O hábito de fumar da gestante e sua repercussão no recém-nascido

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Data
2007
Autores
Filho, Álfio da Silva Rosa
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Editor
UNISA
Resumo
Verificar a relação do hábito de vida da gestante tabagista e não tabagista com o uso de bebida alcoólica, droga, fumante no domicílio, escolaridade, rendimento salarial e aborto de um hospital público da zona sul de São Paulo e ver a influência do tabaco sobre o recém-nascido através do escore de Apgar, peso, idade gestacional, tipo de parto e complicações no parto. Métodos: Foi desenvolvido 1 (um) questionário de perguntas simples e objetivas de fácil entendimento para a mãe. O estudo foi constituído de uma amostra de 162 gestantes, na faixa etária de 16 a 42 anos. As gestantes foram distribuídas em 2 grupos, sendo o 1º grupo de gestante tabagista com N = 53 e o 2º grupo de gestante não tabagista com N = 109. Resultados: Em nosso estudo o grupo I (tabagista) comparado com o grupo II (não tabagista) mostrou uma diferença significante em relação ao maior consumo de álcool, maior uso de drogas, maior número de abortos, mais fumantes no domicílio, número maior de partos cesáreas, menor rendimento salarial e menor número de consultas do pré-natal. Em relação aos recém-nascidos, o grupo I (tabagista) apresentou uma diferença significante do peso e idade gestacional menor em comparação ao grupo II (não tabagista) porém, não houve diferença entre os grupos do Apgar no 1º e 5º minuto. Conclusão: Concluímos neste estudo que o hábito de fumar durante a gestação tem influencia direta sobre o recém-nascido. A gravidez deve ser vista como o momento ideal para incentivar o abandono do tabagismo.
Descrição
Palavras-chave
Gestação, Tabagismo, Recém-Nascido
Citação
FILHO, Álfio da Silva Rosa. O hábito de fumar da gestante e sua repercussão no recém-nascido. 2007. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) — Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2007.