Serviço Social

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Reintegração Familiar o direito à convivência familiar e comunitária, um estudo a partir do Projeto para Serviços de Desabrigamento e Reintegração Familiar desenvolvido pela Amici dei Bambini – Ai.Bi.
(UNISA, 2006) Romão, Andréia Gomes; Souza, Merces Cristina; Costa, Silvana Aparecida
Reintegração familiar, o direito à convivência familiar e comunitária, um estudo a partir do Projeto Piloto para Serviços de Desabrigamento e Reintegração Familiar desenvolvido pela Amici dei Bambini – Ai.Bi. A opção pelo tema se deu a partir dos estágios realizados no Centro de Referência da Criança e do Adolescente (CRECA/Santo Amaro), Fórum de Santo Amaro – Vara da Infância e Juventude e Amici dei Bambini – Ai.Bi. que nos colocou em contato com a realidade das crianças e adolescentes institucionalizados. A pesquisa do Levantamento Nacional realizada pelo IPEA1 aponta que o principal motivo para o abrigamento de crianças e adolescentes é a carência de recursos materiais, conseqüência da falha ou ausência de políticas sociais complementares para famílias que delas necessitam.
São Paulo: capital nordestina uma abordagem da relação do preconceito e a identidade sócio cultural do migrante
(UNISA, 2007) Santos, Aiesa Cristina Oliveira; Colomba, Bianca P. Gonzales
Este trabalho visou investigar o contexto no qual o migrante nordestino vive hoje na cidade de São Paulo, visto que, de acordo com o censo de 2000, dos 9,1 milhões de migrantes existentes na metrópole paulistana, 32,1% é de origem nordestina. Na cidade de São Paulo, o nordestino vivencia as contradições da sociedade, sofrendo diretamente seus efeitos: como o desemprego, a condições precárias de moradia, saúde, educação e saneamento. O migrante não pode ser visto somente do ponto de vista econômico e político, mas também do ponto de vista social, visto que, o assistente social atua na complexidade das relações sociais, e o migrante está inserido nessas relações. Nosso objetivo foi averiguar se há preconceito do paulistano para com o migrante nordestino na metrópole e se isso influencia no reconhecimento de sua identidade sócio cultural.
Aspectos relevantes no cotidiano dos “meninos de rua” na região central da cidade de São Paulo
(UNISA, 2007) Souza, Julia Rosa de
O presente trabalho visa contribuir para a ampliação da discussão a respeito da situação vivida pelas crianças e adolescentes nos grandes centros urbanos do Brasil, em especial nas ruas da Região Central da Cidade de São Paulo, tendo em vista o processo histórico capitalista, que traz como conseqüência a fragilização dos vínculos familiares, devido ao agravamento das condições de vida de suas famílias. Nessa perspectiva para a pesquisa de campo foram entrevistados "meninos de rua" no centro da Cidade de São Paulo, com vínculos familiares. Buscou-se refletir sobre o processo de Reestruturação Produtiva do capital que aliado à proposta neoliberal na atualidade, traz desemprego estrutural que deteriora os meios de vida dos trabalhadores e reflete na desintegração familiar, o que aumenta a violência, a miséria e o número de “meninos de rua”.
Serviço social de rede em rede: cidadania e inclusão social nos campos de futebol
(UNISA, 2007) Salomão, Pedro José Fernandes
O futebol é um esporte que atinge a todos sem discriminação, porém de formas diferentes, por sonhos particulares que variam conforme o nível sócio-econômico. Meninos em situação de vulnerabilidade social idealizam se tornar jogadores famosos, pois conhecem exemplos que, mesmo vindo de classe sócio-econômica menos favorecida, atingiram a notoriedade, fato que se torna sua principal referência. O sistema em que vivemos traz nele a influência da mídia, que dita os “heróis” a serem seguidos por meninos e jovens. Desperta o desejo de atingir o sucesso assim como acontece com seus “ídolos”, porque acreditam ser uma das únicas formas de terem reconhecimento como cidadãos. Por isso a importância da atuação do Assistente Social nas Instituições promotoras do esporte, propiciando a esses futuros atletas a integração social em uma estrutura com ambiente familiar e acolhedor, esclarecendo assim o significado do conceito de cidadania.
O anonimato das idosas no “Abrigo Casa Amigos da Vida”
(UNISA, 2007) Miranda, Damaris Silva
A velhice é uma etapa da vida semelhante a qualquer outra. Isso porque assim como na infância, na adolescência e na idade adulta temos que aprender a viver as novas exigências, vez que ocorre uma verdadeira ruptura no processo social, na velhice não é diferente. Deve-se aprender a ser velho. Se adaptar as novas limitações como também aos novos prazeres. É na velhice que se inicia a fase onde o homem sofre as maiores imitações. E é a fase da vida onde se acumula os maiores acúmulos da história. No entanto, ao mesmo tempo que a velhice constitui inegavelmente o período do amadurecimento soberano do indivíduo é, por outro lado, o período da vida onde há a maior incidência de abandono. Um dos motivos desse fenômeno se deve a questões de ordem familiar. Vale dizer: com a chegada da globalização as famílias ocidentais mudaram completamente sua forma de vida. As mulheres saíram para o mercado de trabalho, competindo de igual modo com os homens, ocasionando um abalo significativo da família tradicionalmente conhecida (a famosa família Doriana). Diante desse avanço e exigência cada dia mais intensificada da mão-de-obra humana, os idosos passaram a não atender as novas exigências do novo mercado, o que contribuiu sobremaneira para o seu distanciamento do seio familiar. Essa distância entre a família e o idoso fez florescer instituições de natureza asilar que objetivaram suprir a ausência familiar, promovendo aos idosos formas de recompor a perda que sofreram em decorrência desse processo.
Envelhecimento: realidade e possibilidades na Universidade Aberta à Terceira Idade UNISA
(UNISA, 2007) Tonetti, Janaina; Silva, Neiva Maria Gomes da
O presente estudo teve por objetivo verificar no grupo da 3ª Idade da Faculdade Aberta de 3º idade de que maneira o convívio, o acolhimento, e o estabelecimento de novas relações podem dotar de sentidos, a vida de pessoas com mais de 60 anos que são consideradas improdutivas para a sociedade capitalista, e sentem se descartáveis. Reflete sobre: como esta realidade é vivenciada pelos integrantes do grupo,quais são as possibilidades de envelhecer na sociedade contemporânea e de que maneira a convivência em grupo promove e possibilita o enfrentamento destas questões. Para tanto o estudo utilizou-se de pesquisas quantitativa e qualitativa. Para pesquisa qualitativa a técnica utilizada foi entrevista semi estruturada, que nos possibilitou conhecer o modo de vida dos sujeitos e suas experiências de vida. A pesquisa quantitativa foi realizada por meio de questionários, com o intuito de traçar o perfil dos entrevistados, nos fornecendo dados importantes como situação sócio – econômica, aspectos culturais e dados gerais, A pesquisa bibliográfica foi baseada em autores e obras que abordam o tema. Os resultados obtidos permitem concluir que a Universidade Aberta a Terceira Idade possibilita aos participantes vivenciar novas experiências e contribui para que descontruam-se os estigmas sobre a imagem da velhice, mostrando que há outras possibilidades de envelhecer, e não aquelas que são impostas. Permite aos sujeitos visualizar um novo sentido a vida, mostrando que a realidade pode ser apreendida com novas possibilidades. A velhice passa a ser compreendida como uma nova etapa da vida, que apesar de algumas limitações físicas pode ser usufruída de uma maneira positiva.
As condições de vida das pessoas em situação de rua, usuárias da Associação Rede Rua
(UNISA, 2007) Souza, Adriana Ignacio de; Silva, Roberta Alves da
Este trabalho preocupou-se em entender o processo desde a chegada à saída das ruas, através da Associação Rede Rua. As questões pertinentes levantadas nesta pesquisa têm o intuito de compreender quem são as pessoas em situação de rua, porque chegam a morar na rua, como são considerados, nas relações que mantém em busca da inserção no trabalho, para construir novas relações, para a própria sobrevivência e como ocorre o processo de saída das ruas. A pesquisa recorreu à entrevista em profundidade, sendo a análise dos dados relacionados com o referencial teórico, com os dados obtidos, através da Associação Rede Rua, adquiridos por meio do SISRUA e a pesquisa realizada em dezembro de 2000 e agosto/setembro de 2003 pela FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) e a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) na cidade de São Paulo. Neste estudo pudemos observar que o processo de saída das ruas está intrinsecamente ligado com a estabilidade financeira, adquirida através do trabalho, mesmo sendo majoritariamente no mercado informal.
Os Reais Benefícios do Programa Bolsa Família
(UNISA, 2007) Campos, Adriana de Moura; Brito, Regina Marinho; Aguiar, Vanda de
Em nossa pesquisa avaliamos os reais benefícios do Programa Bolsa Família no que diz respeito à qualidade de vida das famílias beneficiárias, enfatizando a freqüência escolar e a melhoria no consumo de alimentos. Os resultados foram bastante significativos, como por exemplo, a alteração no consumo alimentar após o recebimento do benefício Bolsa Família. A partir daí, reconhecemos que a realização desta pesquisa nos proporcionou uma visão mais ampla e crítica sobre o PBF e da importância dos programas sociais para o enfrentamento da pobreza.
A atuação do assistente social junto ao abrigo Lar Batista de Crianças: desafios e possibilidades
(UNISA, 2008) Lopes, Ana Lucia; Oliveira, Meire dos Santos; Barros, Sayonara Maria Oliveira
O presente estudo teve como objetivo entender a intervenção da Assistente Social no processo de reinserção com as crianças abrigadas, através do olhar da família ou o responsável. Em nossa pesquisa analisamos o trabalho da Assistente Social, suas ações, estratégias e princípios na perspectiva da reconstrução dos vínculos afetivos e familiares. O atendimento a essas famílias, inclui um importante ponto de vista da situação em que vivem e, certamente, se apresenta como mais um instrumento de auxílio na geração de propostas de políticas públicas mais eficazes e abrangentes.Os principais fatores de fragilização das famílias apontados nos resultados foram relacionados à ausência ou ineficiência de políticas públicas nas diversas áreas. E para o Serviço Social os desafios e possibilidade na pratica são as transformações que afetam as instituições e a dinâmica da profissão.
O impacto da capacitação profissional e do trabalho sócio educativo para a população em situação de rua
(UNISA, 2008) Almeida, Elisabete Tomé de; Cunha, Juliana Carvalho da; Almeida, Rosemeire Lopes de
Este estudo é uma monografia de conclusão de curso que visa entender o processo e a importância da capacitação profissional das pessoas em situação de rua. Questões pertinentes como o processo que os levou a viver nas ruas também foram abordadas, com o intuito de compreender quem são as pessoas, porque chegam a morar na rua, como são considerados, nas relações que mantém em busca da inserção no trabalho, para construir novas relações, para a própria sobrevivência e como ocorre o processo de saída das ruas. O presente estudo pretende analisar o processo de capacitação do Projeto SASECOP sob a ótica dos usuários, a população em situação de rua que freqüentou as oficinas e quais foram os impactos sofridos em suas vidas e se estas oficinas propiciaram ou não o aumento da auto-estima e autonomia. A pesquisa realizada foi qualitativa, sendo a análise dos dados relacionada com o referencial teórico, com os dados obtidos, por meio das entrevistas colhidas e das pesquisas de contagem do número de pessoas em situação de rua realizadas em São Paulo no período de 1991 até 2003 e a Pesquisa Nacional ano de 2007. Com este estudo, esperamos contribuir para a compreensão das questões referentes às pessoas em situação de rua, quanto ao trabalho e à visão que a sociedade tem dela.
Liberdade Assistida: Educar ou Punir?
(UNISA, 2008) Reis, Cristina dos Santos; Francisco, Moira Gabriela
As diretrizes estabelecidas pela Constituição Federal de 19881 adotaram uma doutrina de proteção integral que reconhece os direitos peculiares da criança e do adolescente, caracterizando-os como pessoas que estão em fase de desenvolvimento. A partir disso, criou-se o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)2, onde são previstos tipos de medidas sócio-educativas no caso do ato infracional praticado por adolescentes. Entre elas, as que não privam a liberdade do adolescente, tais como: a Medida de Advertência (MA), Prestação de Serviços à Comunidade (PSC) e Liberdade Assistida (LA); e as que implicam na privação de liberdade, como Semiliberdade e Internação.
A atuação do assistente social como gestor no terceiro setor
(UNISA, 2008) Martins, Alessandra Rosalino; Coimbra, Juliana Rodrigues; Santos, Luciana Oliveira dos
Esta monografia trata da Atuação do Assistente Social como gestor no terceiro setor. A gestão deste setor adquire visibilidade na contemporaneidade em função das transformações econômicas e políticas ocorridas no nosso país. Os ajustes estruturais da economia têm contribuído para a ampliação e intensificação da questão social e o quadro de exclusão social. É nesse contexto que se discutiu, a luz do projeto ético-politico do Serviço Social, o papel desse profissional nas organizações de terceiro setor. O objetivo geral desta pesquisa foi identificar e analisar as possibilidades e limites de ação do assistente social como gestor no terceiro setor. A metodologia da pesquisa é qualitativa privilegiando a observação e os relatos em contraposição a números; a coleta de dados se fez mediante entrevista semi-estruturada e análise documental. A pesquisa foi realizada na COOPERAPIC – Cooperativa de promoção a Cidadania – tendo como sujeito de pesquisa a profissional de Serviço Social responsável pela gestão dos projetos desenvolvidos na instituição. Os resultados apontaram que a gestão no terceiro setor conduzida pelo assistente social é bem sucedida e tem resultados positivos.
Os Reflexos da Precarização do Trabalho na Intervenção do Assistente Social do SEBRAE-SP
(UNISA, 2008) Araújo, Jaqueline Costa; Silva, Margareth Correa de O. Diniz da
O presente trabalho buscou entender a dinâmica das transformações do “mundo do trabalho” bem como os reflexos na ação profissional do assistente social. Para essa compreensão, a monografia recupera o contexto histórico do avanço tecnológico, globalização e reestruturação produtiva, que representaram diversas consequências aos trabalhadores proporcionando ao assistente social de empresa trabalhar/administrar os fluxos e refluxos da flexibilização do trabalho, uma vez, que incide diretamente nas relações sociais, nas relações de trabalho e na economia. Essa transformações apresentam-se principalmente como forma de precarização e flexibilização das relações de trabalho como terceirização, redução de salários e benefícios, instabilidade de emprego, aumento de atividades entre outros que será apresentado no decorrer deste trabalho. Outro fator de destaque é a situação do profissional, que se torna responsável por sua empregabilidade, devendo estar constantemente se capacitando, se reciclando, tornando-se um profissional polivalente e multiqualificado, de acordo com as exigências do mercado. Para conseguirmos nos aproximar dessa realidade e identificar as consequências dessas transformações, foi realizada uma visita/entrevista com assistente social do SEBRAE-SP, a fim de entender a intervenção/ação diante dos empregados efetivos e terceirizados.
Associativismo e arte como alternativas de construção de vida dos portadores de necessidades especiais.
(UNISA, 2008) Hipolito, Carolina de Fátima; Rodrigues, Dalvadisia Almeida; Silva, Fabiano Macedo da
A população que está fora do mercado formal de trabalho e vive no mercado informal, sem ter a carteira profissional assinada, esta classe luta para sobreviver desta maneira desprotegida pelas leis trabalhistas. Manter-se vivo, não é somente ter alimento para saciar a fome, mas também envolve questões mais profundas como a justiça e o direito. Se as pessoas que não possuem nenhuma necessidade especial, encontram dificuldades de se inserirem no mercado de trabalho, as pessoas com necessidades especiais terão muito mais dificuldades, pois não temos uma sociedade adaptada para garantir o ir e vir dessas pessoas, assim como os demais direitos. Apesar de estar garantido em lei, cotas para as pessoas que possuem necessidades especiais, aparentes ou não, isso não é cumprido por todas as empresas, as quais muitas não estão adaptadas para receber o portador de necessidades especiais e garantir a equiparação de oportunidades. Diante destas questões, este trabalho trata sobre a situação atual do mercado de trabalho, as conquistas já obtidas pelos portadores de necessidades especiais, o associativismo como uma alternativa diante das dificuldades apresentadas no âmbito do trabalho, o desenvolvimento de um trabalho através da arte como meio de prazer e realização profissional. Também é apresentada a estrutura e organização da Associação dos Pintores com a Boca e os Pés Ltda., bem como a análise das entrevistas com os sujeitos da pesquisa e as considerações finais dos pesquisadores.
Programa de erradicação do trabalho infantil (PETI): desafios e perspectivas
(UNISA, 2008) Souza, Armando Donizete Ferreira de; Ferreira, Valéria Santos
Essa pesquisa foi elaborada com o propósito de compreender a eficácia do PETI para descobrir se é um programa adequado e capaz de enfrentar a realidade do trabalho infantil, focalizando o estudo na Região de M’ Boi Mirim. A respeito dessa realidade, pesquisamos a problemática do trabalho infantil no Brasil e verificamos ainda, as principais conseqüências dessa atividade na saúde e no desenvolvimento desses jovens a médio e a longo prazo. Analisamos também, a posição da família em relação à temática, observando o entendimento dessas mães.
“Condições, possibilidades e desafios: O trabalho do assistente social na Secretaria de Habitação de Diadema /SP”
(UNISA, 2008) Souza, Elaine Cristina de; Barbosa, Luciana Figueiredo; Oliveira, Samanta Cristina de
Tendo como pano de fundo o trabalho, esta pesquisa preocupou-se em compreender as condições de trabalho do assistente social na Secretaria de Habitação do Município de Diadema. Com o intuito de desvendar de que forma esse profissional vai atuar diante dos limites da instituição em contraponto ao Código de Ética profissional. Deste modo, este trabalho se propôs a entender os fatores que condicionam ou interferem nas condições de trabalho do assistente social, no Programa de Urbanização de Favelas. Para isso foi abordado inicialmente no Capítulo I, o trabalho, as metamorfoses ocorridas nessas relações e como todo esse contexto histórico influencia até os dias atuais a vida de cada trabalhador. E também entender como é o trabalho do assistente social e igualmente a Política Habitacional Brasileira. O Capítulo ll, teve como enfoque a dinâmica da Secretaria de Habitação, buscando entender como o Serviço Social desenvolve suas ações dentro dessa instituição, diante dos limites institucionais verificados numa determinada secretaria municipal, da carência da população, em especial, em relação à habitação. Para tanto, foi feita uma pesquisa sobre a Política Habitacional de Diadema, como foi constituído o histórico do Município, e o desenvolvimento do trabalho do assistente social no Programa de Urbanização de Favelas.
A visão de família para o adolescente em conflito com a lei, atendidos no Projeto RAC.
(UNISA, 2008) França, Maria Sueli; Lana, Waldir Fernandes de
Este trabalho pretende abordar a questão do adolescente em conflito com a Lei em Medida Sócio Educativa1 em meio aberto de Liberdade Assistida e Prestação de Serviços à Comunidade. Pretendemos abordar os adolescentes que se encontram na faixa etária dos quinze aos dezessete anos que cumprem tais medidas. Entendemos que a condução ao ato infracional pode ser reflexo da violência e privação de direitos que ocorrem desde o nascimento até os dias atuais. As situações a que os adolescentes são expostos, leva-os a um estado de vulnerabilidade que funciona como um potencial para uma maior probabilidade de o adolescente envolver-se em situações de violência.
Pessoas em situação de rua e acessibilidade ao lazer
(UNISA, 2008) Sousa, Jane Ranelve Bezerra; Oyama, Lucila de Freitas
Este trabalho tem como tema a população de rua e a acessibilidade ao lazer. Seu objetivo está em compreender quais as possibilidades de acesso ao lazer das pessoas em situação de rua que usam os serviços oferecidos pelo Núcleo Santo Dias da Silva. Contudo, as temáticas abordadas neste estudo contribuem para que possamos entender quais as referencias sobre o lazer na perspectiva das pessoas em situação de rua, observar quais os programas oferecidos pelo Núcleo Santo Dias da Silva, pesquisar quais os serviços oferecidos às pessoas em situação de rua na região de Santo Amaro na zona sul do município de São Paulo e compreender se a população em situação de rua do Núcleo Santo Dias tem possibilidade de acesso as atividades de lazer da instituição e do bairro de Santo Amaro. Essa pesquisa foi realizada por meio de entrevistas semi-estruturadas cuja análise se desenvolveu de forma interligada com os referenciais teóricos utilizados e com todos os dados obtidos por meio do Sistema de monitoramento das pessoas em situação de rua (SISRUA), como por pesquisas feitas pela Fundação Seade sobre os equipamentos culturais e de lazer. Com isso este estudo possibilitou identificar que esta população, mesmo com tantas dificuldades, tem necessidades de se integrarem em atividades que possibilitam além do divertimento uma maior socialização.
Uma Reflexão sobre as Condições de Trabalho do Educador Social
(UNISA, 2008) Silva, Flávia Alves da; Ribeiro, Magna Soares; Camboim, Rute Ferreira Batista
Esta pesquisa foi desenvolvida no NSE Riviera, da Sociedade Santos Mártires, na zona sul do município de São Paulo. Buscou conhecer as condições de trabalho do educador social que atua no Núcleo Sócio Educativo Riviera, conhecer quais são as demandas de trabalho dos educadores sociais colocadas pela organização empregadora, observar quais as condições de trabalho oferecidas ao educador social pela organização empregadora, e finalmente entender as estratégias construídas pelos educadores para o desempenho de seu trabalho. O estudo teórico voltou-se para as condições de trabalho do trabalhador da educação não formal: o educador social, os processos de trabalho, a reestruturação produtiva, a educação para cidadania, nas práticas de assistência social ligadas à educação e na regulamentação do Estado nos contratos de gestão com as instituições e Ong’s. Focou a realidade da região a partir de um resgate histórico dos núcleos sócio educativos no município, em especial o NSE Riviera e a Organização Santos Mártires, bem como os dados gerais do distrito do Jardim São Luis e Jardim Ângela. O trabalho de campo foi desenvolvido nos meses de Junho à Outubro de 2008, através de entrevistas semi-estruturadas e questionários, com quatro educadores escolhidos intencionalmente. Foi possível finalmente observar que as tarefas atribuídas a esses sujeitos, não são claramente especificadas, e que sentissem necessidade de planejamento para melhor desempenho de suas ações, capacitação e comunicação na relação educador com a sua respectiva coordenação. Por meio da análise de dados também concluímos que os educadores apresentam um exercício de multifuncionalidade no processo de trabalho, ausência de momentos de planejamento, capacitação e formação, mas entendem a importância social e valorizam o trabalho sócio educativo que realizam.
Mulher negra: força e resistência. A trajetória de vida de mulheres negras para conquistar o ingresso no ensino superior.
(UNISA, 2008) Barbosa, Anderson de Azevedo
A condição de ser mulher negra no Brasil faz com que essas pessoas apresentem maiores fatores de vulnerabilidades e, consequentemente, encontram-se em último lugar na hierarquia social. No entanto, para superar as barreiras muitas mulheres estão investindo na formação educacional. Assim, essa pesquisa tem por objetivo analisar a trajetória educacional de mulheres negras que por meio da instituição EDUCAFRO (Educação e Cidadania para Afrodescendentes e Carentes) inseriram no ensino superior. Para tanto, frisou-se a discussão no resgate histórico da mulher negra na sociedade brasileira e na educação, a inserção no movimento negro e feminista, as transformações do mundo do trabalho e suas implicações para o ensino superior, e as políticas de Ações Afirmativas no Brasil, bem como seu conceito. Partindo da hipótese que as mulheres negras estabelecem redes de apoio para superar estas barreiras, optou-se pela metodologia qualitativa, no qual foram entrevistadas, no mês de julho de 2008, quatro mulheres negras que estão inseridas no ensino superior. Na análise realizada evidenciou-se que as demandas sobre a necessidade de conquistas de espaços por estas mulheres e a resistência por parte de outros segmentos foram prioritários e, por isso a questão de estabelecimento de redes foi resguardada em segundo plano. A condição de ser mulher negra no Brasil faz com que essas pessoas apresentem maiores fatores de vulnerabilidades e, consequentemente, encontram-se em último lugar na hierarquia social. No entanto, para superar as barreiras muitas mulheres estão investindo na formação educacional. Assim, essa pesquisa tem por objetivo analisar a trajetória educacional de mulheres negras que por meio da instituição EDUCAFRO (Educação e Cidadania para Afrodescendentes e Carentes) inseriram no ensino superior. Para tanto, frisou-se a discussão no resgate histórico da mulher negra na sociedade brasileira e na educação, a inserção no movimento negro e feminista, as transformações do mundo do trabalho e suas implicações para o ensino superior, e as políticas de Ações Afirmativas no Brasil, bem como seu conceito. Partindo da hipótese que as mulheres negras estabelecem redes de apoio para superar estas barreiras, optou-se pela metodologia qualitativa, no qual foram entrevistadas, no mês de julho de 2008, quatro mulheres negras que estão inseridas no ensino superior. Na análise realizada evidenciou-se que as demandas sobre a necessidade de conquistas de espaços por estas mulheres e a resistência por parte de outros segmentos foram prioritários e, por isso a questão de estabelecimento de redes foi resguardada em segundo plano.

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