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- ItemPrincipais estratégias de controle da mastite para a produção de um leite com qualidade(UNISA, 2012) Souza, Rodrigo Malzoni deO presente trabalho teve como objetivo descrever as principais características da mastite, como a forma de apresentação, forma de transmissão, os agentes envolvidos, os métodos de diagnóstico, os tratamentos mas, principalmente, os métodos de controle. Tudo isso para que o produtor diminua os índices de mastite no seu rebanho e consiga produzir um leite de qualidade. A mastite caracteriza-se por um processo inflamatório da glândula mamária frente a injúrias químicas, mecânicas ou infecções microbiológicas, principalmente bacterianas, determinando grandes perdas econômicas, devido à alteração da composição e redução da produção do leite. A avaliação da saúde da glândula mamária pode ser realizada por meio da contagem de células somáticas (CCS), exame clínico da glândula mamária, teste da caneca telada, dentre outros. Sendo de extrema importância o monitoramento do índice de mastite para a sanidade de um rebanho.
- ItemDifilobotríase: uma zoonose emergente no Brasil(UNISA, 2012) Pacheco, Fernanda DiasO presente trabalho teve por objetivo realizar uma revisão bibliográfica da difilobotríase. A difilobotríase é uma parasitose intestinal, ocasionada pela ingestão de peixes crus ou parcialmente cozidos que contenham a larva do cestóide Diphyllobothrium latum, conhecido com “tênia” do peixe. A maioria dos casos são assintomáticos, porém pode-se observar sintomas inespecíficos, como flatulência, dor abdominal, náuseas, vômitos e diarreia, e em casos mais graves, pode ocorrer a anemia megaloblástica, devido a deficiência de vitamina B12. O diagnóstico é simples, baseado na pesquisa de ovos e pedaços das proglotes do parasita nas fezes. Para o tratamento uma única dose de Praziquantel ou Niclosamida, se mostra bastante eficaz, oferecendo 95% de chance de cura. As medidas de prevenção e controle incluem evitar a ingestão de peixes crus ou mal cozidos, optar por peixes que foram previamente congelados a uma temperatura de – 20° C, não contaminar rios lagos e represas com esgoto humano, evitando a proliferação dos ovos no ambiente aquático e apenas adquirir peixes de locais idôneos. O primeiro caso no Brasil, foi relatado por Santos e Faro (2005), tratava-se de uma jovem de 29 anos, que havia consumido carne de peixe crua. Durante o ano de 2004 e 2005 o centro de vigilância epidemiológica registou um surto de difilobotríase no estado de São Paulo, onde foram concluídos 55 casos da doença, onde 100% estavam associados à ingestão de peixes crus. Outros autores relatam casos de difilobotríase no Rio de Janeiro, Ribeirão Preto/SP, Brasília, João Pessoa e Porto Alegre.
- ItemEstudo retrospectivo sobre o resgate de pinguins-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) pelo Aquário de Ubatuba, São Paulo(UNISA, 2012) Gonçalves, Joana PedroTodo ano, durante sua fase pelágica, uma grande quantidade de pinguins-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) migra para a costa brasileira. A maioria chega ao nosso litoral muito debilitada. Com o intuito de quantificar a ocorrência e analisar as condições de chegada desses animais no litoral norte de São Paulo e litoral sul do Rio de Janeiro, foi consultado o arquivo do Aquário de Ubatuba, que durante o período do estudo, atuava no resgate e reabilitação dos pinguins-de-magalhães nessa região. Ao longo do estudo foram coletadas informações sobre o número de pinguins-de-magalhães que encalharam na região, a condição desses animais, assim como a temperatura corpórea e o peso no momento do resgate, o destino dos pinguins após o processo de reabilitação, entre outros. Após o tratamento das informações chegou-se as seguintes dados: dos 867 pinguins-de-magalhães que encalharam na região entre janeiro de 2005 e dezembro de 2011, apenas 79,24% estavam vivos, destes 70% estavam em estado de hipotermia. Contabilizando todos os pinguins, vivo e mortos, tem-se que 65,74% estavam abaixo do peso esperado. Outro resultado importante é que apenas 13,68% dos pinguins-de-magalhães que encalharam foram reabilitados, e destes, 51% foram reintroduzidos na natureza e 49% foram encaminhados para instituições como zoológicos e aquários.
- ItemAspectos clínicos da leptospirose canina(UNISA, 2012) Soares, Aline ZanettiA leptospirose é uma zoonose que acomete animais domésticos, silvestres e o homem, com distribuição mundial. Ocasiona perdas econômicas, pelo abortamento, nascimento de fetos fracos e prematuros, além de exercer papel de destaque em termos de saúde pública. Os cães, juntamente com os ratos, desempenham um papel importante na epidemiologia da leptospirose humana, sendo considerados importantes fontes de infecção na área urbana devido à proximidade aos seres humanos. Os sorovares mais comumente encontrados são canícola, icterohaemorrhagiae, grippotyphosa, pomona e Bratislava. Por meio de diagnóstico precoce e definitivo e exames laboratoriais é possível obter tratamento efetivo para os cães que apresentam enfermidade, assim como traçar medidas de controle e profilaxia para a sociedade e seus animais domésticos.
- ItemBrucelose canina: revisão de literatura(UNISA, 2012) Maganha, Camilla BernilsA brucelose canina é uma enfermidade infecto-contagiosa cujo agente etiológico são as bactérias do gênero Brucella, em especial a Brucella canis, É de distribuição mundial e constitui um problema em saúde pública. Acomete os cães, canídeos silvestres e o homem, e é caracterizada por aborto no terço final de gestação, epididimite, prostatite, atrofia testicular uni ou bilateral e dermatite de bolsa escrotal. Manifesta-se no homem sob a forma de febre, dermatite, fadiga linfoadenopatia e ocorre principalmente em laboratoristas, tratadores de canis e em proprietários que tem contato com cães infectados. Para o diagnóstico são mais usados os métodos sorológicos, mas também são empregadas a cultura e isolamento, e a detecção molecular. O tratamento é baseado em antibioticoterapia, mas não apresenta resultados satisfatórios devido à grande resistência do agente à vários fármacos, bem como sua persistência intracelular.
- ItemAlterações bioquímicas séricas no hiperadrenocorticismo canino – revisão de literatura(2012) Valente, Andrea da Silva BrunoEste trabalho mostra estudos clínicos sobre o hiperadrenocorticismo canino e seus possíveis diagnósticos. Um diagnóstico presuntivo de hiperadrenocorticismo em cães pode ser feito a partir do histórico clínico do animal, sinais clínicos, exame físico, exames laboratoriais de rotina e exames de imagem de diagnóstico. O médico veterinário deverá fazer um bom histórico do animal para direcionar em quais testes de diagnósticos confirmariam esta endocrinopatia. Os sinais clínicos comumente observados no HAC canino são: PU/PD, abdômem pendular, alterações dermatológicas, entre outros. No exame físico a hepatomegalia é um sinal clínico típico do HAC canino. Os exames laboratoriais, as alterações do perfil bioquímico do cão com hiperadrenocorticismo apresenta aumento da concentração sérica de FAS juntamente com ALT, além de hipercolesterolemia e proteinúria. Baseado nos resultados dos exames laboratoriais pode-se encaminhar o paciente para uma ultra sonografia abdominal em busca de anormalidades que determinam a causa do hiperadrenocorticismo. Uma vez que o diagnóstico foi confirmado, o próximo passo é a utilização de testes endócrinos específicos para diferenciação de hiperadrenocorticismo hipófise-dependente de adreno-dependente e iniciar o tratamento para dar conforto e sobrevida ao animal afeccionado.
- ItemAvaliação da frequência de hiperlipidemia de jejum e pós-prandial em Schnauzers miniatura hígidos e das alterações hepáticas e resistência insulínica em Schnauzers hiperlipidêmicos(2012) Netto, Marcela Fuzeti GonçalvesA hiperlipidemia é caracterizada pela elevação sérica de triglicérides (TG) e/ou colesterol (COL) e pode ser classificada em primária ou secundária. A forma secundária é mais frequente e, geralmente, está associada a endocrinopatias, obesidade ou uso de glicocorticóides. A hipertrigliceridemia primária e idiopática do Schnauzer miniatura é uma condição bastante conhecida e pode predispor o desenvolvimento de pancreatite, convulsões, além do comprometimento hepático e do pâncreas endócrino. Este trabalho avaliou a frequência de hiperlipidemia em 55 cães hígidos da raça Schnauzer miniatura, e a frequência de alterações hepáticas e de resistência insulínica nos cães hiperlipidêmicos. Dos 55 cães da raça Schnauzer miniatura analisados, 31 (56,4%) apresentaram hiperlipidemia, sendo a hipertrigliceridemia isolada identificada em 13 (23,6 %) animais, a hipercolesterolemia isolada em 11 (20%) e a hiperlipidemia mista em 7 (12,7%). Em 12 animais (21,8%), a hipertrigliceridemia foi considerada leve (TG entre 100 e 400 mg/dL) e em 8 (14,5%), moderada a grave (TG > 400 mg/dL). Com relação às alterações laboratoriais obsevadas nos 31 cães hiperlipidêmicos, observamos elevação sérica de ALT em 32,3% (n = 10/31) dos casos, de FA em 38,7% (n = 12/31) e a hiperglicemia discreta em 51,6% (n = 16/31). A resistência insulínica compreendeu 96,5% dos casos (n = 28/29). Visto à elevada incidência de hiperlipidemia encontrada em nossa casuística e às complicações metabólicas constatadas, a investigação laboratorial de hipertrigliceridemia e hipercolesterolemia mesmo em cães hígidos da raça Schnauzer miniatura é de grande importância, para permitir o diagnóstico precoce de tal enfermidade.
- ItemCisticercose suína(2012) Baggiani, Guilherme de OliveiraO objetivo foi, por meio de revisão de literatura, demonstrar a doença causada pela Taenia solium e suas principais alterações como zoonose e manifestações clínicas incluindo sua epidemiologia, diagnóstico em animais e no homem, tratamento e profilaxia. Além disso, descrever também sobre o abate legalizado e citar o abate clandestino de suínos. A Cisticercose é uma doença parasitária comum principalmente em países emergentes, estando relacionada com hábitos de higiene e saneamento básico precários. É considerada zoonose, e pode ser causadora de uma doença grave denominada neurocisticercose, capaz de levar a óbito, porém quando diagnosticada pode ser tratada. As manifestações clínicas dependem da localização do parasita, número de larvas, fase imunológica do hospedeiro e fase de desenvolvimento do Cysticercus cellulosae. Existem diversos meios de se evitar a parasitose, sendo a inspeção da carne suína um dos principais meios profiláticos. Assim, é evidente que há necessidade de uma constante inspeção da carne suína, melhora nas atividades sanitárias e na higiene individual para reduzir a ocorrência da doença.
- ItemAvaliação da frequência de Síndrome Metabólica em cães obesos e tratamento da obesidade canina com o uso da ração Equilíbrio Veterinary O&D da Total Alimentos(UNISA, 2012) Ruiz, Eduarda Gonçalves NigroObesidade é a doença nutricional mais comum nos cães. É definida como acúmulo excessivo de tecido adiposo pelo corpo. Está presente quando o peso corpóreo excede em 15 a 20% o peso ideal, com modificações das funções fisiológicas corpóreas nessas condições. A obesidade aumenta o risco de morbidade e mortalidade, reduzindo a qualidade e expectativa de vida do animal. A obesidade, especialmente a abdominal, quando associada à resistência insulínica, dislipidemia e hipertensão arterial caracterizam uma síndrome denominada de síndrome metabólica (SM). O tratamento da obesidade compreende dieta hipocalórica, atividade física e conscientização e comprometimento do proprietário no programa alimentar. Desta forma, os objetivos desse trabalho foram: avaliar a frequência de síndrome metabólica em cães obesos, através da investigação de resistência insulínica, hiperlipidemia e hipertensão arterial; avaliar a redução de peso com o uso de uma dieta hipocalórica (ração Equilíbrio Veterinary O&D, Total alimentos) por um período de três meses e, por fim, avaliar a melhora desses parâmetros metabólicos após a dieta. Nossa casuística compreendeu 14 animais (10F e 4M, idade média de 7 ,7 anos). Nossos resultados apontaram uma frequência de síndrome metabólica, previamente à instituição da dieta, de 21,43% a 57,14% dependendo da classificação utilizada, que após os 3 meses de tratamento caiu para apenas 14,29%. Todos os animais apresentaram perda de peso satisfatória após os 3 meses de tratamento com dieta hipocalórica. Além disso, todos os parâmetros metabólicos, tais como resistência insulínica, hiperlipidemia e hipertensão, apresentaram melhora significativa após os 90 dias de tratamento.
- ItemAplasia de medula óssea em cães(UNISA, 2012) Nagahachi, Pamela YuriA aplasia de medula óssea é caracterizada por uma pancitopenia em sangue periférico e uma hipoplasia das três linhagens celulares (eritróide, mieloide e megacariocítica) em medula óssea, resultando na substituição do tecido hematopoiético pelo tecido adiposo. É classificada como aguda ou crônica. Pode ser desencadeada por agentes infecciosos, induzida por drogas, radiação ou toxinas e, ainda, ser considerada idiopática quando não há a identificação do agente etiológico. O diagnóstico é baseado nas alterações do hemograma associado com a aspiração e biópsia de medula óssea. Além dos tratamentos direcionados às causas primárias, a terapia específica consiste na utilização de medicações imunossupressoras, estimulantes de colônia de granulócitos e eritropoetina, entretanto o prognóstico é reservado a ruim com escassas documentações literárias de recuperação da medula óssea em cães.
- ItemErliquiose monocítica canina: revisão de literatura(2012) Hekli, Luíza NegrãoA erliquiose monocitica canina é uma doença infecciosa frequente na clínica de pequenos animais, causada por uma riquétsia denominada Ehrlichia canis. O carrapato Rhipicephalus sanguineus é o principal vetor e reservatório do patógeno causador dessa doença, e que pode ser transmitido natural ou acidentalmente. A erliquiose tem distribuição mundial, e no Brasil é considerada endêmica em áreas urbanas. A enfermidade possui sintomas multissistêmicos que variam de acordo com a fase da doença. Os sintomas observados com maior frequência são letargia, anorexia, febre e esplenomegalia. As alterações hematológicas comumente encontradas em cães com erliquiose são anemia não regenerativa, trombocitopenia e leucopenia. Enquanto as alterações bioquímicas associadas à erliquiose, relacionadas ou não ao comprometimento renal e/ ou hepático, são: hipoalbuminemia, aumento de compostos nitrogenados não protéicos e enzimas hepáticas.
- ItemPesquisa coproparasitológica em felinos da espécie puma concolor, mantidos em um centro para conservação e reabilitação de animais silvestres, no município de Jundiaí, SP(2012) Bisca, Jacqueline MunizO Puma concolor é o segundo maior felino do Brasil, sendo o mais adaptado em diferentes tipos de ecossistemas. Devido à fragmentação do seu habitat e o crescente número de exemplares em cativeiro, consequentemente também há o aparecimento de muitos problemas, como o surgimento de parasitoses. Em pumas já foi relatado parasitismo por ectoparasitas da família Ixodidae e endoparasitas de diferentes espécies. Este estudo visou avaliar o parasitismo gastrointestinal de dez onças pardas mantidas em cativeiro em Jundiaí, SP. Amostras fecais foram coletadas e processadas através dos métodos de WILLIS e FAUST, tendo sido constatado que 50% delas estavam parasitadas por Giardia sp., Ancylostoma sp., Toxocara sp.,Toxascaris sp., Spirocerca lupi e Isospora sp. Esses animais podem ser importantes portadores e disseminadores destas parasitoses. Mais estudos precisam ser realizados para a avaliação da importância dessa espécie como portadora desses parasitas e o quadro clínico que possam vir a apresentar em cativeiro. Para interromper o ciclo dos parasitas, além de realizar tratamento com anti-helmínticos e antibióticoterapia, em alguns casos, deve ser feito o manejo profilático correto a fim de impedir a disseminação destas parasitoses, algumas delas de caráter zoonótico.
- ItemColapso de traqueia: diagnóstico por imagem(UNISA, 2012) Zangalli, Sarah Camila BarbosaO colapso de traqueia é uma afecção que acomete principalmente cães de raças toy e miniaturas, de meia idade e também idosos, e raramente afeta felinos domésticos. Sua etiologia é desconhecida, mas acredita-se ser multifatorial. O colapso é caracterizado por um enfraquecimento dos anéis cartilaginosos e/ou flacidez da membrana traqueal dorsal, resultando em uma perda da capacidade de se manter resistente durante as fases do ciclo respiratório, ocorrendo assim uma diminuição do lúmen traqueal. Clinicamente os animais apresentam-se com tosse conhecida como "grasnido de ganso" semelhante a engasgos, ruídos respiratórios, intolerância ao exercício, podendo em casos mais severos apresentar dispneia, cianose e até mesmo síncope. A confirmação do diagnóstico é feito através dos sinais clínicos, e de exames complementares como radiografia (simples e/ou com método auxiliar compressivo), fluoroscopia, traqueobroncoscopia, ultrassonografia, e também tomografia computadorizada, embora seja rara sua utilização no diagnóstico de colapso traqueal. A terapia medicamentosa obtém êxito na maioria dos animais com colabamento menor que 50%, porém, alguns podem se tornam refratários ao tratamento clínico, necessitando de intervenção cirúrgica.A intervenção cirúrgica também é indicada nos casos de animais com colapso traqueal maior que 50% do lúmen. Esse trabalho tem como objetivo realizar uma revisão de literatura a respeito dos diferentes métodos de diagnóstico por imagem no colapso traqueal em pequenos animais.
- ItemVírus da síndrome da mancha branca em Camarões Marinhos(2012) Fittipaldi, Yasmin BilharvasOs camarões pertencem à família dos Peneídeos, que conta com numerosas espécies. A criação de camarões em viveiros é chamada de carcinicultura, que, nos dia de hoje vem apresentando uma grande importância sócia econômica, pois se trata de um produto com mercado garantido e que, por isso, oferece bons lucros para quem os cultiva. O surgimento de enfermidades nos cultivos geram muitas perdas econômicas, e uma das principais causas é a entrada de agentes patogênicos, pela baixa qualidade da água, mudanças na salinidade, temperatura, manipulação, transporte, fatores esses que promovem o estresse dos animais. O Vírus da Mancha Branca (WSSV) é uma das causas mais importantes destas perdas, os animais apresentam manchas brancas em sua carapaça, diminuindo assim o consumo dos mesmos. Não é uma zoonose, pois não apresenta nenhum tipo de perigo para o ser humano mesmo com a ingestão de animais doentes. A ausência de sinais cínicos não exclui a possibilidade de o animal estar infectado, pois podem ser assintomáticos, por isso é necessária a confirmação laboratorial através de métodos mais sensíveis e acurados. Os métodos diagnósticos tem o intuito de prevenir e controlar viroses que infectam camarões.
- ItemDiagnóstico por imagem no linfoma canino(UNISA, 2012) Silva Junior, Edilson Isidio daO linfoma é uma neoplasia linfoide, que tem como origem os órgãos sólidos hematopoiéticos, tais como o baço, fígado e linfonodos. Dentre todas as neoplasias do sistema hematopoiético é considerada a mais comum nos cães, representando cerca de 5 a 10% de todas as neoplasias presentes na espécie (CARDOSO et al., 2003; CARDOSO et al., 2004). Este estudo demonstra fatores raciais, etários, sexuais, classificação anatômica, estadiamento clínico, métodos diagnósticos e exames auxiliares de cães com linfoma atendidos no Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Santo Amaro – UNISA – SP, durante o ano de 2010. Os dados foram obtidos a partir de prontuários médicos de 17 cães diagnosticados com linfoma. O estudo mostrou maior incidência de cães sem raça definida (47%), seguidos de cães da raça Cocker Spaniel (11%). Fêmeas foram as mais acometidas sem mostrar grandes diferenças estatísticas em relação aos machos. O linfoma multicêntrico foi o mais comum (87%) a segunda forma mais comum foi a extranodal – cutânea (13%). Os animais foram estadiados conforme critérios da Organização Mundial de Saúde. Onde 13 animais classificaram-se como estágio IV e 2 como estágio III. O método mais utilizado para o diagnóstico foi a citologia aspirativa por agulha fina (76%). Achados radiográficos como hepatomegalia, esplenomegalia e linfadenomegalia torácica foram pouco frequentes. A ultrassonografia mostrou maior sensibilidade aos achados da doença, como aumento das dimensões de fígado, baço e linfonodos, além de alterações de ecogenicidade, ecotextura e contornos desses órgãos. Os resultados demonstraram variedade racial, ausência de predileção sexual, a média de idade de 9 anos, que a maior parte dos cães é acometida pela forma multicêntrica da doença . O diagnóstico na maioria dos cães mostrou-se ser tardio, levando-se em consideração o alto índice de estadiamento III e IV, com isso revela-se a importância de estudos quanto ao diagnóstico precoce da doença a fim de conceder melhores chances de tratamento e maior expectativa de vida.
- ItemAvaliação da frequência de efeitos adversos e hiperlipidemia secundários à corticoideterapia crônica(UNISA, 2012) Lima, Stephanie FreyOs glicocorticoides (GC) são amplamente empregados na medicina veterinária em diversas doenças, essencialmente nas dermatopatias alérgicas, porém seu uso prolongado pode causar diversas alterações clínicas e laboratoriais típicas do hipercortisolismo, que devem ser devidamente monitoradas. Quanto mais potente o GC e quanto maior a dose utilizada, mais efeitos colaterais são esperados. Este estudo teve como objetivo avaliar a frequência de alterações clínicas e laboratoriais observadas aos 15 (T15) e 30 (T30) dias após início da terapia com prednisona e com deflazacort em dois protocolos distintos. O protocolo com prednisona (Grupo 1) consistiu de 0,5 mg/kg/SID durante sete dias, depois em dias alternados durante mais 7 dias e depois duas vezes por semana até completar 30 dias de tratamento. O protocolo com deflazacort (Grupo 2) consistiu de 0,2 mg/kg duas vezes por semana durante 30 dias. Alterações características de hipercortisolismo foram observadas de forma similar em ambos os grupos, como polifagia, poliúria, polidipsia, ganho de peso, elevação de ALT, FA, triglicérides, colesterol e glicemia tanto em T15 quanto em T30. A hiperlipidemia e a hiperfosfatasemia foram os achados mais frequentes em ambos os protocolos, porém de forma mais intensa nos cães tratados com o deflazacort. Ao contrário do que se relata em trabalhos humanos, o deflazacort causou mais alterações metabólicas em comparação à prednisona. Já as alterações clínicas e laboratoriais causadas pela prednisona foram sofrendo redução conforme o intervalo entre as administrações foi sendo espaçado. Em conclusão, ambos os fármacos nos protocolos propostos podem, potencialmente, causar efeitos adversos e, por este motivo, a terapia deve ser monitorada tanto clinica e laboratorialmente, já a partir dos 15 dias de tratamento.
- ItemAnisakíase no Brasil(UNISA, 2012) Santos, Juliana RochaO consumo de carne de pescado, cada vez mais torna-se uma ótima opção para a população, já que a mesma é rica em nutrientes e possui alta digestibilidade. O hábito de ingerir salmão, bacalhau, arenque, atum, hadoque, linguado, crus, mal cozidos ou congelados inadequadamente, ou pratos como o cibichi (peixe marinado em suco de limão), o lomi-lomi (salmão marinado em suco de limão, cebolas e tomates), poisson cru, sashimi, sushi, quando não tomadas as corretas medidas de prevenção, pode tornar-se um problema para a saúde pública, pois estes alimentos, podem veicular diversas doenças para o homem, como por exemplo as parasitoses. Dentre as principais zoonoses parasitárias de origem alimentar, podemos destacar a Anisakíase, uma infecção gastrointestinal humana, causada por estágios larvais de alguns gêneros de nematódeos da Familia Anisakidae, principalmente Anisakis spp., Pseudoterranova spp. e Contracaecum spp. A infecção humana ocorre quando da ingestão destes alimentos contendo larvas infectantes vivas destes nematóides. Existem diversos relatos da presença destes parasitas em variadas espécies de peixes. Apesar de sua importância, ainda não foram relatados casos humanos no Brasil. Por se tratar de uma zoonose bastante importante, o objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão bibliográfica a respeito da Anisakíase no Brasil.
- ItemAvaliação terapêutica do diabetes mellitus em cães submetidos à insulinoterapia e dieta equilíbrio O&D - total alimentos(UNISA, 2012) Mancuso, Mayra FerreiraO diabetes mellitus (DM) é a doença endócrina mais comum nos cães. Ela é caracterizada pela deficiência absoluta ou relativa de insulina causando hiperglicemia. Os quatro sinais clássicos de DM são poliúria, polidipsia, polifagia e perda de peso. O objetivo deste trabalho foi avaliar a dose diária de insulina NPH humana para obtenção do controle glicêmico e avaliar a frequência de alterações hepáticas e hiperlipidemia antes e dois meses após instituição do tratamento com insulinoterapia e dieta terapêutica. Neste estudo foram avaliados dez cães diabéticos da rotina do Hospital Veterinário UNISA, dos quais 9 (90%) eram fêmeas e 1 (10%) era macho, com media de idade e desvio padrão de 8,6 ± 2,41 anos. Três animais já tinham o diagnóstico prévio de DM e os outros sete animais eram casos novos. Foram realizados exames laboratoriais, tais como glicemia de jejum, ALT (alanino aminotransferase), FA(Fosfatase Alacalina), triglicerides, colesterol e frutosamina sérica antes (T0) e dois meses (T2) após a institiução do tratamento , que consistiu em insulina NPH nas doses de 0,5 UI/Kg para cães acima de 20 kg e 0,3 UI/Kg para cães abaixo de 20 kg, além de dieta terapêutica própria para cães diabéticos Equilíbrio O&D. Dentre os animais estudados, 90% (n = 9/10) apresentavam hiperglicemia de jejum, 60% (n = 6/10) hipercolesterolemia, 30% (n = 3/10) hipertrigliceridemia, 60% (n = 6/9) aumento de ALT e 100% (n = 10/10) aumento de FA em T0. Após dois meses de terapia, 70% (n = 7/10) dos cães apresentaram níveis de glicose sanguínea de jejum satisfatórios (entre 100 e 250 mg/dL), 90% (n = 9/10) apresentaram a frutosamina sérica menor que 450 μmol/L indicando controle glicêmico bom a excelente. A normalização dos níveis séricos de colesterol e de triglicérides foram observados em 40% (n = 4/10) e 30% (n = 3/10), respectivamente. Já as enzimas hepáticas, ALT e FA, apresentaram redução dos seus valores em 40% (n = 4/9) e a FA 90%( n=9/10) dos casos. A dose média de insulina por aplicação, necessária para garantir um bom controle glicêmico, foi de 0,46 ± 0,18 UI/Kg a cada 12 horas, à semelhança do que a literatura recomenda. Dessa forma, podemos concluir que a insulinoterapia com NPH humana associada à dieta Equilíbrio O&D mostraram-se eficazes na terapia do Diabetes mellitus em cães, com obtenção de controle glicêmico na maioria dos casos e com melhora dos parâmetros laboratoriais após os dois meses de tratamento.
- ItemExames laboratoriais para detecção da doença renal em cães e gatos(UNISA, 2012) Silva, PâmelaOs rins são órgãos fundamentais para a homeostasia do organismo, e em reflexo as suas múltiplas funções é de extrema importância um diagnóstico da alteração da funcionalidade renal. A doença renal tem grande repercussão na medicina humana e veterinária, com isso fazem-se necessários exames rápidos, de baixo custo e que detectem precocemente lesões e/ou redução na função renal. Na veterinária utilizam-se rotineiramente a dosagem de uréia e creatinina sérica ou plasmática, mas estas são pouco específicas e sofrem variações extrarenais, além de serem considerados marcadores tardios, ou seja, seu aumento reflete uma perda considerável da função renal. Dessa maneira, torna-se necessário o conhecimento e utilização de métodos que permitam o diagnóstico precoce da doença renal, tais como, depuração de substâncias exógenas e endógenas, densidade urinária específica, proteinúria, relação proteína:creatinina urinária e microalbuminúria que serão abordados ao longo do trabalho. Nenhum teste laboratorial atualmente disponível na medicina veterinária é completamente eficaz em analisar a função e/ou a lesão renal de forma precisa, portanto é imprescindível o conhecimento e correlação desses testes comuns na rotina laboratorial.
- ItemAvaliação da importância dos exames macroscópico de fezes, coprofuncional e citologia do raspado fecal e retal no diagnóstico, prognóstico, tratamento e controle das enfermidades gastrointestinais dos cães(2012) Bennati, Bianca ReginaEste trabalho teve como objetivo realizar uma revisão de literatura dos exames laboratoriais que utilizam as fezes como analito a saber: exame macroscópico de fezes, e a o exame coprofuncional e a citologia do raspado retal e fecal analisando a sua importância no diagnóstico, prognostico, tratamento e controle das enfermidades que acometem o sistema digestório dos cães. O exame macroscópico de fezes é um método limitado no diagnóstico de afecções do sistema digestório; a avaliação do pâncreas exócrino deve ser realizada através de métodos mais específicos que o coprofuncional e, a citologia do raspado fecal e retal pode auxiliar na diferenciação de processos neoplásicos e não neoplásicas devendo, quando necessário ser complementada por métodos mais específicos.