Ciências Biológicas

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Análise comparativa das características morfológicas, anatômicas e biológicas entre lulas (Cephalopoda, decapodiformes) e polvos (Cephalopoda, octopodiformes)
(UNISA, 2019) Chagas, Greiziele da Luz Alves
O filo Mollusca é composto por animais de corpo mole, como lesmas, caramujos, mexilhões, lulas e polvos, em sua maioria marinhos.
Aspectos históricos da baleação: revisão bibliográfica
(UNISA, 2019) Silva, Ewerton Araújo
Desde sempre o homem, em sua egoísta existência, busca meios de melhorar e facilitar sua vida, muitas vezes não se importando com as consequências e impactos causados pela sua necessidade de “desenvolvimento”. Contudo, desde os primórdios de sua existência, o humano pratica pesca, e ao longo dos anos, os métodos evoluíram, sejam eles de obtenção direta de alimento, como com varas de pesca e lanças ou a busca por comida com jangadas e barcos, que ao longo do tempo foram se aprimorando, se unindo, munindo e aumentando seu poder de captura. Com o aumento de sua população e necessidade de demostração de poder, o ser humano começou a buscas presas cada vez maiores, até começar a predar presas de tamanhos que chegavam a ser colossais para as mais diversas finalidades, como por exemplo: a obtenção de carne e “óleo de baleia”, e sem medir as consequências de seus atos, extinguiu, ou quase, várias espécies que habitavam os oceanos do planeta Terra. Desta forma causando diversos impactos ambientais que muitas vezes desencadeiam um efeito dominó no mundo aquático, que afetam diretamente o ambiente terrestre. Apesar da conscientização mundial desenvolvida por diversos meios nas últimas décadas, alguns países fizeram, por algum tempo, ou ainda fazem, a captura de cetáceos para diversos fins como entretenimento, alimentação, estudos e por crenças místicas.
Análise morfométrica entre Mesoclemmys gibba (Schweigger, 1812) e Mesoclemmys tuberculata (Luederwaldti, 1926) (Testudines, Pleurodira, Chelidae)
(UNISA, 2019) Paula, Carina Lino de
Mesoclemmys compreende dez espécies, dentre elas duas foram focos do trabalho, sendo Mesoclemmys gibba e Mesoclemmys tuberculata, que é endémica da América do Sul.
Declínio de populações de anfíbios na fauna brasileira
(UNISA, 2019) Souza, Luana Alves Carvalho de
Anfíbios são animais que evoluíram de peixes ancestrais, onde a evolução permitiu que se adentrassem ao meio terrestre, porém necessitam permanecer próximos a lugares que possuem corpos d’águas, por conta da necessidade de manter sua pele sempre úmida.
Revisão bibliográfica sobre a biologia da jaguatirica: Leopardus pardalis
(2019) Lima, Daryelly Pedroso Dias
As jaguatiricas (Leopardus pardalis) são felinos cuja distribuição e densidade são amplas e altas em comparação aos demais felinos, possuindo uma boa versatilidade de adaptação, e assim como a maioria dos felinos, são animais discretos com hábitos noturnos.
Estudo da análise qualitativa de afluentes da represa Guarapiranga, localizado em dois parques municipais na cidade de São Paulo, SP
(UNISA, 2019) Saito, Bruno de Oliveira Santos
A água é um recurso natural essencial para a vida de todos os seres que habitam a Terra, embora seja encontrada em abundância, sua distribuição sobre a superfície terrestre é desigual. Grande parte dessa água é encontrada nos oceanos, o que impossibilita o seu uso para consumo. O Brasil tem a maior reserva de água doce do mundo e tem como responsabilidade gerir esse recurso, por meio de implantação de conselhos gestores da bacia hidrográfica. O despejo de esgoto sem tratamento nos rios, lagos e mares está afetando a qualidade das águas brasileiras e tem se tornado um problema ambiental, social e de saúde pública. Com isso o presente trabalho objetivou realizar um estudo comparativo entre os córregos São José e M’Boi Mirim, ambos localizados em dois Parques Municipais na zona sul da cidade de São Paulo, com base nos parâmetros do Projeto Observando Rios da ONG SOS Mata Atlântica. A soma dos parâmetros físicos e químicos medidos resultaram na classificação da qualidade da água, em uma escala que varia entre: ótima, boa, regular, ruim e péssima. Os resultados obtidos em ambos os parques foram comparados apresentando similaridades como alta taxa de fosfato e nitrato, resultado decorrente de uma fonte externa de poluição vinda do despejo de esgoto na área. Os parâmetros lixo flutuante e oxigênio apresentaram resultados interessantes, nestes o córrego M’Boi Mirim apresentou melhores condições devido a cobertura de mata ciliar, sendo assim, outro fator que pode melhorar o índice de qualidade é a presença da mata ciliar. A comparação feita entre todos os parâmetros demonstrou que o córrego M’Boi apresenta um IQA regular enquanto o córrego São José apresenta um IQA variável entre ruim e péssimo.
Tecnologia da Informação e Comunicação no ensino de Biologia no Ensino Médio: aplicação no estudo de Biologia Celular
(UNISA, 2020) Lima, José Euripedes Suliano de
Atualmente é crescente a demanda da utilização da tecnologia nos diferentes contextos da sociedade, e a aproximação das mesmas no ambiente escolar, não é diferente. As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) incorporam-se as práticas de ensino e aprendizagem e se adaptam à demanda social que prioriza a comunicação como processo de mediação educacional. Diante desse contexto, é imprescindível a importância e o uso dos livros didáticos nas escolas, sendo um material amplamente distribuído na educação básica sendo por muitas vezes, um dos principais recursos existentes nas salas de aula, definindo o que e de que forma serão trabalhados os temas em sala. Sendo assim, o presente trabalho buscou verificar os livros didáticos de Biologia quanto a implantação de estratégias das TIC no Ensino de Biologia, dando ênfase ao conteúdo de Biologia Celular. Para isso, foram analisados três livros didáticos acerca da presença ou indicação de TIC como ferramenta pedagógica aliada ao ensino de Biologia Celular. Os resultados demonstraram que o número de páginas que apresentam alguma indicação para TIC ainda são poucos e que existe uma carência de informações sobre tecnologias atribuídas ao conteúdo teórico dos livros analisados. Sendo assim, pode-se concluir que existe uma necessidade significativa de incorporar o ensino à tecnologia, utilizando as ferramentas tecnológicas como facilitadoras da aprendizagem.
Levantamento de plantas medicinais utilizadas pela população do bairro Ilha do Bororé-Colônia, São Paulo, SP
(UNISA, 2021) Santana, Juliana Azevedo
O bairro Ilha do Bororé colônia, São Paulo – SP, localizada no sul do município de São Paulo. Embora seja chamado de ilha, o bairro Bororé-Colônia situa-se numa península na Represa Billings, e conta com cerca de 3 mil habitantes. O trabalho teve como objetivo verificar, junto à população do bairro Ilha do Bororé-Colônia, como é feito o tratamento de doenças a partir do uso de plantas medicinais, bem como identificar e relacionar as plantas utilizadas com a literatura científica. Para tanto, foram realizadas entrevistas e registros fotográficos de plantas utilizadas na medicina popular local as quais, após processo de identificação, foram comparadas com informações disponíveis em literatura especializada. Foi registrado um total de 36 espécies utilizadas pela comunidade, pertencentes a 20 famílias botânicas, sendo Asteraceae e Lamiaceae as mais citadas. As folhas foram a parte das plantas mais utilizadas (75%); e a forma de preparo mais citada foi a infusão (70%). As plantas foram indicadas principalmente para o tratamento de males associados à gripe (20%) e doenças intestinais (17%); tratamentos de pele e lesões (14%); doenças renais (11%); diabetes (6%); infeção de garganta (6%); calmante (6%); circulatórios (6%); respiratórios (5%); inflamações dentarias (3%) e emagrecimento (3%).
Uma síntese do conhecimento ecológico dos felinos que ocorrem do bioma Caatinga
(UNISA, 2021) Paiva, Acácio Alves
Os felinos são considerados um dos grupos de animais menos conhecidos da Caatinga, desempenhando um importante papel ecológico nos ecossistemas do semiárido. Nosso objetivo foi identificar os principais temas ecológicos no conhecimento atual desses felinos silvestre que ocorrem na Caatinga, considerando todos os estudos existem até 2021, para traçar o panorama atual de conhecimento ecológico e direcionar estudos futuros.
Microplástico presente no oceano austral: pesquisas conduzidas pelos países do G7
(UNISA, 2021) Nascimento, Bianca Sobral do
O Oceano Austral é de grande importância à manutenção do ecossistema marinho ao redor do planeta, além de atuar na regulação do clima global, fatores que tornam essencial a sua proteção. Dentro deste contexto, este estudo teve como objetivo analisar e comparar os principais programas de educação ambiental executados na Antártica pelos países do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), com enfoque no descarte de microplástico no Oceano Austral. Para tanto, realizou-se uma revisão de literatura, sem critérios rígidos, buscando por publicações em sites governamentais além de pesquisas em bases de dados localizadas pelo buscador Google Acadêmico, abrangendo um período entre 2000 e 2021, em língua portuguesa e inglesa. Sendo assim, verificou-se que o continente possui flora e fauna únicos, além de processos químicos e biológicos interligados que afetam outras regiões. Depois da sua descoberta, a Antártica, a partir de 1959, passou a ser administrada pelo Tratado Antártico que definiu seu território como dedicado a pesquisa. Com exceção do Canadá, todos os países do G7 são membros consultivos. O Brasil possui base na região, o que o torna um membro consultivo podendo participar da tomada de decisões. Os oceanos vêm sofrendo com a ação antrópica há muito tempo, e isso inclui o Oceano Austral. Com a má administração de resíduos sólidos por parte dos governantes, é preciso que a educação ambiental esteja presente para que a preservação para as gerações futuras se torne uma realidade. Os microplásticos estão se tornando um tema cada vez mais abordado, melhorando o entendimento das suas consequências no ambiente marinho. De acordo com o que foi analisado e comparado, observou-se que a maioria das nações realiza pesquisas e possui programas de proteção na região. Os dados mostraram que a maioria da pesquisa sobre microplástico está voltada para o Ártico, porém existe um gradual aumento de informações sobre a Antártica, principalmente do Reino Unido que há mais tempo acompanha a região. A Alemanha, Estados Unidos, França, Itália e Japão mantêm pesquisas ativas, contudo, atualmente, não têm estudos sobre microplástico. De modo geral, pode-se concluir que os projetos buscam globalizar a informação para evitar a poluição por microplástico nos oceanos e, os países com maiores economias, entendem seu papel como agentes da mudança e influenciadores de transformações significativas em nível global.
Programa em educação ambiental como subsídio para recomposição arbórea em São Paulo–SP
(UNISA, 2021) Correa, Nathalia de Lima
A partir do século XX, muitas cidades se consolidaram como metrópoles industriais, ocasionando em supressão das áreas verdes. Em cidades, as áreas verdes desempenham papel fundamental na promoção do bem-estar humano, e reduzem danos atrelados a mudanças climáticas. Na cidade de São Paulo, a ocorrência de áreas verdes está concentrada principalmente nas regiões periféricas, estima-se que a zona sul de São Paulo concentre 37% das áreas verdes do município. A educação ambiental é observada como ferramenta indissociável em processos de gestão ambiental dessas áreas, nesse sentido diversas linguagens são agregadas às práticas de gestão e educação, contando com diversos atores da sociedade civil, organização pública, entre outras instituições e organizações. Nesse contexto, o projeto "Adote uma Árvore", realizado na zona sul de São Paulo, capacita e apoia pessoas e grupos interessados na recomposição arbórea, bem como interessados em conhecer as árvores nativas e ecologia do bioma.
O papel dos jabutis (Chelonoidis carbonarius e C. denticulatus) na dispersão de sementes nos ecossistemas brasileiros
(UNISA, 2021) Oliveira, Tayna Leite
No Brasil temos duas espécies de jabutis: Chelonoidis carbonarius e Chelonoidis denticulatus ambas onívoras e oportunistas sendo que o cosumo de frutos por eles é alto, o que os torna dispersores de sementes significativos. A dispersão é uma etapa essencial na vida de uma planta, e quando feita por animais as sementes geralmente são defecadas ou regurgitadas após serem consumidas, processo que permite que elas sejam dispersas longe da plantamãe ganhando maiores probabilidades de sobrevivência. O presente trabalho buscou analisar através de uma revisão bibliográfica o potencial desses quelônios como dispersores de sementes em ecossistemas brasileiros. Tanto Chelonoidis carbonarius como Chelonoidis denticulatus são capazes de dispersar grandes quantidades de sementes, e mesmo depois de um longo período de retenção elas permanecem capazes de germinar. Além da quantidade e diversidade, as sementes também são efetivamente carregadas para longe da planta-mãe. Jabutis como dispersores de sementes podem contribuir em uma possível e futura restauração de florestas, uma vez que elas estão desaparecendo.
Importância da plataforma MuseusBr para divulgação dos museus paleontológicos brasileiros
(UNISA, 2021) Afonso, Isabel Nogueira
Os museus são instituições que têm como intuito a preservação, pesquisa e divulgação de materiais de relevância para a sociedade. Dentro deste contexto, o presente trabalho teve como objetivo principal analisar a importância da plataforma MuseusBr, um site coletivo, para a divulgação dos museus paleontológicos brasileiros. Para tal, foi utilizado a base de dados da própria plataforma, usando como principal descritor a palavra paleontologia, além de filtros de pesquisa como a temática do museu (“Antropologia e arqueologia” e “Ciências exatas, da Terra, biológicas e da saúde”) e o tipo de instituição (“Tradicional/Clássico” e “Jardim zoológico, botânico, herbário, oceanário ou planetário”). A plataforma tem 16 museus paleontológicos cadastrados, sendo 1 da região Norte (Acre), 4 do Nordeste (Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas), 1 do Centro-Oeste (Mato Grosso), 8 do Sudeste, sendo 2 em Minas Gerais, 5 em São Paulo e 1 no Rio de Janeiro, e 2 representantes da região Sul (Paraná e Rio Grande do Sul). São separados também pelo tipo de esfera administrativa, podendo ser Federal (Museu dos Dinossauros; Museu de Paleontologia Irajá Damiani Pinto; Museu de Arqueologia e Paleontologia; Museu de História Natural e Jardim Botânico; Museu de História Natural; Museu de Paleontologia Vingt-un Rosado; e Museu Nacional), Estadual (Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens; Museu de Paleontologia e Estratigrafia; e Centro de Pesquisa e Museu de Arqueologia, Etnografia, Paleontologia e Espeleologia) ou Municipal (Museu de Paleontologia Professor Antonio Celso de Arruda Campos; Museu de Paleontologia Pedro Candolo; Museu de Paleontologia de Cruzeiro do Oeste; Museu de Paleontologia de Marília; Museu de Arqueologia e Paleontologia de Araraquara; e Museu de Paleontologia - Parque Chico Mendes). Possui um aplicativo com o mesmo nome, contudo contém apenas três museus cadastrados, necessitando de atualização. As principais adaptações dos museus para os visitantes com deficiência foram rampa de acesso, banheiro e bebedouro adaptados. A partir das informações adquiridas foi possível constatar a importância da plataforma MuseusBr na divulgação dos museus de paleontologia brasileiros.
A importância dos recursos hídricos na saúde planetária
(UNISA, 2022) Silva, Isabela de Paula
O trabalho apresenta uma visão ampla da importância dos recursos hídricos, tendo como base os conceitos da ecologia, passando pela conceituação dos recursos naturais que tem usos materiais e imateriais, sendo classificados também em renováveis e não renováveis.
Potenciais usos e aplicações práticas de Malvaviscus arboreus
(UNISA, 2022) Nunes, Josiele Cristina
Desde o início, as civilizações utilizaram plantas para se alimentar. Com o passar do tempo começaram a ser empregadas como matéria prima na confecção de roupas, ferramentas e outros objetos. Malvaviscus arboreus é uma planta arbustiva nativa da América Central e do Sul, pertencente à família Malvaceae. Seus ramos são eretos e bastante ramificados. Pelo fato das suas flores nunca estarem totalmente abertas é conhecida popularmente como “hibisco dormindo”. Possui propriedades medicinais, além de ser ornamental e bastante utilizada na alimentação.
Revisão bibliográfica sobre a Cannabis e o potencial uso terapêutico com ênfase no tratamento da covid-19
(UNISA, 2022) Pereira, Laura Regina Góis
A Cannabis é uma planta conhecida pelas suas propriedades terapêuticas, uso recreativo e ritualístico desde os primórdios da humanidade e nos últimos anos tem sido observado um aumento no número de trabalhos pré-clínicos e clínicos, indicando um grande potencial terapêutico da planta. Desta forma, esse trabalho teve como objetivo principal realizar uma revisão bibliográfica, incluindo o seu potencial terapêutico com ênfase no tratamento da COVID-19. Foram utilizados artigos científicos disponíveis nas principais plataformas de pesquisa, além de outras fontes digitais como portais e sites. Aspectos históricos, botânicos e farmacológicos da Cannabis foram descritos, além dos efeitos na síndrome respiratória (SARS-CoV-2). Apesar dos resultados bastante favoráveis, novos estudos são necessários para confirmar, de forma substancial, o potencial terapêutico nas patologias envolvendo o sistema respiratório, mais especificamente na SARS-CoV-2.
Análise comportamental de cavalos-marinhos (Hippocampus reidi) sob influência de enriquecimento ambiental
(UNISA, 2022) Barbiero, Gabriel da Silva
Cavalos-marinhos são peixes ósseos do gênero Hippocampus, majoritariamente marinhos que podem ser encontrados em ambientes de mangues e recifes de corais.
Megafauna brasileira: espécies animais da região Sudeste durante o Pleistoceno
(UNISA, 2022) Santos, Vinícius Leite dos
Megafauna é um termo utilizado para descrever animais de grandes proporções (do grego, ‘mega, significa grande; e do latim, ‘fauna’ quer dizer animal) que viveram há aproximadamente 2 milhões de anos atrás. A megafauna brasileira era formada por cerca de 150 tipos de animais, principalmente mamíferos, entre felidaes, tapirídeos, dasipodídeos, eliphantidaes, brandypodidaes etc. As espécies, em sua maioria, habitaram a região brasileira durante o Pleistoceno e começaram a desaparecer por volta de 10 mil anos atrás, durante o Quaternário tardio. Sua extinção na região da América do Sul está ligada tanto a mudanças climáticas e ambientais, quanto a ação dos humanos pré-históricos, que começavam a colonizar essas regiões. Os refúgios florestais serviram de abrigo para espécies, adiando a extinção de alguns indivíduos em certas regiões. Na atualidade são encontrados poucos remanescentes desse grupo de mamíferos gigantes, responsáveis inclusive pela dispersão de grandes sementes de plantas que coevoluiram com os mega-herbívoros.
Ictioses hereditárias
(UNISA, 2022) Sousa, Mikaelle Alves de
As ictioses hereditárias são doenças genéticas que se caracterizam pelo excesso e acúmulo de pele causando placas e escamas em toda a sua superfície. As ictioses têm grande impacto, não só na vida de seus portadores, mas também na de seus familiares, uma vez que o portador da doença exige muitos cuidados ao longo de toda a vida. Os tipos mais comuns são os seguintes: ictiose vulgar, cuja incidência é de 1:250 nascimentos; a ictiose recessiva ligada ao cromossomo X, que afeta principalmente o sexo masculino, tem incidência de 1-5:10.000 nascimentos, sendo considerado o segundo tipo mais comum da doença; a ictiose lamelar, que tem padrão autossômico recessivo e incidência de 1:300.000 nascimentos, com alta taxa de mortalidade nas primeiras semanas de vida; a eritrodermia ictiosiforme bolhosa congênita, que é considerada fatal ao nascimento, com uma prevalência de 1-9:100 000 nascimentos e a ictiose arlequim, que é a forma mais grave de todas, sendo considerada fatal até o surgimento de novas técnicas e meios de tratamento, como o uso da terapia medicamentosa efetiva. O objetivo deste trabalho foi caracterizar, através de um levantamento bibliográfico, os tipos mais comuns de ictioses, seus sinais e sintomas, sua origem genética e descrever alguns casos clínicos, uma vez que se trata de uma doença relativamente pouco conhecida. As formas mais recentes de tratamento, cuja finalidade é promover uma melhoria na qualidade de vida do paciente, também foram abordadas neste trabalho.
Efeitos do aquecimento global: impactos no nicho reprodutivo da espécie Chelonia mydas
(UNISA, 2022) Silva, Vitória Pereira da
Sabemos que o aquecimento global é um impacto negativo de extrema urgência, e que não só afeta a natureza como um todo, mas que também afeta os próprios seres humanos. O planeta Terra necessita que parte do calor que entra pela atmosfera, permaneça dentro para que os processos de vida ocorram, mas se esse calor for superior aos próprios níveis de sobrevivência, acaba se tornando um problema alarmante. O fenômeno responsável por esse processo de aquecimento, é o efeito estufa que mantem parte do calor dentro da atmosfera. Mas quando o planeta atinge níveis de temperatura acima do ideal, há o desequilíbrio da vida. Quando pensamos no aquecimento global não imaginamos que ciclos reprodutivos de animais possam ser afetados, mas na reprodução de todas as tartarugas marinhas, inclusive na espécie Chelonia mydas – foco deste trabalho – ocorre a determinação sexual dependente de temperatura na incubação dos embriões. Inúmeras pesquisas mostram que as tartarugas voltam para a praia em que nasceram para a desova e assim criam ciclos que permitem a sobrevivência da espécie, e para que esses ciclos possam acontecer de forma correta, é necessário que fatores abióticos não sofram alterações extremas. Os locais de desova além de sofrerem com as ações antropogênicas diretas, tendem ao aumento de temperatura das areias devido as altas temperaturas das condições climáticas. Com o aumento do aquecimento global e ações humanas, as areias das praias estão ficando cada vez mais quentes, o que poderá trazer um desequilíbrio na reprodução das tartarugas marinhas, acarretando assim na eventual extinção da espécie.

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