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Navegando Medicina por Assunto "Anestesia"
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- ItemDor aguda pós colecistectomia videolaparoscópica: prevenção e manejo em hospital integrante do sistema público de saúde(UNISA, 2023) Simoni, Deborah Bruna GomesIntrodução: Desde 1882, a colecistectomia é considerada como tratamento de escolha em casos de colelitíase aguda. Com o advento da cirurgia por via videolaparoscópica (CVL), esta passou a ser considerada o padrão ouro. No entanto, CVL não é livre de complicações pós-cirúrgicas, sendo a dor aguda uma das reclamações mais frequentes. A intensidade do quadro álgico agudo e seu tratamento inadequado estão relacionados com a dor persistente pós-cirúrgica, que por sua vez é a principal causa iatrogênica de cronificação da dor. Desse modo, dada a importância do tema, o presente estudo buscou analisar as técnicas anestésicas e medicações utilizadas na prevenção e no manejo da dor em um hospital integrante do sistema público de saúde. Metodologia: O presente artigo se trata de um estudo transversal descritivo retrospectivo, a partir da análise de prontuários médicos virtuais, referentes aos pacientes submetidos a colecistectomias videolaparoscópicas realizadas no Hospital Geral do Grajaú/SP no ano de 2022. Resultados: A partir do estudo transversal foi observada a prevalência da anestesia geral, tanto balanceada quanto venosa total, em detrimento da associação com a anestesia local ou anestesia regional. Em relação à analgesia regular pós-operatória, notou-se a preferência pela analgesia multimodal, sendo o esquema de escolha a associação de analgésico simples, anti-inflamatório não esteroidal e opioide fraco. A analgesia sob demanda foi prescrita em 75% dos casos e o fármaco de escolha, na maioria deles, foi um opioide forte. Por fim, a presença de dor pós-operatória foi observada somente em 15 das fichas analisadas. Conclusão: A partir dos dados coletados e analisados em conjunto à literatura, foi possível concluir que a despeito de algumas técnicas e medicações sugeridas não serem amplamente utilizadas (notadamente os bloqueios regionais, antagonistas do receptor NMDA e gabapentinoides), as técnicas adotadas pelos anestesiologistas do hospital analisado se revelaram eficazes para a prevenção e manejo do quadro álgico.