caráter crônico que afeta todos os equídeos. Considerada uma das viroses mais importantes do mundo, é cusada por lentívirus da família Retroviridae, sendo uma das principais enfermidades que causa prejuízo sob o ponto de vista sanitário e econômico para a equideocultura. Os sinais clínicos da fase aguda são caracterizados por episódios periódicos de febre, anemia hemolítica, icterícia, depressão, edema e perda de peso. A principal via de transmissão ocorre por meio do sangue de um animal infectado através de vetores mecânicos (insetos hematófogos) e de forma iatrogênica, ocorrendo nas épocas mais quentes do ano e regiões pantanosas. O vírus pode ser encontrado no leite, urina e saliva. Os animais infectados são portadores do vírus por toda a vida e os principais reservatórios da efermidade são portadores inaparentes do vírus, principalmente os que não sofrem controle sorológico periódico.
- ItemAvaliação da qualidade microbiológica de amostras de sashimis à base de salmão peparados em restaurantes da região sul da cidade de São Paulo - SP(UNISA, 2016) Souza, Bruna Barros LinsVisando conhecer a segurança do sashimi preparado à base de salmão cru fornecido em restaurantes e dos riscos potenciais ao consumidor, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade microbiológica de amostras de sashimi de salmão, selecionadas por conveniência, preparados em restaurantes especializados e não especializados em culinária japonesa da região sul da cidade de São Paulo, através de pesquisa de coliformes totais e termotolerantes, presença e qualificação de Staphylococcus spp.. Para o estudo forma coletadas amostras de sashimis de quatro estabelecimentos e seis não estabilizados, gerando um total de dez estabelecimentos e 84 amostras. As amostras foram acondicionadas em recipientes isotérmicos com gelo e transportadas para o Laboratório de Alimentos e Saúde Pública da Universidade Santo Amaro.
- ItemAvaliação da qualidade microbiológica de produtos cárneos comercializados em açougue de mercado varejista, após implantação de manuais de boas práticas de fabricação (MBPF) e procedimentos operacionais padronizados (POPS) na cidade de Campinas - SP(UNISA, 2016) Silva, Fábio Severino daVisando compreender os riscos de contaminação da carne, na manipulação, armanezamento e a falta da aplicação do manual de boas práticas de fabricação e procedimento operacional padrão, interferindo na qualidade microbilógica da carne e levando a potenciais riscos ao consumidor. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade microbiológica de amostras de carnes, selecionadas por conveniência, recebidas, armazenadas e manipuladas pelo açougue de mercado varejista da cidade de Campinas-SP, através de pesquisa de coliformes totais e termotolerantes e da presença e quantificação de Staphylococcus spp.
- ItemAvaliação da relação proteína-creatinina urinária em cães submetidos à tratamento quimioterápico com doxorrubicina e/ou carboplatina(UNISA, 2016) Oliveira, Mariana Chiconello deNos dias de hoje, à utilização de quimioterapia na medicina veterinária evoluiu consideravelmente devido ao aumento da incidência de casos de neoplasias em animais. Os fármacos quimioterápicos atuam sobre a morte celular, com o intuito de inibir a replicação e a divisão das células neoplásicas, a fim de evitar danos maiores para o organismo. No entanto, como todas a drogas, estes também tem efeitos colaterais e, por vezes, podem comprometer às funções básicas do animal. Este trabalho teve por finalidade avaliar o impacto do uso da doxorrubicina e da carboplatina sobre a função renal de animais tratados com estes quimioterápicos.
- ItemAvaliação de medicamento homeopático em ratos submetidos à dieta hiopercalórica e estresse(UNISA, 2014) Wittmann, VeronicaOs fatores relacionados à obesidade são complexos, envolvendo mecanismos biológicos, ambientais e neuropsicológicos. Dentre os fatores que influenciam no ganho de peso, podemos considerar os fatores estressantes. O objetivo deste experimento foi avaliar a influência do produto comercial homeopático composto por Fucus vesiculosus 1cH, Throidinum 5cH e Calcarea carbonica 5cH (Besomed) no ganho de peso em animais submetidos a dieta hipercalórica e ao estresse. Para isto, 40 ratos Wistar, machos recém-desmamados, ingerindo alimentação hinpercalórica, foram divididos em 4 grupos, sendo dois grupos submetidos a estresse por imobilização, sendo tratado e outro controle (veículo) e mais dois grupos sem estresse, sendo um tratado e outro controle.
- ItemAvaliação do perfil bioquímico sérico em cães reagentes para leptospira spp(UNISA, 2016) Pierotti, CarolinaA subnotificação da Leptospirose canina aliada às condições precárias em que vive boa parte da população nos grandes centros urbanos contribui para a ocorrência desta zoonose. No presente trabalho temos como objetivo a avaliação renal e hepática através de parâmetros bioquímicos de cães reagentes a diferentes sorovares de Leptospira spp., oriundos de campanhas de castração realizadas na Medicina Veterinária - Universidade de Santo Amaro - UNISA, São Paulo/SP. Para tal, foram avaliadas quarenta e nove amostras de soro de cães reagentes, coletadas nas campanhas, e amarzenadas congeladas no laboratório até a realização dos testes, a saber: alanina aminotransferase (ALT), fosfatase alcalina (FA), ureia, creatinina, proteína total, albumina e globulinas.
- ItemCarcinicultura Brasil com ênfase na criação em água doce(UNISA, 2015) Almeida, Fávia dos SantosO presente trabalho tem como objetivo realizar uma revisão de literatura atualizada abordando as principais doenças da carcinicultura e os grandes prejuízos causados por estas, o impacto ambiental decorrente do crescimento acelerado e mal planejado dessa atividade que pode ser responsável pelos surtos de doenças e a produção de camarão de água doce que é uma atividade que vem crescendo e que gera menos impacto ambiental quando comparada a carcinicultura marinha.
- ItemCarcinoma de células de transição em bexiga: relato de caso(UNISA, 2018) Bezerra, Juliana Gomes ReisO Carcinoma de Células de Transição (CCT) é a neoplasia mais comum na espécie canina. Possui uma etiologia multifatorial, no qual já foram relatadas como a exposição a produtos tóxicos, banhos com antiparasitários, obesidade, tratamento com ciclofosfamida, etc. A sua sintomatologia muitas vezes é confundida como uma infecção do trato urinário, sendo destacados a hematúria, disúria, polaquiúria, e por ser semelhante a uma infecção, o tratamento com antibióticos acaba se tornando eletiva. Apesar de se suspeitar de CCT pelos sinais clínicos, achados ultrassonográficos ou pela citologia da urina, o diagnóstico só se torna definitivo por meio do histopatológico. Infelizmente é considerada uma neoplasia maligna, de prognóstico ruim e praticamente incurável, sendo possível apenas a remissão da doença com uma boa qualidade de vida. Este trabalho teve como objetivos a realização de uma revisão bibliográfica, bem como a descrição do caso clínico de uma cadela, SRD, 6 anos de idade, atendida no Hospital Veterinário da Universidade de Santo Amaro, diagnosticada com CCT, sem apresentar sintomatologia, submetida ao tratamento quimioterápico de mitoxantrona combinada ao piroxicam, e posteriormente, a uma terapia metronômica com ciclofosfamida. Sem um protocolo definitivo que se torne necessário para a cura de pacientes com CCT, foram citados novos protocolos terapêuticos, relatado sobre a importância de se realizar um diagnóstico diferenciado de animais com suspeita de doença do trato urinário inferior (DTUI), afim de se ter um diagnóstico precoce para o CCT, bem como um tempo de vida superior ao aqui descrito.
- ItemCeratoconjutivite seca em cães: revisão de literatura(UNISA, 2018) Silva, Manuela Neves Ribeiro daO filme lacrimal precorneano é formado por uma camada trilaminar: lipídica, aquosa e mucosa. Esses componentes ao serem produzidos em condições ideais por glândulas meimobianas, glândulas lacrimais da órbita e da terceira pálpebra, e células caliciformes conferem características qualitativas e quantitativas à lágrima. Acerato conjuntivite seca (CCS) é uma doença inflamatória resultada da desestabilização do filme lacrimal pois, quando há deficiência de uma ou mais frações da lágrima, o ressecamento e a inflamação da superfície ocular são provocados. A CCS é uma oftalmopatia recorrente em cães e multifatorial, porém as causas imunomediadas são consideradas prevalentes nesses animais, quando descartados os fatores secundários. A sintomatologia varia conforme a progressão da doença, e pode ser confundida com outras doenças oculares, quando os sinais são inespecíficos como a hiperemia conjuntival, secreção mucóide e lacrimejamento reflexo por desconforto ocular. O diagnóstico é realizado com os sinais clínicos e exames oftalmológicos específicos para a mensuração da quantidade e qualidade do filme lacrimal afim de se identificar qual a fração deficiente para a instituição de terapia específica. O tratamento promove a recuperação da superfície ocular com o uso de fármacos de estimulem a produção lacrimal ou a substitua de forma artificial e temporária promovendo ação lubrificante, e antiinflamatória, principalmente. A escolha do tratamento medicamentoso para a CCS, também a terapia suporte e cirúrgica, deve ser feita de forma individualizada para cada paciente, visando atender às suas necessidades clinicas.
- ItemComparação da eficácia terapêutica e posologia entre o Trilostano manipulado e o Vetoryl em cães com Hiperadrenocortismo espontâneo(UNISA, 2016) Mazzo, Sabrina DiasO trilostano é a droga de primeira escolha para o tratamento do hiperadrenocorticismo (HAC) canino, porém os protocolos terapêuticos são extremamente váriaveis. A dose preconizada pelo fabricante é de 2 a 6 mg / kg a cada 24 horas, porém estudos recentes apontam sucesso terapêutico com doses inferiores e administradas a cada 12 horas. Além disso, um estudo sugeriu que cães de grande porte são mais sensíveis e necessitam de doses menores de trilostano. Outra problemática é o crescente uso do trilostano manipulado por ser menos oneroso, porém inexistem estudos clínicos que comprovem sua eficácia. Por esse motivo, o objetivo do presente trabalho foi comparar a eficácia terapêutica e a posologia do trilostano manipulado e do trilostano comercializado (VETORYL) em cães com HAC espontâneo e avaliar se existe uma correlação entre a dose da medicação e o peso corpóreo do animal.
- ItemDescrição das espécies de presas ingeridas por onça-pintada ( Panthera onca ) no Parque Nacional do Iguaçu, Sul do Brasil(UNISA, 2017) Souza, Carolina Fucks deA onça pintada (Panthera onca) é o maior felino americano e, no Brasil, encontra-se na categoria Vulnerável da Lista Nacional Oficial de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção do Ministério do Meio Ambiente (MMA), de 2003 e atualizada em 2014. Por estar no topo da cadeia alimentar, esse animal regula a densidade populacional de suas presas e contribui para a manutenção da estrutura dos ecossistemas onde ocorre. No Brasil, as populações distribuem-se ao longo de cinco biomas, abrangendo a Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e o Pantanal. Na região Sul, a maior população desse felino é encontrada no Parque Nacional do Iguaçu (PNI), local considerado um refúgio para esses animais devido à biodiversidade que lá existe. Um dos aspectos de conservação dessa espécie é conhecer seus hábitos alimentares para melhorias no manejo dessa população no PNI. Para tanto, 16 amostras de fezes, colhidas no PNI e entorno do mesmo, que fazem parte do banco biológico de responsabilidade do Projeto Carnívoros do Iguaçu, foram analisadas para a identificação das espécies de presas ingeridas. Para isso, realizou-se a comparação dos padrões morfológicos cuticulares e medulares com padrões morfológicos observados na microestrutura da cutícula e medula dos pelos-guarda de mamíferos brasileiros, segundo metodologia descrita por Quadros e Monteiro-Filho (2006). A partir da análise dos resultados, espécies de mamíferos representaram a maioria das presas consumidas, destacando-se o quati (Nasua nasua), mamífero de médio porte, como a mais frequente, seguida de cervídeos do Gênero Mazama sp., presas da família Didelphidae, roedor da espécie Delomys dorsalis e aves. Estes resultados demonstram adaptação de hábitos alimentares de onça-pintada frente ao declínio das populações de suas principais espécies de presas na região, como o queixada (Tayassu pecari) e o cateto (Pecari tajacu). Além disso, não houve registros de pelos de espécies domésticas nas amostras de fezes estudadas, a partir do que, se conclui que estes animais não são primeira escolha como presa para onças-pintadas.
- ItemDescrição dos itens alimentares da onça parda ( Puma concolor capricornencis ) no Parque do Iguaçu(UNISA, 2017) Silva, Viviane AndradeA Onça-parda (Puma concolor), conhecida também por Suçuarana, Onça-vermelha, Onça do lombo preto, Leão-baio, Leãozinho-da-carasuja, Bodeira, pertence à Ordem Carnivora, Família Felidae. A Onça-parda pode ser considerada um predador de topo (alimentando-se de herbívoros de grande porte e predadores intermediários), bem como um mesopredador (alimenta-se de herbívoros de pequeno porte) o que confere sua importância nas cadeias tróficas. É uma espécie considerada vulnerável e apresenta diminuição de sua população na Mata Atlântica. No Parque Nacional do Iguaçu, uma das últimas reservas de Mata Atlântica, é relatada a presença da subespécie da Onça-Parda (Puma concolor capricornencis). Uma das maneiras de ajudar a preservar esse animal é conhecer as presas consumidas por eles para que outros projetos de conservação possam ser instituídos. Para isso, foram analisadas 16 amostras de fezes de onça-parda colhidas do parque e do entorno que fazem parte do banco biológico de responsabilidade do Projeto Carnívoros do Iguaçu. Para tanto, foi realizada a comparação dos padrões morfológicos cuticulares e medulares dos pelos-guarda com padrões morfológicos observados na microestrutura da cutícula e medula dos pelos-guarda de mamíferos brasileiros. Os resultados para o estudo em questão mostraram o Veado-mateiro (Mazama americana) como principal presa da Onça-parda, seguido por Quati (Nasua nasua) e Cutia (Dasyprocta azarae), seguindo trabalhos previamente realizados no entorno e região, e não fez uso de animais domésticos na sua dieta. Diante disso, deve-se reforçar o continuo estudo da dieta dos grandes carnívoros afim de conhecimento para a conservação desses animais e preservação do ambiente onde vivem.
- ItemDetecção de Parvovírus Canino em fezes de cães(UNISA, 2017) Dias, Jéssica MeloA parvovirose canina é uma das principais enfermidades que acometem cães jovens e que possui alta letalidade, algumas vezes, acarretando a morte de neonatos em menos de 24 horas, dependendo de co-morbidades envolvidas, idade do animal, virulência da estirpe e imunidade prévia.O vírus foi isolado pela primeira vez na década de 1970, e denominado CPV-2. Atualmente já é sabido que outras variantes gênicas estão presentes no mundo, dentre elas a CPV-2ª, CPV-2b e mais recentemente a CPV-2c, que tem se mostrado uma cepa altamente virulenta. Em relação a imunoprofilaxia, algumas vacinas demonstraram não apresentar reação cruzada com essa nova variante. Medidas preventivas podem variar de acordo com a cepa, de modo que a identificação desses agentes contribui para uma melhor estratégia de vacinação. Para isso, 207 amostras clínicas de fezes provenientes de cães com diarreia e cães sadios oriundos do Hospital Veterinário da Escola de Veterinária da UFMG, pertencentes a um banco de amostras biológicas do Laboratório de Zoonoses Bacterianas da FMVZ USP foram processados para a procura de parvovírus canino inicialmente através da PCR.
- ItemDetecção do vírus de hepatite e em amostras fecais de queixadas provenientes de abatedouro localizado no sul do estado de São Paulo(UNISA, 2016) Barbosa, Rayssa de MouraA hepatite E é uma doença viral que esta distribuida mundialmente e representa uma ameaça à saúde pública, principalmente para grávidas e pessoas imunossuprimidas. o HEV (Hepatitis E vírus) afeta diversas espécies de mamíferos, aves e trutas, sendo os genótipos 1, 2, 3, 4 e 7 responsáveis por acometer seres humanos. Os genótipos 1 e 2 estão presentes em humanos de países em desenvolvimento, e são transmitidos pelo consumo de água e alimentos contaminados com fezes de pessoas infectadas. Enquanto os genótipos 3 e 4 são considerados zoonóticos por serem detectados tanto em humanos, quanto em suínos, javalis e cervos, assim como o genótipo 7, que já foi detectado em camelos e em um humanocom hepatite E crônica. Os genótipos 3 e 4 causam infecções esporádicas e casos autóctones em países industrializados, e são transmitidos, sobretudo, pelo consumo de carne crua ou mal cozida de animais infectados.
- ItemDiabetes Mellitus em gatos(UNISA, 2016) Silva, Vanessa Vanderlei daO Diabetes Mellitus é um distúrbio endócrino comum na espécie felina, caracteriza-se pela incapacidade absoluta ou relativa das células B de produzirem e secretarem a insulina e/ou ação deficiente de insulina nos tecidos, incapacitando a utilização de glicose pelo organismo, ocorrendo como consequência a hiperglicemia persistente. Gatos diabéticos enquanto hiperglicemicos e sitomáticos, necessitam de isulina exógena para evitar a cetoasidose diabética e para sobreviver. A patogênese em felinos ainda não está totalmente elucidada, porém a obesidade, inatividade física, fármacos, a glicoxicidade, hiporfunção das células B, amioloidose, pancreatite, redução da sensibilidade à insulina são fatores que predispõem a ocorrência da doença. O presente trabalho tem como objetivo fazer uma revisão de literatura sobre o Diabetes Mellitus em felinos, abordando, sua patogênese manifestações clínicas, in sulinoterapia, manejo nutricional, complicações de diabetes e condições para que ocorra a remissão da doença.
- ItemDiagnóstico de Hipotireoidismo Canino(UNISA, 2017) Fiorini, MarianaA glândula tireoidiana produz hormônios com um papel extremamente importante em todo o metabolismo animal. A sua disfunção leva a uma diminuição da tiroxina e triiodotironina que é muito frequente na espécie canina, conhecida como Hipotireoidismo. Sua etiologia é classificada em primário (alteração diretamente na glândula tireoidiana), secundário (alteração em hipófise) e terciário (alteração em hipotálamo). Por ser uma glândula endócrina importante em todo o metabolismo, os seus sinais clínicos são inespecíficos e multissistêmicos, sendo mais frequente a letargia, intolerância ao exercício, ganho de peso e alterações dermatológicas. O seu diagnóstico é desafiador, sendo necessária uma suspeita clínica com uma anamnese bem realizada, exame físico juntamente com testes laboratoriais e dosagens hormonais, principalmente o T4 livre e o TSH canino. A interpretação dos resultados deve ser cuidadosa, pois diversos fatores podem suprimir iatrogenicamente as concentrações dos hormônios tireoidianos, caracterizando uma síndrome denominada de Síndrome do eutireoideo doente. A suplementação hormonal (levotiroxina sódica) é indicada após um diagnóstico de hipotireoidismo ser confirmado. O objetivo do presente trabalho é fazer uma revisão sobre o hipotireoidismo canino, com ênfase no diagnóstico hormonal.