Prevalência das alterações dos tecidos perimplantares após colocação de próteses sobre implantes
Prevalência das alterações dos tecidos perimplantares após colocação de próteses sobre implantes
Data
2005
Autores
Soares, Donata de Souza
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Editor
UNISA
Resumo
Esta pesquisa foi realizada em um grupo de pacientes da clínica de especialização de lmplantologia da UNISA, com o propósito de verificar a prevalência de mucosite e perimplantite após a colocação de próteses sobre implantes, e a eventual associação dessas alterações com o grau de higiene oral. De todos os pacientes convocados, 27 compareceram e fizeram parte deste estudo, obtendo-se um "n" de 76 implantes. Exames foram realizados utilizando-se o índice gengival (IG) de Lõe e Silness e o índice de placa (IPI) de Guigley-Hein modificado por Turesky, para uma correlação entre biofilme bacteriano e inflamação tecidual, além dos possíveis traumatismos encontrados. Para apresentar os resultados, optou-se por agregar em grupos as alterações encontradas nos tecidos perimplantares baseando-se no tipo de tratamento proposto por Spiekermann, em seus diferentes graus de severidade, adotando um novo modelo de classificação. No final do estudo ficou constatado o predomínio de alterações perimplantares capazes de serem revertidas sem procedimento cirúrgico, 47%; enquanto 38% dos implantes analisados apresentaram mucosa saudável ao seu redor; em 12% evidenciouse alterações perimplantares capazes de serem revertidas através de procedimentos cirúrgicos e apenas 3% foram explantados. Com relação ao (IG), 37% dos implantes apresentaram alguma quantidade de sangramento, no entanto, na maioria das situações mais severas, não foi constatado sangramento, ou seja, obteve-se Grau O, já no (IPI) verificou-se que todas as alterações perimplantares se manifestaram envolvidas pela presença do biofilme, independentemente da sua quantidade. Diante dos resultados é permitido concluir que a ocorrência de inflamações perimp\antares, nos seus diversos graus, foi alta no grupo estudado e que a saúde dos tecidos perimplantares depende, em parte, de um controle efetivo do biofilme ao redor dos implantes. Porém, a presença do biofilme em maior ou menor quantidade, em momento isolado, não reflete a condição real de saúde ou doença perimplantar, uma vez que estes não são os únicos responsáveis pela instalação das mesmas.
Descrição
Palavras-chave
Implantes osseointegrados, Perimplanite, Doença perimplantar
Citação
SOARES, D. S. Prevalência das alterações dos tecidos perimplantares após colocação de próteses sobre implantes. 2005. Dissertação (Mestrado em Odontologia) — Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2005.