Pós-Graduação | Stricto Sensu
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Navegando Pós-Graduação | Stricto Sensu por Assunto "Adolescentes"
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- ItemA violência doméstica e o desempenho escolar de crianças e adolescentes(UNISA, 2017) Pereira, Tatiana CristianaNos últimos anos, diversas pesquisas têm explorado o tema violência em seus múltiplos contextos, seja física, sexual, psicológica e a decorrente da negligência ou abandono - a violência devastavidas. Estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS), apontam que a violência tornou-se um dos maiores problemas de saúde pública a serem enfretados pela sociedade em geral. Sabe-se que a violência provém de uma rede de fatores socioeconômicos, políticos e culturais que se articulam e se concretizam nas condições de vida de grupos sociais e de áreas específicas, ou seja, locais onde existem populações carentes periféricas.
- ItemAspectos funcionais da marcha e do equilíbrio corporal após tratamento com colete ortopédico de adolescentes com escoliose idiopática randomizado(UNISA, 2021) Silveira, Guilherme Erdmann daA Escoliose Idiopática do adolescente (EIA) vem sendo uma alteração da coluna vertebral prevalente, sendo caracterizada por uma deformidade tridimensional da coluna, os quais podem resultar em mudanças no padrão postural, equilíbrio e marcha. Atualmente, pesquisas vêm ressaltando a efetividade do tratamento conservador com o colete ortopédico e exercícios para controle e estabilidade da curvatura escoliótica. Porém, até o momento observa-se uma escassez de estudos sobre a afetividade do colete e a combinação colete e exercícios para melhora de parâmetros clínicos, radiográficos e biomecânicos. Objetivo: Verificar o efeito terapêutico do tratamento conservador com colete ortopédico agudo e ao longo de seis meses associado aos exercícios específicos sobre os parâmetros clínicos, do equilíbrio corporal e da marcha em adolescentes com escoliose idiopática. Métodos: Estudo longitudinal prospectivo, no qual foram avaliadas 45 adolescentes, sexo feminino, com diagnóstico de Escoliose Idiopática e em tratamento conservador no centro especializado em reabilitação da coluna. As adolescentes foram avaliadas em dois momentos da intervenção: 1) colete ortopédico S4D com uso agudo de 24h diária; 2) colete ortopédico S4D, com uso entre 15-18h diária, associado a um protocolo de exercícios específicos de reabilitação por seis meses consecutivos (total 12 sessões). Os parâmetros avaliados foram: radiográficos pela análise do ângulo de Cobb, ângulo de Cobb torácico e ângulo de Cobb lombar pelo exame do raio-X, bem como o sinal de Risser; o biomecânico pela análise do equilíbrio corporal (oscilações: corporal, ântero-posterior, médio-lateral, distância e velocidade) e da marcha com a distribuição da pressão plantar estática e dinâmica, ambos mensurados pela plataforma de pressão. Análise Estatística: As variáveis: pré-colete, colete 24h e após seis meses de colete associado aos exercícios, foram verificados por meio do Análise de Variância-ANOVAs, one-way, medidas repedidas, seguida do post-hoc de Tukey. Para o tamanho do efeito, foi utilizado o teste de Cohen d, considerando um nível de significância de 5%. Resultados: O ângulo de Cobb reduziu em média de 12 graus, com tamanho de efeito alto e significativo, após o uso do colete por 24h e em média de 5,3 graus após seis meses de uso do colete associado aos exercícios específicos. Já os parâmetros radiográficos do ângulo de Cobb torácico e Cobb lombar a correção foi maior após uso do colete 24h (6,3 graus; 9,5 graus, respectivamente) e menor após seis meses de colete e exercícios específicos (4,5 graus; 7,2 graus, respectivamente). Durante a marcha observou-se a redução da área de contato sobre o antepé e do pico de pressão e força máxima sobre antepé e retropé (medial e lateral), bem como do pico de pressão sobre o mediopé, para ambas os momentos de tratamento de intervenção. Na postura estática, observou-se que a área de contato do retropé (medial e lateral) aumentou, enquanto que, o pico de pressão e a força máxima reduziram após o uso do colete 24h e seis meses após o tratamento com colete e exercícios específicos, com tamanho de efeito moderado a alto, bem como da força máxima sobre a região do mediopé, mostrando uma melhor distribuição da carga plantar. No equilíbrio corporal pode-se observar um aumento significativo da oscilação corporal em relação ao centro de gravidade, bem como das oscilações ântero-posterior e médio-lateral e distância de oscilação, para ambos os momentos de intervenção das EIA. Conclusão: A intervenção com uso do colete ortopédico agudo por 24 horas e, em longo prazo, após seis meses de uso do colete associado aos exercícios específicos em EIA mostrou-se efetivo para correção da curvatura escoliótica, melhora do equilíbrio corporal ântero-posterior e médio-lateral com redução da carga plantar sobre a região do retropé durante a marcha, mostrando-se como uma ação mecânica efetiva sobre a coluna vertebral com escoliose.
- ItemAvaliar a concordância entre inclinômetro e radiografia para avaliar os parâmetros sagistais de adolescentes com escoliose idiopática nas diferentes fases do crescimento(UNISA, 2020) Schmidt, Ariane VerttúA escoliose idiopática do adolescente (EIA) é a mais comum e grave deformidade da coluna que acomete crianças e adolescentes em fase de maturidade esquelética das curvaturas sagitais da coluna vertebral. A sua prevenção e controle do risco de progressão da curvatura escoliótica se faz por meio de instrumentos precisos e confiáveis. Porém, não se observa na literatura instrumentos livres de radiação que consideraram as diferentes fases de crescimento esquelético para um melhor diagnóstico preventivo da curvatura escoliótica.
- ItemPráticas de educação interdisciplinar em arteterapia e inclusão social com adolescentes em Liberdade Assistida(UNISA, 2016) Santos, Sebastião Jacinto dosEste estudo analisa a atuação da Pastoral do Menor na Arquidiocese de Natal/RN nos anos de 2004 a 2010. O objetivo é fazer o mapeamento da construção da identidade do adolescente em Liberdade Assistida, apontando as significativas contribuições do atendimento, com a utilização de atividades de Arteterapia, que o faz assumir seu protagonismo social, ou seja, investigar de que formas as diversas linguagens artísticas como: dança, pintura, argila, música, desenho e teatro, com fins terapêuticos, possibilitaram o resgate da cidadania e da inclusão social dos participantes, com as vivências desenvolvidas em oficinas criativas. Sob a perspectiva da pedagogia da presença integrada às questões sociais, desenvolvemos a hipótese de que a Arteterapia mostra-se eficiente como técnica de resgate da autoestima, tendo como consequência a plena inclusão social do público alvo aqui recortado. A pesquisa justifica-se na busca de elementos que desafiem a melhoria da qualidade da atuação profissional dos educadores sociais, compreendendo o adolescente a partir das intervenções em Arteterapia. As respostas inserem-se na abordagem de uma pesquisa qualitativa, de cunho bibliográfico, em que pesquisa-ação e etnometodologia dialogam com temas como interdisciplinaridade e pedagogia da presença, com base nas ideias do pedagogo brasileiro Paulo Freire, considerando o adolescente em sua condição social: familiar, educacional, política, religiosa, econômica e cultural, em uma conciliação com as condições éticas, expressas a partir das diretivas de direitos e deveres da criança e do adolescente vigentes no “Estatuto da Criança e do Adolescente”. No primeiro capítulo, fazemos uma contextualização do campo de atuação da Pastoral do Menor. No segundo, tratamos da identidade do educador social e do adolescente em Liberdade Assistida. E no terceiro, apontamos como as linguagens artísticas pela abordagem da Arteterapia podem auxiliar na formação dos adolescentes. As considerações finais reportam-se à identidade da Pastoral do Menor, ao executor dos projetos de educação que é o educador social, ao agente da educação na figura do adolescente em Liberdade Assistida e à intervenção pelas práticas educativas da Arteterapia como resposta de inclusão social e vislumbre da identidade pessoal do adolescente.