Serviço Social
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- ItemEnvelhecimento, relações de gênero e qualidade de vida: o trabalho do/a assistente social com a população idosa(UNISA, 2018)Esta pesquisa partiu da necessidade de conhecer como está o envelhecimento na contemporaneidade frente a relação de gênero, e verificamos como se dá a atuação do/a assistente social frente à população idosa na faixa etária de 60 a 80 anos, no que diz respeito à melhoria da qualidade de vida e de bem-estar físico, social e emocional dos mesmos. Para tanto, realizamos uma pesquisa empírica de cunho qualitativo, com entrevistas semiestruturadas junto a duas assistentes sociais que atuam com esta população em espaços de convivência, e oito idosos/as sendo quatro do sexo masculino e quatro do sexo feminino, com idades entre 60 e 80 anos. Os resultados esperados a partir da análise dos dados coletados são que as assistentes sociais realmente são envolvidas com o trabalho, sendo possível verificar que conhecem a população atendida, assim como as suas necessidades, apresentam ainda que a maioria de participantes das atividades voltadas para a melhoria da qualidade de vida é de mulheres. Quanto aos/as idosos/as, os homens, apesar de ser em número menor que o de mulheres participantes, demonstra muita satisfação em poder participar de atividades que promovam qualidade de vida, desmitificando a relação de gênero no que diz respeito ao cuidado com sua saúde. As idosas, da mesma forma apresentam sua preocupação com o envelhecimento ativo e saudável que possa lhes proporcionar um bem-estar psicossocial e uma maior longevidade. E que, portanto, vimos por meio desta pesquisa que a atuação das profissionais realmente contempla o que está previsto nas normativas da sua profissão, de forma a promover a estes/as idosos/as a sua autonomia, interação social, autoestima e o reconhecimento enquanto cidadãos/ãs de direito.
- ItemUma nova porta se abre: a inserção de travestis e transexuais no mercado de trabalho formal após o programa transcidadania(UNISA, 2018)O trabalho a seguir discorreu sobre uma análise de dados realizada com beneficiadas do Programa Transcidadania na cidade de São Paulo. O intuito deste trabalho foi verificar como o Programa Transcidadania impactou na empregabilidade de suas formadas (os) e como a (o) profissional de Serviço Social contribui nesse processo de formação. Tal objetivo surgiu a partir de indagações referentes a questão de violações no âmbito laboral de transexuais e travestis e de que forma o Serviço Social atua nessa demanda mais contemporânea. Utilizamos como metodologia de pesquisa, a pesquisa qualitativa, uma entrevista com duas assistentes sociais presentes no Programa Transcidadania e três beneficiadas do programa, usado como instrumentais um roteiro de questões e um gravador para registro das entrevistas. Conclui-se por meio do presente estudo quanto à efetividade do Programa Transcidadania na empregabilidade das pessoas transexuais e travestis, que o programa serve como suporte para um processo de autonomia e visibilidade dos direitos de suas beneficiadas. No que diz respeito ao trabalho das profissionais de Serviço Social, as mesmas apresentaram concreta contribuição nesse processo, além de atuarem de forma que entre em consonância com o Projeto Ético Político.
- ItemReintegração Familiar o direito à convivência familiar e comunitária, um estudo a partir do Projeto para Serviços de Desabrigamento e Reintegração Familiar desenvolvido pela Amici dei Bambini – Ai.Bi.(UNISA, 2006)Reintegração familiar, o direito à convivência familiar e comunitária, um estudo a partir do Projeto Piloto para Serviços de Desabrigamento e Reintegração Familiar desenvolvido pela Amici dei Bambini – Ai.Bi. A opção pelo tema se deu a partir dos estágios realizados no Centro de Referência da Criança e do Adolescente (CRECA/Santo Amaro), Fórum de Santo Amaro – Vara da Infância e Juventude e Amici dei Bambini – Ai.Bi. que nos colocou em contato com a realidade das crianças e adolescentes institucionalizados. A pesquisa do Levantamento Nacional realizada pelo IPEA1 aponta que o principal motivo para o abrigamento de crianças e adolescentes é a carência de recursos materiais, conseqüência da falha ou ausência de políticas sociais complementares para famílias que delas necessitam.
- ItemIMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL (PIA) DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDOS SOB A JURISDIÇÃO DA VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DE SANTO AMARO(UNISA, 2011)O presente estudo tem por objetivo apresentar a implementação do Plano de Atendimento Individual (PIA) de crianças e adolescentes em situação de acolhimento sob a jurisdição da Vara da Infância e Juventude de Santo Amaro, acreditando que o mesmo irá contribuir para regulamentar um dos princípios fundamentais estabelecidos pelo ECA, que é o direito a convivência familiar e comunitária. A metodologia empregada se utilizou de pesquisa bibliográfica e documental do processo sócio-histórico da institucionalização no Brasil e a coleta de dados com profissionais que atuam na área, através de uma abordagem qualitativa, utilizando da técnica de entrevistas semi-estruturada, a fim de verificarmos como se deu à elaboração do PIA e quais as impressões e expectativas dos técnicos a respeito de sua implementação. A análise do material informativo produzido por meio de entrevistas e as observações feitas durante a pesquisa, reforça a hipótese levantada inicialmente que a implementação do PIA na Vara da Infância e Juventude de Santo Amaro, contribuiu para regulamentar um dos princípios fundamentais estabelecidos pelo ECA, que é o direito a convivência familiar e comunitária, bem como reforçar a transitoriedade das medidas de acolhimento institucional. Por meio desse estudo, observou-se que no tocante as questões que envolvem a criança e adolescente em situação de acolhimento institucional, uma longa caminhada já foi percorrida, porém percebesse que há muito a ser feito no que se refere à efetivação de seus direitos. Sendo que as legislações e ações referentes a essa demanda precisam primar pelo direito dos mesmos de viverem num ambiente favorecedor de seu processo de desenvolvimento, que lhes ofereça segurança, apoio, proteção e cuidado.
- ItemA FEMINIZAÇÃO DA POBREZA NO DISTRITO DO JARDIM ÂNGELA: VULNERABILIDADE SOCIAL E ESTRATÉGIAS DE SOBREVIVÊNCIA DA MULHER POBRE E CHEFE DE FAMÍLIA(UNISA, 2011)Este trabalho apresenta uma pesquisa sobre mulheres chefes de família, residentes no distrito do Jardim Ângela, em situação de vulnerabilidade social. O objetivo principal foi o de analisar a vulnerabilidade social que atinge as mulheres chefes de família deste território, conhecendo seu cotidiano e percebendo de que forma são criadas as estratégias de sobrevivência da família. Os dados que subsidiaram a análise foram de caráter qualitativo, obtidos por meio da aplicação de entrevista semi-estruturada com 03 mulheres neste contexto. Os resultados mostraram como a vulnerabilidade das mulheres chefes de família, expressada, principalmente, nas condições de escolaridade, trabalho e renda, aumenta significativamente a partir de seus papéis de gênero em âmbito familiar, da ausência de uma rede de apoio efetiva e da retaguarda de políticas públicas capazes de atender as demandas desse grupo.