Veterinária

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    Diagnóstico de hipotireoidismo canino
    (UNISA, 2017) Fiorini, Mariana
    A glândula tireoidiana produz hormônios que desempenham papel importante em todo o metabolismo animal. A disfunção leva a uma diminuição da tiroxina e triiodotironina que é muito frequente na espécie canina, conhecida como Hipotireoidismo. A etiologia é classificada em primário (alteração diretamente na glândula tireoidiana), secundário (alteração em hipófise) e terciário (alteração em hipotálamo).Os sinais clínicos são inespecíficos e multissistêmicos, sendo mais frequente a letargia, intolerância ao exercício, ganho de peso e alterações dermatológicas. O diagnóstico é desafiador, sendo necessária uma suspeita clínica com uma anamnese minuciosa, exame físico juntamente com exames laboratoriais e dosagens hormonais, principalmente o T4 livre e o TSH canino. A interpretação dos resultados deve ser cuidadosa, pois diversos fatores podem suprimir iatrogenicamente as concentrações dos hormônios tireoidianos, caracterizando uma síndrome denominada de Síndrome do eutireoideo doente. A suplementação hormonal (levotiroxina sódica) é indicada após um diagnóstico de hipotireoidismo ser confirmado. O objetivo do presente trabalho é fazer uma revisão sobre o hipotireoidismo canino com seu diagnóstico hormonal.
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    Síndrome da disfunção cognitiva: revisão
    (UNISA, 2021) Correia, Natália Pereira
    Com o envelhecimento dos animais de estimação, as enfermidades começam a se sobressair e alguns dos problemas que os animais não apresentavam, começam a surgir devido a maior qualidade de vida ofertada aos animais, dentre eles os problemas característicos da idade, como a alteração comportamental e a disfunção cognitiva. A interligação entre a disfunção cognitiva e o comportamento podem ser distinguidos pelo acrônimo DISHAAAL, no qual sintetizam as principais alterações apresentadas pelos animais, sendo grande parte delas relacionada a desorientação, memória, aprendizagem e reconhecimento. Os processos que desencadeiam estas alterações no cérebro ainda precisam ser melhores estabelecidas, porém estão relacionadas com a deposição de substância beta amiloide e proteína tau no cérebro, promovendo alterações físicas possíveis de ver através dos métodos diagnósticos. O diagnóstico da síndrome é dado pela exclusão clínica associada a imagem, quanto a terapia utilizada no tratamento, é associada a terapia medicamentosa, dietética e o manejo ambiental. Atualmente muitos estudos ainda estão sendo desenvolvidos para fornecer melhor diagnóstico a cerca da doença e fornecer melhor qualidade de vida aos animais.
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    Urolitíase no trato urinário inferior em cães: revisão de literatura
    (UNISA, 2018) Guerra, Maíra Gomes
    O trato urinário inferior é composto pela bexiga e pela uretra e tem a função de armazenamento e eliminação da urina. Dentre as diversas afecções que podem afetar essa região, a urolitíase é a terceira mais frequente nos cães. Os urólitos são agregados de material cristalino e matriz orgânica que se formam, em um ou mais locais no trato urinário, quando a urina se torna supersaturada com substâncias cristalogênicas. É uma doença multifatorial e pode ocorrer em qualquer parte do trato urinário inferior (bexiga e uretra) ou superior (rins e ureteres). Os urólitos podem ser formados decorrentes de alterações patológicas, processos fisiológicos, alterações nutricionais, causas iatrogênicas ou da combinação de alguns desses fatores. Dentre os principais urólitos existentes, os mais frequentemente encontrados são os de estruvita e oxalato de cálcio. Os sinais clínicos dependem principalmente da sua localização e do seu tamanho. O diagnóstico da urolitíase é baseado na anamnese, sinais clínicos e exames complementares. Existem vários tipos de tratamentos: medicamentoso, nutricional, cirúrgico e técnicas minimamente invasivas; que podem ser usados individualmente ou de forma concomitante. E a escolha do tratamento será de acordo com o tamanho, composição deste urólito e principalmente pela sintomatologia clínica apresentada pelo animal. A nutrição pode estar relacionada à formação, prevenção e também ao tratamento das urolitíases. O presente trabalho tem como objetivo realizar um levantamento bibliográfico sobre a urolitíase no trato inferior em cães.
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    Prevalência de parasitas pulmonares em cães com alterações em trato respiratório posterior atendidos no hospital veterinário da Universidade Santo Amaro
    (UNISA, 2017) Garcia, Deisielle Martinez
    Vários parasitas de animais domésticos podem causar enfermidade pulmonar. A infestação ocorre como resultado da ingestão das formas infectantes, geralmente dentro de hospedeiros intermediários ou paratênicos, que posteriormente migram para os pulmões. Comumente, uma resposta inflamatória eosinofílica ocorre no parênquima pulmonar, causando sinais e sintomas clínicos em alguns animais infectados, mas não em todos. O presente trabalho teve como justificativa mostrar a importância do diagnóstico de infecções por parasitas pulmonares na clínica médica de pequenos animais e o projeto realizado teve como objetivo avaliar a prevalência dessas infecções na zona sul de São Paulo. Cães, machos ou fêmeas, de qualquer faixa etária e padrão racial, atendidos com alterações respiratórias no Hospital Veterinário da Universidade Santo Amaro, foram avaliados por meio de exame coproparasitológico de fezes, utilizando a técnica de Baermann. A colheita das amostras de fezes, o exame radiográfico do tórax e a anamnese do animal foram realizados após aceite dos proprietários e assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. A prevalência das infecções por parasitas pulmonares encontrada foi de 0%, houve amostra positiva para outros parasitas como Isospora sp. e Giardia sp. Esse resultado pode ser justificado pelo pequeno grupo experimental selecionado, com muitos dos animais previamente vermifugados e, portanto, negativos, e acometidos por outras alterações pulmonares não relacionadas aos parasitas pulmonares. Sabe-se que a prevalência de parasitas pulmonares vem aumentando nos Estados Unidos, porém, pouco se conhece sobre a real prevalência deste parasitismo em animais do Brasil, havendo necessidade de estudos mais abrangentes.
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    Doença renal crônica em cães: relato de caso de cão de raça LHASA APSO
    (UNISA, 2018) Paluri, Jéssica Pereira
    O Sistema Urinário é composto por rins, ureteres, vesícula urinária e uretra. É capacitado para filtrar e excretar compostos nocivos ao organismo, além de regular e estimular diversas funções corpóreas, entre elas, a produção de glóbulos vermelhos pela medula óssea, o equilíbrio da pressão arterial, equilíbrio hidroeletrolítico e acidobásico, produção e secreção de hormônios e gliconeogênese. Ao se ter um quadro de doença renal crônica, é notável a perda progressiva dos mecanismos responsáveis pela homeostase do organismo, causando importante perda hídrica, desequilíbrio eletrolítico e acidobásico, excreção inadequada de substâncias prejudiciais, hipertensão arterial sistêmica, anemia arregenerativa, sendo necessária intervenção terapêutica sintomática no intuito de dar bem estar, conforto e qualidade de vida ao animal, por se tratar de uma doença incurável, mas de progressão adiável. O caso a ser relatado trata-se de um cão, da raça Lhasa Apso, de 8 anos, com quadro de injúria renal crônica que agudizou, gerando uma crise urêmica com curto tempo de progressão até seu óbito. O presente trabalho tem como objetivo principal, esclarecer os tratamentos mais preconizados atualmente para nefropatias crônicas, levando em consideração que o sucesso depende de uso e manejo adequado de todo o protocolo.