Mestrado em Ciências da Saúde
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando Mestrado em Ciências da Saúde por Assunto "Agravos agudos"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemPerfil clínico epidemiológico dos idosos atendidos em um hospital de periferia da cidade de São Paulo(UNISA, 2018) Testa, Renato ScarsiConhecer o perfil epidemiológico e demográfico do idoso que frequenta o um Hospital Público Escola da região Sul de São Paulo. MÉTODO: Trata-se de um estudo observacional transversal descritivo e analítico, realizado em um Hospital Público da Região Sul de São Paulo- SP, no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2016, com 27729 internações hospitalares de pessoas com mais de 60 anos, internados no Hospital Geral do Grajaú. Utilizou-se teste não paramétrico de Kolmogorov - Smirnov para verificar se havia diferenças entre as prevalências de agravos agudos em décadas de vida dos pacientes idosos. RESULTADOS: Sobre os dados demográficos pode-se afirmar que a maioria dos idosos que frequentam o hospital vivem sem parceiros, a sazonalidade não influencia a prevalência pelos serviços hospitalares no idoso, o hospital por sua vez tem uma demanda maior que a oferta de vagas e pessoas com mais de 60 anos muitas vezes passam internações hospitalares completas nas emergências do pronto socorro. Quanto os agravos agudos, os 7 mais prevalentes estavam nas doenças cardiocerebrovasculares (30,25%), doenças do aparelho respiratório (13,39%), doenças infectocontagiosas (12,42%), doenças do trato gastrointestinal (9,68%), trauma (8%), doenças do aparelho urogenital (7,2%), câncer (3,25%). No estudo de prevalência de agravos agudos estratificado por décadas de vida encontrou-se: nos idosos acima de 80 anos um aumento da prevalência: doenças pulmonares, septicemias, doenças do aparelho geniturinário. No capítulo das doenças cardiocerebrovasculares do Cid 10 (capítulo 1) encontrou-se um aumento da proporção nos muitos idosos de doenças cerebrais e uma queda substancial das prevalências de doenças cardíacas. Conclusões: Mesmo em um hospital público de periferia da cidade de São Paulo o volume de paciente muito idoso já é expressivo. Este público tem uma demanda epidemiológica nova. O conhecimento deste perfil tem um potencial muito grande para administradores hospitalares organizarem seus serviços para atender de uma forma mais humanizada e eficiente este grupo de pacientes.