Mestrado em Odontologia

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    Reflexões bioéticas sobre pesquisas científicas com a população negra
    (UNISA, 2023) Silva, Estevão André
    A presente dissertação objetiva estudar aspectos históricos e contemporâneos das práticas médico-científicas de experiências com a população negra. Para tal, analisamos diversos experimentos relevantes, além de alguns casos que ainda persistem nos dias atuais de abusos contra a população negra, que evidenciam o racismo estrutural na saúde. Metodologicamente, nos valemos de revisão bibliográfica, análise documental das declarações fundacionais da bioética, e, como possíveis resultados, apresentamos a necessidade de um combate às práticas de racismo, supervisão da aplicação da legislação de combate ao racismo e as convenções internacionais, a exemplo da convenção de Durban e da representação da população negra nos postos de decisão na área da saúde, em especial nos comitês de ética e bioética, nos serviços de saúde, e em instituições médicas e científicas.
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    Avaliação da citotoxicidade de 1,4 butanodiol diglicidil éter associado ou não a ácido hialurônico em fibroblastos humanos
    (UNISA, 2024) Bordalo, Sumaya Takan
    Introdução: A meia-vida do ácido hialurônico (AH) na pele é de apenas alguns dias, por isso a reticulação com 1,4 butanodiol diglicidil éter (BDDE) é empregada para estabilizá-lo. Porém, se especula que o BDDE possa ser tóxico e causar reações de hipersensibilidade. Objetivo: avaliar a citotoxicidade sobre fibroblastos humanos de diferentes concentrações de BDDE associados ou não ao ácido hialurônico. Metodologia: fibroblastos gengivais humanos foram isolados e adicionados na concentração de 1x104 células por poço em placas de 96 poços. Para a análise da citotoxicidade, foram preparadas 13 amostras: um grupo controle positivo de meio de cultura fresco apenas, um grupo controle com meio de cultura fresco e 20% de hidrogel de ácido hialurônico não reticulado sem BDDE e um grupo controle negativo em meio de cultura fresco com 20% metanol. Nos 10 grupos experimentais, metade foi feita com 20% de hidrogel de ácido hialurônico não reticulado associado com BDDE em concentrações de: 1, 2, 20, 70 e 100 ppm em relação ao hidrogel de ácido hialurônico, em meio de cultura. A outra metade, foi composta pela mesma quantidade de BDDE, solubilizado apenas em meio de cultivo, o que resultou em concentrações de 0,2, 0,4, 4, 14 e 20 ppm na solução. A citotoxicidade foi mensurada por ensaio MTT em 24 h e 7 dias. A viabilidade celular foi calculada em relação ao grupo controle positivo, sendo que a viabilidade menor que 70% foi considerada tóxica. Resultados: os 10 grupos experimentais não se mostraram citotóxicos, em 24 horas de cultivo. Entretanto, em 7 dias, foram citotóxicas as concentrações de 14 e 20 ppm de BDDE sem ácido hialurônico e as concentrações de 70 e 100 ppm de BDDE associadas ao ácido hialurônico. Conclusão: conclui-se que o BDDE associado ou não ao ácido hialurônico, não se mostrou citotóxico em curto prazo (24 h), nas concentrações avaliadas. Porém, foi citotóxico em 7 dias nas 2 concentrações mais elevadas, estando associado ou não ao ácido hialurônico.
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    Caracterização das estomatites relecionadas ao uso de inibidores mTOR e pesquisa do herpesvírus em pacientes transplantados renais
    (UNISA, 2021) Macedo, Débora Serrano de
    Os inibidores de mTOR (imTOR) são potentes imunossupressores que podem ser utilizados na terapia pós-transplante (pós-Tx) para pacientes transplantados renais. Tais medicações apresentam diversos efeitos adversos, como diarreia, leucopenia, diabetes, hipertensão arterial sistêmica (HAS), com destaque nas estomatites induzidas pelo uso do imTOR (mIAS), uma complicação comum que causa grande desconforto, sendo associada a redução da dose imunossupressora ou até abandono da terapêutica. Estas alterações orais são por vezes sub diagnósticas e fazem diagnóstico diferencial com outras lesões orais, principalmente com as induzidas pela infecção por herpesvírus. O objetivo desse estudo foi detectar a expressão do DNA dos herpesvírus humanos, em sangue e saliva de pacientes transplantados renais em uso de imTOR e caracterizar as miAS. O grupo de estudo (G1), foi composto por pacientes pós-Tx renal em uso de imTOR e o grupo controle (G2), por pacientes em uso de outros imunossupressores. Foram realizadas coletas das amostras após 1 mes da introdução de imTOR (T1) e 3 meses após T1 (T2). Foram avaliados 35 pacientes (G1=19; G2=16), 8 homens e 11 mulheres, idade média de 49 anos. A maioria dos Tx foram de doadores falecidos nos dois grupos (G1 100% e G2 87,5%). A dose média do imTOR variou de 1 a 10mg/dia; os efeitos adversos prováveis ao uso de imTOR foram: 63,15% anemia (n=12), 57,89% diarreia (n=11), 52,63% leucopenia (n=10), 31,57% de diabetes e HAS respectivamente (n=6) e 31,57% mIAS (n=6). Dentre os pacientes que apresentaram mIAS, as lesões foram graduadas entre grau 2 e 3 de acordo com a OMS. Outras alterações observadas neste grupo foram 3 casos de candidíase oral e 2 de herpes labial. As amostras coletadas foram analisadas utilizando o PCR Pan-Herpes. Foi possível observar discordância a priori entre as análises dos diferentes fluídos (saliva e plasma). O HHV-7 foi o mais prevalente nos dois grupos na análise do fluído salivar tanto em T1 quanto em T2. Não houve nenhum caso de HSV-1 associado a mIAS e o CMV foi mais comum no G2, grupo que não faz uso de imTOR na terapia imunossupressora, com detecção tanto em saliva (T1 25%; T2 22%) quanto em plasma (T1 31,25%; T2 não detetado).
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    Distribuição das tensões em reabilitações com implantes extra-curtos quando utilizamos sistema friccional angulado: análise in silico
    (UNISA, 2019) Rendohl, Edelcio de Souza
    Implantes curtos e extra curtos foram idealizados como alternativa aos procedimentos de enxertia óssea. Associados aos implantes extra curtos, conexões do tipo cone morse tem mostrado altos índices de sucesso. Sendo assim, o objetivo desse estudo foi analisar, por meio de análise por elementos finitos, a distribuição das tensões geradas nas diferentes estruturas (pilar, implante e osso) de um sistema de implantes cone morse friccional (Arcsys–FGM-Brasil) extra curto (5,0 x 5,0 mm e 4,3 x 5,0 mm) quando diferentes angulações do pilar (0° e 20°) foram usadas. Oito modelos 3D foram desenhados com o software Rhinoceros 5.4.1 (Robert Macneel & Associates) de acordo com cada grupo analisado: Grupo 1 (Implante com diâmetro de 5,0 mm e componente pilar reto); Grupo 2 (Implante com diâmetro de 5,0 mm e componente pilar angulado à 20º); Grupo 3 (Implante com diâmetro de 4,3 mm e componente pilar reto); Grupo 4 (Implante com diâmetro de 4,3 mm e componente pilar angulado à 20º). A análise de elementos finitos foi conduzida pelo software Ansys Workbench 19.0 (Ansys Inc., Canonsburg, PA, USA). Foram aplicadas forças de 150 N no sentido axial e obliquo a 30 graus em molares inferiores cimentados sobre implante. Os resultados mostraram que cargas oblíquas e componentes pilares angulados produziram maiores valores de tensão ao complexo pilar/implante/osso do que as cargas axiais e componentes pilares retos. Implantes de diferentes diâmetros possuem semelhanças de distribuição de tensão sobre o complexo pilar/implante/osso. O limite de escoamento foi excedido em todos modelos de osso peri implantar sobre ação das forças oblíquas e foi excedido no implante quando o componente pilar angulado com a ação de força oblíqua foi usado. Conclui-se que implantes extra curtos com pilares friccionais tiveram uma concentração maior de tensão sobre ação de cargas oblíquas e na utilização de componente pilar angulado, sendo o osso peri implantar a estrutura mais prejudicada.
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    Avaliação das propriedades mecânicas de resinas à base de metacrilato de metila enriquecido com nanomontmorilonita carregada com metronidazol ou clorexidina
    (2019) Grassia Jr., Régis Cléo Fernandes
    O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência à flexão (RF), o módulo flexural (MF) e a dureza Knoop (DK) de resinas de metacrilato de metila (MMA) enriquecidas com nanomontmorilonita (MMT) carregadas com metronidazol ou clorexidina. MMA quimicamente ativado (VIPI Flash) foi utilizado como matriz resinosa padrão, sendo confeccionados 3 grupos de acordo com a presença dos complexos antimicrobianos: Controle (C) - Não recebeu nenhuma nanopartícula; MMA/MMT/Metronidazol (MMM)– Recebeu 5% em peso de MMT carregada de metronidazol, equivalente a uma concentração final de 0,5% de metronidazol e MMA/MMT/Clorexidina (MMC) - Recebeu 5% em peso de MMT carregada de clorexidina, obtendo-se uma concentração final de 0,5% de clorexidina. Trinta e seis amostras (n=12) foram confeccionadas na seguinte dimensão: 65 x 10 x 4 mm (comprimento x largura x altura) e armazenadas durante 24 h a 37°C. Após esse período, RF e MF foram analisados em máquina de ensaio universal (DL 500 - EMIC) a velocidade de 1 mm/min, em seguida a DK foi aferida em microdurômetro (Shimadzu). Os dados de RF, MF e DK foram analisados estatisticamente pelo teste ANOVA a 1 fator (ANOVA one way) (composição da resina) e em seguida pelo teste de Tukey (α=0,05). Os resultados mostraram que MMC não obteve valores de RF (119,2 MPa), MF (5,0 GPa) e DK (41,8 KHN) diferentes dos valores de RF (120,2 MPa), MF (5,3 GPa) e DK (45,5 KHN) de C. Entretanto, MMM obteve menores valores de RF (16,9 MPa), MF (0,7 GPa) e DK (14,1 KHN) que C e MMC. A clorexidina não alterou as propriedades mecânicas da resina de MMA, enquanto que o Metronidazol reduziu.