Psicologia

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Ansiedade em crianças do ensino fundamental I em tempos de pandemia
(UNISA, 2021) Queiroz, Letícia de Rossi
A ansiedade patológica, é caracterizada como um transtorno que implica em alterações comportamentais, respostas emocionais de medo e ansiedade. No contexto da pandemia por covid-19, ocorreu uma série de mudanças como redução das relações sociais, diminuição de renda, desemprego, agravamento das violências domésticas e restrição ao convívio escolar. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi compreender a ansiedade em crianças durante a pandemia, na fase inicial do Ensino Fundamental I (terceira infância), apresentando os aspectos conceituais da ansiedade e suas implicações para o desenvolvimento holístico da criança. O método utilizado foi a revisão bibliográfica integrativa, em estudos divulgados nos últimos dois anos, corroborado com fundamentação em autores como Piaget, Vygotsky e Wallon; e a psicopatologia de ansiedade na infância pelo viés da abordagem socioconstrutivista. No presente estudo, sete artigos foram utilizados para discutir o impacto social nas crianças na fase da terceira infância, em função do cenário de pandemia por COVID-19. Na terceira infância, os transtornos de ansiedade são considerados mais comuns, considerando que neste estágio o sujeito está mais vulnerável aos eventos estressores relacionados a conflitos em contexto familiar (divórcio dos pais, exposição a violência) e contexto social que envolve situações como bullying, exigência no rendimento escolar, preocupação com mudanças corporais etc. Na discussão dos resultados se observou que o isolamento social, tem levantado questões sobre limitações de autonomia, tolerância as frustrações frente as mudanças, e o manejo das emoções que naturalmente tem impelido dúvida e medo. Nesse cenário, se sobressaíram situações estressoras, como o aumento da violência doméstica, aumenta do tempo de uso de tela digital, dificuldade financeira para subsistência, redução do lazer, dos atendimentos especializados e do convívio social. Todos esses, elementos que preconizam a irritabilidade, depressão, agitação, insônia, tristeza, medo, tédio, solidão, agressividade, alteração de apetite e inclusive a ansiedade. Os transtornos de ansiedade e fatores associados ao contexto pandêmico, com o público infantil, especialmente na terceira infância, se revelou através nos estudos de forma corroborativa, quando apontado a vulnerabilidade das crianças/adolescentes, em função da ausência e restrição das conexões sociais. Em conclusão, o contexto da pandemia por COVID-19, se caracteriza como um cenário novo e de repercussões desconhecidas, contudo, as alterações comportamentais, manifestações somáticas e os quadros comorbidos à ansiedade, revelaram que são reais nos prejuízos a saúde mental das crianças.
A arte como instrumento do consciente
(UNISA, 2021) Viana, Dayane dos Santos; Souza, Juliana Ramos de
O objetivo deste trabalho foi mostrar, à luz da psicanálise, como a arte dialoga e se expressa através dos conteúdos inconscientes do sujeito e identificar possíveis processos de autoconhecimento através da arte. Buscou, ainda, analisar como o mecanismo de sublimação dialoga com a arte e em um processo terapêutico. Para isso, foi feita uma revisão bibliográfica acerca do tema proposto. As leituras selecionadas foram com enfoque em arte, inconsciente e sublimação, mas o trabalho não fez distinção do que é arte, foi considerado tudo que possa ser criado pelo sujeito dentro do seu processo criativo. Este estudo apresenta discussões de diversos autores sobre o processo artístico e inconsciente e também levantou a visão dentro do contexto clínico, buscando entender como a arte pode ser uma ferramenta de trabalho para acessar os conteúdos reprimidos e como interfere no processo civilizatório. A partir do material analisado, pode-se dizer que a arte traz novas formas de se gozar diante das regras morais, é um meio de vivenciar aquilo que moralmente seria proibido se fosse exposto de forma nua e primitiva; é, em certo sentido, a transgressão de forma simbólica e aceita. Ou seja, a materialização do gozo.
A capoeira angola como mecanismo de construção identitária
(UNISA, 2021) Silva, Roziane Rodrigues da
A capoeira angola tem origem africana e, surge como movimento de resistência aos processos escravagistas em forma de luta corporal, associada a características socioculturais peculiares africanas (como a movimentação ritmada, baseada em ataque-defesa, flexibilidade, força e resistência muscular bem como suas intersecções culturais a partir de práticas orais), neste sentido, o objetivo geral desta pesquisa é a compreensão da atuação da capoeira angola na construção de identidade nas esferas individual e coletiva. Sua importância se dá pela necessidade de sistematizar eixos teóricos de compreensão ao que concernem as perspectivas epistemológicas descolonizadas de África e Brasil (diáspora africana), que sejam capazes de promover reflexões para uma práxis que promova a resistência sociopolítica e a descolonização psíquica, ou seja, que possibilite a constituição de uma subjetividade revolucionária. Este estudo se caracterizou como uma pesquisa bibliográfica, pois partimos de publicações já existentes acerca do tema. A análise das diferentes dimensões propostas foram construídas com base em referências teóricas e metodológicas alicerçadas na concepção de sociedade de Marx, que basicamente divide a sociedade em duas classes, a dos que detém o poder dos meios de produção e a dos que vendem e/ou têm a sua força de trabalho explorada; no compromisso ético da Psicologia Social Crítica brasileira, que visa contribuir para a superação das situações de opressão e desigualdade; no método materialista-histórico-dialético, especialmente na forma em que foi apropriado por Vygotski, que revela a determinação social e histórica no psiquismo humano por meio da relação entre o indivíduo e o meio; na constituição de identidade elaborada pela Psicologia Sóciohistórica, que a coloca como resultante da atividade humana, mediada pela linguagem, pensamento e emoção; e, também, a partir de contribuições de literatura popular como manuscritos de mestres capoeiristas. A pesquisa demonstra que a prática da capoeira Angola historicamente tem forte relação com a luta de classes e neste sentido, constitui um importante movimento de constituição identitária aos pertencentes que compartilham da seguinte particularidade, como: elementos culturais de ancestralidades africanas através da transmissão de conhecimentos por meio do fator linguístico, de rituais, oralidade, musicalidade e corporeidade. De outro modo, tais conhecimentos possuem sentidos que contemplam o âmbito concreto e subjetivo, contribuindo de modo dinâmico a experiências e aprendizados aos praticantes nos aspectos físicos, mentais e espirituais e a assim, na constituição individual e coletiva dos capoeiristas. Por fim, a análise crítica da experiência de pertencimento de sujeitos capoeiristas, evidencia a potencialidade da capoeira angola enquanto mecanismo atuante em processos de autorreflexão crítica do sujeito em relação à sociedade, ao passo que emerge deste trabalho de pesquisa a necessidade de apontar-se para falta de produção cientifica desta temática, sobretudo na área da psicologia, que corrobore para ampliar produções de conhecimento afim da promoção de outros modelos de sociedade, pautados em perspectivas descoloniais e libertárias.
Como o luto traumático pode afetar a saúde psicológica dos pais após a perda de um filho
(UNISA, 2022) Carneiro, Leticia Aparecida Dantas; Rocha, Tiely da Silva Verissimo
O estudo busca a temática do luto traumático e os danos psicológicos causados por uma morte inesperada. Definir o processo de luto é algo extremamente complexo quando consideramos que cada indivíduo lida com essa experiência de uma forma única e individual. Sua vivência se dá a partir das relações, forma da perda e encarar essa ausência, grande parte das vezes gera muito sofrimento. A perda é um dos processos mais desorganizadores da vida humana e provoca desequilíbrios como, raiva, desânimo, cessação de interesse pelo mundo externo, além dos sintomas físicos como dores no peito, falta de ar, insônia. A investigação utilizou da metodologia qualitativa (entrevista semiestruturada), sendo realizadas 4 temáticas dentro do assunto do luto traumático. São elas: Luto e Medicalização, Crise de ansiedade, Inconstância de emoções e Reconstrução da rotina. A pesquisa realizada teve por objetivo identificar os principais sintomas que uma mãe carrega após passar por uma perda de forma traumática e compreender a dimensão das dificuldades enfrentadas no dia a dia. Também foi levantado dados sobre como os demais integrantes da família lidam com a perda. Essas informações foram trazidas pela entrevista realizada com a mãe. Conclui-se que após passar pelo luto traumático, a família teve alterações significativas na dinâmica familiar. Cada ser passa de forma única pelo processo de Luto, e diante dos dados colhidos, a dimensão dos acontecimentos acarretou uma mudança brusca no comportamento dos pais. Os dias se tornaram carregados, voltar a rotina foi difícil, e muito se deu pela vida do filho mais velho, e ainda assim não está completa. Há uma negação da parte paterna, e a relação da mãe com a medicação é muito forte e totalmente dependente, acarretando crises de depressão e ansiedade quando não é feito o uso deles.
Consequências psicológicas da violência doméstica sofrida por mulheres: uma revisão bibliográfica
(UNISA, 2021) Queiroz, Catherine Ferreira
A denominação violência doméstica contra a mulher é assim nomeada por ocorrer nas dependências da residência, por ter relação com a família ou em qualquer relacionamento íntimo de afeto. Os resultados dessa violência podem ir de lesões mais leves a transtornos psicológicos, entre outros. Um dos motivos que justifica este estudo é o fato de que muitas mulheres pensam que a violência é apenas aquela provocada por estranhos, que ocorre fora de casa. Acreditam serem agressões físicas e/ou sexuais, gerando dificuldades para perceberem que as situações domésticas, como ofensas verbais ou agressões físicas isoladas e menos graves, também são meios de violências. O objetivo deste estudo é pesquisar e identificar a violência doméstica sofrida por mulheres; apontar os tipos de violência doméstica; identificar informações e dados de publicações a respeito das consequências psicológicas advindas da violência doméstica descritas na literatura. A metodologia foi realizada através de uma Revisão Bibliográfica em periódicos e artigos científicos disponíveis em endereços eletrônicos como: BVS, LILACS, CAPES, BJHR e SCIELO. As palavras-chave cruzadas foram: consequências psicológicas e violência doméstica; selecionaram-se artigos em português, publicados entre 2010 e 2021 e os que contemplavam o objetivo geral. Após submeter os artigos encontrados aos critérios de inclusão e exclusão, selecionaram-se cinco. Identificou-se a relação dos tipos de violência doméstica e suas consequências psicológicas com foco no TEPT, ansiedade, depressão, vergonha, medo, culpa e outros não menos relevantes. O estudo também evidencia que o sofrimento psicológico que acomete mulheres vítimas de violência doméstica é uma das consequências que as impedem de viver saudavelmente. A agressão pode resultar em um trauma que afeta a mulher cognitiva e emocionalmente, gerando possíveis transtornos psicológicos. A violência doméstica acontece em um contexto social no qual a mulher não é respeitada tal qual o homem, pois é vista como um ser inferior. Ela não possui os mesmos direitos, quase não exerce poder e não tem o mesmo status que os homens. Esta violência é de caráter familiar e a mulher é vítima desde o século II a.C. Está nítido que há mudanças acontecendo neste contexto. Devido ao caráter da violência doméstica e aos preconceitos associados a ela, há dificuldades sociais, morais e principalmente psíquicas a serem vencidas pela própria mulher que a sofre. Compreender que está sendo vítima dessa crueldade é um exemplo. Dessa forma, uma das possibilidades deste estudo é identificar e propor novos dados para pesquisa quanto à violência doméstica e suas consequências psicológicas.
Demandas emocionais da mulher: uma compreensão cognitivo-comportamental da personagem Allison Torres no filme “Dia do sim”
(UNISA, 2021) Santos, Ana Paula Rocha; Dias, Paloma Roberta Silva
Na presente produção acadêmica, busca-se discutir sobre as demandas emocionais da mulher, considerando que, por muito tempo, o gênero feminino foi considerado “frágil”, a partir da construção social, tendo como plano de fundo o machismo e a misoginia, que podem ser concebidos como uma herança grega. O objetivo da presente pesquisa foi realizar uma compreensão cognitivo-comportamental da personagem Allison Torres, mãe de três filhos e protagonista do filme “Dia do Sim”. A metodologia utilizada foi a análise qualitativa, bibliográfica e estudo de caso da personagem “Allison Torres” do filme “Dia do Sim”, por meio da abordagem cognitivo-comportamental. Foram obtidos os seguintes resultados e discussões: Allison, mulher, cerca de 40 anos, casada, mãe de três filhos (14, 11 e 4 anos). A maternidade se torna um desafio, visto que interrompeu sua carreira profissional. E, ao perceber sua autoanulação, se sente frustrada. Tal sentimento negativo representa insucesso/tristeza ao não atingir algo pretendido (Moura e Pasquali, 2006), percebido em: “você é o pai legal” e “isso não é justo, eu me ouço falando e nem eu gostaria de me ouvir”. Além disso, Allison tem a tendência de catastrofização. A distorção cognitiva faz com que o paciente preveja o pior sobre as situações. Ao impedir que a filha mais velha vá ao show sozinha, dispara: “O que ela está pensando? Só tem 14 anos, esses lugares são perigosos. Eu não posso permitir que faça algo arriscado”, “Eu só queria que ela entendesse que é a nossa menininha”. A persistência da raiva é uma indicação de estar se sentindo injustiçada, o que ativa sua ideia central sobre si “Eu não sou boa suficiente”. Considerando a busca de direitos e o status da mulher contemporânea, conclui-se que, sobretudo, as mães são submetidas a jornadas de trabalho e cargas emocionais extremas em prol da família, filhos, casamento e, por vezes, conciliando com o trabalho formal. O estudo de caso possibilitou perceber que Allison sofre uma sobrecarga emocional por acumular os papéis de pai e mãe, o que a faz questionar quem foi, quem é e quem quer ser na relação com os filhos, esposo e mundo. A crença de desvalor “eu não sou uma boa suficiente” é presente na mulher contemporânea, considerando as inúmeras exigências a que é submetida.
A espiritualidade na saúde mental e a pandemia da COVID-19: revisão de literatura nacional
(UNISA, 2021) Santos, Elisangela Dias dos
A espiritualidade vem ganhando enfoque nas pesquisas em relação à saúde mental. Objetivo: Este estudo visou identificar quais são os impactos da espiritualidade na saúde mental dos indivíduos e também as variáveis da espiritualidade e saúde mental no contexto da pandemia da covid-19. Método: Trata-se de uma revisão de literatura nacional, emergindo as bases de dados Scielo, Lilacs e BVS. As pesquisas de espiritualidade e saúde mental foram entre os anos de 2015 a 2021 e as pesquisas da covid-19 posterior ao ano de 2019. Resultados: Verificou-se que a espiritualidade promove impactos positivos na saúde mental e no enfrentamento da pandemia do covid-19, sendo a resiliência, esperança, sentido da vida e bem-estar os mais apontados pelos presentes resultados. Dos 32 artigos analisados, apenas um artigo não foi conclusivo e também um artigo apresentou além do resultado positivo, um aspecto negativo que seriam as crenças negativas que podem ser causadoras de alguma pertubação. Conclusão: Evidenciou-se que a espiritualidade exerce influências positivas sobre a saúde psíquica das pessoas e em relação à pandemia da covid-19 a espiritualidade surge como forma de esperança e resiliência.
Espiritualidade no contexto de enfrentamento nos cuidados paliativos de doentes oncológicos
(UNISA, 2021) Cerqueira, Deise dos Santos; Moreira, Viviane
O trabalho propõe identificar se a espiritualidade auxilia no processo de enfrentamento da doença em pacientes de cuidado paliativo oncológico. Trata-se de um estudo para analisar onde a espiritualidade aparece e como ela ajuda nesse processo de aceitação, no diagnóstico dos pacientes e no processo de elaboração de seus familiares atrelados aos cuidados paliativos oncológicos. A revisão bibliográfica coleta informações de 2010 a 2020 nas bases de dados Lilacs, Pepsic, Medline e Scielo. Durante a pesquisa identificou-se 17 estudos que corroboram com a construção, elaboração e conclusão do trabalho. Como resultado, verificou-se que a espiritualidade contribui no enfrentamento dos pacientes em cuidados paliativos, e que ela vem proporcionando tanto aos pacientes quanto aos seus familiares um conforto com relação as notícias recebidas referente aos diagnósticos e como todos os envolvidos podem ajudar e auxiliar o paciente na finitude da vida. Portanto, veremos que o cuidado paliativo é de grande importância no enfrentamento, como coping em meio a momentos tão difíceis.
Espiritualidade nos cuidados paliativos de pacientes oncológicos
(2020) Marques, Thayná Cristhina Soares
Introdução: A espiritualidade como ferramenta aos cuidados paliativos (CP) de pacientes oncológicos, vem sendo cada vez mais abordada e estudada no contexto acadêmico, como integrante da qualidade de vida, além de se tornar uma importante aliada aos profissionais da equipe multidisciplinar de cuidado, em principal o psicólogo ao manejar o impacto biopsiquicosocio-espiritual do diagnóstico terminal. O presente estudo pretendeu analisar que de forma a espiritualidade pode influenciar positivamente no tratamento oncológico e cuidados paliativos e contribuir com a melhora da qualidade de vida destes pacientes. Resultados: Através desta revisão de literatura e dos critérios de inclusão, foram selecionados 29 artigos que respondiam aos objetivos gerais e específicos desta pesquisa. Conclusão: A espiritualidade é utilizada como ferramenta pela equipe de CP como auxiliadora na compreensão do impacto causado pelo diagnóstico e cuidado integral do paciente, possibilita ao profissional psicólogo assistir e intervir integralmente sobre o paciente e sua rede; ao paciente e sua família, a espiritualidade atua como estratégia de enfrentamento, segurança e conforto. O presente estudo encontrou limitações acerca de pesquisas com pacientes infantis/adolescestes e sua rede.
Estigma e preconceito dirigido a pessoa com esquizofrenia
(UNISA, 2023) Siqueira, Larissa Araújo
Essa pesquisa tem o objetivo de realizar pesquisas em artigos sobre as informações de discriminação com portadores de esquizofrenia e sintetizar suas contribuições para a Psicologia, assim como seus tipos e usos. Durante o desenvolvimento da revisão bibliográfica será utilizada a abordagem qualitativa para análise dos artigos relacionados ao tema selecionado.
Os estilos parentais e sua relação com as habilidades sociais do adolescente
(UNISA, 2021) Araújo, Adélia Mendes de; Pereira, Emily Kelle
Revisão bibliográfica que busca apresentar a importância do contexto familiar e como os estilos parentais são de grande valia para o desenvolvimento das habilidades sociais do adolescente e como o estilo aplicado pode afetar em suas relações sociais. Tendo como objetivo identificar estudos sobre os temas adolescência, quais os estilos mais frequentes, as habilidades sociais e se ha hipótese diagnostica. Buscou-se para este estudo apenas pesquisas de campo ou intervenção, com textos completos em português excluindo os artigos com títulos e resumos que não estiveram relacionados aos temas, artigos de estado da arte e revisão de leitura. O estilo parental negligente, está intimamente ligado a sinais depressivos, tendo como déficit e, habilidades sociais a comunicação verbal e a sociabilização. Conclui-se que a depressão é uma das doenças que prevalece nesses adolescentes quando se há pais/cuidadores negligentes com sua educação. As pesquisas realizadas sobre tais assuntos, tem como objetivo buscar as causas e o estilo empregados pelos pais/cuidadores, porém não apresentam técnicas para intervir nestes comportamentos.
Homofobia no futebol masculino: um olhar psicanalítico
(UNISA, 2021) Aquino, Camila Camargo de
Tendo em vista a ausência de atletas masculinos homossexuais assumidos no futebol, pesquisa-se sobre a homofobia no futebol masculino, a fim de conhecer e analisar, a partir da literatura psicanalítica, os motivos e as implicações para que o atleta masculino, jogador de futebol, não assuma o próprio desejo quando seu objeto de investimento libidinal é alguém do mesmo sexo. Para tanto, é necessário analisar a homofobia e o contexto histórico no futebol, a psicanálise e sua relação com o desejo e a identificação projetiva. Realiza-se então, uma pesquisa exploratória qualitativa, onde foram analisados 20 livros temáticos, 2 dissertações de mestrado, 1 tese de doutorado e 3 artigos sendo esses publicados entre 1995-2016 indexados nas bases de dados SCIEPUB, SCIELO, Biblioteca Digital da USP, Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações e Google Acadêmico. Diante disso, conclui-se que alguns motivos para o atleta masculino não assumir o desejo homossexual nesse contexto é de que o mundo do futebol é pautado na virilidade triunfante, o sujeito pode não dar conta de reconhecer o próprio desejo e acaba reprimindo-o e o jogador de futebol é uma imagem projetada da própria torcida.
Impacto do isolamento social em decorrência da pandemia da COVID-19 nos hábitos alimentares dos indivíduos: revisão integrativa nacional
(UNISA, 2023) Silva, Fernanda Gomes da; Souza, Isabela Medeiros de; Santos, Luiz Gustavo dos
A pandemia causada pela Covid-19 gerou um cenário inédito e turbulento para a população mundial. Objetivo: Esta revisão integrativa buscou avaliar os resultados da produção científica disponível para investigar os possíveis impactos desse cenário nos hábitos alimentares de indivíduos brasileiros. Métodos: Para isso, foram levantados artigos por meio das bases de dados LILACS, MEDLINE e SCIELOBR utilizando os termos: ("hábitos alimentares" OR "Comportamento alimentar") AND ("Covid-19" OR "Pandemia") e de acordo com os critérios de inclusão e exclusão que buscavam artigos que avaliassem indivíduos brasileiros, que estivessem disponíveis em português para leitura integral e que respondessem ao objetivo do presente estudo foram selecionados 8 artigos de resultado. Resultados: Os artigos demonstraram que a pandemia impactou na seleção de alimentos, produzindo principalmente alterações no consumo de frutas, hortaliças e ultraprocessados, além de impactar no tempo disponível para o preparo das refeições. Conclusão: Em suma, os achados desta revisão reforçam a importância de abordar os hábitos alimentares como parte integral do cuidado durante e após a pandemia da Covid-19. A promoção de uma alimentação equilibrada e saudável, mesmo em situações adversas, é fundamental para garantir a saúde física e mental da população brasileira
O luto familiar pelo diagnóstico do transtorno do espectro autista na visão psicanalítica
(UNISA, 2021) Vidal, Alberto de Jesus; Andrade, Isabella Silva de
Este trabalho de conclusão de curso teve por finalidade fazer uma revisão bibliográfica sobre o luto familiar trazido pelo diagnóstico do transtorno do espectro autista. Neste, é trazida a compreensão das formas desse espectro, e também a maneira que a família enfrenta essa situação, levando em consideração as fases desse luto como culpa, raiva, barganha, depressão e aceitação. Quando um casal gera um filho, diversas situações circundam esse momento: são criadas esperanças, projetos e uma ansiedade que toma conta dos futuros pais. Criam, nesse momento, expectativas favoráveis sobre o bebê, gerando assim uma ideia de perfeição ou de criança perfeita. No entanto, ao perceberem a diferença de seu bebê em relação a outros considerados típicos, os pais geralmente buscam por um profissional para possíveis esclarecimentos e algum diagnóstico. Frente ao diagnóstico do transtorno de espectro autista (TEA), os processos de luto são iniciados. Este estudo apresentará, então, aspectos de direcionamento quanto ao entendimento do espectro autista e seu diagnóstico, além de outras condições do espectro como o luto e sua elaboração, o papel do psicólogo e formas de tratamento na perspectiva psicanalítica
Os lutos real e simbólico em tempos de pandemia da covid-19 sob o olhar da psicanálise
(UNISA, 2021) Pereira, Celso Venter
O objetivo deste trabalho foi promover reflexões sob o ponto de vista psicanalítico acerca do luto, este de ordem real ou simbólica, em meio ao contexto da pandemia. Qualquer conclusão poderia soar demasiadamente precipitada, visto que o material disponível ainda carece de um arcabouço mais robusto e que os trabalhos publicados ainda apresentam uma visão muito embrionária dos fatos, até porque ainda estamos em meio ao processo, sem o distanciamento do tempo e espaço necessários para conseguirmos produzir o fechamento desta discussão. Cabe ainda salientar que o material disponível, embora já existam artigos de ordem científica abordando a questão da COVID-19 em suas mais variadas vertentes, poucos se utilizam da psicanálise para promover as reflexões e os estudos de maneira geral. Esta foi a razão pela qual utilizamos alguns artigos que tratam sobre o luto, mas não necessariamente sob a égide psicanalítica, movimento que realizamos para não deixar a discussão esvaziada e com a percepção de que as ideias eram pertinentes e dialogavam com o tema. Apesar disso, foi-nos possível discutir o luto e a melancolia diante de uma realidade que exacerba desigualdades, jogando luz às implicações psíquicas oriundas das ausências, principalmente a dos rituais funerários, dificultando o desinvestimento libidinal para que o ego possa buscar outros objetos de desejo. Portanto, a conclusão primaz deste trabalho é que se faz necessário mais estudos sob a temática do luto e suas consequências na sociedade acometida pela pandemia, e com autores que se utilizem do referencial teórico psicanalítico.
Os lutos real e simbólico em tempos de pandemia da covid-19 sob o olhar da psicanálise
(UNISA, 2021) Pereira, Celso Venter; Sobral, Karla Roberta Luna
O objetivo deste trabalho foi promover reflexões sob o ponto de vista psicanalítico acerca do luto, este de ordem real ou simbólica, em meio ao contexto da pandemia. Qualquer conclusão poderia soar demasiadamente precipitada, visto que o material disponível ainda carece de um arcabouço mais robusto e que os trabalhos publicados ainda apresentam uma visão muito embrionária dos fatos, até porque ainda estamos em meio ao processo, sem o distanciamento do tempo e espaço necessários para conseguirmos produzir o fechamento desta discussão. Cabe ainda salientar que o material disponível, embora já existam artigos de ordem científica abordando a questão da COVID-19 em suas mais variadas vertentes, poucos se utilizam da psicanálise para promover as reflexões e os estudos de maneira geral. Esta foi a razão pela qual utilizamos alguns artigos que tratam sobre o luto, mas não necessariamente sob a égide psicanalítica, movimento que realizamos para não deixar a discussão esvaziada e com a percepção de que as ideias eram pertinentes e dialogavam com o tema. Apesar disso, foi-nos possível discutir o luto e a melancolia diante de uma realidade que exacerba desigualdades, jogando luz às implicações psíquicas oriundas das ausências, principalmente a dos rituais funerários, dificultando o desinvestimento libidinal para que o ego possa buscar outros objetos de desejo. Portanto, a conclusão primaz deste trabalho é que se faz necessário mais estudos sob a temática do luto e suas consequências na sociedade acometida pela pandemia, e com autores que se utilizem do referencial teórico psicanalítico.
Malala Yousafzai: um estudo psicanalítico sobre adolescência e ativismo
(UNISA, 2021) Gomes, Tawane de Oliveira
O presente trabalho, tratando-se de um estudo psicanalítico sobre adolescência e ativismo, buscou apresentar a história da Malala Yousafzai e identificar quais seriam os possíveis conteúdos conscientes e inconscientes que teriam feito a adolescente tornar-se ativista. Para tal, uma pesquisa exploratória foi realizada, contendo, além de estudo de caso, uma revisão bibliográfica acerca da adolescência, ativismo e conteúdos conscientes e inconscientes na psicanálise. Obteve-se como resultado que o ativismo trata-se também de uma característica da adolescência, que aquilo que move o indivíduo está além do que lhe é consciente e pessoal. No caso de Malala, o engajamento nas causas que defende, o direito à educação e à paz, pode ser explicado pela importante identificação com figuras ideais mencionadas ao longo de seu livro, pela influência parental prolongada pelo Superego, pela sublimação das pulsões pelo Ego e pela busca de reconhecimento como característica da adolescência, que faz o adolescente colocar em prática desejos inconscientes do outro.
Privação afetiva na infância e possíveis impactos no desenvolvimento do sujeito: uma pesquisa exploratória da abordagem centrada na pessoa
(UNISA, 2021) Lucena, Iara Soares de
A afetividade desempenha um importante papel no desenvolvimento do indivíduo, na forma como se constrói e constitui suas relações. É a afetividade que dará sentido às experiências. Na infância, as experiências afetivas são vivenciadas principalmente na relação pais e filhos e é através dessa relação que a criança começa a se perceber como um ser amável, um ser digno de amor e isso é muito significativo na constituição desse indivíduo. O desenvolvimento do self pode ser comprometido quando essa relação não tem um vínculo afetivo, interferindo na forma como esse pequeno ser vai se perceber, se sentir, formar seus valores e comportamentos. O presente trabalho objetiva apresentar a percepção da Abordagem Centrada na Pessoa em relação a privação afetiva na infância, apontando os possíveis impactos no desenvolvimento do sujeito. Para isso, foi realizado um estudo exploratório de natureza qualitativa a partir de uma revisão bibliográfica com base em cenas do filme ‘Gênio Indomável', considerando o período de 1973-2021, relacionando-o com o conceito da formação do Self na ACP. Os resultados obtidos confirmam que o indivíduo que sofreu privação afetiva na infância tem essas experiências retratadas em sua consciência de forma significativa, impactando em sua maneira de ver o mundo, se perceber e em suas relações interpessoais. De acordo com Rogers (2003), o sujeito irá reagir à existência de acordo com sua maneira de percebê-la e esta forma de perceber é influenciada pela maneira que os pais lidaram com ele. A partir disso, foi exposto os princípios facilitadores utilizados pela ACP, para auxiliar o indivíduo nessa condição, pois para Rogers o self não é algo estático, o que possibilita o desenvolvimento do indivíduo. A Abordagem Centrada na Pessoa acredita no potencial do ser humano em superar os seus traumas passados através de uma relação de ajuda que facilitará que esse desenvolvimento aconteça.
A projeção no discurso de ódio do hater nas redes sociais
(UNISA, 2021) Xavier, Alicia Marques de Matos
O presente trabalho teve por objetivo desenvolver uma reflexão, a partir da literatura psicanalítica, sobre as projeções no discurso manifesto do “Hater”. Para isso, foi elaborado um estudo exploratório a partir de uma revisão bibliográfica sobre o tema. O Hater é aquele que se manifesta nas redes sociais com a intenção de criticar, ofender, diminuir, agredir uma pessoa ou um grupo, através de comentários nas diferentes mídias e redes sociais. Esses comentários quando carregados de intolerâncias, discrimiação, intimidação, segregação e ofensivo os demais usuários são caracterizados como discurso de ódio. À luz da psicanálise é possível analisar os conteúdos projetivos no discurso do sujeito, isto é, verificar conteúdos latentes que se referem mais ao remetente do que ao destinatário. Ao decorrer do trabalho, será possível verificar algumas causas dessa suposta liberdade que um sujeito presume ter para direcionar palavras ofensivas aos usuários das redes, uma vez que parece não haver fronteiras que o limite. As bases metodológicas utilizadas para este estudo exploratório foram SCIELO, Pepsic e Pearson. Concluiu -se que o discurso do Hater fala mais sobre si do que do outro.
Psicologia feminista e violência doméstica: uma revisão integrativa
(UNISA, 2019) Silva, Myrela Fernanda Santos da
O objetivo deste estudo é analisar a produção científica sobre a efetividade da Psicologia Feminista como tratamento para os traumas gerados pela Violência Contra a Mulher. A Violência Contra a Mulher é um problema de saúde pública e uma violação aos direitos humanos, causado e legitimado pela cultura patriarcal e geralmente cometido pelo parceiro íntimo, em ambiente doméstico. É responsável pelo desenvolvimento de transtornos mentais, como depressão, ansiedade, estresse pós-traumático, experiências dissociativas e suicídio das vítimas. A Psicologia Feminista, preocupada com a mudança social, é uma área de estudos de gênero e uma forma de tratamento que torna o espaço terapêutico politizado e que assim, foca em proporcionar a emancipação feminina por meio da informação e de estratégias de resistência à violência sofrida; amplia o olhar interseccional para as demais opressões e busca a igualdade entre os sexos. Trata-se de uma revisão integrativa de textos completos, em português e em inglês, com recorte temporal dos últimos quinze anos, recuperados no Google Acadêmico, SciELO, Busca Integrada da USP, BVS-Psi e LILACS. Utilizou-se os descritores: Psicologia Feminista, Violência e Violência contra a Mulher. Os trabalhos revisados explicitam o impacto positivo do acolhimento contextualizado, da escuta diferenciada de gênero, da reflexão sobre o abuso e da fala engajada. Estes fatores proporcionam à mulher uma tomada de consciência, a qual a tira do papel de vítima e permite que a mesma ressignifique as experiências traumáticas. Por fim, a Psicologia Feminista se mostra efetiva, porém se faz necessário produção de mais estudos sobre.

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