Mestrado em Odontologia

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    Avaliação da diminuição da dureza do esmalte dental em restaurações com compósitos e sistemas adesivos incorporados de nanopartículas carregadas de clorexidina após crescimento de biofilme
    (UNISA, 2022) Oliveira, Weverteon Soares de
    Com o propósito de compreender os processos químicos-patológicos das lesões de cárie secundárias em elementos restaurados com compósitos adesivos, bem como, estabelecer práticas clínicas que previnam ditas lesões através de procedimentos com um controle do smear layer local, diversas pesquisas e metodologias têm sido ofertadas para a comunidade científica como forma de promover funcionalidade, estética e saúde oral com materiais inovadores que permitam domínio sobre o menor risco de desenvolvimento de micro infiltrações adjacentes à restauração/dente. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a diferença da microdureza Knoop em esmalte dental humano antes e depois do crescimento de biofilme, quando realizadas restaurações com compósitos e adesivos carregados de nanopartículas de MMT/CHX, e avaliar o crescimento bacteriano através das unidades formadoras de colônias. A amostra foi separada em 3 grupos, sendo o primeiro grupo controle (GC) restaurados com a resina comercial e o adesivo de acordo com as orientações do fabricante. Segundo grupo (MMT Bulk) foi utilizado a resina comercial carregada de MMT/CHX, e o sistema adesivo feito com o Single Bond 2 na sua fórmula tradicional. Para o terceiro grupo (MMT SB+Bulk) foi utilizado a resina e adesivos carregados de MMT/CHX. A análise dos resultados demonstrou que quando os materiais restauradores foram avaliados, não existiu diferença dos valores de DKi e após 7 dias de crescimento do biofilme. Entretanto, quando avaliado o tempo, DKi mostrou valores superiores a DK7 (p<0,001). Com relação aos valores de %Diferença, não existiu diferença estatística entre os materiais restauradores (p=0,133). Quanto aos valores médios e o desvio padrão de Unidades Formadoras de Colônia após 8 diluições, não existiu diferença estatística (p=0,101). Concluiu-se com essa pesquisa que não existiu diferença de dureza Knoop entre os grupos avaliados, entretanto todos obtiveram diferença entre inicial e final, sugerindo que independente da adição ou não de MMT carregados com CHX o resultado preventivo será o mesmo e que, independentemente de carregar os compósitos ou adesivos com MMT/CHX, a presença de UFC será a mesma.
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    Comparação in vitro da geração de calor entre técnicas simplificada e convencional de preparo para instalação de implantes
    (UNISA, 2021) Jacomo, Thierry Silva
    A previsibilidade da osseointegração dependente de uma técnica cirúrgica não-traumática que mantenha a viabilidade celular. Sabe-se que durante a confecção de sítios para instalação de implantes, as brocas que realizam a osteotomia geram calor, sendo capaz de influenciar a osseointegração por dano térmico. O objetivo desta pesquisa foi avaliar e comparar o calor gerado pelas brocas durante o preparo dos leitos cirúrgicos para instalação de implantes entre duas diferentes técnicas preparo: simplificado (Simplified Drilling – SD) e convencional, em um modelo de pesquisa in vitro. Cinquenta preparos para instalação de implantes foram realizados em segmentos de costelas bovinas, divididos em dois grupos, com as respectivas sequências de brocas: grupo controle, preparo convencional, broca lança de Ø2,0 mm, helicoidais de Ø2,15 mm, Ø2,85 mm, Ø3,35 mm, Ø3,85 mm; grupo SD, broca helicoidal de Ø2,15mm e Ø3,85 mm. A aferição da variação de temperatura gerada por cada broca em cada grupo foi realizada por uma câmera térmica infravermelha em três pontos do segmento da costela bovina: ponto 1, no lado oposto a irrigação, distante da mesma; assegurando a temperatura controle do segmento; ponto 2, um milímetro abaixo do local de perfuração; ponto 3: treze milímetros abaixo do local de perfuração. Ambas as técnicas pesquisadas foram capazes de confeccionar os preparos sob as mesmas condições de carga axial, velocidade e torque. As variações de temperatura a um e treze milímetros do local de perfuração foram, respectivamente, de 0,51±0,64°C e 0,46±0,59°C para o grupo controle, e de 0,62±0,76°C e 0,5±0,86°C para o grupo SD. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entres os grupos controle e SD em relação a geração de calor em nenhum dos pontos avaliados; p=0,288 e p=0,584, respectivamente para as análises um e treze milímetros abaixo do local de perfuração. Os dados gerados por esta pesquisa sugerem que a técnica de preparo de sítios para a instalação de implantes pode ser simplificada, utilizando apenas duas brocas nesta modalidade, sem apresentar diferenças significantes em relação a geração de calor quando comparada a técnica de preparo convencional.
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    Comparação in vitro do desgaste das brocas utilizadas nas técnicas de osteotomia convencional e simplificada
    (UNISA, 2022) Viegas, Thiago Felipe
    O implante dentário é um material aloplástico instalado no OSSO VIVO para proporcionar suporte e retenção para próteses que irão repor dentes que tenham sido perdidos. Esta conexão estrutural, direta e funcional depende do processo de osseointegração, que pode sofrer alterações consideráveis dependendo do trauma gerado durante a osteotomia. Dentre as diversas variáveis que afetam a viabilidade celular devido a geração de calor, temos a qualidade do corte das brocas, que ao longo do tempo perdem seu fio, comprometendo sua efetividade e gerando mais energia térmica no sitio cirúrgico Sendo assim o objetivo foi avaliar e comparar o desgaste das brocas assim como a perda do revestimento durante o preparo dos leitos cirúrgicos para instalação de implante entre duas técnicas de preparo: convencional (OC) e simplificada (OS) em um modelo de pesquisa in vitro em costela bovina por meio de análise em microscópio eletrônico de varredura (MVE – EDS) e análise de perda de massa com balança de alta precisão. Oito segmentos de costela bovinas foram preparadas para receber osteotomia pela técnica convencional e simplificada. Os grupos foram divididos em: grupo (I) osteotomia convencional (OC), com brocas utilizadas para perfuração seguindo a sequência gradual para instalação de um implante de 4,0mm, (broca lança de Ø2,0 mm, helicoidais de Ø2,15 mm, Ø2,85 mm, Ø3,35 mm, Ø3,85 mm) e grupo (II) osteotomia simplificada (OS) contendo broca helicoidal de 2,15mm e Ø3,85 mm. Após cada 5 preparos completos de osteotomia, simulado um procedimento como protocolo de Branemark inferior, as brocas foram submetidas ao processo de esterilização por autoclave. Em ambos os grupos as brocas foram analisadas antes das perfurações, após serem utilizadas 20 vezes (recomendação do fabricante), 30 e 40 através de análise de perda de massa e microscopia por varredura eletrônica. Notamos um desgaste gradual e constantes em todas as brocas, sendo mais evidente na do grupo Simplificada (OS), principalmente na região de maior exigência mecânica. Fica claro a perda da camada de revestimento nas brocas Ø2,15 mm após 30 utilizações, constatadas no exame T3, porém a broca do grupo II (OS) a descamação deste material foi observada já no T1 o que equivale a 20 utilizações. O significado da perda de revestimento das brocas para eficiência de corte e geração de calor não foi estabelecido neste trabalho. Novas pesquisas são necessárias para se determinar se a perda deste DLC acarreta algum significado clínico.
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    Comparação dos efeitos da dexametasona e de anti-inflamatórios não esteroidais no pós-operatório de exodontia dos terceiros molares: estudo clínico randomizado e triplo cego
    (UNISA, 2023) Almeida, Thiago Lopes de
    Dentre os procedimentos cirúrgicos mais comuns realizados em odontologia, a exodontia de terceiros molares inferiores impactados destaca-se pelo grau de inflamação pós-operatório que pode ser acompanhado por proporção moderada a severa de dor, edema e limitação de abertura bucal. Sendo assim, a sintomatologia decorrente da abordagem cirúrgica após o término do procedimento é um excelente modelo clínico para o estudo de dor aguda. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia da dexametasona comparado aos antiinflamatórios não esteroidais (AINEs) ibuprofeno e cetorolaco na redução dos principais sintomas inflamatórios do pós-operatório de terceiros molares inclusos. Foram selecionados 29 pacientes jovens e adultos saudáveis, de ambos os gêneros, entre 18 e 35 anos, contabilizando um total de 36 dentes, atendidos na clínica do curso de odontologia da Universidade Santo Amaro – UNISA. Os dados absolutos foram submetidos ao teste estatístico de normalidade Shapiro-Wilk, para distribuição de homogeneidade e heterogeneidade. Para as análises de escala visual analógica (VAS), edema e trismo foi realizado o teste ANOVA two-way e o pós teste de eleição foi o Holm-Sidak. Com relação aos dados relacionados a percepção da dor, observou-se que o grupo CETO e IBU mantém os valores baixos e o grupo DEX permanece em queda nos valores. Do segundo dia de pós-operatório em diante, é possível observar que o grupo CETO e DEX se aproximam bastante, enquanto o grupo IBU apresenta um leve aumento durante os 3 períodos avaliados. Já em relação ao número de analgésicos de resgate consumidos no período pós-operatório, foi possível observar que o grupo DEX foi o que mais consumiu analgésicos no período pós-operatório. Os dados obtidos na mensuração do edema pós-operatório, o grupo DEX foi o que apresentou maior edema no período de 48 horas de pós-operatório e em 7 dias o grupo IBU apresentou menor valor para edema com relação aos grupos DEX e CETO. Por fim, os dados obtidos referente ao trismo, o grupo CETO apresentou valores significativamente menores no período de 48h comparado ao grupo IBU. Na análise de 7 dias o grupo CETO permanece com valores menores comparado aos outros grupos, porém sem diferença estatística. Foi possível concluir que os AINEs avaliados apresentaram parâmetros de analgesia, edema e trismo superiores ao corticosteroide dexametasona, sendo o cetorolaco superior entre os AINEs avaliados.
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    Prevalência das estomatites induzidas por inibidores de mTOR em pacientes transplantados renais
    (UNISA, 2022) Borges, Stephanie Anasenko Correa
    Os inibidores do mTOR (imTOR) podem atuar como antineoplásicos ou imunossupressores e apresentam efeitos adversos (EA), incluindo as estomatites orais induzidas pelo imTOR (mIAS), caracterizadas por úlceras rasas, fundo esbranquiçadas/ acinzentadas e halo eritematoso. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de mIAS em pacientes transplantados renais em uso destas medicações. O levantamento por meio do prontuário eletrônico do serviço de transplante renal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), os dados obtidos foram inseridos no Excel, e foi realizada uma análise descritiva. Foram avaliados 155 prontuários. Entre os pacientes estudados, 42,6% eram do gênero feminino, 57,4% masculino (idade média 54,07 anos), motivo principal da falência renal: hipertensão arterial sistêmica (44,5%) e diabetes (21,3%). As comorbidades e EAs mais frequentes foram as infecções por poliomavirus, citomegalovírus e diabetes. Os imTOR em uso atual/passado foram o everolimo (80,1%) ou sirolimo (19,9%). Lesões orais foram relatadas em 20,5% dos prontuários, entre eles destacamos a candidíase (1,2%); herpes labial (3,2%) e mIAS (14,2%). As localizações mais frequentes de mIAS foram: borda lateral da língua, fundo de sulco, mucosa labial e jugal. Informações disponíveis sobre o tratamento, relatam o uso de corticoides tópicos e fotobiomodulação. As lesões miAS podem ser subdiagnosticadas, na ausência de um profissional de Odontologia na equipe, mesmo assim foi observada uma alta prevalência destas lesões na população estudada.