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- ItemRelação entre disbiose intestinal nos bebês sujeitos ao desmame precoce antes do sexto mês de vida e Diabetes Mellitus tipo I(UNISA, 2021) Oliveira, Edson Gabriel de; Teixeira, Layla Cristina Barros; Machado, Melissa Mautoni M.Introdução: A mucosa intestinal é colonizada significativamente após o início da amamentação pois o leite materno contém componentes bioativos que estimulam o crescimento de bactérias mutualísticas. A microbiota intestinal é importante para competir com possíveis microrganismos patogênicos além de diminuir o risco de doenças, entretanto, só 38% dos recém-nascidos no mundo são amamentados exclusivamente. Objetivo: O presente estudo visa comparar o desenvolvimento da microbiota intestinal nos recém-nascidos amamentados com leite materno e os que recebem fórmulas, e a sua relação com o Diabetes Mellitus tipo 1. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com embasamento em artigos científicos publicados na plataforma Pubmed, entre os anos 2000 e 2022. Resultado: Será comparada a composição biológica do leite materno e do leite formulado, explorando as diferenças na colonização da microbiota intestinal do recém-nascido, além do desenvolvimento de Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1). Discussão: A substituição do leite materno por leite formulado favorece alterações no microbioma intestinal e o desenvolvimento de DM1, pois ao compararmos a microbiota de bebês alimentados com fórmula e os amamentados com leite materno foi possível identificar naqueles que receberam leite formulado uma disbiose, na qual foi ratificado uma associação direta com o diabetes tipo 1. Porém, ainda serão necessários mais estudos que explorem a relação entre o microbioma e a autoimunidade beta-pancreática para que sejam elaboradas terapêuticas preventivas e interventivas para o DM1 a partir da flora intestinal.
- ItemAspectos da dor crônica, funcionalidade e percepção de quedas de idosas com e sem osteoartrite de joelho durante o período da pandemia do COVID-19 (2021-2022): coorte prospectivo(UNISA, 2021) Hagihara, Rodrigo JugueIntrodução: A população idosa vem crescendo de forma exponencial, atingindo números a cada ano mais expressivos com uma taxa de 3,26% ao ano, tornando-se um fenômeno global A osteoartrite (OA) de joelho é a afecção crônico-degenerativa mais frequente nos idosos, o que contribui grandemente para a sua incapacidade funcional. A perda funcional, as alterações da marcha e a redução do controle do equilíbrio são as principais causas de progressão da doença, principalmente do joelho. Recentes estudos demonstraram que os exercícios físicos foram drasticamente reduzidos nos idosos durante a pandemia, em especial nas idosas com OA de joelho, porém, até o momento não se compreende os aspectos de função e equilíbrio das idosas com OA de joelho após o período de isolamento social vivenciado durante a pandemia do COVID-19. Objetivo: Verificar os aspectos funcionais e a percepção de quedas de idosas com e sem osteoartrite de joelho durante a pandemia da COVID-19. Métodos: Estudo transversal, no qual 104 idosas, entre 60-80 anos, foram recrutadas e alocadas em dois grupos: o grupo de idosas com OA de joelho (GOA, n=55) e o grupo de idosas controles, sem a doença (GC, n=49). As variáveis funcionais avaliadas foram: a funcionalidade motora pelos questionários: WOMAC (Western Ontario and MacMaster Universities Osteoarthritis) e questionário algo-funcional de Lequesne, bem como o risco de quedas pelo questionário Falls Risk Awareness Questionnaire-FRAQ Brasil. Análise Estatística: Os efeitos de grupo (GOA e GC), foram calculados por meio de teste t Student, medidas independentes, considerando um nível de significância de 5%. Resultados: As idosas com OA de joelho (GOA) apresentaram pior funcionalidade pelo WOMAC (49,2 ± 21,0, p=0,002) e questionário algo-funcional de Lesquesne (10,7 ± 4,0, p=0,011) quando comparado as idosas controle (GC, WOMAC=7,0 ±12,0 e Lequesne=3,6±4,3). Outro achado importante, foi que a percepção do risco de quedas não se mostrou diferente entre os grupos (GOA= 19,2±4,2 e GC=19,8±3,1, p=0,415). Conclusão: As idosas com OA de joelho mostraram menor funcionalidade em relação aos idosas controle após o período de isolamento social durante a pandemia da COVIDA-19, mas não alteraram a percepção do risco de quedas. As limitações funcionais devem ser uma prioridade na assistência clínica das idosas com OA de joelho para minimizar os efeitos deletérios que o período de isolamento social proporcionou na funcionalidade do joelho com OA durante a pandemia da COVID-19.
- ItemImpactos psicológicos de cirurgias urogenitais em pacientes pediátricos(UNISA, 2021) Alho, Déa Keiko Takemoto de Mendonça; Fujii, Flávia Tiemi; Piber, Leonardo de SouzaINTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA: A cirurgia pediátrica urogenital é uma disciplina em expansão que tem demonstrado resultados promissores do ponto de vista técnico-cirúrgico. Entretanto, impactos psicológicos trazidos por intervenções em patologias dessa ordem são ainda subestimados. Pacientes com anomalias urogenitais, como hipospadia e fimose, passam por exames, hospitalizações e intervenções ainda muito jovens, experienciando um estresse psicológico importante. Assim, acabam representando um grupo de risco no desenvolvimento de psicopatologias durante a infância e ao longo da vida. A sensibilidade do cirurgião e um suporte em saúde mental, com apoio contínuo ao paciente e seus familiares é essencial. Além do cuidado com a técnica e indicações cirúrgicas. Esse trabalho busca, assim, mostrar a Importância da atenção à saúde mental do paciente pediátrico submetido a cirurgias urogenitais, além de apresentar soluções quanto à melhoria na abordagem psicológica, médica e da condução do núcleo familiar nesse contexto. Contribuindo, desse modo, com a comunidade científica e médica no tratamento otimizado desses jovens, levando a desfechos positivos do ponto de vista físico e mental. OBJETIVOS: Revisar, identificar e descrever a relação entre cirurgia urogenital e seus impactos psicológicos no paciente pediátrico. MÉTODOS: Revisão narrativa da literatura com busca bibliográfica nas bases de dados MEDLINE via Pubmed; LILACS via BIREME, Scielo e Google Acadêmico, utilizando os descritores Psychological Distress; Posttraumatic Growth, Psychological; Psychosexual Development; Sexual Dysfunctions, Psychological; Stress, Psychological; Psychological Phenomena; Psychological Trauma; Child; Surgery; Urologic Surgical Procedures; Urogenital Surgical Procedures, no período dos últimos 5 anos.
- ItemAdenomiose com enfoque em ressonância magnética, uma revisão sistemática(UNISA, 2021) Brigo, Nicolli Mikami; Labate, Mariana DomingosEste estudo tem como proposta a realização de uma revisão sistemática da literatura dos últimos 10 anos sobre o emprego da ressonância magnética para o diagnóstico não-cirúrgico da adenomiose. Para este fim, foram acessadas as bases de dados BVS e SciELO com o intuito de acessar artigos que versem sobre o tema, com o auxílio das diretrizes do método PRISMA e das palavras chave “adenomiose” “ressonância magnética” e “diagnóstico por imagem”, desde que tenham sido publicados nos últimos 10 anos e estejam disponíveis na íntegra. A pesquisa nos bancos de dados BVS e SciELO retornaram 199 resultados, sendo que em muitos casos os artigos não estavam disponíveis na íntegra, fazendo com que fossem descartados, em específico artigos mais recentes sobre o emprego da ressonância magnética para o diagnóstico de adenomiose. Avanços na tecnologia de diagnóstico por imagem, no qual se inclui a ressonância magnética, têm levado a numerosos tipos de adenomiose, e por consequência muitos pesquisadores tem desenvolvido classificações para a doença, tornando difícil o estabelecimento de um consenso.
- ItemDetecção de IgG ANTI-Strongyloides em mulheres com histórico de Covid-19(UNISA, 2021) Medeiros, Ana Clara Cassine de Souza; Mastandrea, Giovanna Ribeiro AchurA estrongiloidíase é uma infecção parasitária causada pelo nematódeo intestinal Strongyloides stercoralis. Esse parasito pode realizar um processo de autoinfecção graças à produção do hormônio ecdisona pela fêmea do parasito, que tem analogia com um produto resultante da metabolização dos corticoides. A utilização exacerbada desses fármacos pode favorecer o aparecimento do ciclo de autoinfecção, dado o aumento da concentração do análogo hormonal provocando casos graves como a Síndrome da Hiperinfecção ou ainda a disseminação hematogênica de enterobactérias. Aproximadamente 50% dos pacientes com o diagnóstico das formas graves podem evoluir para o óbito. As variações hormonais encontradas em mulheres favorecem situações de Imunocomprometimento, além disso, sabe-se que diversos pacientes diagnosticados com COVID-19 foram submetidos a corticoterapia para tratamento sobretudo da tempestade de citocinas pulmonar. Diante disso, o estudo teve como objetivo realizar o diagnóstico sorológico da estrongiloidíase em pacientes com histórico de COVID-19. As pacientes foram divididas em dois grupos contemplando o histórico da infecção diagnosticada do SARS-CoV-2 (Grupo I sem histórico e Grupo II com o histórico). Amostras de soro foram coletadas para realização do ELISA utilizando o antígeno de membrana de Strongyloides venezuelensis para detecção de anticorpos específicos. O grupo I (n=35, média de idade de 25,6 anos) apresentou 5,71% de positividade para estrongiloidíase, enquanto que o grupo II (n=26, média de idade de 23,6 anos) apresentou 15,38%. Nenhuma das pacientes que testou positivo na sorologia refere “tratamento profilático” com Ivermectina para COVID-19. No grupo II apenas uma paciente com sorologia positiva (25%) refere ter tomado medicamento corticoide para infecção pelo SARS-CoV-2. Em relação a realização do exame de fezes, apenas uma paciente do grupo I com sorologia positiva afirma realizar periodicamente, todas as demais deste grupo e do grupo II afirmam que não realizam. Observa-se que houve maior número de casos de sorologia positiva para estrongiloidíase no grupo com histórico de COVID-19.
- ItemExplorando as percepções dos discentes acerca da simulação clínica simulada com dramatização: análise qualitativa(UNISA, 2021) Trevisani, Giulia Fernandes Moça; Viana, Israel Heber Pereira; Seixas, Beatriz SilveiraINTRODUÇÃO: O uso da simulação realística está cada vez mais presente na formação dos diversos cursos da área da saúde. Em conjunto com a grade de ensino tradicional o uso da simulação têm se mostrado benéfico para prática clínica, possibilitando adquirir novas competências, desenvolvimento do raciocínio crítico, além de fortalecer a autoconfiança. Dessa forma, essa estratégia tem sido implementada como forma de treinamento prático dos discentes através da criação de cenários de eventos clínicos. METODOLOGIA: Foi feita uma análise quantitativa da percepção dos alunos em relação ao uso de simulação realística no curso de Medicina através da aplicação de um formulário online. Em seguida, discentes que se posicionaram mais positivamente e negativamente foram selecionados para formar grupos focais, os quais foram entrevistados visando uma percepção qualitativa da metodologia. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Com base na análise comparativa dos resultados obtidos na pesquisa quantitativa e posteriormente na qualitativa é possível dizer que a simulação realística se mostra benéfica e eficaz quando se mantém presente na grade curricular dos alunos da área da saúde. CONCLUSÃO: A simulação realística é uma metodologia que deve ser explorada para o maior desenvolvimento de competências clínicas dos alunos de medicina, preparando-os para uma melhor atuação durante a vivência com pacientes.
- ItemExames contrastados em urologia: urografia e uretrocistografia(UNISA, 2021) Mendonça, Amanda Paschoal; Dantas, Lais Virgínia ValadãoIntrodução: A urologia é a área da medicina que estuda o trato genitourinário masculino, urinário feminino e glândulas suprarrenais. Os exames contrastados são muito usados na radiologia pela localização difícil de parte do trato urinário. Por mais que os métodos diagnósticos em urologia tenham sido aprimorados, o diagnóstico continua dependente do profissional e da abordagem do exame. As radiografias de estudos urorradiológicos são exame abdominal simples, cistouretrografia, angiografia, uretrografia e urografia intravenosa. Dentre essas, as duas últimas vão ser retratadas neste trabalho. O contraste usado nas radiografias é iodado hidrossolúvel e então, radiopaco. A introdução de compostos orgânicos não-iônicos contendo iodo permite reduzir a chance de reações adversas nos exames. No entanto, as reações adversas ainda ocorrem e antes do procedimento, devem ser levados em conta o custo benefício do exame para o paciente. OBJETIVOS: Revisar, identificar e descrever as características imaginológicas dos exames contrastados de urografia e uretrocistografia em uso na urologia. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de revisão de narrativa com ênfase nas imagens radiológicas nos artigos científicos encontrados nas bases de dados pubmed, scielo, bireme e lilacs dos últimos 15 anos. A estratégia de busca foi ((Urography OR Cystography) AND (Urogenital Abnormalities) OR (Urologic Diseases) OR (Diagnostic Techniques, Urological)). RESULTADOS: Foram selecionados 10 artigos de acordo com os métodos. Por meio dos exames de urografia e uretrocistografia, é possível identificar as seguintes condições urológicas: ureter ectópico, megaureter, ureter retrocaval, tuberculose genitourinária, tumor neuroendócrino, estenose ureteral, ureterite cística, refluxo vesicoureteral, persistência do seio urogenital, duplicação ureteral, hipospádia, utrículo e bexiga neurogênica. CONCLUSÃO: Os exames de urografia e uretrocistografia tem papel fundamental no diagnóstico de malformações congênitas, alterações adquiridas, como obstruções, dilatações, estenoses e refluxovesicoureteral.
- ItemO agravamento de pacientes com doenças crônicas durante a pandemia de Covid-19 devido à falta de assistência na atenção primária: uma revisão da literatura(UNISA, 2021) Sá, Aline Pereira da Silva; Chinaia, CleoDiante da maior pandemia do século XXI ocasionada pelo novo coronavírus, a Atenção Primária à Saúde e os outros setores do SUS tiveram suas infraestruturas afetadas tanto pela falta de leitos para pacientes graves como pela escassez de profissionais perante a superlotação de UBS, prontos-socorros e hospitais. Em vista disso, o agravamento de pacientes com doenças crônicas durante esse período pode ser uma das consequências geradas por esse contexto. Por essa razão, esta pesquisa teve como objetivo verificar se houve um agravamento desses pacientes devido a falta de assistência na Atenção Primária. Foi realizada uma revisão da literatura, na qual 33 artigos foram analisados, dos quais 17 foram excluídos por não se adequarem ao tema. Assim, 16 artigos foram considerados adequados ao objetivo do estudos. Foi concluído que, em razão de ser uma nova pandemia e que novos estudos ainda estão sendo realizado, não se pode afirmar veementemente que houve o agravamento de pacientes com doenças crônicas devido à falta de assistência na Atenção Primária, contudo, pode-se observar que houve uma dificuldade no remanejamento de consultas, dificuldade em realizar exames e conseguir medicamentos para esses pacientes.
- ItemEstratégia motora da marcha com e sem o uso de calçado flexível em idosas com osteoartrite de joelho(UNISA, 2021) Fuzinato, Carolina TayamaContexto: A osteoartrite (OA) é a afecção mais frequente do sistema musculoesquelético, o que contribui para incapacidade funcional de aproximadamente 15% da população mundial. O estresse mecânico é uma das principais causas de seu surgimento e progressão da AO, principalmente em articulações expostas à constante sobrecarga e movimentação, como o joelho. Recentes estudos demonstraram, de forma aguda, que o uso de um calçado flexível e sem salto proporcionou redução de sobrecarga articular dos joelhos de idosas com OA. Objetivo: O objetivo do presente estudo será investigar o efeito da estratégia motora da marcha com uso do calçado flexível e sem salto em relação a condição descalça sobre os aspectos clínicos e funcionais de idosas com OA de joelho. Métodos: Será conduzido um ensaio clínico controlado, randomizado e com avaliador cego, no qual 50 idosas com OA de joelho graus 2 ou 3 serão randomizadas e alocadas para o grupo de intervenção com calçado (GIC, n=25) ou para o grupo controle, na condição descalço, sem o uso do calçado (GIS, n=25). A intervenção será com um programa de exercícios para treino da marcha com velocidade de moderado a avançado. O CIC realizará a intervenção com o uso de um calçado flexível e sem salto da marca Moleca®. O programa de intervenção terá duração de quatro meses consecutivos, por duas vezes na semana, com duração de 40 minutos cada sessão, seguidos de monitoramento de dois meses após o final da intervenção. Os desfechos primários serão: a intensidade da dor verificado pela Escala Visual Analógica e o domínio de dor pelo WOMAC. Os desfechos secundários serão: funcionalidade pelo questionário WOMAC (Western Ontario and MacMaster Universities Osteoarthritis), a funcionalidade pelo questionário algo-funcional de Lequesne e o questionário Falls Risk Awareness Questionnaire-FRAQ-Brasil. Análise Estatística: Os efeitos de tempo (inicial, 4 meses e 2 meses) do grupo GIC e GIS, bem como de interação (tempo e grupo) serão calculados por meio de ANOVAs casewise dois fatores, considerando um nível de significância de 5%. Resultados: Os principais resultados deste ensaio clínico confirmam que o grupo GOAC e GOA após intervenção de 6 semanas melhorou os sinais clínicos da dor no joelho e o edema. Além disso, houve também uma melhora significativa na capacidade funcional do joelho das idosas tratadas com e sem calçado. Já o grupo controle não se observou diferenças significativas nas variáveis clínicas e funcionais. Conclusão: O programa de estratégia motora com treino da marcha com e sem o uso do calçado flexível e sem salto mostrou efetividade na melhora da dor, edema e funcionalidade do joelho, bem como na melhor percepção de quedas e redução da carga plantar do calcanhar das idosas com Osteoartrite de joelho.
- ItemUsos clínicos da fluoresceína na prática médica: revisão da literatura(UNISA, 2022) Rodrigues, Ageu Oliveira; Motta, Fabio Marinho LutzIntrodução: A fluoresceína sódica (FS) é um corante, do tipo xanteno, utilizado no campo cirúrgico tanto para procedimentos oftalmológicos quanto neurocirúrgicos; neste último caso atualmente sendo aplicado à delimitação de barreira hematoencefálica (BHE) em caso de rompimento desta por diversos tipos de tumores cerebrais, como os gliomas. Objetivos: Realizar uma revisão da literatura sobre os usos clínicos da fluoresceína na prática médica. Metodologia: Foi realizado um levantamento bibliográfico de revistas, livros e artigos presentes e disponíveis nas bases de dados Scielo e Lilacs, utilizando como buscador a ferramenta Publish or Perish. Resultados e Discussão: O uso da fluoresceína sódica se mostrou eficaz no processo de ressecção tumoral total (GTR) dos tumores cerebrais com boa margem de segurança e alta especificidade, graças a seu alto potencial de acúmulo nas regiões de ruptura de BHE e delimitação de região tumoral com precisão. Conclusão: O uso da fluoresceína sódica pode ser empregado tanto na oftalmologia quanto na neurocirurgia.
- ItemNódulos tireoidianos classificados como ACR TI-RADS suspeitos de malignidade - ensaio pictórico(UNISA, 2022) Pinto, Melissa Pereira Lopes Vieira; Zolko, Juliana Adler; Rodrigues, Fayez Marques; Pacheco, Ana Paula Queiroz Dias Fernandes; Abreu, Mauricio Costa deA tireoide é uma glândula endócrina, com característica de captar iodo. Dentre as doenças que acometem a tireoide, os nódulos tireoidianos são frequentes, com uma prevalência de 4 a 7% na população adulta. As características ultrassonográficas predizem maior ou menor probabilidade de nódulos benignos ou malignos. O Thyroid Imaging Reporting and Data System, publicado pelo American College of Radiology (ACR TI-RADS) é um sistema de estratificação e categorização de risco dos achados da ultrassonografia (USG) dos nódulos da tireoide. Por esse sistema os nódulos são classificados em cinco categorias, de acordo com as características citológicas, sendo que, a última é a de maior potencial de risco de malignidade, ou seja, possui um padrão crescente de gravidade. Menos de 5,0 – 6,5% dos nódulos tireoidianos descobertos são malignos, portanto, há uma variedade grande de possibilidade morfológicas para os nódulos. O objetivo é mostrar imagens ultrassonográficas de nódulos tireoidianos classificados como suspeitos, classificados como ACR TI-RADS 4 e ACR TI-RADS 5. Trata-se de ensaio pictórico a partir do banco de dados de um centro de diagnóstico por imagem da cidade de São Paulo. A avaliação em conjunto das imagens selecionadas evidencia a variabilidade morfológica dos nódulos tireoidianos cuja classificação ACR TI-RADS pode ser mais ou menos suspeita de malignidade.
- ItemExplorando as percepções dos discentes acerca da simulação clínica simulada com dramatização: análise quantitativa(UNISA, 2022) Cristóvão, André Bavaresco Gonçalves; Boni, Leonardo Baldy de Sousa; Mario, Luiz Paulo Dias; Cristóvão, Nathalia Bavaresco GonçalvesIntrodução e justificativa: O uso da simulação realística tem se tornado cada vez mais presente na formação dos diversos cursos da área da saúde. Em conjunto com a grade de ensino tradicional o uso da simulação tem se mostrado benéfico para prática clínica, possibilitando adquirir novas competências, desenvolvimento do raciocínio crítico, além de fortalecer a autoconfiança. Dessa forma, essa estratégia tem sido implementada como forma de treinamento prático dos discentes através da criação de cenários de eventos clínicos. Objetivos: Este estudo visou, explorar percepções positivas e/ou negativas sobre simulação clínica entre alunos que contribuam ou prejudiquem sua aplicabilidade e implementação no ensino de graduação de medicina. Métodos: Foi aplicada a metodologia quantitativa para identificar as percepções sobre simulação clínica dos discentes. Os participantes receberam um link para um formulário eletrônico que abre com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, seguido de um breve questionário demográfico e classificaram suas percepções de aprendizagem quanto às simulações clínicas. Forma de análise dos resultados: Análise dos resultados das tabelas Q-Sort referente aos diferentes grupos participantes com o programa PQ Method versão 2.35. Discussão: Foram analisados diversos fatores envolvendo experiência clínica, limitações da simulação, contato com o paciente, sendo encontrada na percepção de aprendizagem uma diferençaestatisticamente significante entre os semestres. Os alunos em contato com simulações desde o início do curso tiveram uma visão geral mais positiva sobre as simulações do que alunos que as tiveram parcialmente. Além disso, a segurança do paciente constitui um elemento crucial na adoção de simulações realísticas por instituições de ensino, contribuindo significativamente para que os estudantes desenvolvam habilidades práticas e atinjam a proficiência necessária em suas áreas de atuação. Conclusão: O estudo mostrou um importante grau de concordância sobre a eficácia das aulas práticas de dramatização. Houve uma concordância em relação a eficácia do método na promoção de aprendizado, experiência e capacidade de agir em situações de atendimentos com pacientes reais, e, ainda, que a simulação é vista como um ambiente seguro para cometer erros e aprender. Podendo, assim, contribuir para a formação de uma visão crítico reflexiva sobre as próprias competências dos alunos, para o reconhecimento das limitações, e para a compreensão da importância e necessidade de obterem conhecimento teórico consistente para fundamentar a prática.
- ItemRelação entre disbiose intestinal nos bebês sujeitos ao desmame precoce antes do sexto mês de vida e Diabetes Mellitus Tipo I(UNISA, 2022) Oliveira, Edson Gabriel de; Teixeira, Layla Cristina Barros; Machado, Melissa Mautoni M.Introdução: A mucosa intestinal é colonizada significativamente após o início da amamentação pois o leite materno contém componentes bioativos que estimulam o crescimento de bactérias mutualísticas. A microbiota intestinal é importante para competir com possíveis microrganismos patogênicos além de diminuir o risco de doenças, entretanto, só 38% dos recém-nascidos no mundo são amamentados exclusivamente. Objetivo: O presente estudo visa comparar o desenvolvimento da microbiota intestinal nos recém-nascidos amamentados com leite materno e os que recebem fórmulas, e a sua relação com o Diabetes Mellitus tipo 1. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com embasamento em artigos científicos publicados na plataforma Pubmed, entre os anos 2000 e 2022. Resultado: Será comparada a composição biológica do leite materno e do leite formulado, explorando as diferenças na colonização da microbiota intestinal do recém-nascido, além do desenvolvimento de Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1). Discussão: A substituição do leite materno por leite formulado favorece alterações no microbioma intestinal e o desenvolvimento de DM1, pois ao compararmos a microbiota de bebês alimentados com fórmula e os amamentados com leite materno foi possível identificar naqueles que receberam leite formulado uma disbiose, na qual foi ratificado uma associação direta com o diabetes tipo 1. Porém, ainda serão necessários mais estudos que explorem a relação entre o microbioma e a autoimunidade beta-pancreática para que sejam elaboradas terapêuticas preventivas e interventivas para o DM1 a partir da flora intestinal.
- ItemEfeitos da pandemia do COVID-19 sobre os aspectos físicos e comportamentais da corrida no retorno da sua prática ao ar livre entre corredores recreacionais(UNISA, 2022) Silva, Camila Requia; Freua, Flávia FigueiredoINTRODUÇÃO: A corrida é uma das práticas esportivas mais populares no mundo, visto ser um exercício facilmente acessível e barato, pois exige requisitos mínimos de equipamento para a sua prática. OBJETIVO: Verificar os efeitos do isolamento social durante a pandemia do COVID-19 sobre os aspectos da doença e comportamentos da corrida relacionados ao treino e lesões musculoesqueléticas dos corredores recreacionais. MÉTODOS: Estudo transversal, com 100 corredores selecionados, após período de confinamento social, advindo da pandemia da COVID-19 em 2021. Foram aplicados questionários on-line auto relatado pela plataforma google forms, sobre as informações antropométricas e a presença de comorbidades e histórico de diagnóstico da COVID-19 com ou sem necessidade de internação e Questionário de Corrida COVID-19, sobre comportamento e hábitos dos corredores em período quarentena. RESULTADOS: Dentre os 100 corredores avaliados, 63% foram masculino e 37% feminino. Destes 68% foram testados para COVID-19, sendo positivos em 45% pelo teste do PCR (81%), sem necessidade de internação em 98% dos casos. A prática de corrida foi de 46% durante o período de confinamento social com a frequência de treino 3 vezes na semana e a distância percorrida de 15,8±6,4, sendo esta reduzida comparada ao período antes da pandemia (30,4±6,1). A prevalência de treino permaneceu em ambiente ao ar-livre (91%), sendo o local de predominância a rua em 74%. A corrida foi supervisionada de forma virtual em 80% dos corredores, sendo o treinador em 35%, o educador físico em 22% e o fisioterapeuta em 20% e realizada de forma individualizada (91%). A prática de treino seguiu as medidas preventivas contra a COVID-19 em 89%, com uso de máscara protetiva em 57%, sendo de maior prevalência as máscaras de tecido (42%) e a cirúrgica (37%), seguindo o distanciamento social de 1,5m em 90%. Outro ponto importante observado foi a prática de outras modalidades esportivas, além da corrida, sendo a bicicleta (51%), o funcional (22%) e a musculação (20%) em ambiente fechado de casa. Além disso, dos 20% que relataram lesões, sendo a mais prevalente a fratura por estresse tibial com 11% dos relatos, o que limitou a atividade de caminhar em 35% dos casos. CONCLUSÃO: Ao decorrer da pandemia da COVID-19, a prática da corrida se manteve durante o período de isolamento social, com frequência semanal moderada, porém, com redução do volume percorrido, afetando negativamente o comportamento do exercício. As práticas de corrida permaneceram sendo realizadas majoritariamente ao ar livre, porém de forma individualizada e com supervisionamento virtual, comprometendo os treinos em equipe e consequentemente o desempenho, já que muitos corredores advêm desta prática para melhores resultados. Houve adesão das medidas preventivas contra a COVID-19, com o uso de máscara de tecido ou cirúrgica e distanciamento social. Além disso, houve prevalência de lesões musculoesqueléticas nos segmentos dos joelhos e pés, tendo um aumento de quatro vezes quando comparado com o período pós quarentena, consequentemente devido a mudança dos hábitos de corrida, a forma de monitoramento destes treinos e maior ansiedade deste grupo. Em relação a vitamina D, 51% dos corredores não tiveram deficiência devido aos treinos ao ar livre. A maioria dos corredores foram testados para COVID-19, sendo 45,3% acometidos pela doença, porém nenhum dos pesquisados desenvolveu complicações da doença.
- ItemImpactos da pandemia do Covid-19 no índice de massa corporal (IMC) de pacientes pediátricos atendidos no complexo de saúde Dr. Wladimir Arruda(UNISA, 2022) Câmara, Hortência Lorrayne FernandesINTRODUÇÃO: Nos últimos anos as crianças têm se tornado mais sedentárias, associado a isso, temos a mudança na forma de comercializar os alimentos e o aumento significativo do consumo de alimentos ultraprocessados, como resultado temos transição da elevada prevalência da desnutrição para um país onde predomina o sobrepeso e a obesidade. A obesidade é caracterizada pelo acúmulo generalizado ou localizado de tecido gorduroso no corpo causado por um desequilíbrio positivo do balanço energético. Em março de 2020, o Brasil passou a enfrentar uma pandemia gerada pelo Covid-19, no qual a primeira medida de prevenção foi o regime de isolamento social, o que levou muitas famílias a se alimentarem mal e diminuírem suas atividades físicas. O presenteestudo tem o intuito de analisar o impacto da pandemia de Covid-19 nos pacientes atendidos na pediatria do Complexo de Saúde Dr. Wladimir Arruda e a sua correlação com o Índice de Massa Corporal. METODOLOGIA: trata-se de um estudo observacional, baseado nos prontuários de pacientes pediátricos do Complexo de Saúde Dr. Wladimir Arruda, para conhecer a incidência do IMC de pacientes, entre os anos de 2019 e 2022. Os prontuários selecionados, foram separados através do seu índice de massa corporal (IMC), idade e sexo. Para as análises estatísticas dos resultados foram aplicados testes estatísticos, todos fixados em 0,05 ou 5%, o nível de significância. RESULTADOS E DISCUSSÃO: após as análises estatísticas notamos que durante o período estudado, grande parte dos pacientes tiveram aumento em seu IMC. Os resultados não mostraram significância, todavia, sugerem que os pacientes com idade superior a 10 anos o aumento tenha sido maior quando comparado com as demais idades. CONCLUSÃO: a maior parte dos pacientes, obtiveram aumento em seu IMC durante os anos de 2019 a 2022, não podemos dizer que se tornaram obesos, pois o IMC aumenta de acordo com o crescimento das crianças.
- ItemHisterossonossalpingografia (HSS) como avaliação da patência tubária e possível incidência de gravidez após o procedimento: uma revisão narrativa(UNISA, 2022) Aizawa, Isabela Mayumi NishinoINTRODUÇÃO: Segundo dados da OMS, estima-se que a infertilidade afete 186 milhões de pessoas em todo o mundo. As causas mais prevalentes que afetam o sistema reprodutor feminino levam a quadros de sub ou infertilidade, podendo ter origem nos ovários, tubas, cavidade uterina e sistema endócrino. A histerossonosalpingografia é uma técnica que utiliza uma infusão de solução salina estéril por via transvaginal, sob visualização ultrassonográfica, fornecendo informações sobre a anatomia pélvica. O impacto ocasionado pelo fluxo mecânico da solução salina pode ser um mecanismo de desobstrução em caso de aderência nas tubas. O procedimento, por si só, neste sentido, pode ser um facilitador para a fertilização natural. O objetivo então, é identificar, por meio da literatura, os fatores relacionados à histerossonosalpingografia como procedimento investigatório no estudo da patência tubária e o sucesso de fertilização por meios naturais após o procedimento. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão narrativa com pesquisa nas bases de dados PUBMED a partir dos descritores “hysterosonosalpingography”, “infertility” e “tubal flushing”. Buscaram-se artigos publicados entre 2000 e 2022. RESULTADOS E DISCUSSÃO: As concepções sobre a histerossonosalpingografia como avaliação da patência tubária e a sua incidência na gravidez encontradas nos 15 artigos foram, técnicas de imagem para avaliação do estado das tubas e do endométrio, comparação da acurácia diagnóstica da histerossonosalpingografia com infusão salina, ultrassonografia transvaginal e histeroscopia, valor da histerossonosalpingografia tridimensional para detecção de lesões intrauterinas em mulheres com sangramento uterino anormal, lavagem tubária para a subfertilidade, acurácia da histerossonosalpingografia versus ultrassonografia transvaginal em mulheres inférteis candidatas às técnicas de reprodução assistida. CONCLUSÃO: As evidencias mostradas nos estudos, confirmam que os meios de contraste proporcionam uma desobstrução no trajeto da tuba, caso haja alguma aderência nas fimbrias responsáveis na captação, transporte e fertilização dos oócitos, na capacitação espermática e no desenvolvimento embrionário dificultando a fertilização de forma natural.
- ItemRelação “NEAR MISS BABY” e “NEAR MISS MOM” - Indicadores importantes da assistência materno-infantil(UNISA, 2022) Achkar, Fernanda; Armond, Jane de EstonO termo “near miss” é utilizado como ferramenta para avaliar e melhorar a qualidade da assistência, aplicado primeiramente no estudo da saúde materna, contudo, recentemente tem sido usado no contexto neonatal. Existe uma grande relação entre o “near miss mom” e o “near miss baby” tendo em vista que muitas das características maternas estão relacionadas com a incidência da morbidade neonatal. A partir disso, o presente estudo teve como objetivo verificar as características dos recém nascidos que tiveram complicações graves, devido à gestação, parto e puerpério; as variáveis maternas associadas à morbidade infantil grave. Através de um estudo observacional longitudinal retrospectivo do caso e controle, realizado por meio de levantamento de prontuários no Serviço de Arquivo Médico e Estatística (SAME) do Hospital Maternidade de Interlagos, localizado na região sul da cidade de São Paulo, no ano de 2019. Após a seleção da amostra de interesse, foram coletados os dados de interesse para a pesquisa que abordaram informações em relação à mãe e ao recém nascido. Através da análise realizada foi possível observar que o Apgar de 1º e 5º minuto mostraram ser insignificantes em valores individuais, entretanto, realizando a análise geral das frequências foi possível concluir uma significância nos resultados, assim como os desfechos dos recém-nascidos, o pré-natal adequado e a relação do parto normal. As complicações neonatais como sofrimento e bradicardia fetal, internação na UTI e restrição de crescimento não mostraram ser significantes, assim como as comorbidades maternas. Ainda sim é possível concluir que existe uma forte relação da saúde materna e infantil e maiores cuidados devem ser levados em consideração.
- ItemO perfll epidemiológico e marcadores da Miocardite por Covid-19(UNISA, 2022) Guarize, Gabriela Ferrazzano; Cheng, Lucas ChenINTRODUÇÃO: A Organização Mundial da Saúde declarou pandemia do novo coronavírus em janeiro de 2020. Além do temido acometimento do sistema respiratório, há relatos do acometimento cardíaco, como a Miocardite por COVID-19, com intensa resposta inflamatória e alta mortalidade. Diante desse quadro, é de grande importância ter conhecimento dos fatores de risco para miocardite e indicadores de pior prognóstico para tratamento precoce. OBJETIVO: Avaliar o perfil epidemiológico dos pacientes com diagnóstico de miocardite por COVID-19 e os marcadores de risco. MÉTODOS: Estudo descritivo retrospectivo baseado em análise de relatos de caso, através das pesquisas em bibliotecas online PubMed e Medline, entre os anos de 2020 e 2023. Os critérios de inclusão foram pacientes diagnosticados com COVID-19 com diagnóstico de miocardite e infecção por COVID-19. RESULTADOS: Foram analisados 22 casos, com idade média de 43,27 anos, maioria do sexo masculino. Dentre os exames complementares, a maioria dos casos (63,6%) apresentava alteração no segmento ST. A troponina média foi de 2789,86 pg/ml. A média de fração de ejeção (FEVE) foi de 38% e 63,6% das ressonâncias cardíacas apresentava realce e edema apenas em mesocárdio. CONCLUSÃO: Amiocardite por COVID-19 é uma complicação rara que tem espectro variável, mais prevalente em hipertensos. O eletrocardiograma pode ser ferramenta para triagem, com alteração de segmento ST. São fatores de pior prognóstico elevado valor de troponina, fração de ejeção reduzida em ecocardiograma e alto grau de fibrose em realce cardíaco na ressonância cardíaca.
- ItemTratamento cirúrgico minimamente invasivo da instabilidade anterior do ombro - Perfil epidemiológico(UNISA, 2022) Jesus, Gabriela Cerqueira Cézar deIntrodução: A glenoumeral é uma das articulações do ombro que apresenta muita mobilidade, mas também é vulnerável a luxações. A instabilidade anterior de ombro é definida por quadros de luxações ou deslocamentos recorrentes da cabeça umeral anteriormente à glenóide. As formas de tratamento desta instabilidade são realizadas de acordo com a clínica individual de cada paciente, sendo as opções cirúrgicas: reconstrução labral por via aberta ou artroscópica (Bankart), bloqueio ósseo anterior (Latarjet, Bristow) e reinserção medializada do infraespinal. Objetivo: Analisar o perfil clínico e radiológico dos pacientes com instabilidade anterior de ombro no pré e pós operatório. Materiais e Métodos: Estudo longitudinal, prospectivo, observacional, descritivo analisando os pacientes que estão sendo submetidos ao tratamento cirúrgico minimamente invasivo da instabilidade anterior do ombro. Resultados: o projeto está sendo realizado conforme o cronograma, e está em evolução com a coleta de dados dos pacientes. Conclusão: O estudo mostrou melhora das limitações que os pacientes apresentavam no período pré-operatório, mas o Score de Constant Murley ainda possui algumas restrições para avaliar pacientes com instabilidade de ombro.
- ItemNíveis séricos de vitamina D e Fratura por Stresse entre atletas e militares(UNISA, 2022) Ejnisman, CarolinaIntrodução: A deficiência de vitamina D deve ser tratada corrigindo o estilo de vida para restaurar os níveis normais de vitamina D no sangue, o que é fundamental para manter ou restaurar o desempenho físico e a saúde musculoesquelética de atletas e militares. Assim, médicos e nutricionistas esportivos devem avaliar regularmente os níveis séricos de vitamina D em atletas e militares, cujos os níveis recomendados de 25(OH)D variam entre 32 ng/mL e preferencialmente > 3,90 ng/mL No entanto, há uma ausência de evidências de ensaios clínicos sobre os níveis séricos de vitamina D e a associação com a fratura por estresse em atletas e militares. Objetivo: Verificar o perfil do nível sérico de vitamina D e fratura por estresse em atletas e militares para melhores recomendações terapêuticas para prevenção da lesão e saúde musculoesquelética. Métodos: O delineamento do estudo foi uma revisão sistemática com meta-análise. Uma busca abrangente foi realizada usando as bases de dados MEDLINE, EMBASE, BIREME, PUBMED, Pedro, Scielo e Cochrane Library e as listas de referência de artigos de revisão existentes e estudos relevantes. A seleção dos estudos foi realizada por revisores selecionados independentemente por meio dos títulos, resumos e textos completos dos artigos, usando critérios pré definidos. Logo depois, foi realizada uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados (RCTs) usando a declaração PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses) e também de estudos de coorte com intenção de tratar. Dois revisores extraíram independentemente os dados e avaliaram a qualidade metodológica. Foram calculadas as diferenças médias com intervalo de confiança-IC de 95% nas concentrações séricas de 25(OH)D entre os braços de vitamina D e placebo e a taxa de risco para fratura por estresse. Results: A duração do tratamento com vitamina D variou de 2 meses a 2 anos, com grande variabilidade na amostra em militares (51 a 5.203 participantes) e atletas (28 a 802 participantes), a maioria dos Estados Unidos com latitudes variando de 32,0 a 47,0º. A dose diária de vitamina D nos militares variou de 400 a 512 UI/d e de 800 a 2.000 UI/d. Nos atletas, a dose diária de vitamina D foi de 1667 UI/d e 50.000 UI/semana com suplementação variada entre suplementação alimentar com barra e “snack”. Observou-se também que os atletas e militares avaliados eram jovens (18-29 anos) com níveis séricos específicos de acordo com o sexo (feminino e masculino). Nos militares, dois estudos no sexo masculino verificaram que os níveis séricos de vitamina 25(OH)D variaram de 21,4 a 28,3 ng/ml, sem relato de fraturas por estresse. Apenas um estudo foi realizado no sexo feminino, mas sem relato dos níveis séricos de vitamina 25(OH)D e com 20% na redução de fraturas por estresse quando comparado ao grupo placebo. Por fim, dois estudos realizados em ambos os gêneros não relataram prevalência de fraturas por estresse. Em atletas praticantes de diferentes esportes, dois estudos foram realizados no sexo feminino e masculino, com níveis séricos de vitamina 25(OH)D variando de 32,0 a 43,5 ng/ml, e, com menor prevalência de fraturas por estresse (1,69%) quando comparados ao placebo (7,51%), enquanto no segundo estudo a prevalência foi menor no sexo feminino em relação ao masculino. Conclusion: Os níveis séricos efetivos de vitamina D para uma boa terapia em militares jovens variaram de 21,4 a 29,6 ng/ml com uma diferença média variando de 1,4 a 2,11 (ng/ml). A redução das fraturas por estresse no sexo feminino foi de 21%, principalmente na tíbia e fíbula, cuja taxa de risco foi de 0,74, porém, sem relato para o sexo masculino, necessitando de investigação adicional com ensaio clínico. Em atletas, apenas dois estudos de intenção de tratar recomendam terapia com níveis séricos de vitamina 25(OH)D variando de 32,0 a 43,5 ng/ml, com redução da prevalência de fraturas por estresse em 1,69%, principalmente no sexo feminino, em em que a taxa de risco é 0,37 maior do que no sexo masculino. Estudos com ensaios clínicos em atletas de diferentes práticas esportivas ainda são necessários para melhor recomendar a dosagem de vitamina D em atletas para prevenção de lesões como fraturas por estresse.