Biomedicina

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    Padronização do diagnóstico molecular de gonorreia pela técnica de PCR em tempo real
    (2021) Felix, Estella Moraes
    Entre as infecções sexualmente transmissíveis, destaca-se a gonorreia, uma infecção considerada pela Organização Mundial de Saúde como pandêmica e tendo como agente etiológico a bactéria N. gonorrhoeae, um diplococo Gram negativo, não flagelado, aeróbico, e portador de fímbrias que garantem maior aderência à superfície celular. Realizar a detecção dos portadores assintomáticos de gonorreia é um desafio permanente. Entre as estratégias propostas em literatura, está o rastreamento de infecções sexualmente transmissíveis (IST) em mulheres assintomáticas nos serviços que executam atendimento ginecológico, em especial os de planejamento familiar, de pré-natal e os serviços de prevenção do câncer cervical. O presente trabalho tem o objetivo de padronizar a técnica de PCR em tempo real ou PCR quantitativo (qPCR) baseada no sistema SYBR Green, para diagnóstico da infecção por N. gonorrhoeae no laboratório de pesquisa da UNISA. Trata-se de um estudo experimental, quantitativo e laboratorial. Foi utilizada como amostra uma cultura de N. gonorrhoeae, desta foi extraído o DNA genômico e quantificado. O material extraído foi submetido PCR em tempo real, com sequências de iniciação (primers) pré-estabelecidas, seguida da análise de curva de desnaturação e curva de amplificação. A partir da execução do método, obteve se como resultado um protocolo operacional padrão para diagnóstico da infecção por N. gonorrhoeae no laboratório de pesquisa da UNISA. Os testes moleculares são mais sensíveis do que a cultura para o diagnóstico da gonorreia. No entanto, por ser um método de diagnóstico recente e ainda em padronização, sugere-se o desenvolvimento de maiores estudos que suportem sua padronização.
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    Lesões cerebrais em pacientes acometidos pela COVID-19: Observação de neuroimagem sobre a ressonância magnéticapt
    (UNISA, 2022) Cabral, Bruno Mendes
    Os coronavírus são vírus envelopados, podem infectar humanos e animais, o vírus é visível por microscopia eletrônica, e é formado por glicoproteínas. Os coronavírus são agentes causadores de patologias respiratórias, hepáticas, intestinais e neurológicas. Os primeiros relatos da doença do COVID-19 surgiram em dezembro de 2019 em Wuhan, província de Hubei centro da China, em janeiro de 2020 o vírus teria infectado em média 2.761 de pessoas na China e foi associado a 80 mortes. Os sintomas típicos são: febre, tosse seca, dificuldade respiratória, cefaleia e pneumonia. O instituto de Virologia Wuhan constatou que a maioria dos primeiros pacientes infectados tiveram contato com o mercado de frutos do mar de Wuhan.2 A OMS anunciou que a epidemia era uma emergência de saúde pública de interesse internacional, posteriormente em 30 de janeiro de 2020 declarou ser uma pandemia. Com o aumento progressivo de pacientes com COVID-19, apareceram diversos sinais e sintomas e os relatos de danos neurológicos que afetam o sistema central e periférico começaram a serem evidentes.3 As complicações por COVID-19 normalmente são mais presentes no sistema respiratório, mas há relatos crescentes de complicações envolvendo o sistema nervoso central e periférico. Os sintomas dessas complicações podem variar em encefalopatia, meningoencefalite, acidente vascular cerebral isquêmico e encefalopatia necrosante aguda. Na ressonância magnética de crânio com sequência FLAIR foi possível identificar infartos e micro hemorragias, esses achados apontam que o SARS-CoV-2 pode alterar a barreira hematoencefálica e entrar no cérebro, e explica o aparecimento dos sintomas neurológicos e a formação de microtrombos fatais e até a ocorrência de encefalite associada ao COVID-19.
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    A microgravidade como modelo de estudo e compreensão das bases fisiológicas: sua contribuição para homeostase osteomineral
    (UNISA, 2022) Miyake, Alaiane Rodrigues Santos
    O presente trabalho de revisão bibliográfica foca-se nas alterações fisiológicas que acontecem a nível esquelético, quando o ser humano é exposto por um período a um ambiente de microgravidade e a contribuição dos estudos para pacientes com osteopenia e/ou osteoporose. Embora a exposição à microgravidade seja limitada a um pequeno grupo de pessoas, algumas alterações nos astronautas causadas pela microgravidade mostram semelhanças em relação a algumas populações terrestres. Para além de referir as modificações que acontecem ao corpo humano de forma a que este se consiga adaptar a um novo ambiente, também se discute o atual programa de acompanhamento aos astronautas, o qual tem como objetivo minimizar estas alterações. O exercício físico além de beneficiar os astronautas, beneficiam pacientes com osteoporose, pois, as pesquisas clínicas indicam que exercícios que geram impacto e/ou tensão constitui um importante estímulo para a formação e fortalecimento dos ossos, pois transmite ao organismo a mensagem de que ele precisa aumentar a massa óssea para resistir ao impacto. Além disso, estimula a absorção de cálcio no organismo. A área da biomedicina espacial tem ainda muitas questões que se encontram por esclarecer e por isso é fundamental que se invista na pesquisa e investigação de medidas inovadoras para minimizar o descondicionamento num futuro próximo.
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    Os benefícios do microagulhamento para o rejuvenescimento facial com a niacinamida
    (UNISA, 2022) Santos, Giovanna Marques dos
    A demanda de procedimentos estéticos vem aumentando cada vez mais, pois há diversos procedimentos que diminuem o aspecto envelhecido tanto do corpo quanto da face. Um dos procedimentos para rejuvenescer a face é o microagulhamento, o qual será abordado nesse trabalho. O envelhecimento cutâneo faz parte do ciclo de vida do indivíduo, mas é importante ressaltar que o processo não está atrelado apenas há fatores intrínseco, como: fatores genéticos, queda hormonal, envelhecimento celular... A exposição ao sol é o principal fator extrínseco contribuinte para o envelhecimento cutâneo, devido as suas radiações UVA e UVB. Também não podemos deixar de lado a exposição a poluição, tabagismo, álcool e a má alimentação. A técnica de microagulhamento possui diversas finalidades, porém, o seu principal objetivo é estimular o colágeno natural da pele. Esse estímulo ocorre através de um processo inflamatório provocado por micro lesões feitas com microagulhas, atingindo as camadas da epiderme e derme, consequentemente ocasionando uma melhora no envelhecimento cutâneo. É perceptível uma melhora na face apenas com o microagulhamento, entretanto, o resultado pode ser potencializado com o drug delivery, pois com a pele lesionada o ativo permeará melhor. O drug delivery está se tornando um hábito, pois os profissionais notaram um melhor resultado nos pacientes. Há vários ativos associados ao drug delivery, e a Niacinamida é um deles. A Niacinamida é a terceira vitamina do complexo B, sendo bem utilizada em tratamentos dermatológicos e em casos inflamatórios, proporcionado benefícios para quem a utiliza, principalmente no envelhecimento cutâneo, agindo na hidratação da pele, estimulação de proteínas, barreira epidérmica, inibição de melanossomas e afins. Sendo assim, podemos afirmar que a Niacinamida é um bom ativo para se associar ao drug delivery para se ter uma face mais jovial.
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    Comunicação bidirecional entre a microbiota intestinal e o eixo intestino-cérebro: mecanismos de desenvolvimento na fisiopatologia da depressão e ansiedade
    (UNISA, 2022) Queiroz, Amanda Maria de
    A depressão e ansiedade são doenças comumente negligenciadas, frequentemente por preconceitos socialmente estabelecidos, o que torna o estudo dessas doenças sob várias óticas extremamente importante. Sendo assim, o objetivo desse trabalho é compreender a relação entre a microbiota intestinal, o eixo intestino-cérebro e o desenvolvimento de depressão e ansiedade. Para compreender essa relação foi realizada uma revisão bibliográfica, de caráter exploratório, através do uso de artigos científicos. Esse estudo permitiu concluir que o desequilíbrio nacomunicação bidirecional entre a microbiota intestinal e o eixo intestino-cérebro, através de mecanismos como neurotransmissores, metabolismo do triptofano, inflamação e eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), podem auxiliar no desenvolvimento de transtornos mentais como depressão e ansiedade.