Mestrado em Saúde Única

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    Efeito da imunização anti-hormônio liberador de gonodatrofinas (GNRH) sobre o desenvolvimento testicular, espermatogênese e ganho de peso de bovinos pré-púberes
    (UNISA, 2016) Ferreira, Cristiano Silva
    As diferentes técnicas convencionalmente empregadas para castração de bovinos provocam dor e estresse, podendo gerar perdas de produtividade. Nesse contexto, métodos alternativos de castração como o uso de vacinas que promovem a inibição do hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) tem se popularizado. Embora diversos trabalhos tenham comprovado a eficácia da vacinação anti-GnRH para imunocastração de machos bovinos adultos, questões como a reversibilidade dos efeitos clínicos da vacinação, especialmente quando utilizada em animais pré e peri púberes, permanece sem uma definição clara na literatura. Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da imunização anti-GnRH sobre a espermatogênese, desenvolvimento testicular e ganho de peso de bezerros mestiços pré púberes criados a pasto. Para o estudo foram selecionados 18 animais 1/2 sangue Holandês/Gir com idade média de 5 meses. Os animais foram divididos em 03 grupos: Controle (GC; n=6), animais não submetidos à vacinação; Grupo tratamento pré-púbere (G1; n=6), administração de 1 ml da vacina anti-GnRH Bopriva®/sc 1 vez ao mês por 3 meses; Grupo tratamento peri-púbere (G2; n=6) tratamento iniciado apenas quando os animais atingiram 9 meses de idade, na mesma dose e frequência do G1. Todos os bezerros foram avaliados mensalmente pelo período de 9 meses, considerando o efeito do tratamento e do momento em que as vacinações foram iniciadas sobre a contagem diferencial de células de linhagem espermática, circunferência escrotal, ecogenicidade testicular e ganho médio de peso diário (GPD) e total (GPT). A aplicação da vacina anti GnRH retardou o desenvolvimento testicular inicial dos animais do G1 (p<0,05), porém não comprometeu a circunferência escrotal dos animais ao atingirem 14 meses de idade. A ecotextura do parênquima testicular foi semelhante entre os grupos estudados, com exceção do G1 que apresentou menor ecogenicidade testicular a partir da terceira dose da vacina. Menor percentual de espermatogônias foi observado para os grupos que receberam a vacina anti-GnRH em relação ao GC, porém sem diferenças entre os grupos ao final do experimento. Animais que receberam a vacina anti-GnRH alcançaram maior ganho de peso total no período avaliado (em média 2 6 arrobas acima do GPT em relação ao grupo controle). Conclui-se que a vacinação anti GnRH exerce influencia temporária e transitória sobre o desenvolvimento gonadal, ecotextura testicular e espermatogênese de tourinhos em fase pré púbere, sendo que os efeitos vacinais são mais expressivos nos animais que iniciam o protocolo com 5 meses de idade. A vacinação foi capaz de promover maior ganho de peso nos animais tratados.
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    Avaliação de manejo pré-abate e bem-estar animal em bovinos abatidos em abatedouro frigorífico no Estado de Minas Gerais, inspecionados e fiscalizados pelos serviços oficiais
    (UNISA, 2018) Botelho, Luís Flávio Silva
    O Brasil é um importante produtor e consumidor de proteína de origem animal, ocupando o papel de principal fornecedor desta proteína dos dias atuais, sendo o maior exportador mundial de carne bovina e segundo maior produtor, e o Estado de Minas Gerais possui o segundo maior rebanho. O bem-estar animal é um termo presente nas sociedades humanas, e descreve uma qualidade potencialmente mensurável de um animal vivo em um determinado momento, visando a expressão natural de seu comportamento. O manejo pré-abate é um conjunto de operações de movimentação que deve ser realizado com o mínimo de excitação e desconforto e que tem início na propriedade rural. O objetivo deste trabalho foi conhecer a realidade dos abatedouros frigoríficos quanto às práticas de bem-estar animal, instalações físicas e manejo pré-abate. Para a realização da pesquisa, foi utilizado amostra por conveniência, sendo selecionado dez abatedouros frigoríficos com inspeção municipal, quarenta abatedouros frigoríficos submetidos à inspeção estadual e quarenta abatedouros frigoríficos submetidos à inspeção federal. Os resultados apontam que 64,5% dos estabelecimentos abatem bovinos de corte, sendo que em 45,2% dos abatedouros frigoríficos abatem fêmeas. Que 35,5% das empresas, abate menos que cinquenta animais por dia, e possuem colaboradores destinados às atividades de manejo pré-abate em quantidade insuficiente para o desempenho das operações. Que 74,2% dos abatedouros frigoríficos usam vara de choque elétrico para condução dos bovinos. Que não são todos os estabelecimentos que têm suas construções físicas em acordo com a legislação. Os resultados também mostram que 61,3% dos abatedouros frigoríficos realizam abates emergenciais sem avisar os fiscais para que acompanhassem as atividades. Um dos resultados mais críticos é a constatação que 54,8% dos abatedouros frigoríficos raramente realizam treinamentos com os colaboradores destinados ao manejo pré-abate. Mesmo diante das exigências legais sobre bem-estar animal, 54,9% dos abatedouros frigoríficos foram classificadas como regular, ruim ou péssimo quando considerada a implantação das técnicas bem-estar animal.
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    Alterações hematológicas em cães diagnosticados em Ehrlichia canis por PCR ou sorologia
    (UNISA, 2019) Queiroz, Sthephany Erings de
    A Erliquiose Monocítica Canina no Brasil vem apresentando casuística crescente em hospitais e clínicas veterinárias. Devido a necessidade de realizar um diagnóstico rápido para melhor bem-estar do animal, existe a necessidade de mais conhecimento sobre as alterações hematológicas presentes em animais com suspeita de Erliquiose canina. Essas informações podem ser de grande ajuda para o médico veterinário, especialmente em casos com sintomatologia inespecífica, que podem evoluir para um quadro de prognóstico reservado a ruim. O presente projeto possuiu como objetivo geral, avaliar as alterações hematológicas em cães atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Santo Amaro, apresentando trombocitopenia e diagnosticados com Ehrlichia canis. Os objetivos específicos foram: (1) Correlacionar os dados encontrados no hemograma dos cães com diagnostico molecular e sorológico positivo para E. canis; (2) Correlacionar os dados encontrados no hemograma dos cães com diagnostico sorológico positivo para E. canis. Os 54 (cinquenta e quatro) cães foram divididos em 3 grupos para análise deste estudo científico, sendo distribuídos da seguinte maneira: Grupo 1: cães apresentando alterações clínicas ou trombocitopenia no hemograma e com diagnostico molecular e sorológico positivo para E. canis; Grupo 2: cães apresentando alterações clínicas trombocitopenia no hemograma e com diagnostico sorológico positivo para E. canis; Grupo 3: cães apresentando alterações clínicas ou trombocitopenia no hemograma e negativo no diagnostico molecular e sorológico para E. canis. Com este estudo pode-se concluir que: a) a trombocitopenia e a anemia são os mais importantes achados hematológicos em todas as fases da enfermidade, podendo também ocorrer a pancitopenia; b) testes moleculares e sorológicos são úteis e devem ser utilizados em conjunto com a história clínica do animal com fim de diagnosticar e diferenciar a doença entre as fases aguda, crônica e assintomática.
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    Avaliação da infecção in vitro de trypanosona thelieri e trypanosona theileri-like em monocamada de células embrionárias e rhipicephalus microplus (canestrini) (acari: ixodidae)
    (UNISA, 2019) Queiroz, Íngrid Braz de Oliveira
    Os tripanossomatídeos apresentam uma grande diversidade de hospedeiros, infectando animais invertebrados e vertebrados de praticamente todas as ordens. A espécie tipo do subgênero Megatrypanum é Trypanosoma theileri, que infecta bovídeos (domésticos e silvestres) e em búfalos, foi descrita a infecção por T. theileri-like. Têm como vetores naturais os tabanídeos voadores e hipoboscídeos. Os carrapatos são artrópodes ectoparasitas, hematófagos altamente especializados em se alimentar de mamíferos, pássaros, répteis e anfíbios. A família dos carrapatos ixodídeos é a mais importante economicamente no âmbito médico e veterinário. Rhipicephalus microplus é uma espécie de carrapato monoxeno que possui o bovino como principal hospedeiro. Foi realizada a avaliação do crescimento e diferenciação de T. theileri (CBT 114) e T. theileri-like (CBT 253) em monocamada de células embrionárias de R. microplus e em meio axênico L15. As formas amastigotas foram avaliadas pela microscopia de fluorescência com marcação de DAPI e faloidina e na microscopia eletrônica de transmissão. O cultivo de Trypanosoma theileri e T. theileri-like com células embrionárias de Rhipicephalus (Boophilus) microplus foi bem-sucedido, embora este carrapato não seja o vetor específico destes protozoários. A fim de confirmar o papel de R. (Boophilus) microplus como agente vetorial desses hematozoários, se faz necessário estabelecer a capacidade do carrapato em suportar o crescimento e multiplicação de Trypanosoma. Trypanosoma theileri e Trypanosoma theileri-like invadiram e permaneceram ativos nas culturas, propondo que possa haver a transmissão destes pelo carrapato R. microplus. O resultado do estudo realizado sobre estes protozoários em carrapatos, pode se tornar uma ferramenta para avaliação da adaptabilidade do hospedeiro invertebrado, bem como apresentar informações da relação parasita-hospedeiro, indo além da denominação de hospedeiro paratênico.
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    Avaliação da Arnica Silvestre (Floral de Saint Germain) e da Arnica montana (homeopatia) em Periquitos Australianos (Melopsittacus undulatus)
    (UNISA, 2016) Silva, Camila Alves
    A procura por pets não convencionais / silvestres e exóticos tem crescido no Brasil e no mundo. Entre coelhos, hamsters, tartarugas e peixes, as aves (psitacídeos de maneira geral) são as favoritas pelo potencial de interação ao seu proprietário. A interação homem–animal bem como o contato físico, emocional e social tem sido maior e mais frequente podendo ser capaz de gerar, em contrapartida, alterações de comportamento, estresse, doenças e até óbito. Para tratar a doença, sua origem ou até preveni-la surgiram às terapias complementares tais como florais, homeopatia, fitoterapia, reiki, acupuntura, entre outras, capazes de equilibrar o físico, comportamental e o ambiente do animal tratado. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a ação e os efeitos da Arnica Silvestre e da Arnica montana em periquitos australianos padrão inglês (Melopsittacus undulatus) submetidos ao estresse de superpopulação. Foram utilizados 32 periquitos machos divididos em 4 grupos em gaiolas com as mesmas medidas, manejo e alimentação sendo tratados com Arnica Silvestre (Floral de Saint Germain), Arnica montana 6 CH (homeopatia), Solução hidroalcóolica (placebo) e Controle Branco sem nenhuma medicação administrada. A posologia foi de 16 gotas, na água do bebedouro a cada 24 horas pelo período de 29 dias. As aves foram avaliadas quinzenalmente através do escore corporal e pelas categorias comportamentais: Parado em Atividade(PA),Parado em Inatividade(PI),Movimento(M), Comportamento de Manutenção(CM), Forrageio(F), Alimentação(A), Comportamento Anormal (CA), Interação social positiva(IS+), Interação social negativa(IS-) presentes no etograma. Os resultados obtidos indicaram que os grupos medicados com Arnica montana e Arnica Silvestre apresentaram menores sinais de estresse, ausência de óbito e de reações adversas. Portanto, o uso dessas terapias pode ser aplicado a aves.