Contaminação química superficial de implantes osseointegrados: estágio atual
Contaminação química superficial de implantes osseointegrados: estágio atual
Data
2002
Autores
Tavares Júnior, Carlos Alberto R. de Faria
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Editor
UNISA
Resumo
Atualmente, a implantodontia é um dos grandes recursos para a reabilitação oral. O êxito deste tipo de tratamento está diretamente relacionado à preservação da integridade dos dentes vizinhos e ao crescente avanço nos conhecimentos sobre biomateriais. O titânio, é hoje, o material de eleição para este tipo de procedimento, formando entre a sua superfície e o tecido ósseo a bioadesão. Diversos fatores podem contribuir para o insucesso desta técnica, entre eles: a contaminação da superfície metálica, que pode ocorrer durante a produção, esterilização e manuseio dos implantes. Este estudo, baseado na revisão da literatura, procurou discutir a influência destas substâncias no sucesso clínico deste procedimento. Concluímos que: os implantes de titânio apresentam contaminação superficial, provenientes do processo de fabricação, limpeza, esterilização e embalagem, bem como durante a manipulação clínica do material; esta contaminação pode influir negativamente, total ou parcialmente, no processo de osseointegração; dentre as substâncias que podem ser encontradas na superfície dos implantes destacam-se o carbono, cálcio, fósforo, sódio, flúor, silício, cloro, enxofre, alumínio, ferro e nitrogênio; são necessários estudos experimentais para se estabelecer os limites de contaminação e a influência desta no processo de osseointegração.
Descrição
Palavras-chave
Titânio, Contaminação superficial, Implante dentário ósseo-integrado, Tratamento superficial
Citação
Tavares Júnior, Carlos Alberto R. de Faria. Contaminação Química Superficial de Implantes Ossointegrados: Estágio Atual. 2002. Dissertação (Mestrado em Odontologia) — Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2002.