Ciências Biológicas

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Navegando Ciências Biológicas por Assunto "Animal"

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    Descrição do padrão regenerativo em Rineloricaria parva (Siluriformes: Loricariidae: Loricariinae)
    (UNISA, 2022) Macedo, Luiz Fernando Ferreira de
    A capacidade regenerativa dos animais há bastante tempo vem sendo documentada e estudada em variados grupos. Nestes estudos podemos verificar que todos os seres vivos possuem algum grau regenerativo, desde a formação de tecidos perdidos por ação de predação ou pequenos reparos celulares como no caso da cicatrização. Para entender como estes fatores podem ajudar os seres humanos, pesquisas são realizadas com alguns grupos de animais com a característica regenerativa em algum grau. Foi documentado e verificado que a regeneração ocorre em maior evidência em animais invertebrados, e que possuem características mais basais, tais como Poríferos, Cnidários, Platelmintos, Artrópodes e Moluscos, enquanto que nos vertebrados a capacidade de regeneração está relacionada ao grupo dos répteis, anfíbios e peixes. No presente estudo com o gênero de peixes Rineloricaria, mais especificamente R. parva, observou-se em alguns lotes a presença de exemplares com uma formação anômala nas placas localizadas na região pós-anal. Após a contagem e comparação dessas placas em diferentes indivíduos constatou-se que o número médio de placas corresponde a dezessete, dessa forma, os exemplares anômalos apresentam partes faltantes da formação de placas pós-anal, e em consequência disso, um tamanho reduzido. Entretanto, apesar desses exemplares possuírem essa variação todos eles possuem uma nadadeira caudal completa, com a presença de raios bem formados e os filamentos característicos da espécie, esse fato parece indicar um aparente processo regenerativo, desse modo, o objetivo do presente estudo é realizar a descrição desse processo e avaliar seus mecanismos como o potencial de regenerar uma nadadeira complexa como a de R. parva.
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    O papel dos jabutis (Chelonoidis carbonarius e C. denticulatus) na dispersão de sementes nos ecossistemas brasileiros
    (UNISA, 2021) Oliveira, Tayna Leite
    No Brasil temos duas espécies de jabutis: Chelonoidis carbonarius e Chelonoidis denticulatus ambas onívoras e oportunistas sendo que o cosumo de frutos por eles é alto, o que os torna dispersores de sementes significativos. A dispersão é uma etapa essencial na vida de uma planta, e quando feita por animais as sementes geralmente são defecadas ou regurgitadas após serem consumidas, processo que permite que elas sejam dispersas longe da plantamãe ganhando maiores probabilidades de sobrevivência. O presente trabalho buscou analisar através de uma revisão bibliográfica o potencial desses quelônios como dispersores de sementes em ecossistemas brasileiros. Tanto Chelonoidis carbonarius como Chelonoidis denticulatus são capazes de dispersar grandes quantidades de sementes, e mesmo depois de um longo período de retenção elas permanecem capazes de germinar. Além da quantidade e diversidade, as sementes também são efetivamente carregadas para longe da planta-mãe. Jabutis como dispersores de sementes podem contribuir em uma possível e futura restauração de florestas, uma vez que elas estão desaparecendo.