Mestrado em Saúde Materno-Infantil
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Navegando Mestrado em Saúde Materno-Infantil por Assunto "Gestação"
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- ItemDosagem da proteína C reativa em gestantes com pré-eclampsia(UNISA, 2007) Nogueira, Gabriela PaivaObjetivo: avaliar os níveis séricos da proteína C reativa em mulheres com pré-eclampsia bem como a relação desta doença com idade materna, cor, escolaridade, número de gestações, idade gestacional, tabagismo e índice de massa corpórea. Métodos: foram avaliadas, em um estudo transversal, 24 gestantes com pré-eclampsia, 24 grávidas normais, todas com 20 ou mais semanas de gestação, e 25 mulheres não grávidas como grupo controle. Foi realizada uma anamnese e dosagem da proteína C reativa em amostra única. Os testes do Quiquadrado, Mann-Whitney e Análise de Variância de Kruskall- Wallis foram utilizados para a análise estatística, considerando significância quando p<0,05. Resultados: as gestantes portadoras de pré-eclampsia apresentaram média maior dos níveis da proteína C reativa do que as grávidas normais (16,77 e 3,37 mg/L, respectivamente), com diferença estatística significante (p<0.0001). Houve associação significante entre pré- eclampsia e as variáveis cor (p<0,05), escolaridade (p<0.001), número de gestações (p<0,001) e índice de massa corpórea (p<0,02). Não foi encontrada diferença quanto a variável idade materna, idade gestacional e tabagismo. Conclusão: a proteína C reativa é um importante marcador para o diagnóstico de pré- eclampsia, reforçando a hipótese de exacerbação do processo inflamatório na fisiopatologia da doença. Nas mulheres que desenvolveram pré-eclampsia, encontramos que a maioria foi da cor não branca, com menor nível de escolaridade, maior número de filhos e índice de massa corpórea na faixa de sobrepeso.
- ItemO hábito de fumar da gestante e sua repercussão no recém-nascido(UNISA, 2007) Rosa Filho, Álfio da SilvaVerificar a relação do hábito de vida da gestante tabagista e não tabagista com o uso de bebida alcoólica, droga, fumante no domicílio, escolaridade, rendimento salarial e aborto de um hospital público da zona sul de São Paulo e ver a influência do tabaco sobre o recém-nascido através do escore de Apgar, peso, idade gestacional, tipo de parto e complicações no parto. Métodos: Foi desenvolvido 1 (um) questionário de perguntas simples e objetivas de fácil entendimento para a mãe. O estudo foi constituído de uma amostra de 162 gestantes, na faixa etária de 16 a 42 anos. As gestantes foram distribuídas em 2 grupos, sendo o 1º grupo de gestante tabagista com N = 53 e o 2º grupo de gestante não tabagista com N = 109. Resultados: Em nosso estudo o grupo I (tabagista) comparado com o grupo II (não tabagista) mostrou uma diferença significante em relação ao maior consumo de álcool, maior uso de drogas, maior número de abortos, mais fumantes no domicílio, número maior de partos cesáreas, menor rendimento salarial e menor número de consultas do pré-natal. Em relação aos recém-nascidos, o grupo I (tabagista) apresentou uma diferença significante do peso e idade gestacional menor em comparação ao grupo II (não tabagista) porém, não houve diferença entre os grupos do Apgar no 1º e 5º minuto. Conclusão: Concluímos neste estudo que o hábito de fumar durante a gestação tem influencia direta sobre o recém-nascido. A gravidez deve ser vista como o momento ideal para incentivar o abandono do tabagismo.