Mestrado em Saúde Materno-Infantil

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    Estresse organizacional e seu impacto na saúde de trabalhadores de uma instituição de ensino superior
    (UNISA, 2011) Ollay, Claudia Dias
    Introdução: O estresse, na última década, foi considerado como um dos maiores males ou doenças que afetam a humanidade, além de representar um alto custo tanto para o governo como para as empresas. A mulher como objeto de estudo é recente, fato esse, que instigou investigação. A pesquisa é fundamentada em dois modelos teóricos, Karasek (Demanda, Controle e Suporte Social) que considera os fatores ambientais como determinantes no processo de estresse e Lipp, que defende a idéia de que o estresse possui quatro fases: alerta, resistência, quase- exaustão e exaustão, e reforça a idéia de que, o que caracteriza o estresse é a presença de um quadro sintomatológico composto por diversos itens que se prolongam por certo período de tempo. O presente estudo tem como objetivos estabelecer os fatores organizacionais predisponentes de estresse, verificando seu impacto na saúde física e psicológica dos trabalhadores. Método: a pesquisa delineada é de caráter observacional, transversal, descritiva e analítica. Foi realizada em uma instituição de ensino superior privada, em São Paulo, no período de abril a junho de 2011. A amostra foi constituída por 296 trabalhadores, sendo 55% mulheres e 45% homens. O instrumento de pesquisa adotado foi um questionário autoaplicável, composto de três etapas, sendo a primeira elaborada pela própria pesquisadora. A segunda foi composta a partir das questões do Job Stress Scale (Karasek) e a terceira constituída pelo Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL). Para análise dos resultados foi aplicado o teste do quiquadrado (Siegel) ou teste exato de Fischer. Resultados: evidenciou-se, em ambos os grupos e gêneros, alta demanda psicológica, alto controle e alto apoio social no trabalho. Em relação ao gênero, no grupo de professores o gênero feminino foi composto por 58,6% e o gênero masculino por 41,4; no grupo de outros profissionais o gênero feminino foi composto por 52,2% e o gênero masculino por 47,8%. Quanto à idade, a média foi de 43,8 anos para o grupo de professores do gênero feminino e 47,7 anos para o grupo de professores do gênero masculino; no grupo de outros profissionais o gênero feminino foi composto por 34,4 anos e o gênero masculino por 37,4 anos. Conclusões: constatou-se alta demanda psicológica, alto controle sobre o trabalho e alto apoio social, em ambos os grupos e gêneros; identificou-se prevalência do gênero feminino e média de idade inferior ao gênero masculino; recomenda-se à instituição a implantação de uma política de saúde e qualidade de vida no trabalho.
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    Análise da abordagem do tema aleitamento materno nos livros didáticos do ensino fundamental
    (UNISA, 2006) Guzman, Janete Arrais
    O objetivo deste trabalho foi analisar quantitativa e descritivamente as abordagens do tema Aleitamento Materno nos Livros Didáticos adotados nas escolas do ensino fundamental da cidade de Santos no ano de 2005, tendo como referência a Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL), verificar omissões, possíveis conceitos inadequados e violações à Norma; identificar as referências como positivas e negativas de textos e ilustrações dos livros didáticos de Ciências, Português, História e Geografia do Ensino Fundamental. Foi feita uma pesquisa documental exploratório-descritiva em 300 livros didáticos de Ciências, Português, História e Geografia usados no ano letivo de 2005 nas escolas de ensino fundamental no município de Santos-SP. Para a coleta de dados foi utilizado um formulário já validado pelo Comitê Nacional de Educação em 1990, com algumas adaptações. Foram excluídos do estudo apostilas, livros cujas escolas não forneceram as listas, livros não acessíveis e os das demais disciplinas que usualmente não tratam deste tema. Foram utilizados os Testes do quiquadrado (X²), teste exato de Fisher (p) (Siegel, 1998), com o objetivo de estudar as associações entre as variáveis estudadas. Em todos os testes fixou-se em 0,05 ou 5% o nível de significância. Em livros de Ciências, 94% dos textos e 74% das ilustrações foram consideradas positivas. Já nos livros de Português apenas 29,4% dos textos e 18,5% das ilustrações foram consideradas positivas, enquanto que nos de História e Geografia 72,7% dos textos e 62,7% das ilustrações foram positivas. Apenas 76,9% dos textos e 60,3% das ilustrações foram consideradas positivas, concluindo que há necessidade dos autores e editores adequarem as informações relativas ao tema Aleitamento Materno segundo a NBCAL.
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    Dosagem da proteína C reativa em gestantes com pré-eclampsia
    (UNISA, 2007) Nogueira, Gabriela Paiva
    Objetivo: avaliar os níveis séricos da proteína C reativa em mulheres com pré-eclampsia bem como a relação desta doença com idade materna, cor, escolaridade, número de gestações, idade gestacional, tabagismo e índice de massa corpórea. Métodos: foram avaliadas, em um estudo transversal, 24 gestantes com pré-eclampsia, 24 grávidas normais, todas com 20 ou mais semanas de gestação, e 25 mulheres não grávidas como grupo controle. Foi realizada uma anamnese e dosagem da proteína C reativa em amostra única. Os testes do Quiquadrado, Mann-Whitney e Análise de Variância de Kruskall- Wallis foram utilizados para a análise estatística, considerando significância quando p<0,05. Resultados: as gestantes portadoras de pré-eclampsia apresentaram média maior dos níveis da proteína C reativa do que as grávidas normais (16,77 e 3,37 mg/L, respectivamente), com diferença estatística significante (p<0.0001). Houve associação significante entre pré- eclampsia e as variáveis cor (p<0,05), escolaridade (p<0.001), número de gestações (p<0,001) e índice de massa corpórea (p<0,02). Não foi encontrada diferença quanto a variável idade materna, idade gestacional e tabagismo. Conclusão: a proteína C reativa é um importante marcador para o diagnóstico de pré- eclampsia, reforçando a hipótese de exacerbação do processo inflamatório na fisiopatologia da doença. Nas mulheres que desenvolveram pré-eclampsia, encontramos que a maioria foi da cor não branca, com menor nível de escolaridade, maior número de filhos e índice de massa corpórea na faixa de sobrepeso.
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    O estilo de vida de mulheres adultas e sua relação com a obesidade
    (UNISA, 2009) Andrade, Cristiane Krusche B. de
    Hábitos de vida estão associados com o estado nutricional. A obesidade é um resultado freqüente da mudança de estilo de vida e comportamento. Sobrepeso e obesidade são fatores de predisposição a sérias e debilitantes doenças, porém geralmente este estado pode ser reversível. Participaram deste estudo 111 mulheres adultas, às quais foram aplicados questionários sobre hábitos de vida na Clínica Adventista Vida Natural. Dois grupos distintos foram encontrados: eutróficas e obesas. Foi comparado o estado nutricional analisando as variáveis: estado ginecológico, grau de instrução, atividade física, ingestão de água, desjejum, hábito de comer entre as refeições, horas de sono e tipo de dieta. Neste estudo transversal, através do Teste de Qui-quadrado, pôde-se concluir que existe uma associação positiva entre eutrofia (peso normal) e os seguintes fatores: atividade física regular, o hábito de tomar desjejum regularmente, o hábito de jejum entre as refeições regulares, o hábito de ingerir frutas e verduras e dieta vegetariana.
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    O hábito de fumar da gestante e sua repercussão no recém-nascido
    (UNISA, 2007) Rosa Filho, Álfio da Silva
    Verificar a relação do hábito de vida da gestante tabagista e não tabagista com o uso de bebida alcoólica, droga, fumante no domicílio, escolaridade, rendimento salarial e aborto de um hospital público da zona sul de São Paulo e ver a influência do tabaco sobre o recém-nascido através do escore de Apgar, peso, idade gestacional, tipo de parto e complicações no parto. Métodos: Foi desenvolvido 1 (um) questionário de perguntas simples e objetivas de fácil entendimento para a mãe. O estudo foi constituído de uma amostra de 162 gestantes, na faixa etária de 16 a 42 anos. As gestantes foram distribuídas em 2 grupos, sendo o 1º grupo de gestante tabagista com N = 53 e o 2º grupo de gestante não tabagista com N = 109. Resultados: Em nosso estudo o grupo I (tabagista) comparado com o grupo II (não tabagista) mostrou uma diferença significante em relação ao maior consumo de álcool, maior uso de drogas, maior número de abortos, mais fumantes no domicílio, número maior de partos cesáreas, menor rendimento salarial e menor número de consultas do pré-natal. Em relação aos recém-nascidos, o grupo I (tabagista) apresentou uma diferença significante do peso e idade gestacional menor em comparação ao grupo II (não tabagista) porém, não houve diferença entre os grupos do Apgar no 1º e 5º minuto. Conclusão: Concluímos neste estudo que o hábito de fumar durante a gestação tem influencia direta sobre o recém-nascido. A gravidez deve ser vista como o momento ideal para incentivar o abandono do tabagismo.