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Navegando Medicina por Assunto "Aleitamento Materno"
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- ItemRelação entre disbiose intestinal nos bebês sujeitos ao desmame precoce antes do sexto mês de vida e Diabetes Mellitus tipo I(UNISA, 2021) Oliveira, Edson Gabriel de; Teixeira, Layla Cristina Barros; Machado, Melissa Mautoni M.Introdução: A mucosa intestinal é colonizada significativamente após o início da amamentação pois o leite materno contém componentes bioativos que estimulam o crescimento de bactérias mutualísticas. A microbiota intestinal é importante para competir com possíveis microrganismos patogênicos além de diminuir o risco de doenças, entretanto, só 38% dos recém-nascidos no mundo são amamentados exclusivamente. Objetivo: O presente estudo visa comparar o desenvolvimento da microbiota intestinal nos recém-nascidos amamentados com leite materno e os que recebem fórmulas, e a sua relação com o Diabetes Mellitus tipo 1. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com embasamento em artigos científicos publicados na plataforma Pubmed, entre os anos 2000 e 2022. Resultado: Será comparada a composição biológica do leite materno e do leite formulado, explorando as diferenças na colonização da microbiota intestinal do recém-nascido, além do desenvolvimento de Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1). Discussão: A substituição do leite materno por leite formulado favorece alterações no microbioma intestinal e o desenvolvimento de DM1, pois ao compararmos a microbiota de bebês alimentados com fórmula e os amamentados com leite materno foi possível identificar naqueles que receberam leite formulado uma disbiose, na qual foi ratificado uma associação direta com o diabetes tipo 1. Porém, ainda serão necessários mais estudos que explorem a relação entre o microbioma e a autoimunidade beta-pancreática para que sejam elaboradas terapêuticas preventivas e interventivas para o DM1 a partir da flora intestinal.
- ItemTireoidite subaguda pós vacinação com Pfizer/Biontech mrna: relato de caso e revisão da literatura(2024) Barbuti, Luca AtrochIntrodução: A Tireoidite Subaguda (TSA) é uma doença inflamatória autolimitada e na maioria das vezes, se manifesta em forma de dor na região da tireoide e em forma de tireotoxicose por conta da destruição do tecido folicular tireoidiano e liberação de seus hormônios na circulação. Está relacionada a infecções virais (Epstein-Baar, Citomegalovírus entre outros), e recentemente, vem sendo relatada após a vacina contra o vírus SARS-CoV-2, causador da pandemia da Covid-19. Métodos: Utilizamos a base de dados pubmed e nos embasamos nos artigos referentes aos temas tireoidite após vacina contra SARS-Cov-2 e vacinas baseadas em mRNA, publicados entre 2008 e 2024. Resultado/Discussão: Apresentamos o caso de uma paciente do sexo feminino, 35 anos, lactante, sem antecedentes patológicos prévios ou doenças na tireoide, que 30 dias após receber a vacina da Pfizer/Biontech mRNA, desenvolveu sintomas de dor e edema em face anterior do pescoço e febre no fim da tarde cerca de 15 dias depois, associado a sonolência e cansaço. Exames laboratoriais e ultrassom da tireoide mostraram TSH suprimido, elevação dos hormônios tireoidianos, anticorpos anti tireoidianos ausentes e aumento difuso da tireoide com áreas de textura heterogêneas, respectivamente, compatível com quadro de tireoidite subaguda. Conclusão: A vacina da Pfizer/Biontech mRNA parece estar relacionada ao desenvolvimento da tireoidite subaguda no caso referido acima, assim como relatado por outros autores, devendo os profissionais da área de saúde ficarem atentos à possibilidade da ocorrência, principalmente em lactantes.