Psicologia

URI Permanente para esta coleção

http://dspace.unisa.br/handle/123456789/351

Navegar

Navegando Psicologia por Assunto "Disforia de gênero"

Agora exibindo 1 - 1 de 1
  • Item
    Transexualidade e seus impactos emocionais: uma compreensão cognitivo-comportamental do filme “Meu nome é Ray”
    (UNISA, 2021) Silva, Gabrielly Alvino Barbosa da; Vieira. Keila da Silva; Santos, Sandyla da Silva
    A transexualidade é definida pela incongruência entre o sexo biológico e identificação de gênero. A identificação do sexo é definida por características biológicas. A identificação de gênero é a forma como a pessoa se identifica no mundo, nem sempre em acordo com o sexo biológico. A orientação sexual está diretamente relacionada às formas de atração afetiva e sexual. Esta incongruência pode trazer sofrimento e a terapia cognitivo-comportamental (TCC) terá como objetivo colaborar para que o indivíduo transexual consiga desenvolver estabilidade, satisfação e aceitação. O trabalho tem como objetivo analisar através da perspectiva da abordagem cognitivo comportamental a personagem (Romana), do filme “Meu nome é Ray", salientando impactos emocionais designados a sua percepção de identidade de gênero. Trata-se de estudo qualitativo de análise de conteúdo sobre o filme “Meu nome é Ray” — enfocando o personagem Ray, para isso será utilizada a abordagem cognitivo comportamental. Por meio da conceituação cognitivo-comportamental do caso Ray, um adolescente que não se sente pertencente ao corpo feminino, no qual nasceu, pode-se considerar a hipótese diagnóstica de Disforia de Gênero, visto cumprir o critério de incongruência acentuada entre o gênero de origem e o gênero experimentado/expresso, que gerou a necessidade de realizar a redesignação sexual, porém isso gerou sintomas emocionais e comportamentais em resposta a um estressor identificável (conseguir o consentimento do pai), o que pode o ter levado ao transtorno de adaptação (APA, 2014). A compreensão cognitivo-comportamental identificou um comportamento associado a disforia de gênero, que foi o de colocar uma faixa para cobrir os seios para que pudesse se apresentar como um garoto, visto pensar “estou condenado a um corpo que não reconheço” o que indica a provável suposição “se eu fizer as mudanças físicas, então serei reconhecido como sou”, e uma ideia central sobre si “Sou defeituoso e estranho”, gerando frustração, sofrimento sintomas de depressão e ansiedade. Os impactos emocionas vivenciados pelos transexuais tem dimensão multifatorial, devendo ser levando em consideração a auto discriminação, empregabilidade preconizada e relação familiar conflituosa.