Pesquisa de hemoparasitas (Bactérias e Protozoários) e parasitas teciduais em equinos do Pantanal do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul
Pesquisa de hemoparasitas (Bactérias e Protozoários) e parasitas teciduais em equinos do Pantanal do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul
Data
2023
Autores
Zago, Daniel Zacharias
Título da Revista
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Editor
UNISA
Resumo
O bioma Pantanal possui grande diversidade de fauna e flora, além de ser a maior planície alagável do mundo. Intercala períodos de chuva e seca, proporcionando o
ambiente ideal para a proliferação de vetores e patógenos. O cavalo é de fundamental importância nos sistemas de produção de bovinos de corte, atuando no manejo do gado, como meio de transporte, principalmente nas regiões de difícil acesso. Não menos importante, é peça fundamental para o ecoturismo na região, atividade cada dia mais explorada. Estes animais podem entrar em contato com diversos agentes durante sua vida, entre eles, os hemoparasitas e parasitas teciduais os quais são responsáveis por extensos prejuízos econômicos e podem
oferecer risco a saúde pública. Diante do exposto, objetivou-se identificar a ocorrência de piroplasmose equina e leishmaniose por exames moleculares e a
soroprevalência de anticorpos contra Neospora spp, T. gondi e Rickettsia spp. Foram obtidas amostras de sangue de 166 animais acima de 2 anos de idade de
ambos os sexos utilizados para trabalho e reprodução em propriedades particulares nos municípios de Corumbá e Miranda no MS e Poconé no estado do MT.
Anticorpos anti-Toxoplasma gondii foram detectados em apenas uma amostra (0,6%). Todas as amostras foram negativas na pesquisa de anticorpos antiNeospora caninum. Foram detectados anticorpos anti-Rickettsia sp. em 36,7% (61/166) dos equinos amostrados, sendo 2,2% (1/45) para os animais amostrados
no estado do Mato Grosso do Sul e 49,58% (60/121) das amostras provenientes do Mato Grosso. Um total de 24,09% (40/166) das amostras foram positivas para Babesia sp./Theileria sp., sendo 26,4% (32/121) de equinos amostrados no estado do Mato Grosso e 17,7% (8/45) do estado do Mato Grosso do Sul. A ocorrência de
L. infantum foi de 25,9% (43/166) , sendo 14,0% (17/121) de equinos amostrados no estado do Mato Grosso e 57,7% (26/45) provenientes do estado do Mato Grosso do Sul. A ocorrência em Miranda foi de 100%.
Descrição
Palavras-chave
Equinos, Pantanal, Parasitas, Rickettsia Spp, Leishmania Infantum
Citação
ZAGO, Daniel Zacharias. Pesquisa de hemoparasitas (Bactérias e Protozoários) e parasitas teciduais em equinos do Pantanal do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. 2023. Dissertação (Mestrado em Medicina Veterinária e Bem Estar Animal) — Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2023.