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- ItemO agravamento de pacientes com doenças crônicas durante a pandemia de Covid-19 devido à falta de assistência na atenção primária: uma revisão da literatura(UNISA, 2021) Sá, Aline Pereira da Silva; Chinaia, CleoDiante da maior pandemia do século XXI ocasionada pelo novo coronavírus, a Atenção Primária à Saúde e os outros setores do SUS tiveram suas infraestruturas afetadas tanto pela falta de leitos para pacientes graves como pela escassez de profissionais perante a superlotação de UBS, prontos-socorros e hospitais. Em vista disso, o agravamento de pacientes com doenças crônicas durante esse período pode ser uma das consequências geradas por esse contexto. Por essa razão, esta pesquisa teve como objetivo verificar se houve um agravamento desses pacientes devido a falta de assistência na Atenção Primária. Foi realizada uma revisão da literatura, na qual 33 artigos foram analisados, dos quais 17 foram excluídos por não se adequarem ao tema. Assim, 16 artigos foram considerados adequados ao objetivo do estudos. Foi concluído que, em razão de ser uma nova pandemia e que novos estudos ainda estão sendo realizado, não se pode afirmar veementemente que houve o agravamento de pacientes com doenças crônicas devido à falta de assistência na Atenção Primária, contudo, pode-se observar que houve uma dificuldade no remanejamento de consultas, dificuldade em realizar exames e conseguir medicamentos para esses pacientes.
- ItemEstratégia motora da marcha com e sem o uso de calçado flexível em idosas com osteoartrite de joelho(UNISA, 2021) Fuzinato, Carolina TayamaContexto: A osteoartrite (OA) é a afecção mais frequente do sistema musculoesquelético, o que contribui para incapacidade funcional de aproximadamente 15% da população mundial. O estresse mecânico é uma das principais causas de seu surgimento e progressão da AO, principalmente em articulações expostas à constante sobrecarga e movimentação, como o joelho. Recentes estudos demonstraram, de forma aguda, que o uso de um calçado flexível e sem salto proporcionou redução de sobrecarga articular dos joelhos de idosas com OA. Objetivo: O objetivo do presente estudo será investigar o efeito da estratégia motora da marcha com uso do calçado flexível e sem salto em relação a condição descalça sobre os aspectos clínicos e funcionais de idosas com OA de joelho. Métodos: Será conduzido um ensaio clínico controlado, randomizado e com avaliador cego, no qual 50 idosas com OA de joelho graus 2 ou 3 serão randomizadas e alocadas para o grupo de intervenção com calçado (GIC, n=25) ou para o grupo controle, na condição descalço, sem o uso do calçado (GIS, n=25). A intervenção será com um programa de exercícios para treino da marcha com velocidade de moderado a avançado. O CIC realizará a intervenção com o uso de um calçado flexível e sem salto da marca Moleca®. O programa de intervenção terá duração de quatro meses consecutivos, por duas vezes na semana, com duração de 40 minutos cada sessão, seguidos de monitoramento de dois meses após o final da intervenção. Os desfechos primários serão: a intensidade da dor verificado pela Escala Visual Analógica e o domínio de dor pelo WOMAC. Os desfechos secundários serão: funcionalidade pelo questionário WOMAC (Western Ontario and MacMaster Universities Osteoarthritis), a funcionalidade pelo questionário algo-funcional de Lequesne e o questionário Falls Risk Awareness Questionnaire-FRAQ-Brasil. Análise Estatística: Os efeitos de tempo (inicial, 4 meses e 2 meses) do grupo GIC e GIS, bem como de interação (tempo e grupo) serão calculados por meio de ANOVAs casewise dois fatores, considerando um nível de significância de 5%. Resultados: Os principais resultados deste ensaio clínico confirmam que o grupo GOAC e GOA após intervenção de 6 semanas melhorou os sinais clínicos da dor no joelho e o edema. Além disso, houve também uma melhora significativa na capacidade funcional do joelho das idosas tratadas com e sem calçado. Já o grupo controle não se observou diferenças significativas nas variáveis clínicas e funcionais. Conclusão: O programa de estratégia motora com treino da marcha com e sem o uso do calçado flexível e sem salto mostrou efetividade na melhora da dor, edema e funcionalidade do joelho, bem como na melhor percepção de quedas e redução da carga plantar do calcanhar das idosas com Osteoartrite de joelho.
- ItemRelação entre disbiose intestinal nos bebês sujeitos ao desmame precoce antes do sexto mês de vida e Diabetes Mellitus tipo I(UNISA, 2021) Oliveira, Edson Gabriel de; Teixeira, Layla Cristina Barros; Machado, Melissa Mautoni M.Introdução: A mucosa intestinal é colonizada significativamente após o início da amamentação pois o leite materno contém componentes bioativos que estimulam o crescimento de bactérias mutualísticas. A microbiota intestinal é importante para competir com possíveis microrganismos patogênicos além de diminuir o risco de doenças, entretanto, só 38% dos recém-nascidos no mundo são amamentados exclusivamente. Objetivo: O presente estudo visa comparar o desenvolvimento da microbiota intestinal nos recém-nascidos amamentados com leite materno e os que recebem fórmulas, e a sua relação com o Diabetes Mellitus tipo 1. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com embasamento em artigos científicos publicados na plataforma Pubmed, entre os anos 2000 e 2022. Resultado: Será comparada a composição biológica do leite materno e do leite formulado, explorando as diferenças na colonização da microbiota intestinal do recém-nascido, além do desenvolvimento de Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1). Discussão: A substituição do leite materno por leite formulado favorece alterações no microbioma intestinal e o desenvolvimento de DM1, pois ao compararmos a microbiota de bebês alimentados com fórmula e os amamentados com leite materno foi possível identificar naqueles que receberam leite formulado uma disbiose, na qual foi ratificado uma associação direta com o diabetes tipo 1. Porém, ainda serão necessários mais estudos que explorem a relação entre o microbioma e a autoimunidade beta-pancreática para que sejam elaboradas terapêuticas preventivas e interventivas para o DM1 a partir da flora intestinal.
- ItemAspectos da dor crônica, funcionalidade e percepção de quedas de idosas com e sem osteoartrite de joelho durante o período da pandemia do COVID-19 (2021-2022): coorte prospectivo(UNISA, 2021) Hagihara, Rodrigo JugueIntrodução: A população idosa vem crescendo de forma exponencial, atingindo números a cada ano mais expressivos com uma taxa de 3,26% ao ano, tornando-se um fenômeno global A osteoartrite (OA) de joelho é a afecção crônico-degenerativa mais frequente nos idosos, o que contribui grandemente para a sua incapacidade funcional. A perda funcional, as alterações da marcha e a redução do controle do equilíbrio são as principais causas de progressão da doença, principalmente do joelho. Recentes estudos demonstraram que os exercícios físicos foram drasticamente reduzidos nos idosos durante a pandemia, em especial nas idosas com OA de joelho, porém, até o momento não se compreende os aspectos de função e equilíbrio das idosas com OA de joelho após o período de isolamento social vivenciado durante a pandemia do COVID-19. Objetivo: Verificar os aspectos funcionais e a percepção de quedas de idosas com e sem osteoartrite de joelho durante a pandemia da COVID-19. Métodos: Estudo transversal, no qual 104 idosas, entre 60-80 anos, foram recrutadas e alocadas em dois grupos: o grupo de idosas com OA de joelho (GOA, n=55) e o grupo de idosas controles, sem a doença (GC, n=49). As variáveis funcionais avaliadas foram: a funcionalidade motora pelos questionários: WOMAC (Western Ontario and MacMaster Universities Osteoarthritis) e questionário algo-funcional de Lequesne, bem como o risco de quedas pelo questionário Falls Risk Awareness Questionnaire-FRAQ Brasil. Análise Estatística: Os efeitos de grupo (GOA e GC), foram calculados por meio de teste t Student, medidas independentes, considerando um nível de significância de 5%. Resultados: As idosas com OA de joelho (GOA) apresentaram pior funcionalidade pelo WOMAC (49,2 ± 21,0, p=0,002) e questionário algo-funcional de Lesquesne (10,7 ± 4,0, p=0,011) quando comparado as idosas controle (GC, WOMAC=7,0 ±12,0 e Lequesne=3,6±4,3). Outro achado importante, foi que a percepção do risco de quedas não se mostrou diferente entre os grupos (GOA= 19,2±4,2 e GC=19,8±3,1, p=0,415). Conclusão: As idosas com OA de joelho mostraram menor funcionalidade em relação aos idosas controle após o período de isolamento social durante a pandemia da COVIDA-19, mas não alteraram a percepção do risco de quedas. As limitações funcionais devem ser uma prioridade na assistência clínica das idosas com OA de joelho para minimizar os efeitos deletérios que o período de isolamento social proporcionou na funcionalidade do joelho com OA durante a pandemia da COVID-19.
- ItemDetecção de IgG ANTI-Strongyloides em mulheres com histórico de Covid-19(UNISA, 2021) Medeiros, Ana Clara Cassine de Souza; Mastandrea, Giovanna Ribeiro AchurA estrongiloidíase é uma infecção parasitária causada pelo nematódeo intestinal Strongyloides stercoralis. Esse parasito pode realizar um processo de autoinfecção graças à produção do hormônio ecdisona pela fêmea do parasito, que tem analogia com um produto resultante da metabolização dos corticoides. A utilização exacerbada desses fármacos pode favorecer o aparecimento do ciclo de autoinfecção, dado o aumento da concentração do análogo hormonal provocando casos graves como a Síndrome da Hiperinfecção ou ainda a disseminação hematogênica de enterobactérias. Aproximadamente 50% dos pacientes com o diagnóstico das formas graves podem evoluir para o óbito. As variações hormonais encontradas em mulheres favorecem situações de Imunocomprometimento, além disso, sabe-se que diversos pacientes diagnosticados com COVID-19 foram submetidos a corticoterapia para tratamento sobretudo da tempestade de citocinas pulmonar. Diante disso, o estudo teve como objetivo realizar o diagnóstico sorológico da estrongiloidíase em pacientes com histórico de COVID-19. As pacientes foram divididas em dois grupos contemplando o histórico da infecção diagnosticada do SARS-CoV-2 (Grupo I sem histórico e Grupo II com o histórico). Amostras de soro foram coletadas para realização do ELISA utilizando o antígeno de membrana de Strongyloides venezuelensis para detecção de anticorpos específicos. O grupo I (n=35, média de idade de 25,6 anos) apresentou 5,71% de positividade para estrongiloidíase, enquanto que o grupo II (n=26, média de idade de 23,6 anos) apresentou 15,38%. Nenhuma das pacientes que testou positivo na sorologia refere “tratamento profilático” com Ivermectina para COVID-19. No grupo II apenas uma paciente com sorologia positiva (25%) refere ter tomado medicamento corticoide para infecção pelo SARS-CoV-2. Em relação a realização do exame de fezes, apenas uma paciente do grupo I com sorologia positiva afirma realizar periodicamente, todas as demais deste grupo e do grupo II afirmam que não realizam. Observa-se que houve maior número de casos de sorologia positiva para estrongiloidíase no grupo com histórico de COVID-19.
- ItemExplorando as percepções dos discentes acerca da simulação clínica simulada com dramatização: análise qualitativa(UNISA, 2021) Trevisani, Giulia Fernandes Moça; Viana, Israel Heber Pereira; Seixas, Beatriz SilveiraINTRODUÇÃO: O uso da simulação realística está cada vez mais presente na formação dos diversos cursos da área da saúde. Em conjunto com a grade de ensino tradicional o uso da simulação têm se mostrado benéfico para prática clínica, possibilitando adquirir novas competências, desenvolvimento do raciocínio crítico, além de fortalecer a autoconfiança. Dessa forma, essa estratégia tem sido implementada como forma de treinamento prático dos discentes através da criação de cenários de eventos clínicos. METODOLOGIA: Foi feita uma análise quantitativa da percepção dos alunos em relação ao uso de simulação realística no curso de Medicina através da aplicação de um formulário online. Em seguida, discentes que se posicionaram mais positivamente e negativamente foram selecionados para formar grupos focais, os quais foram entrevistados visando uma percepção qualitativa da metodologia. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Com base na análise comparativa dos resultados obtidos na pesquisa quantitativa e posteriormente na qualitativa é possível dizer que a simulação realística se mostra benéfica e eficaz quando se mantém presente na grade curricular dos alunos da área da saúde. CONCLUSÃO: A simulação realística é uma metodologia que deve ser explorada para o maior desenvolvimento de competências clínicas dos alunos de medicina, preparando-os para uma melhor atuação durante a vivência com pacientes.
- ItemExames contrastados em urologia: urografia e uretrocistografia(UNISA, 2021) Mendonça, Amanda Paschoal; Dantas, Lais Virgínia ValadãoIntrodução: A urologia é a área da medicina que estuda o trato genitourinário masculino, urinário feminino e glândulas suprarrenais. Os exames contrastados são muito usados na radiologia pela localização difícil de parte do trato urinário. Por mais que os métodos diagnósticos em urologia tenham sido aprimorados, o diagnóstico continua dependente do profissional e da abordagem do exame. As radiografias de estudos urorradiológicos são exame abdominal simples, cistouretrografia, angiografia, uretrografia e urografia intravenosa. Dentre essas, as duas últimas vão ser retratadas neste trabalho. O contraste usado nas radiografias é iodado hidrossolúvel e então, radiopaco. A introdução de compostos orgânicos não-iônicos contendo iodo permite reduzir a chance de reações adversas nos exames. No entanto, as reações adversas ainda ocorrem e antes do procedimento, devem ser levados em conta o custo benefício do exame para o paciente. OBJETIVOS: Revisar, identificar e descrever as características imaginológicas dos exames contrastados de urografia e uretrocistografia em uso na urologia. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de revisão de narrativa com ênfase nas imagens radiológicas nos artigos científicos encontrados nas bases de dados pubmed, scielo, bireme e lilacs dos últimos 15 anos. A estratégia de busca foi ((Urography OR Cystography) AND (Urogenital Abnormalities) OR (Urologic Diseases) OR (Diagnostic Techniques, Urological)). RESULTADOS: Foram selecionados 10 artigos de acordo com os métodos. Por meio dos exames de urografia e uretrocistografia, é possível identificar as seguintes condições urológicas: ureter ectópico, megaureter, ureter retrocaval, tuberculose genitourinária, tumor neuroendócrino, estenose ureteral, ureterite cística, refluxo vesicoureteral, persistência do seio urogenital, duplicação ureteral, hipospádia, utrículo e bexiga neurogênica. CONCLUSÃO: Os exames de urografia e uretrocistografia tem papel fundamental no diagnóstico de malformações congênitas, alterações adquiridas, como obstruções, dilatações, estenoses e refluxovesicoureteral.
- ItemImpactos psicológicos de cirurgias urogenitais em pacientes pediátricos(UNISA, 2021) Alho, Déa Keiko Takemoto de Mendonça; Fujii, Flávia Tiemi; Piber, Leonardo de SouzaINTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA: A cirurgia pediátrica urogenital é uma disciplina em expansão que tem demonstrado resultados promissores do ponto de vista técnico-cirúrgico. Entretanto, impactos psicológicos trazidos por intervenções em patologias dessa ordem são ainda subestimados. Pacientes com anomalias urogenitais, como hipospadia e fimose, passam por exames, hospitalizações e intervenções ainda muito jovens, experienciando um estresse psicológico importante. Assim, acabam representando um grupo de risco no desenvolvimento de psicopatologias durante a infância e ao longo da vida. A sensibilidade do cirurgião e um suporte em saúde mental, com apoio contínuo ao paciente e seus familiares é essencial. Além do cuidado com a técnica e indicações cirúrgicas. Esse trabalho busca, assim, mostrar a Importância da atenção à saúde mental do paciente pediátrico submetido a cirurgias urogenitais, além de apresentar soluções quanto à melhoria na abordagem psicológica, médica e da condução do núcleo familiar nesse contexto. Contribuindo, desse modo, com a comunidade científica e médica no tratamento otimizado desses jovens, levando a desfechos positivos do ponto de vista físico e mental. OBJETIVOS: Revisar, identificar e descrever a relação entre cirurgia urogenital e seus impactos psicológicos no paciente pediátrico. MÉTODOS: Revisão narrativa da literatura com busca bibliográfica nas bases de dados MEDLINE via Pubmed; LILACS via BIREME, Scielo e Google Acadêmico, utilizando os descritores Psychological Distress; Posttraumatic Growth, Psychological; Psychosexual Development; Sexual Dysfunctions, Psychological; Stress, Psychological; Psychological Phenomena; Psychological Trauma; Child; Surgery; Urologic Surgical Procedures; Urogenital Surgical Procedures, no período dos últimos 5 anos.
- ItemAdenomiose com enfoque em ressonância magnética, uma revisão sistemática(UNISA, 2021) Brigo, Nicolli Mikami; Labate, Mariana DomingosEste estudo tem como proposta a realização de uma revisão sistemática da literatura dos últimos 10 anos sobre o emprego da ressonância magnética para o diagnóstico não-cirúrgico da adenomiose. Para este fim, foram acessadas as bases de dados BVS e SciELO com o intuito de acessar artigos que versem sobre o tema, com o auxílio das diretrizes do método PRISMA e das palavras chave “adenomiose” “ressonância magnética” e “diagnóstico por imagem”, desde que tenham sido publicados nos últimos 10 anos e estejam disponíveis na íntegra. A pesquisa nos bancos de dados BVS e SciELO retornaram 199 resultados, sendo que em muitos casos os artigos não estavam disponíveis na íntegra, fazendo com que fossem descartados, em específico artigos mais recentes sobre o emprego da ressonância magnética para o diagnóstico de adenomiose. Avanços na tecnologia de diagnóstico por imagem, no qual se inclui a ressonância magnética, têm levado a numerosos tipos de adenomiose, e por consequência muitos pesquisadores tem desenvolvido classificações para a doença, tornando difícil o estabelecimento de um consenso.
- ItemAdenomiose com enfoque em ultrassonografia, uma revisão sistemática(UNISA, 2022) Lima, Yasmin Batisteli de; Fernandes, Gabriella IsidoroEste estudo tem como proposta a realização de uma revisão sistemática da literatura dos últimos 10 anos sobre o emprego da ultrassonografia para o diagnóstico não-cirúrgico da adenomiose. Para este fim, foram acessadas as bases de dados BVS e SciELO com o intuito de acessar artigos que versem sobre o tema, com o auxílio das diretrizes do método PRISMA e das palavras chave “adenomiose” “ultrassom” e “diagnóstico por imagem”, desde que tenham sido publicados nos últimos 10 anos e estejam disponíveis na íntegra. Constatou-se por meio desta revisão que a ultrassonografia transvaginal é um método eficaz e que tem sido utilizada como a abordagem metodológica de referência para o diagnóstico de adenomiose, principalmente pela melhoria observada em relação a sensibilidade. Embora a falta de consenso ainda persista em relação aos critérios de imagem usados para confirmação não-histológica deste quadro clínico, isto evidencia a necessidade de estudos comparativos mais aprofundados para se avançar no entendimento desta doença e expandir as possibilidades de tratamento não cirúrgico.
- ItemNíveis séricos de vitamina D e Fratura por Stresse entre atletas e militares(UNISA, 2022) Ejnisman, CarolinaIntrodução: A deficiência de vitamina D deve ser tratada corrigindo o estilo de vida para restaurar os níveis normais de vitamina D no sangue, o que é fundamental para manter ou restaurar o desempenho físico e a saúde musculoesquelética de atletas e militares. Assim, médicos e nutricionistas esportivos devem avaliar regularmente os níveis séricos de vitamina D em atletas e militares, cujos os níveis recomendados de 25(OH)D variam entre 32 ng/mL e preferencialmente > 3,90 ng/mL No entanto, há uma ausência de evidências de ensaios clínicos sobre os níveis séricos de vitamina D e a associação com a fratura por estresse em atletas e militares. Objetivo: Verificar o perfil do nível sérico de vitamina D e fratura por estresse em atletas e militares para melhores recomendações terapêuticas para prevenção da lesão e saúde musculoesquelética. Métodos: O delineamento do estudo foi uma revisão sistemática com meta-análise. Uma busca abrangente foi realizada usando as bases de dados MEDLINE, EMBASE, BIREME, PUBMED, Pedro, Scielo e Cochrane Library e as listas de referência de artigos de revisão existentes e estudos relevantes. A seleção dos estudos foi realizada por revisores selecionados independentemente por meio dos títulos, resumos e textos completos dos artigos, usando critérios pré definidos. Logo depois, foi realizada uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados (RCTs) usando a declaração PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses) e também de estudos de coorte com intenção de tratar. Dois revisores extraíram independentemente os dados e avaliaram a qualidade metodológica. Foram calculadas as diferenças médias com intervalo de confiança-IC de 95% nas concentrações séricas de 25(OH)D entre os braços de vitamina D e placebo e a taxa de risco para fratura por estresse. Results: A duração do tratamento com vitamina D variou de 2 meses a 2 anos, com grande variabilidade na amostra em militares (51 a 5.203 participantes) e atletas (28 a 802 participantes), a maioria dos Estados Unidos com latitudes variando de 32,0 a 47,0º. A dose diária de vitamina D nos militares variou de 400 a 512 UI/d e de 800 a 2.000 UI/d. Nos atletas, a dose diária de vitamina D foi de 1667 UI/d e 50.000 UI/semana com suplementação variada entre suplementação alimentar com barra e “snack”. Observou-se também que os atletas e militares avaliados eram jovens (18-29 anos) com níveis séricos específicos de acordo com o sexo (feminino e masculino). Nos militares, dois estudos no sexo masculino verificaram que os níveis séricos de vitamina 25(OH)D variaram de 21,4 a 28,3 ng/ml, sem relato de fraturas por estresse. Apenas um estudo foi realizado no sexo feminino, mas sem relato dos níveis séricos de vitamina 25(OH)D e com 20% na redução de fraturas por estresse quando comparado ao grupo placebo. Por fim, dois estudos realizados em ambos os gêneros não relataram prevalência de fraturas por estresse. Em atletas praticantes de diferentes esportes, dois estudos foram realizados no sexo feminino e masculino, com níveis séricos de vitamina 25(OH)D variando de 32,0 a 43,5 ng/ml, e, com menor prevalência de fraturas por estresse (1,69%) quando comparados ao placebo (7,51%), enquanto no segundo estudo a prevalência foi menor no sexo feminino em relação ao masculino. Conclusion: Os níveis séricos efetivos de vitamina D para uma boa terapia em militares jovens variaram de 21,4 a 29,6 ng/ml com uma diferença média variando de 1,4 a 2,11 (ng/ml). A redução das fraturas por estresse no sexo feminino foi de 21%, principalmente na tíbia e fíbula, cuja taxa de risco foi de 0,74, porém, sem relato para o sexo masculino, necessitando de investigação adicional com ensaio clínico. Em atletas, apenas dois estudos de intenção de tratar recomendam terapia com níveis séricos de vitamina 25(OH)D variando de 32,0 a 43,5 ng/ml, com redução da prevalência de fraturas por estresse em 1,69%, principalmente no sexo feminino, em em que a taxa de risco é 0,37 maior do que no sexo masculino. Estudos com ensaios clínicos em atletas de diferentes práticas esportivas ainda são necessários para melhor recomendar a dosagem de vitamina D em atletas para prevenção de lesões como fraturas por estresse.
- ItemTratamento farmacológico da doença de Alzheimer – revisão do manejo farmacológico(UNISA, 2022) Freitas, Rodrigo de Barros; Bracelis, Rachel ann asencio; Ghazzaoui, Lana; Pinto, Letícia de OliveiraObjetivo: Tratar do uso da farmacoterapia no tratamento da doença de Alzheimer a partir da revisão narrativa e atualizar as referências bibliográficas sobre os assuntos que o envolvem. Metodologia: A busca no banco de dados se concentrou em literatura que discutem os benefícios e limitações da terapia de reposição colinérgica, representada principalmente pelos inibidores da colinesterase, que serão apresentados com base em dados de pesquisas neurobiológicas, farmacológicas e clínicas. Resultados e discussão: O papel da memantina em casos moderados a graves de demência, bem como as perspectivas de seu uso em combinação com inibidores da colinesterase, foram discutidos no trabalho. Também foi abordado o papel da reposição estrogênica, antioxidantes, estatinas e anti-inflamatórios no tratamento e prevenção da demência, levando em conta os resultados negativos de estudos epidemiológicos clínicos recentes. Por fim, foi discutido as diferentes modalidades de terapia anti amilóide, principalmente na imunoterapia da doença de Alzheimer. Conclusão: A farmacoterapia utilizada na Doença de Alzheimer (DA), atualmente, inclui Inibidores da Colinesterase (AChEI), memantina,fármacosantioxidantes, estrogênio, AINES, estatinas, Ginkgo biloba, fator de crescimento neuronal e outras drogas . Portanto, o desafio é encontrar drogas que atuem no tratamento da DA já esbelecida e evitar a deposição dos fatores predisponentes na etiologia do doença. Este caminho deve ser promovido através da busca de novos fármacos e compreensão das vias desencadeantes da DA, bem como, a tentativa de evitar a progressão e estabelecimento das comorbidades associadas pelo conhecimento da ação dos fármacos na doença.
- ItemEncarceramento precoce de pulmão em paciente atingido por arma de fogo(UNISA, 2022) Cunha, André Henrique Rocha; Macchia, PedroINTRODUÇÃO: Há anos que a violência urbana faz parte do cotidiano do cidadão brasileiro corroborando para as sucessivas altas na incidência de ferimentos por armas de fogo (FAF), consequentemente, o sistema de saúde lida com mais pacientes desse espectro. Os mesmos apresentam diversos tipos de evoluções e prognósticos (a depender das características da lesão), sabe-se que região torácica apresenta um alto risco para esse tipo de ferimento, uma vez que abriga órgãos e sistemas vasculares de grande importância sistêmica. O encarceramento precoce de pulmão é uma situação rara, na qual o órgão fica encoberto de diversos líquidos e de origem multifatorial, a qual prejudica sua função fisiológica e assim trazendo diversos sintomas específicos e complicações graves. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de caso. Foram analisados os resultados dos exames laboratoriais e os lados disponibilizados no prontuário do paciente. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Paciente, 19 anos, masculino foi encaminhado para o pronto-socorro com dois ferimentos torácicos após troca de tiros com força policial. A primeira perfuração torácica observada possuía orifício de entrada do projétil na zona 1 do pescoço e sem orifício de saída promovendo acometimento do corpo vertebral. O segundo apresentava perfuração de entrada dorsal, na região escapular direita no 8° espaço intercostal, com orifício de saída na fúrcula esternal. Neste local observava- se a presença de escape de ar. Foi detectado extenso pneumotórax associado a derrame pleural à direita. Foi indicada uma abordagem cirúrgica por drenagem torácica e toracotomia exploratória para avaliação cardíaca, dos grandes vasos e do pulmão. Havia extensa lesão no lobo superior pulmonar. Observou-se derrame pericárdico e lesão de vértebra torácica com o alojamento de um dos projéteis. Foi realizada pericardiotomia sem lesão. Além disso, foi realizada ligadura dos vasos e rafia do pulmão, drenagem do pericárdio e cervicotomia exploradora com drenagem da região cervical.Após três dias da entrada ao hospital, o paciente manteve o derrame pleural à direita, com dreno sem escape aéreo e débito continuo de 50 ml/24 horas. O paciente não era colaborativo e se recusava a realizar fisioterapia respiratória e motora. No sexto dia de internação o paciente apresentava saturação de 80% com sinais de atelectasia, desta maneira, foi submetido a uma broncoscopia, sendo feita a retirada de secreção e resíduos hemáticos de brônquios. Paciente evoluiu com dessaturação (76%), taquicardia, taquipneia e broncoespasmos após o exame. Foi conduzido para a UTI onde se realizou monitorização contínua, vigilância respiratória e hemodinâmica. Nos dias subsequentes o paciente se encontrava hemodinamicamente estável, embora com manutenção do derrame pleural. No décimo nono dia a equipe de cirurgia torácica diagnosticou encarceramento pulmonar de evolução precoce e a conduta escolhida foi a realização de toracoscopia com decorticação pulmonar e drenagem pleural, sendo mantido os drenos previamente alocados nas regiões anterior e posterior. CONCLUSÃO: Após a realização dos procedimentos foi recomendado ao paciente que colaborasse para a apropriada recuperação e que realizasse a fisioterapia com exercícios respiratórios e motores, acrescida de utilização de RESPIRON. Desta forma, manteve-se estável e sem outras complicações até o dia da alta, no vigésimo quinto dia de internação.
- ItemRelação de imagens ultrassonográficas da genitália masculina com dissecação em cadáveres(UNISA, 2022) Santos, Anna Lais Teixeira dos; Diniz, Vitor Hugo Sousa BarbosaIntrodução: A ultrassonografia ou ecografia peniana e escrotal é um método de diagnóstico que permite a visualização de estruturas e o estudo das mesmas, levando, possivelmente, ao diagnóstico de patologias da genitália masculina. Geralmente é um método de diagnóstico preferível por ser acessível, rápido, não invasivo e seguro. Para que a interpretação das imagens da ultrassonografia, nestes casos, esteja correta é necessário um conhecimento prévio da anatomia da região bem como das principais implicações clínicas que frequentemente acometem o órgão reprodutor masculino. Neste contexto, a dissecação de cadáveres e a análise de imagens radiológicas mostram-se uma forma de estudo anatômico promissor uma vez que, entre outros benefícios, permite o aprendizado prático da anatomia através da visualização de estruturas in situ do corpo humano e a correlação anatomoclínica proporcionada pela radiografia. Objetivos: Relacionar o trabalho de dissecação da genitália masculina em cadáveres com imagens de ultrassonografia penianas e escrotais a fim de evidenciar a importância dessa relação para a construção de sólidos conhecimentos anatômicos e anatomoclínicos da região. Metodologia: Foi realizado um estudo morfológico da genitália masculina com dissecação de cadáveres masculinos pertencentes ao acervo da Universidade de Santo Amaro. Posteriormente, as áreas com grande relevância anátomo-clínica foram fotografadas a fim de serem correlacionadas com imagens de ultrassonografias penianas e escrotais. Ademais, para compor essa pesquisa, realizou-se uma revisão literária a partir das Pubmed. Para tal pesquisa serão utilizados descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “male genitália”, “ultrasound” e “dissection”.
- ItemUsos clínicos da fluoresceína na prática médica: revisão da literatura(UNISA, 2022) Rodrigues, Ageu Oliveira; Motta, Fabio Marinho LutzIntrodução: A fluoresceína sódica (FS) é um corante, do tipo xanteno, utilizado no campo cirúrgico tanto para procedimentos oftalmológicos quanto neurocirúrgicos; neste último caso atualmente sendo aplicado à delimitação de barreira hematoencefálica (BHE) em caso de rompimento desta por diversos tipos de tumores cerebrais, como os gliomas. Objetivos: Realizar uma revisão da literatura sobre os usos clínicos da fluoresceína na prática médica. Metodologia: Foi realizado um levantamento bibliográfico de revistas, livros e artigos presentes e disponíveis nas bases de dados Scielo e Lilacs, utilizando como buscador a ferramenta Publish or Perish. Resultados e Discussão: O uso da fluoresceína sódica se mostrou eficaz no processo de ressecção tumoral total (GTR) dos tumores cerebrais com boa margem de segurança e alta especificidade, graças a seu alto potencial de acúmulo nas regiões de ruptura de BHE e delimitação de região tumoral com precisão. Conclusão: O uso da fluoresceína sódica pode ser empregado tanto na oftalmologia quanto na neurocirurgia.
- ItemNódulos tireoidianos classificados como ACR TI-RADS suspeitos de malignidade - ensaio pictórico(UNISA, 2022) Pinto, Melissa Pereira Lopes Vieira; Zolko, Juliana Adler; Rodrigues, Fayez Marques; Pacheco, Ana Paula Queiroz Dias Fernandes; Abreu, Mauricio Costa deA tireoide é uma glândula endócrina, com característica de captar iodo. Dentre as doenças que acometem a tireoide, os nódulos tireoidianos são frequentes, com uma prevalência de 4 a 7% na população adulta. As características ultrassonográficas predizem maior ou menor probabilidade de nódulos benignos ou malignos. O Thyroid Imaging Reporting and Data System, publicado pelo American College of Radiology (ACR TI-RADS) é um sistema de estratificação e categorização de risco dos achados da ultrassonografia (USG) dos nódulos da tireoide. Por esse sistema os nódulos são classificados em cinco categorias, de acordo com as características citológicas, sendo que, a última é a de maior potencial de risco de malignidade, ou seja, possui um padrão crescente de gravidade. Menos de 5,0 – 6,5% dos nódulos tireoidianos descobertos são malignos, portanto, há uma variedade grande de possibilidade morfológicas para os nódulos. O objetivo é mostrar imagens ultrassonográficas de nódulos tireoidianos classificados como suspeitos, classificados como ACR TI-RADS 4 e ACR TI-RADS 5. Trata-se de ensaio pictórico a partir do banco de dados de um centro de diagnóstico por imagem da cidade de São Paulo. A avaliação em conjunto das imagens selecionadas evidencia a variabilidade morfológica dos nódulos tireoidianos cuja classificação ACR TI-RADS pode ser mais ou menos suspeita de malignidade.
- ItemAprendizado ativo via aplicativo com repetição espaçada e flashcards no ensino das disciplinas de Anatomia Humana e Histologia no Curso de Medicina em relação aos diferentes tipos de aprendizagem(UNISA, 2022) Diniz, Vitor Hugo Sousa BarbosaIntrodução: Um desafio enfrentado pelo aluno da medicina é terminologia anatômica, que possui uma grande quantidade de termos, conceitos, além disso deve identificar estes itens em peças anatômicas e livros já no início do curso, tendo a importância destes itens para correlacionar com outras disciplinas que serão lecionadas até o final da graduação que também será relevante para a prática efetiva e segura da profissão médica. A saber, a educação médica carece periodicamente de melhoramentos para tornar o ensino mais efetivo, com o fito de formar médicos competentes para atuar na área da saúde. E a repetição espaçada, é um método para promover o aprendizado do aluno através da recuperação dos conteúdos estudados. É um recurso mnemônico, com benefício na retenção a longo prazo da memorização, proporcionando a adição do conhecimento auxiliando no processo de consolidação das memórias, assim, torna-se uma ferramenta não só para estudos acerca da formação da memória, mas também quanto a utilização no contexto da educação. Por certo, o presente estudo utilizando a metodologia espaçada, com flashcards através de um aplicativo aparece como uma sugestão interessante para tal. Objetivo: Verificar se a utilização do modelo proposto de repetição espaçada através do aplicativo implicará em um melhor desempenho e engajamento dos alunos aos estudos, sendo verificado a relação com os diferentes tipos de aprendizados. Metodologia: Será aplicado os questionários de VARK para identificar os tipos de aprendizado dos alunos, posteriormente correlacionar com dados objetivos sobre a utilização do aplicativo ANKI Flashcards, assim como os subjetivos quanto a perspectiva do aluno sobre o método de repetição espaçada. Critérios de inclusão: Alunos do primeiro semestre de medicina. Exclusão: Discentes que já concluíram algum curso de graduação da área da saúde. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética: 5654819 Resultados: Os resultados sugerem que a amostra da presente pesquisa está dentro do esperado na literatura, sendo 65 alunos elegíveis, 6 excluídos por critérios de exclusão registrados na metodologia. Resultado VARK: 68,8% multimodal, unimodal 31,2%, sendo cinestésico 21,9%, auditivo 4,7%, leitura/escrita 3,2% e visual 1,6%. VARK na literatura teve a variação em estudantes da medicina de multimodal de 60,62% a 69%, unimodal 26% a 39,37%, sendo o cinestésico o estilo preferido entre os unimodais. uso de Anki foi associado a pontuações.
- ItemRelação entre disbiose intestinal nos bebês sujeitos ao desmame precoce antes do sexto mês de vida e Diabetes Mellitus Tipo I(UNISA, 2022) Oliveira, Edson Gabriel de; Teixeira, Layla Cristina Barros; Machado, Melissa Mautoni M.Introdução: A mucosa intestinal é colonizada significativamente após o início da amamentação pois o leite materno contém componentes bioativos que estimulam o crescimento de bactérias mutualísticas. A microbiota intestinal é importante para competir com possíveis microrganismos patogênicos além de diminuir o risco de doenças, entretanto, só 38% dos recém-nascidos no mundo são amamentados exclusivamente. Objetivo: O presente estudo visa comparar o desenvolvimento da microbiota intestinal nos recém-nascidos amamentados com leite materno e os que recebem fórmulas, e a sua relação com o Diabetes Mellitus tipo 1. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com embasamento em artigos científicos publicados na plataforma Pubmed, entre os anos 2000 e 2022. Resultado: Será comparada a composição biológica do leite materno e do leite formulado, explorando as diferenças na colonização da microbiota intestinal do recém-nascido, além do desenvolvimento de Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1). Discussão: A substituição do leite materno por leite formulado favorece alterações no microbioma intestinal e o desenvolvimento de DM1, pois ao compararmos a microbiota de bebês alimentados com fórmula e os amamentados com leite materno foi possível identificar naqueles que receberam leite formulado uma disbiose, na qual foi ratificado uma associação direta com o diabetes tipo 1. Porém, ainda serão necessários mais estudos que explorem a relação entre o microbioma e a autoimunidade beta-pancreática para que sejam elaboradas terapêuticas preventivas e interventivas para o DM1 a partir da flora intestinal.
- ItemEfeitos da pandemia do COVID-19 sobre os aspectos físicos e comportamentais da corrida no retorno da sua prática ao ar livre entre corredores recreacionais(UNISA, 2022) Silva, Camila Requia; Freua, Flávia FigueiredoINTRODUÇÃO: A corrida é uma das práticas esportivas mais populares no mundo, visto ser um exercício facilmente acessível e barato, pois exige requisitos mínimos de equipamento para a sua prática. OBJETIVO: Verificar os efeitos do isolamento social durante a pandemia do COVID-19 sobre os aspectos da doença e comportamentos da corrida relacionados ao treino e lesões musculoesqueléticas dos corredores recreacionais. MÉTODOS: Estudo transversal, com 100 corredores selecionados, após período de confinamento social, advindo da pandemia da COVID-19 em 2021. Foram aplicados questionários on-line auto relatado pela plataforma google forms, sobre as informações antropométricas e a presença de comorbidades e histórico de diagnóstico da COVID-19 com ou sem necessidade de internação e Questionário de Corrida COVID-19, sobre comportamento e hábitos dos corredores em período quarentena. RESULTADOS: Dentre os 100 corredores avaliados, 63% foram masculino e 37% feminino. Destes 68% foram testados para COVID-19, sendo positivos em 45% pelo teste do PCR (81%), sem necessidade de internação em 98% dos casos. A prática de corrida foi de 46% durante o período de confinamento social com a frequência de treino 3 vezes na semana e a distância percorrida de 15,8±6,4, sendo esta reduzida comparada ao período antes da pandemia (30,4±6,1). A prevalência de treino permaneceu em ambiente ao ar-livre (91%), sendo o local de predominância a rua em 74%. A corrida foi supervisionada de forma virtual em 80% dos corredores, sendo o treinador em 35%, o educador físico em 22% e o fisioterapeuta em 20% e realizada de forma individualizada (91%). A prática de treino seguiu as medidas preventivas contra a COVID-19 em 89%, com uso de máscara protetiva em 57%, sendo de maior prevalência as máscaras de tecido (42%) e a cirúrgica (37%), seguindo o distanciamento social de 1,5m em 90%. Outro ponto importante observado foi a prática de outras modalidades esportivas, além da corrida, sendo a bicicleta (51%), o funcional (22%) e a musculação (20%) em ambiente fechado de casa. Além disso, dos 20% que relataram lesões, sendo a mais prevalente a fratura por estresse tibial com 11% dos relatos, o que limitou a atividade de caminhar em 35% dos casos. CONCLUSÃO: Ao decorrer da pandemia da COVID-19, a prática da corrida se manteve durante o período de isolamento social, com frequência semanal moderada, porém, com redução do volume percorrido, afetando negativamente o comportamento do exercício. As práticas de corrida permaneceram sendo realizadas majoritariamente ao ar livre, porém de forma individualizada e com supervisionamento virtual, comprometendo os treinos em equipe e consequentemente o desempenho, já que muitos corredores advêm desta prática para melhores resultados. Houve adesão das medidas preventivas contra a COVID-19, com o uso de máscara de tecido ou cirúrgica e distanciamento social. Além disso, houve prevalência de lesões musculoesqueléticas nos segmentos dos joelhos e pés, tendo um aumento de quatro vezes quando comparado com o período pós quarentena, consequentemente devido a mudança dos hábitos de corrida, a forma de monitoramento destes treinos e maior ansiedade deste grupo. Em relação a vitamina D, 51% dos corredores não tiveram deficiência devido aos treinos ao ar livre. A maioria dos corredores foram testados para COVID-19, sendo 45,3% acometidos pela doença, porém nenhum dos pesquisados desenvolveu complicações da doença.
- ItemImpactos da pandemia do Covid-19 no índice de massa corporal (IMC) de pacientes pediátricos atendidos no complexo de saúde Dr. Wladimir Arruda(UNISA, 2022) Câmara, Hortência Lorrayne FernandesINTRODUÇÃO: Nos últimos anos as crianças têm se tornado mais sedentárias, associado a isso, temos a mudança na forma de comercializar os alimentos e o aumento significativo do consumo de alimentos ultraprocessados, como resultado temos transição da elevada prevalência da desnutrição para um país onde predomina o sobrepeso e a obesidade. A obesidade é caracterizada pelo acúmulo generalizado ou localizado de tecido gorduroso no corpo causado por um desequilíbrio positivo do balanço energético. Em março de 2020, o Brasil passou a enfrentar uma pandemia gerada pelo Covid-19, no qual a primeira medida de prevenção foi o regime de isolamento social, o que levou muitas famílias a se alimentarem mal e diminuírem suas atividades físicas. O presenteestudo tem o intuito de analisar o impacto da pandemia de Covid-19 nos pacientes atendidos na pediatria do Complexo de Saúde Dr. Wladimir Arruda e a sua correlação com o Índice de Massa Corporal. METODOLOGIA: trata-se de um estudo observacional, baseado nos prontuários de pacientes pediátricos do Complexo de Saúde Dr. Wladimir Arruda, para conhecer a incidência do IMC de pacientes, entre os anos de 2019 e 2022. Os prontuários selecionados, foram separados através do seu índice de massa corporal (IMC), idade e sexo. Para as análises estatísticas dos resultados foram aplicados testes estatísticos, todos fixados em 0,05 ou 5%, o nível de significância. RESULTADOS E DISCUSSÃO: após as análises estatísticas notamos que durante o período estudado, grande parte dos pacientes tiveram aumento em seu IMC. Os resultados não mostraram significância, todavia, sugerem que os pacientes com idade superior a 10 anos o aumento tenha sido maior quando comparado com as demais idades. CONCLUSÃO: a maior parte dos pacientes, obtiveram aumento em seu IMC durante os anos de 2019 a 2022, não podemos dizer que se tornaram obesos, pois o IMC aumenta de acordo com o crescimento das crianças.