Estudo epidemiológico sobre a prevalência de comorbidades em idosos com indícios de transtornos neurocognitivos maiores

dc.contributor.authorOliveira, Fábio Yamane de
dc.contributor.authorDi Domizio, Luigi Meirelles Jeuken
dc.contributor.authorBarione, Thomas
dc.contributor.authorBallester, Vitor Dias
dc.date.accessioned2025-05-26T14:35:15Z
dc.date.available2025-05-26T14:35:15Z
dc.date.issued2024
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: Os transtornos neurocognitivos maiores, anteriormente chamados de demências, afetam funções cognitivas como memória, linguagem e julgamento, sendo causados por fatores como doenças degenerativas, traumas e condições médicas. São reconhecidos como doenças graças ao avanço da neurologia e à identificação de condições como o Alzheimer. Estes têm impactos significativos na qualidade de vida, e seus tratamentos ajudam no retardo da progressão e manejo sintomático. Idade avançada, hipertensão, diabetes, obesidade, tabagismo, sedentarismo, depressão e baixa escolaridade são fatores de risco, assim como a perda auditiva, que está associada à perda cognitiva. Este estudo visa analisar a prevalência de comorbidades em idosos com indícios desses transtornos na zona sul de São Paulo, com base em prontuários clínicos, visando contribuir na epidemiologia com dados atualizados. METODOLOGIA: Estudo transversal com 938 prontuários de pacientes ≥ 60 anos atendidos em neurologia e geriatria na zona sul de São Paulo. Incluídos 80 prontuários com diagnóstico de transtorno neurocognitivo maior ou alterações cognitivas e funcionais (MEEM, Katz, Lawton e Brody). Analisadas características demográficas e comorbidades. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A análise de 80 prontuários revelou alta prevalência de hipertensão arterial (82,5%), diabetes (45%), dislipidemia (42,6%), doenças cardiovasculares (41,3%) e depressão (37,5%). A maioria apresentou sedentarismo (86,3%), comorbidade frequentemente associada a agravamento da saúde cognitiva. Além disso, identificou-se que 78,9% dos pacientes tinham até 8 anos de escolaridade, reforçando a relação entre baixa escolaridade e maior risco de demência, conforme apontado pela literatura. CONCLUSÃO: O estudo reforça a consistência entre os fatores de risco e a prevalência destas comorbidades, observadas nos idosos com transtornos neurocognitivos maiores, alinhando-se à literatura e destacando a importância de novas pesquisas, políticas públicas para prevenção, tratamento e para uma melhor investigação e documentação destas comorbidades, especialmente diante do aumento da prevalência dessas condições no Brasil.
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Fábio Yamane de; DI DOMIZIO, Luigi Meirelles Jeuken; BARIONE, Thomas; BALLESTER, Vitor Dias. Estudo epidemiológico sobre a prevalência de comorbidades em idosos com indícios de transtornos neurocognitivos maiores. Orientador: Daniel Gomes Lichtenthaler. 2024. 15 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina) - Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2024.pt
dc.identifier.urihttp://dspace.unisa.br/handle/123456789/2947
dc.language.isopt
dc.publisherUNISA
dc.subjectDemênciapt
dc.subjectPrevalênciapt
dc.subjectComorbidadept
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