Microplástico presente no oceano austral: pesquisas conduzidas pelos países do G7
Microplástico presente no oceano austral: pesquisas conduzidas pelos países do G7
Data
2021
Autores
Nascimento, Bianca Sobral do
Título da Revista
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Editor
UNISA
Resumo
O Oceano Austral é de grande importância à manutenção do ecossistema marinho ao
redor do planeta, além de atuar na regulação do clima global, fatores que tornam
essencial a sua proteção. Dentro deste contexto, este estudo teve como objetivo
analisar e comparar os principais programas de educação ambiental executados na
Antártica pelos países do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália,
Japão e Reino Unido), com enfoque no descarte de microplástico no Oceano Austral.
Para tanto, realizou-se uma revisão de literatura, sem critérios rígidos, buscando por
publicações em sites governamentais além de pesquisas em bases de dados
localizadas pelo buscador Google Acadêmico, abrangendo um período entre 2000 e
2021, em língua portuguesa e inglesa. Sendo assim, verificou-se que o continente
possui flora e fauna únicos, além de processos químicos e biológicos interligados que
afetam outras regiões. Depois da sua descoberta, a Antártica, a partir de 1959, passou
a ser administrada pelo Tratado Antártico que definiu seu território como dedicado a
pesquisa. Com exceção do Canadá, todos os países do G7 são membros consultivos.
O Brasil possui base na região, o que o torna um membro consultivo podendo
participar da tomada de decisões. Os oceanos vêm sofrendo com a ação antrópica
há muito tempo, e isso inclui o Oceano Austral. Com a má administração de resíduos
sólidos por parte dos governantes, é preciso que a educação ambiental esteja
presente para que a preservação para as gerações futuras se torne uma realidade.
Os microplásticos estão se tornando um tema cada vez mais abordado, melhorando
o entendimento das suas consequências no ambiente marinho. De acordo com o que
foi analisado e comparado, observou-se que a maioria das nações realiza pesquisas
e possui programas de proteção na região. Os dados mostraram que a maioria da
pesquisa sobre microplástico está voltada para o Ártico, porém existe um gradual
aumento de informações sobre a Antártica, principalmente do Reino Unido que há
mais tempo acompanha a região. A Alemanha, Estados Unidos, França, Itália e Japão
mantêm pesquisas ativas, contudo, atualmente, não têm estudos sobre microplástico.
De modo geral, pode-se concluir que os projetos buscam globalizar a informação para
evitar a poluição por microplástico nos oceanos e, os países com maiores economias,
entendem seu papel como agentes da mudança e influenciadores de transformações
significativas em nível global.
Descrição
Palavras-chave
Microplásticos, Antártica, Regiões Antárticas
Citação
NASCIMENTO, Bianca Sobral do. Microplástico presente no oceano austral: pesquisas conduzidas pelos países do G7. Orientador: Flávio de Barros Molina. 2021. 70 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Biológicas) — Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2021.