Mestrado em Saúde Única
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- ItemGenotipagem de polimorfismos da proteína priônica por pcr em tempo real em ovinos criados no estado de São Paulo(UNISA, 2015) Hayek, Yasmim ElO Scrapie é uma doença neurodegenerativa progressiva de ovinos e caprinos adultos, foi descoberta há mais de 200 anos e faz parte das Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis. É caracterizado por um acúmulo anormal da proteína priônica (PrP), derivada de um hospedeiro, não possui tratamento, levando a morte. Os polimorfismos nos códons 136, 154 e 171 possuem associação com a suscetibilidade ou resistência ao Scrapie clássico. A combinação dos polimorfismos nesses códons sugerem que VRQ e ARR são antagonistas na determinação da suscetibilidade a doença, O haplótipo 136A/154R/171R (ARR) confere resistência, sendo os indivíduos homozigotos os mais resistentes, já o haplótipo VRQ confere suscetibilidade. Esse trabalho teve como objetivo categorizar e padronizar os genótipos obtidos em animais resistentes susceptíveis, utilizando o método Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real (q-PCR). Observou-se após a análise dos resultados que das 125 amostras coletadas, apenas 94 apresentaram resultados após a reação. Foram encontrados 4 alelos (ARQ, ARR, AHQ e VRQ) e 6 genótipos, sendo ARR/ARR, ARR/ARQ, ARQ/ARQ, ARQ/AHQ, AHQ/AHQ e ARQ/VRQ. Utilizando a classificação de risco de Dawson (1998), 6 animais se enquadram na categorização R1 (extremamente resistente), 15 animais são R2 (resistentes), a maioria dos animais se enquadram em R3 (65) apresentando leve resistência, nenhum (0) em R4 (suscetível) e 8 animais sendo R5 (altamente suscetível). O método de genotipagem q-PCR é eficiente para o gene PRNP, sendo uma técnica rápida, com custo relativamente baixo para um número alto de amostras, e com muita especificidade na reação, mostrando assim, que no rebanho testado, a grande maioria dos animais apresentam maior susceptibilidade ao desenvolvimento da doença, e poucos são resistentes.
- ItemAvaliação da Arnica Silvestre (Floral de Saint Germain) e da Arnica montana (homeopatia) em Periquitos Australianos (Melopsittacus undulatus)(UNISA, 2016) Silva, Camila AlvesA procura por pets não convencionais / silvestres e exóticos tem crescido no Brasil e no mundo. Entre coelhos, hamsters, tartarugas e peixes, as aves (psitacídeos de maneira geral) são as favoritas pelo potencial de interação ao seu proprietário. A interação homem–animal bem como o contato físico, emocional e social tem sido maior e mais frequente podendo ser capaz de gerar, em contrapartida, alterações de comportamento, estresse, doenças e até óbito. Para tratar a doença, sua origem ou até preveni-la surgiram às terapias complementares tais como florais, homeopatia, fitoterapia, reiki, acupuntura, entre outras, capazes de equilibrar o físico, comportamental e o ambiente do animal tratado. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a ação e os efeitos da Arnica Silvestre e da Arnica montana em periquitos australianos padrão inglês (Melopsittacus undulatus) submetidos ao estresse de superpopulação. Foram utilizados 32 periquitos machos divididos em 4 grupos em gaiolas com as mesmas medidas, manejo e alimentação sendo tratados com Arnica Silvestre (Floral de Saint Germain), Arnica montana 6 CH (homeopatia), Solução hidroalcóolica (placebo) e Controle Branco sem nenhuma medicação administrada. A posologia foi de 16 gotas, na água do bebedouro a cada 24 horas pelo período de 29 dias. As aves foram avaliadas quinzenalmente através do escore corporal e pelas categorias comportamentais: Parado em Atividade(PA),Parado em Inatividade(PI),Movimento(M), Comportamento de Manutenção(CM), Forrageio(F), Alimentação(A), Comportamento Anormal (CA), Interação social positiva(IS+), Interação social negativa(IS-) presentes no etograma. Os resultados obtidos indicaram que os grupos medicados com Arnica montana e Arnica Silvestre apresentaram menores sinais de estresse, ausência de óbito e de reações adversas. Portanto, o uso dessas terapias pode ser aplicado a aves.
- ItemInquerito sorológico de anticorpos ani-rickettsia, em cães nos municipios de Cananéia e Itapeva, Estado de São Paulo, Brasil(UNISA, 2016) Carvalho, Andreza SanchezA febre maculosa brasileira (FMB) é uma doença infecciosa aguda, causada por bactérias pertencentes ao gênero Rickettsia. Os carrapatos são vetores para a maioria das espécies de Rickettsia. Na América do Sul, ela é transmitida principalmente por carrapatos do complexo Amblyomma cajennense. No Brasil foram relatadas nove espécies de Rickettsia, sendo Amblyomma sculptum o principal vetor de R. rickettsii para humanos. O objetivo deste estudo foi investigar a soroprevalência de R. rickettsii e R. parkeri em cães nos municípios de Cananéia e Itapeva, SP, e sua relação com a fragmentação da vegetação nas proximidades as áreas urbanas. O sangue utilizado nesta pesquisa foi coletado de cães atendidos durante as campanhas de controle populacional de cães e gatos realizadas em ambos os municípios, mediante autorização prévia dos proprietários. Os soros obtidos dessas amostras foram testados para R. rickettsii e R. parkeri através da Reação de Imunofluorescência indireta (RIFI). Foram analisadas um total de 186 amostras de soro provenientes dos dois municípios, sendo 81 amostras de Cananéia e 105 amostras de Itapeva, entre machos e fêmeas. No município de Cananéia, cinco amostras apresentaram reação positiva ao antígeno de R. parkeri, sendo uma delas positiva também para R. rickettsii, porém com um título pelo menos quatro vezes maior para a primeira, o que indica a circulação nessa área de alguma Rickettsia do grupo da febre maculosa com provável reação homóloga a R. parkeri. Já em Itapeva nenhuma das amostras apresentou reação para as riquétsias testadas, sendo consideradas todas negativas. Uma provável explicação para a ocorrência de soropositividade para o antígeno de R. parkeri nos cães de Cananéia, é o estreito contato entre as áreas florestadas e as habitações humanas, o que permite que os animais tenham livre acesso as áreas de mata e se infestem com carrapatos infectados com Rickettsia.
- ItemO condicionamento operante como ferramenta visando o bem-estar de calitriquideos cativos e os benefícios da associação da homeopatia(UNISA, 2016) Manacero, Roberta BiasotoAnimais selvagens mantidos em cativeiro passam por diversos manejos e procedimentos veterinários de rotina, realizados mediante contenção física e/ou química, que podem ser considerados agentes estressores. Por meio de técnicas de condicionamento operante é possível treinar animais para colaborarem em tais procedimentos, dessa forma eliminando a necessidade de contenção física, assim reduzindo o estresse e contribuindo para o bem-estar. Um total de 18 animais, das espécies saguis-de-tufo-branco e saguis-de-tufo-preto (Callithrix sp), foram utilizados como modelos e passaram por avaliação comportamental com uso de etogramas e treinamento por meio de técnicas de condicionamento operante para colaboração em procedimento de colheita de saliva por meio de swab. Em adição, com base no perfil comportamental dos indivíduos, foi realizada repertorização e escolha de medicamentos homeopáticos para indivíduos ansiosos, covardes e agressivos, a fim de averiguar os benefícios da associação desse tratamento às técnicas de treinamento utilizadas. Houve sucesso no treinamento de 16 indivíduos (88,88%) e verificou-se que a associação do tratamento homeopático para os indivíduos ansiosos, covardes e agressivos foi positiva, no sentido de que reduziu o tempo e número de sessões de treinamento necessários para se atingir o objetivo de colheita de amostra de saliva. Com isso, valida-se o uso das técnicas de condicionamento operante para obter colaboração dos animais e observa-se os benefícios da associação da homeopatia à tais técnicas.
- ItemEfeito da imunização anti-hormônio liberador de gonodatrofinas (GNRH) sobre o desenvolvimento testicular, espermatogênese e ganho de peso de bovinos pré-púberes(UNISA, 2016) Ferreira, Cristiano SilvaAs diferentes técnicas convencionalmente empregadas para castração de bovinos provocam dor e estresse, podendo gerar perdas de produtividade. Nesse contexto, métodos alternativos de castração como o uso de vacinas que promovem a inibição do hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) tem se popularizado. Embora diversos trabalhos tenham comprovado a eficácia da vacinação anti-GnRH para imunocastração de machos bovinos adultos, questões como a reversibilidade dos efeitos clínicos da vacinação, especialmente quando utilizada em animais pré e peri púberes, permanece sem uma definição clara na literatura. Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da imunização anti-GnRH sobre a espermatogênese, desenvolvimento testicular e ganho de peso de bezerros mestiços pré púberes criados a pasto. Para o estudo foram selecionados 18 animais 1/2 sangue Holandês/Gir com idade média de 5 meses. Os animais foram divididos em 03 grupos: Controle (GC; n=6), animais não submetidos à vacinação; Grupo tratamento pré-púbere (G1; n=6), administração de 1 ml da vacina anti-GnRH Bopriva®/sc 1 vez ao mês por 3 meses; Grupo tratamento peri-púbere (G2; n=6) tratamento iniciado apenas quando os animais atingiram 9 meses de idade, na mesma dose e frequência do G1. Todos os bezerros foram avaliados mensalmente pelo período de 9 meses, considerando o efeito do tratamento e do momento em que as vacinações foram iniciadas sobre a contagem diferencial de células de linhagem espermática, circunferência escrotal, ecogenicidade testicular e ganho médio de peso diário (GPD) e total (GPT). A aplicação da vacina anti GnRH retardou o desenvolvimento testicular inicial dos animais do G1 (p<0,05), porém não comprometeu a circunferência escrotal dos animais ao atingirem 14 meses de idade. A ecotextura do parênquima testicular foi semelhante entre os grupos estudados, com exceção do G1 que apresentou menor ecogenicidade testicular a partir da terceira dose da vacina. Menor percentual de espermatogônias foi observado para os grupos que receberam a vacina anti-GnRH em relação ao GC, porém sem diferenças entre os grupos ao final do experimento. Animais que receberam a vacina anti-GnRH alcançaram maior ganho de peso total no período avaliado (em média 2 6 arrobas acima do GPT em relação ao grupo controle). Conclui-se que a vacinação anti GnRH exerce influencia temporária e transitória sobre o desenvolvimento gonadal, ecotextura testicular e espermatogênese de tourinhos em fase pré púbere, sendo que os efeitos vacinais são mais expressivos nos animais que iniciam o protocolo com 5 meses de idade. A vacinação foi capaz de promover maior ganho de peso nos animais tratados.
- ItemUso de medicamentos ultradiluídos nux vomica e Papaver somniferum, como apoio ao retorno anestésico de gatas submetidas à Ovariosalpingohisterectomia eletiva(UNISA, 2016) Valvassoura, FernandaA administração de agentes anestésicos provoca uma alteração da homeostase do paciente e um estado não fisiológico, podendo ocorrer complicações como depressão do sistema cardiorrespiratório e hipotermia, complicações estas que podem se manter no período pós-cirúrgico. Sendo assim a busca por uma recuperação anestésica curta, auxilia na diminuição dos riscos de complicações após a cirurgia. Neste sentido o objetivo deste trabalho foi avaliar se os medicamentos ultradiluídos Nux vomica 6 cH e Papaver somniferum 30 cH podem auxiliar na diminuição do tempo de retorno anestésico das gatas, e se há diferença entre os grupos avaliados na frequência cardiorrespiratória, e na temperatura. Os animais foram divididos em 3 grupos, o Nux, o Papaver, e solução hidroalcoólica 10%, com 10–12 animais cada, os animais medicados receberam 4 gotas de cada medicamento, no período de 1 hora, de 15/15 minutos e em seguida foram avaliados frequência cardíaca e respiratória e temperatura, e medido o tempo do retorno anestésico em minutos. O estudo foi realizado em cego e os códigos somente revelados após os resultados da análise estatística, considerando-se diferença significativa quando p<0,05.
- ItemEstudo sorológico da leptospirose em cães mantidos em abrigo público no Município de Barbacena, Minas Gerais(UNISA, 2016) Moraes, Aleandro Ferreira deA leptospirose é uma das doenças de caráter antropozoonótico mais difusa no mundo. Os fatores que pode influenciar a ocorrência da doença em uma região é a ocupação de áreas irregulares com alta ocorrência de enchentes e falta de saneamento e de coleta de lixo, o que propicia a infestação por roedores, além da quantidade de animais infectados presentes na região. Desta forma, o presente estudo utilizou os cães mantidos em abrigo público coletivo como evento sentinela para verificar a ocorrência de leptospirose no município de Barbacena, MG. O diagnóstico da leptospirose foi realizado por meio da técnica de Soroaglutinação Microscópica, utilizando como antígenos uma coleção de 24 sorovares de Leptospira spp. em 172 amostras de soro canino. A prevalência encontrada foi de 13,44%, com maior frequência dos sorovares Canicola (30,4%), Pyrogenes (17,4%), Hebdomadis (13%), Cynopteri (8,7%), Icterohaemorrhagiae (8,7%) e Wolffi (8,7%). Também foram encontradas reações positivas para os sorovares Grippotyphosa e Shermani ambos com frequência de (4,3%). Os resultados deste estudo indicam que a leptospirose encontra-se amplamente disseminada nos cães recolhidos e mantidos pelo abrigo, o que reforça a importância do controle populacional de cães e dos roedores.
- ItemAvaliação reprodutiva de periquitos australianos padrão inglês (Melopsittacus undulatus) em cativeiro com o uso de manejo nutricional(UNISA, 2016) Couto, Erica PereiraOs periquitos australianos (Melopsittacus undulatus) são considerados pelo IBAMA como animais domésticos. Suas necessidades nutricionais variam conforme a fase da vida e, na fase reprodutiva necessita-se de aproximadamente 12 a 15% de proteína bruta. Nesta fase o aumento da proteína na dieta se faz necessária, pois ocorre maior consumo de alguns aminoácidos uma semana antes da ovoposição, devido ao crescimento do oviduto e a produção do ovo propriamente dito. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da suplementação com proteína na forma de albumina ou na forma de aminoácidos sobre a reprodução dos periquitos australianos padrão inglês. Para isto foram utilizados 21 gaiolas contendo um casal cada divididos em 3 grupos, sendo o Grupo 1 suplementado na água diariamente com produto comercial a base de aminoácidos (Aminosol®), o Grupo 2 o controle e o Grupo 3 o que recebeu acréscimo de albumina na forma de clara de ovo em pó misturado à farinhada obtendo-se um produto com 40,78% de proteína bruta (PB). Os dados foram submetidos à análise de variância (PROC GLM) (SAS Institute Inc., 2001) onde se verificou o efeito dos tratamentos sobre o total de ovos, total de ovos fertilizados, total de ovos não fertilizados, total de ovos com morte embrionária, total de nascidos, total de mortos no ninho, total de desmamados, taxa de ovos não fertilizados, taxa de fertilidade, taxa de eclosão, taxa de desmama, taxa de mortalidade do nascimento a desmama e taxa de natalidade sendo, em seguida, utilizado o teste de comparação de médias ajustadas LSMEANS. Foi adotado o nível de significância de 5% para todas as análises realizadas. A quantidade de ovos fertilizados (p = 0,2132), ovos não fertilizados (p = 0,1443), ovos com morte embrionária (p= 0,1955), ovos quebrados (p = 0,1380), filhotes nascidos (p = 0,2428), morte de filhotes até desmama (p = 0,4903) e total de filhotes desmamados (p = 0,2931) e as variáveis de eficiência reprodutiva como taxa de ovo não fertilizado (p = 0,2484), taxa de fertilidade (p = 0,2484), taxa de morte embrionária (p = 0,1299), taxa de eclosão (p = 0,1624), taxa de mortalidade até desmame (p = 0,8207) e taxa de desmama (p = 0,2304) não diferiram entre os tratamentos. Assim, concluiu-se que nas condições de criação avaliada, a suplementação de periquitos australianos padrão inglês com aminoácidos na água ou albumina na farinhada não altera a eficiência reprodutiva dos animais.
- ItemAvaliação da Arnica Silvestre (floral de saint germain) e da Arnica Montana (homeopatia) em Periquitos Australianos (melopsittacus undulatus) submetidos a estresse(UNISA, 2016) Silva, Camila Marques daA procura por pets não convencionais / silvestres e exóticos tem crescido no Brasil e no mundo. Entre coelhos, hamsters, tartarugas e peixes, as aves (psitacídeos de maneira geral) são as favoritas pelo potencial de interação ao seu proprietário. A interação homem / animal bem como o contato físico, emocional e social tem sido maior e mais frequente podendo ser capaz de gerar, em contrapartida, alterações de comportamento, estresse, doenças e até óbito. Para tratar a doença, sua origem ou até preveni-la surgiram às terapias complementares tais como florais, homeopatia, fitoterapia, reiki, acupuntura, entre outras, capazes de equilibrar o físico, comportamental e o ambiente do animal tratado. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a ação e os efeitos da Arnica Silvestre e da Arnica montana em periquitos australianos padrão inglês (Melopsittacus undulatus) submetidos ao estresse de superpopulação. Foram utilizados 32 periquitos machos divididos em 4 grupos em gaiolas com as mesmas medidas, manejo e alimentação sendo tratados com Arnica Silvestre (Floral de Saint Germain), Arnica montana 6 CH (homeopatia), Solução hidroalcóolica (placebo) e Controle Branco sem nenhuma medicação administrada. A posologia foi de 16 gotas, na água do bebedouro a cada 24 horas pelo período de 29 dias. As aves foram avaliadas quinzenalmente através do escore corporal e pelas categorias comportamentais: Parado em Atividade(PA),Parado em Inatividade(PI),Movimento(M), Comportamento de Manutenção(CM), Forrageio(F), Alimentação(A), Comportamento Anormal (CA), Interação social positiva(IS+), Interação social negativa(IS-) presentes no etograma. Os resultados obtidos indicaram que os grupos medicados com Arnica montana e Arnica Silvestre apresentaram menores sinais de estresse, ausência de óbito e de reações adversas. Portanto, o uso dessas terapias pode ser aplicado a aves.
- ItemTratamento da hiperlipidemia primária com ácidos graxos ômega 3 em cães da raça Schnauzer(UNISA, 2017) Albuquerque, Paula deA hiperlipidemia primária, evidenciada na raça Schnauzer, está associada ao maior risco de pancreatite, resistência insulínica e convulsões. Caracteriza-se por aumento da concentração plasmática de triglicérides (TG) e/ou colesterol (COL) após 12 h de jejum alimentar. Mecanismos como aumento da síntese e/ou diminuição da remoção plasmática de lipoproteínas (LP) com alta concentração de TG (LP de densidade muito baixa e quilomícrons) favorecem o desenvolvimento da hiperlipidemia. O diagnóstico da hiperlipidemia primária deve ser realizado a partir da exclusão de doenças endócrinas (diabetes mellitus, hipotireoidismo e hiperadrenocorticismo). O presente trabalho investigou a eficácia terapêutica dos ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 em Schnauzers com hiperlipidemia primária. Dezoito cães com hiperlipidemia primária foram distribuídos em dois grupos: Grupo 1, n = 10, 8 fêmeas, 2 machos, idade (média ± desvio padrão) de 7,13 ± 2,70 anos e peso (média ± desvio) de 7,25 ± 1,22 kg que foram submetidos ao tratamento com ômega-3 (OGRAX 3® 1000 mg; 1 cápsula a cada 24 h) associado à uma dieta coadjuvante hipocalórica com baixo teor de gordura (Equilíbrio Veterinary O&D®) durante 90 dias; e Grupo 2, n = 8 cães, 6 fêmeas, 2 machos, idade de 7,0 ± 1,77 anos e peso de 8,36 ± 1,51 kg, tratados somente com ômega-3 (OGRAX 3 1000 mg; 1 cápsula a cada 24 h) durante 90 dias. Foram avaliadas as concentrações plasmáticas de TG e COL e perfil das LP (LP de densidade muito baixa - VLDL; LP de densidade baixa – LDL; LP de densidade alta - HDL) antes e após 90 dias de tratamento. As concentrações de TG e COL, expressas em mg/dL (média ± desvio padrão), antes e após o tratamento no grupo 1 foram: TG = 391,30 ± 487,86 (T0) e 118,7 ± 135,21 (T1); COL = 308,2 ± 63,06 (T0) e 139 ± 36,91 (T1). E no Grupo 2 os resultados foram: TG = 391,63 ± 336,89 (T0) e 250,75 ± 211,56 (T1); COL = 257,25 ± 92,88 (T0) e 207,25 ± 63,79 (T1). Houve redução significativa (p < 0,05) de TG e COL nos grupos 1 e 2. A terapia com dieta hipocalórica e ômega-3 reduziu a colesterolemia mais eficientemente em comparação aos tratados apenas com ômega-3, enquanto a redução de TG ocorreu de forma similar em ambos os grupos. O perfil de distribuição de COL e TG entre as LP não foi diferente entre os períodos pré (T0) e pós tratamento (T1). Os resultados deste estudo evidenciaram que, após 90 dias de tratamento, a administração do ácido graxo ômega-3, associado à dieta hipocalórica ou de manutenção, reduziu a trigliceridemia e a colesterolemia sem alterar o perfil das LP plasmáticas. Contudo a associação da dieta hipocalórica e ômega-3 mostrou-se mais eficaz na redução da colesterolemia.
- ItemPesquisa sorológica em cães e pesquisa molecular em carrapatos para febre maculosa brasileira no município de Itu - SP(UNISA, 2017) Carvalho, Tânia Regina Vieira deA febre maculosa é uma doença grave e letal para o ser humano causada pela bactéria Rickettsia rickettsii. Na região metropolitana de São Paulo, onde a população estimada é de 20.000.000 de habitantes, o agente etiológico é transmitido pelo carrapato Amblyomma aureolatum, mas no interior desde Estado, o vetor da doença é o Amblyomma sculptum. O ciclo epidemiológico de transmissão tem sido intensamente estudado e muitos dados foram gerados na última década, no entanto elos importantes como o papel dos cães, hospedeiros destes carrapatos, ainda necessitam ser elucidados. Este projeto objetivou: a) avaliar a frequência sorológica nos cães atendidos no centro de controle de zoonoses (CCZ) do município de Itu, SP, quanto à presença de anticorpos anti- Rickettsia rickettsii; Rickettsia parkeri e Rickettsia bellii b) pesquisas moleculares quanto a presença da bactéria do gênero Rickettsia em carrapatos coletados em cães. Foram colhidos sangue de 289 cães, sendo 252 da zona urbana e 37 da zona rural; 875 carrapatos, sendo 198 coletados de cães residentes da zona rural e 679 de cães residentes da zona urbana. As espécies encontradas foram Rhipicephalus sanguineus, Amblyomma aureolatum, Amblyomma ovale e Amblyomma sculptum. Foram testados 198 carrapatos da zona rural: a) 20,2% (40/198) dos carrapatos para Rickettsia sp. na PCR Real Time; b) 6,06% (12/198) para o gene glta; c) 2,52% (5/198) para o gene ompA na PCR convencional. Na zona urbana foram testados 206 carrapatos: a) 2,9% (6/206) positivos na PCR Real Time para Rickettsia sp.; b) 1,94% (4/206) positivaram na PCR convencional para o gene glta; c) 1,45% (3/206) para o gene ompA na PCR convencional. Dentre das 289 amostras que reagiram sorologicamente, 12,8% (37/289) soroconverteram para Rickettsia sp.; 8,3% (24/289) para Rickettsia rickettsii; 0,4% para Rickettsia parkeri; 0,4% para Rickettsia bellii. Concluímos com este trabalho que a Rickettsia rickettsii é o provável agente dos casos de FMB na cidade de Itu, estado de São Paulo, pois foram encontrados carrapatos infectados para Rickettsia sp., e foram encontrados animais sorologicamente positivos para a bactéria do gênero Rickettsia rickettsii e Rickettsia parkeri.
- ItemAvaliação da função ventricular esquerda por meio de ecocardiograma bidimensional e “speckle tracking” em cães com hiperadrenocorticismo espontâneo(UNISA, 2017) Francisco, RodrigoO hiperadrenocorticismo (HAC) é uma endocrinopatia caracterizada por concentrações persistentemente elevadas de cortisol na corrente sanguínea e manifestações clínicas diversificadas. Aproximadamente metade dos cães com HAC desenvolvem hipertensão arterial sistêmica (HAS) podendo evoluir para hipertrofia ventricular esquerda. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a função sistólica do ventrículo esquerdo em cães com HAC, por meio da ecodopplercardiografia bidimensional e speckle-tracking (2D-STE) correlacionando os achados ecocardiográficos com a presença de hipertensão arterial sistêmica e hipertrofia miocárdica do ventrículo esquerdo. Foram incluídos 16 cães com diagnóstico de HAC (Grupo 1) e dez cães hígidos para compor o grupo controle (Grupo 2). O Grupo 1 compreendeu 16 animais, sendo 3 machos e 13 fêmeas, com idade média de 11,18 ± 3,05 anos, peso médio de 7,45 ± 2,4 kg e PAS média de 161 ± 25 mmHg e o Grupo 2 compreendeu dez animais, sendo 7 machos e 3 fêmeas com idade média de 6,4 ± 2,95 anos, peso médio de 5,28 ±1,54 Kg e PAS média de 128,9 14,33. Foi observado hipertrofia miocárdica do tipo concêntrica na ecocardiografia convencional em 18,75% (n=3/16) dos animais com HAC, dentre esses, 33,3%, (n= 1/3) era normotenso e 66,6%, (n = 2/3) eram hipertensos. Os valores da média global de StR (s-1 ) radial (p= 0,019), StR (s-1 ) circunferencial endocárdico (p= 0,005), epicárdico (p= 0,003) e StR (s-1 ) longitudinal epicárdico (p= 0,043) obtidos por meio do speckle tracking (2D-STE) foram superiores àqueles encontrados no grupo controle. Não foi identificada disfunção sistólica em nenhum animal com HAC, e da mesma forma, não foi observada correlação entre a hipertensão arterial sistêmica e a hipertrofia ventricular esquerda com as variáveis analisadas do 2D-STE. A hipótese inicial, de que o 2D-STE permitiria a identificação precoce de disfunção sistólica não detectada pela ecocardiografia convencional, não foi confirmada no presente estudo. Todavia, a identificação de maior deformação miocárdica nos cães com HAC foi um achado inesperado, que necessitará de mais estudos para esclarecer o seu significado sobre a dinâmica miocárdica em cães com hiperadrenocorticismo hipofisário.
- ItemDiversidade, isolamento e filogenia de parasitas do Gênero trypanosoma em vertebrados silvestres da Reserva extrativista Tapajós Arapiuns no estado do Pará.(UNISA, 2017) Szpeiter, Bruno BernalAs espécies do gênero Trypanosoma parasitam vertebrados de todas as classes (peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos) e possuem ciclos de vida com alternância entre vertebrados e invertebrados. A maioria das espécies se desenvolve em artrópodes hematófagos, que podem pertencer a diversas ordens e famílias. Os tripanossomas circulam no ambiente silvestre como enzootias, associados com os hospedeiros e seus respetivos ecótopos. A maioria das espécies não patogênica, T. cruzi é a única espécie patogênica para o homem nas Américas. Estudos realizados com algumas espécies de tripanossomas apontam uma grande complexidade do ciclo silvestre em biomas. Ressalta-se o fato que existem poucos trabalhos realizados no estado do Pará em animais silvestres. Até o momento, poucos estudos avaliaram os pequenos mamíferos terrestres e morcegos como reservatórios silvestres destes parasitas neste estado, com ausência de estudos com outros grupos de vertebrados. O presente projeto teve como objetivo principal, o conhecimento da diversidade de parasitas do gênero Trypanosoma em animais silvestres da Reserva Extrativista Tapajós Arapiuns no estado do Pará através do isolamento, caracterização molecular e estudos filogenéticos com marcadores tradicionais utilizados para o grupo. Foram capturados 111 morcegos pertencentes a 11 espécies e 9% estavam positivos para parasitas com morfologia do gênero Trypanosoma e todas as culturas positivas foram criopreservadas. A filogenia baseada na região V7V8 SSUrDNA identificaram a presença de T. cruzi marinkellei e T. dionisii nos morcegos da Reserva.
- ItemDetecção de Leishmania spp. Em cães provenientes da zona sul de São Paulo(UNISA, 2017) Molla, Letícia MariaA Leishmaniose Visceral é uma doença sistêmica, de curso crônico e grave. É uma zoonose de grande importância em diversos países do mundo, causada nas Américas por um protozoário (Leishmania infantum chagasi) parasita intracelular obrigatório e transmitido ao homem e aos animais pela picada de flebotomíneos, sendo no Brasil Lutzomyia longipalpis a principal espécie vetora. Com o objetivo de detectar a presença de Leishmania spp. em regiões não endêmicas da cidade de São Paulo, foram coletadas e analisadas 153 amostras de sangue de cães de ambos os sexos, com idade a partir de 3 meses, com ou sem de raça definida e com ou sem sintomatologia clínica sugestiva da doença, animais estes participantes de campanha de esterilização cirúrgica eletiva promovida pelas subprefeituras regionais dos bairros do Grajaú e Ilha do Bororé em parceria com ONG (Organização Não Governamental). Foi realizada sorologia empregando-se os métodos DPP® (ensaio imunocromatográficos) e Elisa (teste imunoenzimático), que atualmente são utilizados como triagem diagnóstica por órgãos governamentais brasileiros; a R.I.F.I. (Reação de Imunofluorescência Indireta) também foi realizada como teste sorológico complementar na investigação sorológica. Também foi realizado o teste bioquímico de relação A:G (Albumina/ Globulina) para verificação de alteração das proteínas séricas. Como diagnóstico molecular foi realizada a PCR (Reação em Cadeia de Polimerase) de sangue, com o uso dos primers LITSR e L5.8S do gene ITS. No exame físico realizado encontraram-se alterações dermatológicas em 13 dos 153 animais. Nos exames sorológicos foi encontrado resultado positivo em um animal, para R.I.F.I. e no exame molecular um animal foi positivo na PCR, esses dois animais são provenientes da mesma região (Grajaú). Os resultados bioquímicos demonstraram alteração da relação A:G em 8 dos animais avaliados. Os resultados demonstraram que 2 animais apresentaram exames positivos, porém não se pôde concluir com qual espécie de Leishmania eles podem estar acometidos e que os animais que apresentaram qualquer alteração devem ter monitoramento médico periódico.
- ItemIsolamento de Trypanosoma caninum, Parasitas do gênero Leishmania e Diagnóstico molecular de Leishmania infantum chagasi em cães da região metropolitana de São Paulo(UNISA, 2018) Costa, Vilma Pereira daOs tripanossomatídeos são parasitas, protozoários que apresentam uma grande diversidade de hospedeiros, infectam animais invertebrados e vertebrados. Estão distribuídos em quinze gêneros, destes Trypanosoma e Leishmania possuem maior importância na medicina humana e veterinária. São mais de trinta espécies de Leishmania, vinte capazes de causar leishmaniose doença transmitida por flebotomíneos a lagartos e mamíferos incluindo o Homem. A leishmaniose pode ser cutânea, forma em que pode ocorrer cura espontânea ou visceral, forma severa que pode causar a morte. O cão oferece risco real no ciclo de transmissão ao homem por ser considerado o principal reservatório que vive próximo ao humano. Como forma de controle da doença o Ministério da Saúde recomenda a eutanásia de animais soropositivos, porém, estudos comprovam que na presença de tripanossomatídeos, cães podem apresentar resultados positivos para doença devido à reação cruzada nos testes sorológicos. Como agravante uma nova espécie foi isolada em 2006, o Trypanosoma caninum, que habita a pele de cães e que até o momento parece não causar nenhuma doença, mas os animais parasitados por ele ao serem submetidos aos testes de diagnóstico para leishmaniose, apresentam resultados positivos. Na região metropolitana de São Paulo não há estudos sobre a ocorrência do T. caninum e Leishmania i. chagasi. Os objetivos deste trabalho foram detectar e isolar estes parasitas através de diagnóstico molecular baseado no gene catepsina L-like para Leishmania. O isolamento utilizou meio axênico e a caracterização molecular foi realizada utilizando os marcadores SSurDNA e gGAPDH, além de análise filogenética baseado nas sequências SSUrDNA e gGAPDH. Foram coletadas duzentas e uma amostras de pele de cães por biópsia com punch de três mm para isolar T. caninum e L. i. chagasi; punção por agulha fina de linfonodo poplíteo para isolar L. i. chagasi e um ml de sangue venoso para realização das PCRs de cães de sete dos trinta e nove municípios da região metropolitana de São Paulo, incluindo São Paulo capital. Todas as biópsias de pele foram negativas para T. caninum e uma positiva para Leishmania i. chagasi. Das punções dos linfonodos poplíteos nove foram positivas e cinquenta amostras de sangue venoso foram positivas nas reações de PCRs. Na análise filogenética dos isolados 100% de similaridade com a espécie Leishmania infantum chagasi. Um dos isolados é de um cão residente no município de São Paulo. Dos cães incluídos no estudo 90% são residentes ou residiram em abrigos, nenhum deles havia sido submetido a nenhuma técnica para diagnóstico de leishmaniose e muitos já haviam sido expostos em feiras de adoção. Não há nenhuma lei que regulamente as feiras de adoção no sentido de atestar saúde do animal, assim como não há legislação que regulamente o trânsito de animais domésticos que inclua testes para a doença. Esse cenário é muito preocupante se considerar que o número de casos entre humanos é crescente e o Brasil representa 90% dos casos registrados nas Américas. É necessário que mais estudos sejam realizados para que as autoridades de Vigilância Sanitária tenham mais recursos para traçar novas formas de combate à doença.
- ItemPesquisa dos sorovares de leptospiras que mais frequentemente infectam e causam doença em cães com suspeita clínica de leptospirose atendidos no hospital veterinário da Universidade Metodista de São Paulo, no município de São Bernardo do Campo(UNISA, 2018) Scandura, Sheila CristinaCom o intuito de se estudar a predominância dos sorovares de leptospiras infectando cães com suspeita clínica de leptospirose, atendidos no município de São Bernardo do Campo, no Hospital Veterinário da Universidade Metodista de São Paulo, foram colhidas 14 amostras sanguíneas de cães com manifestações clínicas compatíveis com a doença. Pela prova de Soroaglutinação microscópica (SAM) realizada no laboratório Laboratório de Zoonoses Bacterianas do Departamento de Medicina Preventiva e Saúde Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Universidade de São Paulo (USP), obtiveram-se quatro amostras positivas, com taxa de ocorrência de 28,57%, sendo o sorovar Copenhageni o mais prevalente em 75% dos casos e o sorovar Brastilava em 25% dos casos. Foram realizadas também análises hematológicas e bioquímicas no laboratório de Patologia Clinica da Universidade Metodista de São Paulo. Os achados clínicos laboratoriais neste estudo evidenciaram importante acometimento renal e hepático nos animais afetados com predominância do sorovar Copenhageni, além da ocorrência do sorovar Brastilava, o qual não se encontra presente na vacina e está causando doença clínica na região.
- ItemCenário epidemiológico da hepatite e na América Latina: Revisão Sistemática(UNISA, 2018) Peyser, Amanda VasquesO vírus da Hepatite E (HEV) é um dos cinco vírus que podem causar hepatite em seres humanos. É um patógeno que pode acometer seres humanos de forma sintomática e outros mamíferos de forma assintomática. É responsável por ser um emergente problema de saúde pública global, há estimativas de 3 milhões de casos humanos e mais de 70.000 óbitos por ano. Alguns países da América Latina como México, Cuba e Venezuela apresentaram, no passado, surtos de HEV-1 e HEV-2, genótipos relacionados com questões de saneamento básico inadequado e contaminação de água. Em países desenvolvidos existe outro padrão epidemiológico, onde o genótipo prevalente é o HEV-3 que é associado ao consumo de carne e vísceras mal-cozidas ou cruas de animais infectados, principalmente suínos, reservatórios do vírus. O objetivo desse trabalho foi a realização de uma revisão sistemática para elucidar o cenário epidemiológico da Hepatite E na América Latina, para tanto, foi elaborada uma pergunta central através de critérios metodológicos de revisão sistemática e consequentemente foram obtidas as palavras chaves para inserção nas bases de dados selecionadas. Foram resgatados um total de 367 artigos e após aplicação dos critérios de exclusão, restaram 52 artigos que foram segregados em dois grupos: HEV em seres humanos e HEV em animais. Os valores de ocorrência de HEV, em seres humanos, foram variados de acordo com os grupos amostrados da população. Nos grupos da população geral, a média foi de 5,7%, evidenciando uma característica endêmica sem presença de surtos, padrão parecido com o que acontece na Europa, Estados Unidos e Japão. O genótipo envolvido é o HEV-3 que está diretamente relacionado com a via de transmissão zoonótica, principalmente, através do consumo inadequado de carne ou vísceras de suínos. Os valores de ocorrência dos animais nas fazendas de suínos e abatedouros foram elevados, com valor médio de 26,1%, evidenciando portando a circulação do HEV-3 em animais assintomáticos destinados ao consumo humano. O padrão epidemiológico do HEV na América Latina ocorre de forma endêmica com baixos valores de ocorrência na população humana e altos valores na população de suínos. Seria indicado estudos direcionados a população geral, visto que a maioria dos estudos encontrados foram em grupos específicos expostos a fatores de risco gerando viés amostral, além disso seria necessário a padronização das técnicas sorológicas de diagnóstico associado ao uso de técnicas de biologia molecular e análise filogenética para caracterizar os genótipos e subtipos circulantes.
- ItemAvaliação morfométrica e citologia testicular de cordeiros pré-púberes da raça dorper(UNISA, 2018) Lavado, Raphael RosetiCom o objetivo de relacionar a idade com a citologia testicular e medidas morfométricas, foram utilizados 25 ovinos machos Dorper, clinicamente sadios, entre 01 e 09 meses de idade, para realizar mensurações morfométricas (Circunferência escrotal (CE), comprimento do testículo direito (CTD), largura do testículo direito (LTD), profundidade do testículo direito (PTD), Comprimento do testículo esquerdo (CTE), largura do testículo esquerdo LTE), profundidade do testículo esquerdo (PTE) mensais entre 30 e 240 dias de idade e 3 amostras de citologia oriunda de punção aspirativa por agulha fina (PAAF) aos 90, 180 e 270 dias de idade. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância com medidas repetidas no tempo (PROC GLM do SAS, 2001) onde se verificou o efeito da idade sobre a morfometria testicular e os variáveis números de células de linhagem espermática, sendo, em seguida, utilizado o teste de comparação de médias TUKEY. Os dados foram submetidos também à analise de correlação de Pearson (PROC CORR) e a análise de regressão linear e quadrática (PROC REG) para obtenção da equação de predição. Observou-se que todas as variáveis morfométricas avaliadas aumentaram até os 270 dias de idade, com exceção da profundidade do testículo direito e esquerdo que não variou entre as idades de 190 a 240 dias. Ao realizar análise de regressão avaliando o efeito da idade sobre a morfometria testicular observou-se, regressão positiva e quadrática sobre todos os parâmetros avaliados. Na análise da citologia testicular observa-se que a quantidade de espermatogônias foi inferior nos animais com 270 dias de idade comparado aos 180 dias, as espermátides finais aumentaram com o aumento da idade e as células de Sertolli diminuíram com o aumento da idade. Assim, conclui-se que as medidas morfométricas dos testículos de ovinos aumentam até 270 dias de idade, com exceção da profundidade que estabiliza entre 150 e 190 dias de idade, que com o avanço da idade o número de células de Sertolli diminui, e a quantidade de Espermatogônias diminui a partir de 180 dias de idade e que o número espermatócito primário, secundário, espermatide inicial e células de Leydig não alteram até os 270 dias de idade.
- ItemAvaliação da infecção in vitro de trypanosona thelieri e trypanosona theileri-like em monocamada de células embrionárias e rhipicephalus microplus (canestrini) (acari: ixodidae)(UNISA, 2019) Manhães, Íngridi Braz de OliveiraOs tripanossomatídeos apresentam uma grande diversidade de hospedeiros, infectando animais invertebrados e vertebrados de praticamente todas as ordens. A espécie tipo do subgênero Megatrypanum é Trypanosoma theileri, que infecta bovídeos (domésticos e silvestres) e em búfalos, foi descrita a infecção por T. theileri-like. Têm como vetores naturais os tabanídeos voadores e hipoboscídeos. Os carrapatos são artrópodes ectoparasitas, hematófagos altamente especializados em se alimentar de mamíferos, pássaros, répteis e anfíbios. A família dos carrapatos ixodídeos é a mais importante economicamente no âmbito médico e veterinário. Rhipicephalus microplus é uma espécie de carrapato monoxeno que possui o bovino como principal hospedeiro. Foi realizada a avaliação do crescimento e diferenciação de T. theileri (CBT 114) e T. theileri-like (CBT 253) em monocamada de células embrionárias de R. microplus e em meio axênico L15. As formas amastigotas foram avaliadas pela microscopia de fluorescência com marcação de DAPI e faloidina e na microscopia eletrônica de transmissão. O cultivo de Trypanosoma theileri e T. theileri-like com células embrionárias de Rhipicephalus (Boophilus) microplus foi bem-sucedido, embora este carrapato não seja o vetor específico destes protozoários. A fim de confirmar o papel de R. (Boophilus) microplus como agente vetorial desses hematozoários, se faz necessário estabelecer a capacidade do carrapato em suportar o crescimento e multiplicação de Trypanosoma. Trypanosoma theileri e Trypanosoma theileri-like invadiram e permaneceram ativos nas culturas, propondo que possa haver a transmissão destes pelo carrapato R. microplus. O resultado do estudo realizado sobre estes protozoários em carrapatos, pode se tornar uma ferramenta para avaliação da adaptabilidade do hospedeiro invertebrado, bem como apresentar informações da relação parasita-hospedeiro, indo além da denominação de hospedeiro paratênico.
- ItemAvaliação da eficácia do crataegus SP em cães com insuficiência cardíaca em estágio inicial(UNISA, 2019) Balbueno, Melina Castilho de SouzaA doença de valva mitral mixomatosa é a cardiopatia que mais acomete cães a partir de meia idade, chegando a uma prevalência de 75% dos casos de alterações cardíacas diagnosticadas na rotina clínica. Ocorre por uma degeneração da valva, que se torna insuficiente e consequentemente, há um remodelamento cardíaco, prejudicando o debito. As manifestações clínicas e o tratamento variam de acordo com a severidade da lesão. Na fase assintomática, em que o cão já apresenta aumento de átrio esquerdo, o início do tratamento é benéfico, com intuito de retardar a progressão da doença. Entretanto, alguns medicamentos alopáticos, além de serem de custos elevados, podem apresentar diversos efeitos colaterais, que causam malefício ao animal ou até mesmo, resultam em desistência do tratamento pelo proprietário. Visando prolongar o tempo máximo desta fase assintomática, é recomendada a medicina complementar, fitoterapia e homeopatia, ciências antigas e com eficácias comprovadas. Dentre diversos medicamentos naturais, encontra-se o Crataegus oxyacantha, reconhecido como medicamento cardíaco em diversas pesquisas. Embora, a terapia com a tintura mãe do Crataegus oxyacantha possa ser benéfica, há risco de reações adversas, diferenciando da homeopatia, onde este risco é minimizado pela administração de doses ultradiluídas e potencializadas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do medicamento na fase inicial da insuficiência cardíaca, através da pressão arterial sistêmica, frequência cardíaca, fração de encurtamento, fração de ejeção, tempo de relaxamento isovolumétrico e exame hematológico e bioquímico (hematócrito, hemoglobina, plaquetas, TGP, creatinina, fosfatase alcalina e ureia). O estudo comparou 30 cães com DVMM em fase B2, de acordo com a classificação do Colégio Americano de Medicina Veterinária Interna, de diversas raças, ambos os sexos, com 7 anos de idade ou mais, que foram randomizados e divididos em grupos de 10 cães em cada: grupo homeopático, aqueles que recebiam Crataegus 6 cH, fitoterápico, Crataegus TM e placebo, recebiam solução hidroalcoólica. Os animais foram avaliados por exames ecodopplercardiográficos, hematológicos e bioquímicos e aferições de pressão arterial sistêmica na seleção do paciente, após um mês para monitorar se houve progressão da doença e iniciar o tratamento e com 30, 60, 90 e 120 dias após início da terapia para coleta de dados para análise estatística e monitoramento do estudo em cego. Nenhum dos grupos apresentou alterações em exames laboratoriais. Os cães que receberam Crataegus TM apresentaram redução da pressão arterial sistêmica e os que receberam Crataegus 6 cH a queda foi ainda mais significativa. Não houve alteração em frequência cardíaca e fração de ejeção em nenhum dos grupos durante o período do estudo. O grupo que recebeu Crataegus 6 cH apresentou aumento estatisticamente significativo na fração de encurtamento e no tempo de relaxamento isovolumétrico.
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