Veterinária

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    A síndrome do gato paraquedista e suas lesões
    (UNISA, 2012) Freitas, Natália Rossana Sanhueza
    Assim como toda e qualquer grande metrópole a cidade de São Paulo, hoje, possuí uma enorme quantidade de edifícios levando as pessoas a procurarem cada vez mais os apartamentos como forma de moradia. Para acompanhar esse estilo de vida, os gatos tornaram-se “pets” ideais, uma vez que possuem particularidades inerentes ou não à espécie que facilitam o seu manejo. Porém são essas mesmas particularidades que os tornam suscetíveis a quedas de grandes alturas como janelas e varandas já que são animais destemidos e curiosos. Esse fenômeno que surgiu acompanhando a mudança de ritmo nas metrópoles é conhecido, hoje, como Síndrome do gato paraquedista, termo associado a gatos que sofrem quedas acidentais de alturas iguais ou superiores a dois andares. Esta síndrome foi relatada com maior frequência em animais com idade inferior a três anos sem predileção racial ou sexual e durante o período noturno. Em relação às lesões apresentadas pelos animais a grande maioria apresentou lesões torácicas sendo que as mais relatadas foram contusão pulmonar e pneumotórax enquanto que as demais lesões são fraturas de extremidades, fraturas dentárias, fraturas de palato duro, traumas faciais, choque, traumatismo craniano, entre outros. Para evitar a queda e dessa forma diminuir a incidência desta síndrome um manejo preventivo básico deve ser realizado pelos donos dos gatos, como por exemplo, colocar telas adequadas em suas janelas e varandas. A diminuição da incidência e taxa de mortalidade associada a síndrome depende também dos veterinários que mesmo não familiarizados com a doença devem estar aptos a realizar o manejo emergencial imediato e correto para evitar que o animal venha a óbito.
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    Avaliação das terapias cirúrgica e quimioterápica no tratamento do Mastocitoma Canino
    (UNISA, 2012) Galetti, Mayara Ribas
    O mastocitoma é o tumor cutâneo mais comum no cão, e é caracterizado pela proliferação desordenada de mastócitos anormais. É frequentemente encontrada na forma cutânea, porém pode ter origem visceral também. Sua etiologia é multifatorial, e pode estar associada a infecções virais, lesões crônicas, herança genética e mutações na membrana celular. Possui comportamento biológico extremamente variável, sendo difícil prever sua evolução. O diagnóstico pode ser feito através de citologia por agulha fina, imunohistoquímica ou histopatológica, porém só o último método é eficiente para graduá-lo em I, II ou III. O tratamento de escolha é a excisão cirúrgica com margens amplas e em alguns casos associação com outras terapias como radioterapia, quimioterapia, crioterapia e inibidores de tirosina-quinase também é indicada. O prognóstico é baseado em diversas avaliações do paciente, como graduação histopatológica, estadiamento clínico, localização, sinais clínicos, idade, raça, tamanho do tumor e mutação na justamembrana celular. Este trabalho teve por objetivo a realização de uma revisão bibliográfica sobre mastocitoma canino, além de comparação da terapia quimioterápica associada ou não à cirurgia no tratamento de animais atendidos no Hospital Veterinário da Universidade de Santo Amaro, no período de 2007 a 2011.
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    Avaliação da frequência de hiperlipidemia de jejum e pós-prandial em Schnauzers miniatura hígidos e das alterações hepáticas e resistência insulínica em Schnauzers hiperlipidêmicos
    (2012) Netto, Marcela Fuzeti Gonçalves
    A hiperlipidemia é caracterizada pela elevação sérica de triglicérides (TG) e/ou colesterol (COL) e pode ser classificada em primária ou secundária. A forma secundária é mais frequente e, geralmente, está associada a endocrinopatias, obesidade ou uso de glicocorticóides. A hipertrigliceridemia primária e idiopática do Schnauzer miniatura é uma condição bastante conhecida e pode predispor o desenvolvimento de pancreatite, convulsões, além do comprometimento hepático e do pâncreas endócrino. Este trabalho avaliou a frequência de hiperlipidemia em 55 cães hígidos da raça Schnauzer miniatura, e a frequência de alterações hepáticas e de resistência insulínica nos cães hiperlipidêmicos. Dos 55 cães da raça Schnauzer miniatura analisados, 31 (56,4%) apresentaram hiperlipidemia, sendo a hipertrigliceridemia isolada identificada em 13 (23,6 %) animais, a hipercolesterolemia isolada em 11 (20%) e a hiperlipidemia mista em 7 (12,7%). Em 12 animais (21,8%), a hipertrigliceridemia foi considerada leve (TG entre 100 e 400 mg/dL) e em 8 (14,5%), moderada a grave (TG > 400 mg/dL). Com relação às alterações laboratoriais obsevadas nos 31 cães hiperlipidêmicos, observamos elevação sérica de ALT em 32,3% (n = 10/31) dos casos, de FA em 38,7% (n = 12/31) e a hiperglicemia discreta em 51,6% (n = 16/31). A resistência insulínica compreendeu 96,5% dos casos (n = 28/29). Visto à elevada incidência de hiperlipidemia encontrada em nossa casuística e às complicações metabólicas constatadas, a investigação laboratorial de hipertrigliceridemia e hipercolesterolemia mesmo em cães hígidos da raça Schnauzer miniatura é de grande importância, para permitir o diagnóstico precoce de tal enfermidade.
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    Erliquiose monocítica canina: revisão de literatura
    (2012) Hekli, Luíza Negrão
    A erliquiose monocitica canina é uma doença infecciosa frequente na clínica de pequenos animais, causada por uma riquétsia denominada Ehrlichia canis. O carrapato Rhipicephalus sanguineus é o principal vetor e reservatório do patógeno causador dessa doença, e que pode ser transmitido natural ou acidentalmente. A erliquiose tem distribuição mundial, e no Brasil é considerada endêmica em áreas urbanas. A enfermidade possui sintomas multissistêmicos que variam de acordo com a fase da doença. Os sintomas observados com maior frequência são letargia, anorexia, febre e esplenomegalia. As alterações hematológicas comumente encontradas em cães com erliquiose são anemia não regenerativa, trombocitopenia e leucopenia. Enquanto as alterações bioquímicas associadas à erliquiose, relacionadas ou não ao comprometimento renal e/ ou hepático, são: hipoalbuminemia, aumento de compostos nitrogenados não protéicos e enzimas hepáticas.
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    Avaliação da frequência de Síndrome Metabólica em cães obesos e tratamento da obesidade canina com o uso da ração Equilíbrio Veterinary O&D da Total Alimentos
    (UNISA, 2012) Ruiz, Eduarda Gonçalves Nigro
    Obesidade é a doença nutricional mais comum nos cães. É definida como acúmulo excessivo de tecido adiposo pelo corpo. Está presente quando o peso corpóreo excede em 15 a 20% o peso ideal, com modificações das funções fisiológicas corpóreas nessas condições. A obesidade aumenta o risco de morbidade e mortalidade, reduzindo a qualidade e expectativa de vida do animal. A obesidade, especialmente a abdominal, quando associada à resistência insulínica, dislipidemia e hipertensão arterial caracterizam uma síndrome denominada de síndrome metabólica (SM). O tratamento da obesidade compreende dieta hipocalórica, atividade física e conscientização e comprometimento do proprietário no programa alimentar. Desta forma, os objetivos desse trabalho foram: avaliar a frequência de síndrome metabólica em cães obesos, através da investigação de resistência insulínica, hiperlipidemia e hipertensão arterial; avaliar a redução de peso com o uso de uma dieta hipocalórica (ração Equilíbrio Veterinary O&D, Total alimentos) por um período de três meses e, por fim, avaliar a melhora desses parâmetros metabólicos após a dieta. Nossa casuística compreendeu 14 animais (10F e 4M, idade média de 7 ,7 anos). Nossos resultados apontaram uma frequência de síndrome metabólica, previamente à instituição da dieta, de 21,43% a 57,14% dependendo da classificação utilizada, que após os 3 meses de tratamento caiu para apenas 14,29%. Todos os animais apresentaram perda de peso satisfatória após os 3 meses de tratamento com dieta hipocalórica. Além disso, todos os parâmetros metabólicos, tais como resistência insulínica, hiperlipidemia e hipertensão, apresentaram melhora significativa após os 90 dias de tratamento.