Doença de Heck e Herpesvírus em Populações Indígenas Yanomami
Doença de Heck e Herpesvírus em Populações Indígenas Yanomami
dc.contributor.author | Boaventura, Richardson Mondego | pt |
dc.date.accessioned | 2024-11-25T11:21:16Z | |
dc.date.available | 2024-11-25T11:21:16Z | |
dc.date.issued | 2022 | |
dc.description.abstract | As viroses que causam papilomatoses orais e herpesviroses afetam a mucosa oral de crianças e adultos de diversas regiões do mundo e em diferentes grupos étnicos como indígenas e esquimós. Há diversas papilomatoses e herpesviroses que provocam alterações nos indivíduos dentre elas a hiperplasia focal epitelial (HEF) e o Epstein-Barr vírus (EBV). A HEF é uma proliferação induzida por papilomavírus, localizada no epitélio escamoso oral. Os locais mais propensos ao desenvolvimento dessa lesão são as superfícies queratinizadas e não queratinizadas da cavidade oral. O EBV é um vírus que atinge mais de 90% da população mundial e a principal manifestação é a mononucleose infecciosa, doença que se dissemina através da saliva e muito prevalente entre adolescentes. O objetivo deste estudo foi detectar a presença de herpesvírus em indígenas Yanomamis com e sem lesão de HEF e comparar com em não indígenas presentes na literatura. Foram coletadas o total de 81 amostras de saliva dos indígenas (indivíduos que apresentavam a lesão bucal de HEF, assim como do seu núcleo familiar). Essas amostras foram congeladas para posterior análise. O DNA foi extraído da amostra e posteriormente foi analisado por meio do PCR e corrida em gel de agarose 2% para identificar os vírus HSV1, HSV2, VZV, EBV, CMV, HHV6, HHV7 e o HHV8 nas amostras. Comparou-se os indivíduos com e os indivíduos sem lesão de HEF com relação ao gênero, faixa etária, prevalência dos vírus. Verificamos que nenhuma amostra foi positiva para o HSV-2 e VZV; para o HSV-1 oito (9,9%) indivíduos foram positivos; para o EBV vinte e oito (34,6%) testaram positivo; sete (8,6%) para o CMV; sete (8,6%) para o HHV-6; cinco (6,2%) para o HHV-7 e nove (11,1%) para o HHV8. Na análise dos indivíduos portadores de HEF e a frequência do HSV-1 foi encontrada uma relação significativa (p < 0,001); e para o HHV-6 onde nenhum paciente com lesão apresentou o vírus (p = 0,022). Pode-se concluir que houve forte correlação entre pacientes com HEF e o HSV-1; a prevalência de HHV-8 mostrou-se diversa da que foi relatada na literatura em indígena e as demais herpesviroses teve prevalência semelhante a relatada na literatura em não indígenas. | |
dc.identifier.citation | BOAVENTURA, Richardson Mondego. Doença de Heck e Herpesvírus em Populações Indígenas Yanomami. Orientadora: Débora Pallos. 2022. 56 f. Tese (Doutorado em Odontologia) - Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2022. | pt |
dc.identifier.uri | http://dspace.unisa.br/handle/123456789/2774 | |
dc.language.iso | pt | |
dc.publisher | UNISA | |
dc.subject | Hiperplasia epitelial focal | pt |
dc.subject | Papilomavírus Humano | pt |
dc.subject | Herpesvírus Humano | pt |
dc.subject | Reação em cadeia da polimerase | pt |
dc.subject | Doença de Heck | pt |
dc.title | Doença de Heck e Herpesvírus em Populações Indígenas Yanomami | |
dc.type | Tese | pt |
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