Psicologia feminista e violência doméstica: uma revisão integrativa

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Data
2019
Autores
Silva, Myrela Fernanda Santos da
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Editor
UNISA
Resumo
O objetivo deste estudo é analisar a produção científica sobre a efetividade da Psicologia Feminista como tratamento para os traumas gerados pela Violência Contra a Mulher. A Violência Contra a Mulher é um problema de saúde pública e uma violação aos direitos humanos, causado e legitimado pela cultura patriarcal e geralmente cometido pelo parceiro íntimo, em ambiente doméstico. É responsável pelo desenvolvimento de transtornos mentais, como depressão, ansiedade, estresse pós-traumático, experiências dissociativas e suicídio das vítimas. A Psicologia Feminista, preocupada com a mudança social, é uma área de estudos de gênero e uma forma de tratamento que torna o espaço terapêutico politizado e que assim, foca em proporcionar a emancipação feminina por meio da informação e de estratégias de resistência à violência sofrida; amplia o olhar interseccional para as demais opressões e busca a igualdade entre os sexos. Trata-se de uma revisão integrativa de textos completos, em português e em inglês, com recorte temporal dos últimos quinze anos, recuperados no Google Acadêmico, SciELO, Busca Integrada da USP, BVS-Psi e LILACS. Utilizou-se os descritores: Psicologia Feminista, Violência e Violência contra a Mulher. Os trabalhos revisados explicitam o impacto positivo do acolhimento contextualizado, da escuta diferenciada de gênero, da reflexão sobre o abuso e da fala engajada. Estes fatores proporcionam à mulher uma tomada de consciência, a qual a tira do papel de vítima e permite que a mesma ressignifique as experiências traumáticas. Por fim, a Psicologia Feminista se mostra efetiva, porém se faz necessário produção de mais estudos sobre.
Descrição
Palavras-chave
Psicologia Feminista, Violência, Violência Contra a Mulher
Citação
SILVA, Myrela Fernanda Santos da. Psicologia feminista e violência doméstica: uma revisão integrativa. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Psicologia) — Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2019.
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