Pós-Graduação | Stricto Sensu
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- ItemA evolução dos sistemas cerâmicos: próteses metal-free(UNISA, 2002) Bandetini, Odramir BrunoDiante da nova realidade mundial, onde o conceito estético é fator indispensável, a Odontologia foi em busca de novos materiais e novas tecnologias, que possuíssem compatibilidade biológica e longevidade sem comprometer os componentes anatômicos dos pacientes e sua função mastigatória. Para o suprimento das carências das próteses convencionais, surgiram as próteses metal-free, cuja maior vantagem é permitir uma melhor transmissão de luz através das estruturas dentais. São mostrados neste trabalho, os três principais sistemas cerâmicos utilizados na atualidade, sendo eles o sistema PROCERA ALLCERAM da Nobel Biocare, o sistema IPS EMPRESS, da Ivoclar, e o sistema IN-CERAM, da Vita Zahnfabrik. Foi elaborada uma descrição geral de cada um destes sistemas, abrangendo as principais características dos materiais, suas indicações e suas técnicas de cimentação. Com base na revisão da literatura, foi realizado um estudo comparativo entre os três materiais cerâmicos, destacando as suas propriedades mecânicas quanto à resistência flexural e à fratura.
- ItemEstudo Comparativo das reaçõs teciduais da Gengiva Humana, frente a diferentes fios de Suturas Absorvíveis(UNISA, 2002) Lisboa, Antonio Luiz PratesA reparação das feridas é um evento bastante complexo, que envolve a interação de diversos componentes celulares e bioquímicos e tende a se realizar com ou sem a intervenção do cirurgião. Entretanto, quando tratada através de sua imobilização por meio de suturas, colas ou outros artificios, tende a ocorrer de forma mais rápida e com melhores resultados funcionais e estéticos. Uma vez que os fios de sutura são dispositivos que mantém os tecidos na posição desejada e que são considerados ideais os fios que cumpram exigências tais como ausência de reações teciduais, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a resposta tecidual frente à utilização de quatro diferentes fios de sutura absorvíveis, a saber, Catgut simples, Monocryl®, Vicryl® e Vicryl Rapide®, estudando histologicamente a gengiva humana hiperplasiada, após sete dias de implantação deste material. Os resultados histológicos nos levaram a concluir que o Vicryl Rapide® foi o fio que menor reação tecidual causou. Acreditamos poder indicar este material nas ocasiões em que seja necessária a utilização de uma sutura absorvível, pois o mesmo alia um menor tempo de absorção, descrito em todos os trabalhos experimentais, a uma baixa capilaridade pela maior aproximação dos filamentos e um menor infiltrado inflamatório agudo.
- ItemContaminação química superficial de implantes osseointegrados: estágio atual(UNISA, 2002) Tavares Júnior, Carlos Alberto R. de FariaAtualmente, a implantodontia é um dos grandes recursos para a reabilitação oral. O êxito deste tipo de tratamento está diretamente relacionado à preservação da integridade dos dentes vizinhos e ao crescente avanço nos conhecimentos sobre biomateriais. O titânio, é hoje, o material de eleição para este tipo de procedimento, formando entre a sua superfície e o tecido ósseo a bioadesão. Diversos fatores podem contribuir para o insucesso desta técnica, entre eles: a contaminação da superfície metálica, que pode ocorrer durante a produção, esterilização e manuseio dos implantes. Este estudo, baseado na revisão da literatura, procurou discutir a influência destas substâncias no sucesso clínico deste procedimento. Concluímos que: os implantes de titânio apresentam contaminação superficial, provenientes do processo de fabricação, limpeza, esterilização e embalagem, bem como durante a manipulação clínica do material; esta contaminação pode influir negativamente, total ou parcialmente, no processo de osseointegração; dentre as substâncias que podem ser encontradas na superfície dos implantes destacam-se o carbono, cálcio, fósforo, sódio, flúor, silício, cloro, enxofre, alumínio, ferro e nitrogênio; são necessários estudos experimentais para se estabelecer os limites de contaminação e a influência desta no processo de osseointegração.
- ItemRevisão da Literatura sobre Prevalência de Periimplantite: etiologia, diagnóstico e prevenção(UNISA, 2002) Leme, Maria Lúcia Siqueira FrançaOs implantes estão cada vez mais difundidos na classe odontológica. Depois de verificarmos a osseointegração devemos prestar atenção na integridade e saúde dos tecidos periimplantares. A doença periodontal é a maior responsável pela perda dos dentes naturais, não podemos permitir que a doença periimplantar seja a maior responsável pela perda dos implantes dentais. O objetivo dessa revisão da literatura foi estabelecer os agentes etiológicos, meios de diagnóstico e prevenção da inflamação dos tecidos pernimplantares. Etiologia: o principal fator que leva a periimplantite é o acúmulo de placa bacteriana. Quando associada a sobrecarga oclusal e/ou tabagismo pode levar a perda do implante. Diagnóstico: exame clínico que compreende avaliação dos parâmetros do índice de placa, indice gengival, indice de sangramento à sondagem e profundidade de bolsa à sondagem; exame radiográfico que compreende radiografias periapicais, panorâmicas e tomografias computadorizadas; testes microbiológicos, os mais utilizados são: cultura microbiana, microscopia do campo escuro, método de coloração Gram e prova do DNA. Prevenção: controle da placa bacteriana pelo próprio paciente através da higienização oral com escova dental (manual, elétrica ou sônica), escova interproximal, fio dental, soluções para bochecho e, terapia periimplantar de suporte realizada pelo periodontista que compreende em consultas regulares a cada 3 ou 6 meses, para avaliação dos tecidos periimplantares, limpeza das próteses e raspagem dos implantes, com curetas plásticas, para remoção do biofilme periimplantar.
- ItemEstudo retrospectivo das exodontias realizadas na clínica de cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial, da Faculdade de Odontologia da Unisa, de 1999 a 2001(UNISA, 2002) Schreiber, Martha Brochado de AguiarFoi realizado um estudo retrospectivo da frequência das exodontias realizadas na Clínica de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, da Universidade de Santo Amaro, UNISA, no período de 01 de 1999 a 12 de 2001. Foram observados fatores que contribuem para as exodontias, sexo, como idade, causas e tipos de dentes envolvidos. A amostra estudada constou de 1596 pacientes de ambos os sexos com idades variando de 10 a 83 anos. Os pacientes foram distribuídos por sexo nas faixas etárias de <20, 20-30, 30-40, 40-50, 50-60 e ≥60 anos de idade. Foram realizados 3093 exodontias, das quais 69,5% por cárie, 20,3% por doença periodontal, e 10,2% por outras causas. A faixa etária com maior número de exodontias por cárie foi a de 20-30 anos para ambos os sexos, havendo uma diminuição progressiva com o aumento da idade. Quanto a doença periodontal, a maior frequência foi para a faixa de 40-50 anos para ambos os sexos, havendo diminuição com o aumento da idade. As exodontias por outras causas, ocorreram em maior número na faixa etária <20 anos, para o sexo feminino e na faixa de 20-30 anos para o sexo masculino, havendo diminuição com o aumento da idade. O maior número de exodontias por cárie, doença periodontal e outras causas foram realizadas em 2000, havendo predominância do sexo feminino para todas as causas examinadas. Quanto ao tipo de dente extraído por cárie, predominaram os molares e pré molares superiores e inferiores, havendo diferença quanto ao sexo. Para incisivos e caninos também houve maior número de exodontias por cárie. O número de exodontias realizadas por doença periodontal foi maior no arco inferior (63,1%), que no superior (36,9%), para ambos os sexos. Os caninos tiveram uma frequência de exodontias maior no arco inferior para ambos os sexos. Houve maior prevalência de exodontias por outras causas no arco inferior (51,1%) que no superior (48,9%) no sexo feminino e no masculino observou-se o inverso. A cárie dental foi a responsável pelo maior número de exodontias realizadas (2151). Os molares foram os dentes mais extraídos para ambos os sexos.
- ItemAnálise do potencial osteogênico do plasma rico em plaquetas no reparo de cavidades ósseas: estudo histológico em cães(UNISA, 2002) Leme, João JoséA possibilidade de recuperação de falhas ou partes deficientes do corpo humano tem sido um desafio para os profissionais e pesquisadores da área da Saúde já há algum tempo. Para melhorar a reparação, muitos estudos em vivo e " in vitro ", avaliaram os fatores de crescimento e de diferenciação encontrados em células, que incluem o fator de crescimento derivado de plaquetas (PDGF), fator de crescimento β de transformação (TGF-β), fator de crescimento de fibroblasto básico (FGF), fator de crescimento insulina semelhante (IGF-1), fator angiogênico derivado de plaquetas (PDAF), fator de crescimento de células endoteliais derivado de plaquetas (PDt CGF) e proteínas morfogenéticas ósseas (BMP). No presente trabalho, o autor avaliou o reparo de cavidades ósseas cirurgicas em mandíbulas de cães Beagle adicionadas de plasma rico em plaquetas comparadas ao reparo normal dos animais. Os tempos experimentais foram de sete, 4, 28 e 42 dias. No tempo de sete dias pudemos observar uma diferença entre os espécimes onde a cavidade foi preenchida somente com coágulo em relação aos espécimes onde a cavidade foi preenchida com PRP. Aos 14 dias de experimentação os espécimes mostraram ainda uma diferença significativa com respeito à maturação do tecido ósseo encontrado. No tempo experimental de 28 dias os espécimes mostraram pouca diferença na quantidade de osso neoformado, entretanto, a qualidade encontrada nos dois grupos diferiu. Finalmente aos 42 dias, tempo de reparo ósseo das fraturas nos cães, constatamos que a diferença entre os espécimes dos dois grupos se tornou quantitativa e qualitativa. Analisados os resultados obtidos e comparados com os dados levantados na literatura consultada, o autor pode concluir que nos tempos de sete e 14 dias da reparação óssea, a adição de plasma rico em plaquetas promove um aumento quantitativo e qualitativo no tecido ósseo formado. A velocidade de produção de trabéculas também se mostra aumentada. No período intermediário da reparação (28 dias) a adição de plasma rico em plaquetas não parece alterar a quantidade de tecido ósseo formado. A maturação, entretanto, se mostra mais avançada nos espécimes adicionados. No tempo de 42 dias da reparação óssea, a adição de plasma rico em plaquetas aumenta significativamente a qualidade e a quantidade de osso formado. A maturação mais avançada dos espécimes adicionados é também evidente.
- ItemComparações entre protetores buco dentários e a proteção para tecidos duros, moles e próteses unitárias implanto suportadas(UNISA, 2002) Motta, Luiz Fernando GuimarãesA ausência de dentes em adolescentes ou em adultos jovens, geralmente tem uma das seguintes origens: ausência congênita do germe, perda por exodontia, ou ainda devido à perda por traumatismo. Com o aprimoramento das técnicas e desenhos dos implantes, surgiu a possibilidade de instalação de próteses unitárias implanto suportadas para suprir as necessidades desses pacientes. Considerando-se que os adolescentes e os adultos jovens geralmente são indivíduos praticantes ou aptos a praticar esportes, é fundamental que eles recebam proteção buco dentária ao participarem dessas atividades. Este estudo teve a finalidade de revisar a literatura para verificar como as publicações se referem à proteção que os diferentes tipos de protetores buco dentários oferecem para os tecidos duros, moles e para as próteses unitárias implanto suportadas. Concluiu-se que todos os tipos de protetores buco dentários proporcionam alguma proteção, sendo os fabricados a partir do modelo individualizado do paciente, os mais efetivos. Concluiu-se também que o sucesso do implante está diretamente relacionado à manutenção da osseointegração e portanto deve-se lançar mão de todos os meios para evitar que estímulos externos, como traumas, atingindo tecido moles, duros ou a própria prótese, venham a prejudicá-la. Recomenda-se aos implantodontistas a indicação dos protetores buco dentários aos pacientes que receberam próteses implanto suportadas, que sejam praticantes de atividades esportivas institucionalizadas ou de lazer.
- ItemProposta de nova metodologia para obtenção de plasma rico em plaquetas(UNISA, 2002) Jahn, Ricardo SchmituzO uso do plasma rico em plaquetas (PRP) vem se difundindo, como importante fonte de fatores de crescimento, nos procedimentos cirúrgicos na Odontologia, especialmente na Periodontia e lmplantodontia. Os fatores de crescimento mais freqüentemente citados são o fator de crescimento derivado de plaquetas (PDGF), fator de crescimento e transformação (TGF) e fator de crescimento similar à insulina (IGF) que estão contidos nos alfa grânulos das plaquetas. A proposta deste trabalho foi desenvolver um protocolo para obtenção do PRP com tecnologia simplificada possibilitando seu uso em ambulatório. A metodologia utilizada para a separação dessas plaquetas do sangue foi desenvolvida utilizando-se de protocolo de dupla centrifugação, sendo a primeira a 200 g por 10 minutos e a segunda a 200 g por 10 ou 15 minutos. Os resultados mostraram que a técnica de dupla centrifugação é eficiente para a separação de plaquetas no plasma, levando a uma concentração média de plaquetas de 370,2 % no terço inferior do tubo, após a segunda centrifugação por 15 minutos, quando comparado com a concentração de plaquetas no sangue total do indivíduo. Esta metodologia é simples, viável, segura e econômica.
- ItemAvaliação dos recursos de higienização indicados pelos cirurgiões-dentistas para a manutenção e controle das próteses sobre implantes(UNISA, 2002) Matumoto, Marise Sano SugaO implante dentário é uma alternativa de tratamento de comprovada eficácia na reabilitação dos pacientes. Todavia, mesmo nos casos cirurgicamente bem sucedidos e nas restaurações protéticas mais adequadas, pode ocorrer perda do implante. Microrganismos provenientes do biofilme dental e das bolsas periodontais também podem ser encontrados ao redor dos tecidos periimplantares, propiciando o aparecimento de uma inflamação local cuja evolução pode comprometer a estrutura óssea de suporte e ocasionar a perda dos implantes osseointegrados. Logo, medidas preventivas e o controle bacteriano tornam-se imprescindíveis e devem ser adotados para a sua manutenção a longo prazo. Assim, avaliamos, através de um questionário, os recursos de higienização mais comumente indicados aos pacientes por implantodontistas e clínicos gerais e/ou especialistas em outra área com atividade clínica na Grande São Paulo para a manutenção e controle das próteses sobre implantes, relacionando sua indicação ou contra-indicação com o embasamento fornecido pela literatura científica. Praticamente todos os profissionais indicam as escovas dentárias, escovas interdentais e os dentifrícios. Embora não tenham sido verificadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos examinados na indicação e contra-indicação dos recursos analisados, as escovas unitufo e elétrica são mais indicadas pelos implantodontistas e tanto o fio quanto a fita dental são preconizados pelos profissionais, sendo que o fio é significativamente o mais indicado. A indicação dos aparelhos prophy com sistema ar-pó é superior à dos aparelhos de jatos d'água, e a aplicação do flúor fosfato acidulado a 1,23% é mais evidenciada frente à aplicação do flúor fosfato neutro a 1,23%, sendo os vernizes fluoretados muito pouco utilizados. Os antissépticos com clorexidina são mais indicados que os comuns e mais utilizados pelos clínicos gerais e/ou especialistas em outras áreas. Comumente os profissionais selecionam os pilares intermediários (abutments) de titânio e a porcelana, para as próteses sobre implantes, realizados primordialmente em pacientes adultos parcialmente desdentados. Através da aplicação de medidas preventivas, estaremos contribuindo para o sucesso da terapia com implantes osseointegrados e a educação bem como a conscientização do paciente, constituem desafios constantes aos profissionais que objetivam atuar na promoção da sua saúde.
- ItemLocalização de pontos de maior espessura óssea ao redor do conduto auditivo visando instalação de implantes extra-orais para retenção de prótese auricular(UNISA, 2003) Cesar, Alexandre FranciscoO propósito deste estudo foi localizar áreas ao redor do conduto auditivo que pudessem receber implantes extra-orais para a instalação de prótese auricular implanto-retida. Para a localização destas áreas foi utilizado um método de mensurações através de um compasso para medidas antropométricas. Esse método possibilita o estudo sem o custo de uma tomografia assim como preserva o paciente das radiações por esse tipo de análise. Foram utmzados para as mensurações \J\nte e um crânios secos com a parte superior da calota craniana removida, permitindo acesso à parte interna do crânio. Foram especificados pontos de mensuração em quatro linhas distintas. Os pontos distavam 5 milímetros um do outro, com o ponto de origem coincidindo com o conduto auditivo. Nenhum ponto foi marcado com menos de 10 milímetros do conduto auditivo devido à proximidade com o mesmo. Cada ponto recebeu uma letra correspondente e recebeu um valor de espessura óssea. Os resultados foram tabulados para posterior análise. A análise estatística descritiva mostrou que os pontos de maior espessura óssea localizados fora do processo mastóide são os pontos N, com espessura mínima de 7 milímetros, e O, com 6 milímetros, seguidos dos pontos P e Q, ambos com 5 milímetros. Dentro do processo mastóide, apenas os pontos S, T, e U puderam ser mensurados em todos os crânios, com valores mínimos de espessura de 8, 8, e 4 milímetros respectivamente. Com base nos resultados apresentados foi possível concluir que os pontos N, O, P, Q, S, T, e U permitem que o cirurgião instale implantes extra-orais com segurança. Os pontos H, 1, J, K, e L permitem a instalação de implantes mas não são confiáveis, pois possuem valor mínimo de dois milímetros, embora as médias possuam valores maiores. Os pontos A, B, G, e M não puderam ser mensurados, embora provavelmente permitam a instalação de implantes.
- ItemAvaliação da adaptação marginal e do assentamento de copings para próteses cimentadas sobre implantes, fabricados com três tipos de materiais: ouro depositado por eletrólise, uma liga áurica e uma liga alternativa(UNISA, 2003) Oliveira, Dênis deO objetivo deste trabalho foi avaliar a adaptação marginal e o assentamento de copings para próteses cimentadas sobre implantes, fabricados com ouro depositado por eletrólise, uma liga áurica e uma liga alternativa. Um pilar transmucoso personalizado, reproduzindo um preparo para coroa unitária para metalocerâmica, com chanfro, foi encerado sobre um padrão de plástico do tipo UCLA e fundido com uma liga áurica. Depois de fundido, este pilar teve a região relativa ao preparo seccionada longitudinalmente, no sentido vestíbulo-lingual, até uma área de 1,5 mm além do término. Sobre este pilar seccionado foram confeccionados, em metades, três grupos de copings: a) GRUPO GES: 5 copings feitos em ouro depositado por eletrólise (Gramm Technick Alemanha); b) GRUPO OURO: 5 copings feitos em uma liga áurica (Olympia Jelenko EUA), e c) GRUPO TILITE: 5 copings feitos em uma liga alternativa (Tilite Talladium EUA). Para a avaliação da adaptação marginal e do assentamento, os copings foram posicionados no pilar transmucoso um a um, sendo o conjunto fixado em uma base de cera utilidade, e mensurações da discrepância interna, representada pelo espaço existente entre as paredes internas do coping e as paredes do preparo representado pelo pilar personalizado, foram feitas em estereomicroscópio (Carl Zeiss Jena Gmbh) com aumento de 50 X, em seis pontos, com dois deles ("A" e "F") representando, respectivamente, a distância entre a borda do coping e a margem cervical vestibular e lingual do preparo, dois ("B" e "E") representando, respectivamente, a distância entre a parede interna do coping e a parede axial vestibular e lingual do preparo e os dois remanescentes ("C" e "D") representando, respectivamente, a distância entre a parede interna do coping e as regiões de "ponta de cúspide" vestibular e lingual do preparo. Concluída a leitura, foi aplicado um teste estatístico comparando o assentamento dos três grupos, representados pelos pontos "A" a "F", onde não foi encontrada significância. Para os pontos "A" e "F", entretanto, que representavam a adaptação marginal, o teste estatístico mostrou significância para o grupo GES, em comparação com os demais grupos.
- ItemEstudo radiográfico computadorizado e histológico de enxerto de osso bovino mineral do tipo (Cone Alveolar) em alvéolos dentários de humanos(UNISA, 2003) Rossi, ReginaldoO presente estudo visa avaliar a eficácia do osso bovino tipo "cone alveolar" na estimulação da neoformação óssea em alvéolos dentários. Selecionamos dez pacientes, de ambos os sexos, idades entre 29 e 42 anos, e pelo menos um dente unirradicular com indicação de exodontia, sendo submetidos a enxertia nos alvéolos envolvidos. Realizou-se dois tipos de avaliações radiográficas com auxilio da computação da região enxertada: mensuração entre dois pontos determinados e histograma dos valores da densidade óptica de uma área previamente escolhida, nos períodos imediatamente após a exodontia, após a colocação do enxerto e partir dai uma a cada mês até completar seis meses. Decorrido este período todos os alvéolos foram reabertos e o conteúdo da porção central colhido para ser submetido a estudo histológico. O exame radiográfico computadorizado estatisticamente, demonstrou que, em relação à altura do alvéolo, não houve diferença significante entre os períodos estudados. Quanto à densidade óptica, a análise estatística, mostrou aumento significante no número de pixels a partir do pós-imediato que perdurou até 90 dias, período a partir do qual, os valores foram decrescendo, até o final do experimento. Histologicamente, observamos a presença da matriz óssea bovina, não sendo identificadas células ósseas ou presença de vasos sanguíneos. Concluímos que no período de seis meses a matriz mineral bovina apresenta-se sem vitalidade, radiograficamente sua densidade óptica não comprova a neoformação óssea, todavia através de mensuração entre dois pontos, não ocorre reabsorção óssea alveolar significante.
- ItemRelações morfométricas do espaço interproximal determinantes da presença ou ausência da papila gengival(UNISA, 2003) Gastaldo, José Fábio GuastelliA papila interdental é um componente essencial tanto nas regiões anteriores quanto nas posteriores da boca. Sua ausência poderá gerar problemas estéticos, fonéticos e impacção alimentar nos tratamentos realizados através de próteses implantosuportadas. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da distância entre a base da área de contato e a crista óssea (RM1 ), da distância interproximal na base da papila entre implantes ou implante e dente (RM3) e da inter-relação entre essas distâncias sobre a presença ou ausência da papila interdental. A distância entre a base da área de contato e o ápice da papila foi denominada relação morfométrica 2 (RM2). Foram examinadas 176 áreas interproximais em 48 pacientes Os resultados mostraram que as medidas de RM3 = 3; 3,5; 4 mm favoreceram a presença de papila e as de RM3 = 2 e 2,5 mm favoreceram a ausência. Quando RM1 = 3 mm ou 4 mm, houve maior proporção de casos com presença de papila. Quando RM3 foi menor que 3mm, essa medida teve preponderância sobre RM1 na determinação da ausência da papila, entretanto, quando ela foi maior que 3, 5 mm, houve uma interação entre essas medidas. Dentro dos limites deste estudo, pode-se concluir que a distância entre a base da área de contato e a crista óssea ideal para o crescimento papilar foi de 3 a 4mm, a distância entre implantes ou entre implante e dente ideal para o crescimento da papila foi de 3 e 3,5 mm e, quando a medida da distância entre dois implantes ou entre um implante e um dente foi menor que 3mm, essa medida teve preponderância sobre a medida da distância entre a base da área de contato e a crista óssea na determinação de ausência de papila, entretanto, quando ela foi maior que 3,5mm, houve uma interação entre essas medidas.
- ItemAnálise da Eficiência da Técnica de Distração Osteogênica Alveolar para Ganho Ósseo Vertical na Região Posterior da Mandíbula: estudo em humanos(UNISA, 2003) Polo, Wilson Cesar KamimuraEste estudo, realizado em humanos, teve por objetivo avaliar a eficiência da técnica da distração osteogênica alveolar para ganho ósseo vertical, na região posterior de mandíbulas atróficas e, diante dos resultados obtidos, proporcionar aos clínicos um melhor embasamento para reabilitações com implantes, quanto ao ganho ósseo vertical efetivo, considerando-se as possíveis complicações decorrentes do processo. A distração osteogênica foi efetuada na região posterior da mandíbula de 10 indivíduos, sendo que 4 foram tratados bilateralmente, totalizando 14 distratores instalados. O período de latência foi de 7 dias, o período de ativação de 1 mm ao dia, subdivididos em três períodos, de manhã, a tarde e à noite, sendo que o número de dias foi de acordo com o planejamento de cada caso. Aguardou-se um período de 8 a 12 semanas para a fase de consolidação, quando se procedeu a uma nova cirurgia para remoção dos distratores e imediata instalação dos implantes osseointegrados. Foram instalados um total de 33 implantes. Após a análise das medidas registradas neste estudo, a média da eficiência da técnica foi de 73,45%, com desvio padrão de +/-20,31%. Diante dos resultados obtidos, ficou clara a necessidade de uma distração óssea maior que a habitualmente efetuada, com objetivo de compensar a perda em altura do ganho ósseo necessário. Esta ineficiência de 26,55% observada em nosso trabalho é decorrente de possíveis complicações da técnica. Estes achados devem possibilitar um plano de tratamento com maior previsibilidade e segurança
- ItemRegeneração de Osteotomias Realizadas em Tíbia de Cães Preenchidas com Plasma Rico em Plaquetas: análise histológica e histomorfométrica(UNISA, 2003) Junior Lobo, Selmar AlvesÉ sempre crescente o interesse e a necessidade, frente aos avanços do mundo moderno, por novas técnicas e materiais regenerativos que possam melhorar ainda mais os prognósticos de nossos procedimentos reconstrutivos, assim como diminuir ao máximo possível a morbidade cirúrgica, muitas vezes oriunda das técnicas utilizadas na reconstrução dos maxilares. Com o estudo e a presença diária da engenharia tecidual em vários centros científicos no mundo, estamos entrando em uma nova era. É incontestável a eficácia dos fatores de crescimento tecidual, encontrados no plasma rico em plaquetas, quando utilizados por nós, em várias oportunidades cirúrgicas. Nosso trabalho foi desenvolvido para demonstrar a eficácia deste produto, quando utilizado na regeneração óssea. Foram feitas avaliações histológicas e histomorfométricas da regeneração de osteotomias circulares em tíbias de cães, que foram preenchidas com o plasma rico em plaquetas quando comparadas com as osteotomias preenchidas com coágulo sanguíneo (controle). As biópsias ósseas foram realizadas nos tempos de sete, 14, 21 e 28 dias conforme protocolo da American Dental Association para este tipo de experimento científico. Como resultado pudemos constatar um número bem superior de osteoblastos nos tempos de sete e 14 dias assim como a qualidade e a quantidade do trabeculado ósseo neoformado encontrado, se comparado com as lâminas controle. Os efeitos do plasma rico em plaquetas e seus fatores de crescimento mostram seus efeitos durante todo o início da regeneração óssea, sendo que já, aos 28 dias, melhoram substancialmente as características físicas do tecido ósseo, aumentando a quantidade e a densidade óssea, por conta disto, melhorando também a qualidade do tecido ósseo, já que este continuará em constante remodelação.
- ItemAvaliação da densidade óssea ao redor dos ápices dos implantes através de colorização e histogramas obtidos com auxilio de radiologia digital(UNISA, 2003) Tunchel, SamyEste estudo utilizou-se da radiologia digital para a análise da densidade óssea ao redor dos implantes osseointegrados após a instalação dos mesmos em 9 pacientes com a "Técnica de Summers" (Levantamento Atraumático do Seio Maxilar). As análises da densidade óssea foram obtidas através do sistema CDR-SCHICK® de radiologia digital, onde histogramas capazes de quantificar numericamente esta densidade puderam demonstrar tanto a eficácia da "Técnica de Summers", quarto à eficiência da radiologia digital. Desta forma esta nova tecnologia fornece um instrumento não invasivo de constatação do sucesso do procedimento e ao mesmo tempo é uma ferramenta valiosa na preservação dos implantes instalados. Dos 9 pacientes incluídos neste estudo somente em um deles a colorização por densidade não identificou a presença de tecido ósseo na região, porém a análise do histograma sugeriu que, sim, havia presença de tecido com densidade semelhante ao do osso. Em um segundo paciente pode-se observar através da colorização o tecido ósseo, mas o histograma apresentou como um decréscimo de densidade na referida região. A análise estatística foi significante entre o momento inicial (controle) e de reabertura (densidade 2) dos implantes.
- ItemMovimentação de molares inferiores ancorados em mini-parafusos(UNISA, 2003) Di Matteo, Rosana CanterasFrequentemente a movimentação ortodôntica exige recursos adicionais de ancoragem. Os mini parafusos têm-se apresentado como uma possível solução. O propósito deste trabalho foi estabelecer um método para a verticalização de molares inferiores inclinados para mesial, utilizando ancoragem em mini parafusos colocados na região de linha oblíqua externa da mandíbula. Foram selecionados três pacientes entre 40 a 48 anos (dois do sexo feminino, um do sexo masculino), com molares inferiores inclinados para mesial e distalmente posicionados às áreas edêntulas. Os pacientes foram tratados ortodonticamente durante um período de 6 a 12 meses, com técnica ortodôntica MD3. Mini parafusos de titânio foram colocados bilateralmente com anestesia local. Uma incisão sobre a linha oblíqua externa da mandíbula, medindo aproximadamente 1 cm foi realizada em cada um dos lados, distalmente aos molares inclinados. Após descolamento muco-periosteal, mini parafusos foram implantados e foram realizadas suturas deixando as cabeças dos mini parafusos exteriorizadas. Uma semana após a remoção das suturas, cargas ortodônticas ( entre 150 a 200 gramas/força) foram aplicadas através de forças elásticas. Verificamos que alguma inflamação foi observada ao redor dos mini parafusos, mas foi controlada com procedimentos de higienização. O procedimento cirúrgico é simples, podendo ser realizado pelo ortodontista; as formas dimensionais dos mini parafusos são adequadas e estes são de fácil remoção após uso. Concluímos que o uso de mini parafusos representa uma alternativa efetiva de ancoragem ortodôntica na verticalização de molares inferiores.
- ItemAnálise das microbiotas cultiváveis de sítios perimplantares com e sem perda óssea(UNISA, 2003) Silva, Marcos Rógerio Pupo Baptista daO objetivo deste estudo foi analisar a microbiota associada a implantes onde a perda óssea é maior que 5,0 mm e nos casos em que ela não existe ou nos quais é menor do que 5,0 mm, usando meios de cultivo seletivos e não seletivos. Foram selecionados onze pacientes portadores de quinze implantes odontológicos. Quatro apresentavam histórico de doença periodontal e sete não. Dos quinze implantes analisados sete não apresentavam perda óssea superior a 5,0 mm e oito apresentavam. As bactérias detectadas nas amostras dos sete implantes que não apresentavam perda óssea foram Prevotella intermedia (seis amostras), Fusobacterium spp ( quatro amostras), Actinobacillus actinomycetemcomitans (uma amostra), Campylobacte.r spp (uma amostra), Capnocytophaga spp (uma amostra) e Streptococcus p-hemolíticos (quatro amostras). Nas amostras coletadas dos oito implantes que apresentavam perda óssea foram detectados Prevotella intermedia (todos as amostras), Streptococcus p-hemolíticos (seis amostras), Fusobacterium spp (cinco amostras), Peptostreptococcus micros (duas amostras), Eikenella corrodens (uma amostra), Capnocytophaga spp (uma amostra) e Campy/obacter spp (uma amostra). Como a detecção de Streptococcus P-hemolíticos foi relativamente alta, e na literatura eles não são descritos como residentes da niicrobiota bucal e sim de trato respiratório superior, foi realizada uma contra-prova para confirmar ou não esses resultados revelando que vinte e cinco dos vinte e seis sítios perimplantares apresentavam Streptococcus -hemolíticos e apenas um apresentava Streptococcus p-hemolítico, mas da espécie bucal S. milleri. Foi encontrada maior concentração de patógenos nas áreas com perda óssea. Alguns patógenos periodontais encontrados nesses implantes foram os mesmos encontrados nos implantes sem perda óssea sem necessariamente causarem o desenvolvimento da perimplantite, sugerindo que nos implantes onde houve perda a detecção dos patógenos, quando em altas concentrações, pode potencializar a patogenicidade e aumentar assim o risco de doença dos sítios perimplantares.
- ItemAvaliação clínica do Artglass® aplicado a próteses fixas sobre implantes com relação a ocorrência de fraturar e alterações de cor(UNISA, 2003) Cosimato, Paulo LuisO objetivo deste estudo foi de analisar a durabilidade1 resistência e a estabilidade de cor do Artglass®, resina que está sendo utilizada nos laboratórios para confeccionar próteses fixas sobre dentes naturais e sobre implantes dentários. Através deste trabalho, poderemos verificar a ocorrência ou não de fraturas e possíveis alterações de cor do material durante o período de realização deste estudo. Foi feito um acompanhamento em 40 pacientes, através da realização de exames clínicos e controles periódicos anuais, num período de 4 anos, analisando 45 próteses fixas, com 232 elementos instalados sobre 167 implantes osseointegrados. Com este estudo concluiu-se que o Artglass® pode ser utilizado no recobrimento de próteses fixas sobre implantes1 pois os resultados mostraram que não existe diferença significativa entre o momento da instalação da prótese à avaliação final, quanto à ocorrência de fraturas e alterações de cor.
- ItemAvaliação da aplicação de guias cirúrgicas, feitas a partir da técnica de prototipagem rápida, em implantodontia(UNISA, 2003) Di Giacomo, Giovanni de Almeida PradoEste estudo avaliou a utilização de guias cirúrgicas feitas pela técnica de prototipagem rápida (PR) para colocação de implantes. A avaliação foi feita através da sobreposição das imagens dos implantes no planejamento promovida pelo software SimPlant® e as imagens dos implantes (pósoperatório) geradas a partir da tomografia computadorizada (TC). Com base no enceramento diagnóstico foram confeccionadas guias radiopacas para demarcação dos elementos ausentes no exame de TC. Os dados destes exames foram armazenados em compact disk (CD) e enviados para Materialise®· (Bélgica). Esta empresa converteu os arquivos que estavam na linguagem do tomógrafo (DICOM -Digital lmaging and Communications in Medicine) para a linguagem do software SimPlant® e foram realizados os planejamentos cirúrgicos virtuais. Recebemos as guias cirúrgicas feitas através da técnica de PR. Após a abertura dos retalhos cirúrgicos, estas foram estabilizadas através de suas extensões nas coroas dos dentes remanescentes ou no rebordo ósseo. Foram utilizados 6 conjuntos de guias cirúrgicas com a colocação de 21 implantes (Osseotite® -3i®). As imagens obtidas com TC pós-operatórias foram sobrepostas àquelas do planejamento. Avaliou-se a distância da parte coronária do implante com a mesma região do implante virtual (planejamento) e o ângulo formado entre os dois longos eixos. As guias cirúrgicas produzidas a partir da técnica de rototipagem rápida cumprem sua função na orientação do posicionamento dos implantes, propiciando a conjugação dos dados protéticos e cirúrgicos.