Mestrado em Odontologia
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- ItemAvaliação do efeito antimicrobiano do Blue®M na interface pilar-implante(UNISA, 2019)A peri-implantite tem sido descrita como uma alteração patológica dos tecidos ao redor dos implantes osseointegrados, sendo o acúmulo do biofilme considerado como um de seus principais fatores etiológicos. Consequentemente a infiltração marginal bacteriana entre a conexão pilar-implante pode acarretar a periimplantite. Sendo assim, este estudo teve como objetivo avaliar a eficácia do Blue®M gel oral na prevenção da contaminação microbiana por Porphyromonas gingivalis da interface pilar-implante, em três diferentes tipos de conexões, HE, HI e CM. Foram utilizados o total de 45 conjuntos de implantes dentários de três tipos de conexões diferentes e pilares que foram divididos em três grupos, sendo que cada grupo possui cinco conjuntos de cada conexão (n=5/conexão/grupo): grupo Blue®M (BM) (n=15) grupo Clorexidina 2% (CX) (n=15) e grupo de controle positivo bacteriano (n=15). Os conjuntos de implantes e pilares foram incubados em tubos de ensaios contendo cultura de Porphyromonas gingivalis em condições de anaerobiose, após 4 dias de incubação as amostras da interface pilar-implante foram coletadas e processadas para quantificação absoluta pela qPCR. Verificou-se que dos três tipos de conexões pesquisadas neste trabalho, o vedamento da conexão HE apresentou o pior resultado em todos os grupos, seguido de HI e CM, respectivamente. Concluiu-se que há contaminação bacteriana em todos tipos de conexões na interface pilar-implante. A aplicação do Blue®M diminuiu a infiltração bacteriana através do microgap da conexão pilar-implante.
- ItemAvaliação da precisão da técnica de cirurgia virtualmente guiada para instalação de implantes: um estudo clínico comparativo entre o planejamento virtual x real(UNISA, 2020)O posicionamento adequado dos implantes osseointegrados deve ser planejado pela restauração protética e é a chave para se alcançar um resultado estético, funcional e de sucesso a longo prazo. A cirurgia virtualmente guiada apresenta uma maior previsibilidade no posicionamento dos implantes. O objetivo deste estudo clínico foi avaliar a precisão da técnica da cirurgia virtualmente guiada associada ao escaneamento intraoral em pacientes desdentados parciais, através da sobreposição entre as tomografias pré e pós-operatórias, do planejamento virtual e da cirurgia guiada realizada. Foram mensuradas quatro variáveis entre os implantes virtualmente planejados e os implantes instalados: desvio angular, desvio coronal no ponto de entrada, desvio apical e desvio vertical. Pacientes com ausências parciais de elementos dentários (1 a 4 elementos) na maxila ou mandíbula, com rebordo ósseo residual apresentando altura mínima de 6 mm e largura mínima de 3.5 mm, foram incluídos no estudo. Todos os pacientes realizaram exame pré-operatório de tomografia computadorizada cone beam e tiveram as suas arcadas escaneadas com escâner intraoral Trios® (3Shape). Os dados obtidos foram integrados no software 3D ImplantViewer 3.5 (Anne Solutions) para a realização do planejamento virtual dos implantes e do guia cirúrgico prototipado, que foi posteriormente impresso em uma impressora 3D Form 2 (Formlabs). Um total de 11 pacientes, 7 mulheres e 4 homens, com média de idade de 49 anos (± 16,28) receberam 18 implantes instalados através da técnica da cirurgia virtualmente guiada. Quinze dias após a cirurgia, todos os pacientes realizaram a tomografia pós-operatória. Os dados das tomografias pré e pós-operatórias foram sobrepostos no software ImplantViewer 3.5 e exportados para realização das mensurações das variáveis no software Rhino 6 (Rhinoceros). O resultado do estudo mostrou desvios em todos os parâmetros analisados. O desvio médio angular em todas amostras foi 2,68 ± 1,62 °, o desvio médio coronal foi de 0,82 ± 0,44 mm; o desvio médio apical foi de 1,14 ± 0,44 mm; o desvio médio vertical foi de 0,62 ± 0,44 mm. Na análise das variáveis de acordo com o comprimento dos implantes (implantes ≥ 10 mm e implantes < 10 mm), não foi encontrada diferença estatísticamente significante entre os grupos. Pode-se concluir com o estudo que, a cirurgia de implante virtualmente guiada associada ao escaneamento intraoral possibilita uma realidade clínica atual, pela sua previsibilidade, com um menor tempo cirúrgico e com menor morbidade para o paciente. Porém, desvios angulares e lineares ocorrem e devem ser considerados no planejamento para instalação dos implantes, principalmente em regiões próximas a estruturas anatômicas importantes.
- ItemEstudo comparativo entre as técnicas de expansão óssea e osseodensificação na região posterior da maxila(UNISA, 2019)A estabilidade primária é um dos principais fatores na cirurgia dos implantes dentário, sendo essencial para se alcançar uma osseointegração bem sucedida. O procedimento cirúrgico, a quantidade e a qualidade óssea estão entre os fatores mais comuns que afetam a estabilidade primária. A técnica de expansão óssea (Summers) é a mais usada até o momento. Um novo conceito de perfuração para colocação de implantes foi introduzido recentemente, denominado de Osseodensificação. O objetivo deste estudo longitudinal foi comparar a técnica de Expansão óssea, por meio do uso de osteótomos, com a técnica de Osseodensificação com utilização de brocas multilaminadas (Densah-Bur). Com isso, os parâmetros analisados permitiram avaliar qual a técnica que promove uma maior expansão óssea e uma maior estabilidade primaria para os implantes instalados na região posterior da maxila. Foram avaliados um total de 10 implantes instalados, em 3 pacientes, em região posterior de maxila, sendo 5 implantes inseridos pela técnica da expansão óssea e 5 pela técnica da Osseodensificação. Em cada paciente foram instalados no mínimo 2 implantes, sendo que os mesmos foram em lados opostos e em cada lado realizado uma das técnicas. Antes da inserção dos implantes, imediatamente após a inserção e na reabertura foi realizada a medição do rebordo ósseo, com a utilização de um paquímetro cirúrgico, bem como medida a estabilidade primaria em ISQ, por meio do OSTELL, logo após a inserção do implante e na reabertura dos mesmos. De acordo com os resultados apresentados no estudo, não observamos diferenças nas medidas para as duas técnicas em relação ao ganho na espessura óssea pré, trans, pós-operatório imediato e na reabertura após 6 meses. Em relação da estabilidade primária, não observamos diferenças estatísticas no pós-operatório imediato e após 6 meses na reabertura entre as técnicas.
- ItemAvaliação da rugosidade de cerâmicas monolíticas caracterizadas(UNISA, 2019)Objetivo: Os objetivos deste estudo foram: avaliar a rugosidade de cerâmicas monolíticas após técnicas de caracterização quando possível; e avaliar a rugosidade de cerâmicas infiltradas por polímero após caracterização, variando tratamentos de superfícies prévios à caracterização, assim como a presença da camada de glaze. Materiais e métodos: As cerâmicas monolíticas - zircônia de alta translucidez (YZHT), cerâmica feldspática (FD) e silicato reforçado por zircônia (ZLS) - foram pigmentadas e receberam glaze, sendo que para ZLS o pigmento foi aplicado em passo único durante a cristalização (ZLS1) ou em momentos e queimas diferentes (ZLS2). A cerâmica hibrida com polímero (PIC) recebeu a camada de pigmento após polimento (P/PG), após aplicação de ácido fluorídrico e silanização (C/CG), após jateamento com Al2O3 50 μm a 1 bar e silanização (J/JG) ou após silanização com agente autocondicionante (S/SG). Os subgrupos “G” receberam, ainda, a camada de glaze. Foi realizada análise em rugosímetro de contato da rugosidade média em altura (Ra) e do espaçamento entre elementos do perfil (RSm), além de avaliação em microscopia eletrônica de varredura (MEV). Após confirmação dos pressupostos da normalidade, os dados de rugosidade foram avaliados por analise de variância ANOVA 1 fator (tipo de material) para a primeira etapa e ANOVA 2 fatores (tratamento de superfície x presença de glaze) para a segunda etapa. As diferenças foram detectadas pelo teste de Tukey. Todos os testes foram realizados com nível de significância de 5%. Resultados: FD apresentou rugosidade média superior a ZLS1/ZLS2, enquanto YZHT foi semelhante a todos os grupos (p=0,000). Na segunda etapa, houve influência da interação dos fatores tratamento de superfície e presenta de glaze (p=0.000), sendo que a maior rugosidade média foi encontrada para o grupo S e os grupos de PIC glazeados foram todos semelhantes entre si. O fator glaze somente influenciou nos tratamentos de superfície J e S, sendo que nestes dois a presença do glaze resultou em uma rugosidade menor. Conclusão: Dentre as cerâmicas monolíticas, FD apresentou rugosidade média superior a ZLS. Para PIC a presença de glaze resulta em rugosidade média semelhante independente do tratamento de superfície.
- ItemLaser de alta potência para cirurgia de segundo estágio de implantes dentais: um estudo piloto randomizado(UNISA, 2020)Os lasers de alta potência vêm ganhando popularidade nas diferentes especialidades da Odontologia, incluindo a implantodontia. Tal tecnologia tem demonstrado resultados promissores quando empregada em cirurgias de instalação e de segundo estágio de implantes, bem como no manejo do tecido peri-implantar e tratamento de peri-implantites. Entretanto, especialmente para o segundo estágio cirúrgico, ainda permanecem baixas as evidências de sua possível superioridade em relação à técnica cirúrgica convencional. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo comparar a técnica convencional com bisturi e o uso do laser de diodo de alta potência para cirurgia de segundo estágio de implantes dentais. Para isso, 15 pacientes foram selecionados e aleatoriamente designados para receber a técnica convencional com bisturi circular (Grupo Controle, n=7) ou a técnica com uso de laser de diodo alta potência, 808 nm, 1,5 W (Grupo Laser, n=8), para cirurgia de segundo estágio de implantes unitários submersos instalados ao nível ósseo. A quantidade de anestésico local necessária e o tempo cirúrgico total foram determinados logo após a cirurgia. Além disso, avaliações clínicas para dor (escala visual análoga), característica da mucosa peri-implantar (saudável ou mucosite induzida por biofilme) e sangramento (presente ou ausente) foram realizadas ao final da cirurgia e após 7 e 15 dias. Também foram coletadas informações sobre a necessidade de medicações analgésicas no pós-operatório do primeiro dia e nas duas semanas seguintes. Os dados foram submetidos ao teste de Mann-Whitney ou exato de Fisher para comparação entre os grupos. Como resultado, o tempo cirúrgico foi significativamente menor no Grupo Laser (P=0,001) e apenas o Grupo Controle apresentou sangramento no final da cirurgia (P<0,001) e no pós-operatório de 7 dias (P=0,026). As demais avaliações clínicas não mostraram diferenças significativas entre os grupos. Dentro das limitações do presente estudo e em comparação à técnica convencional com bisturi, o uso do laser de diodo de alta potência foi mais vantajoso para a cirurgia de segundo estágio de implantes dentais.