Transtorno afetivo bipolar na mulher

dc.contributor.authorSuguimoto, Beatriz Andrade
dc.contributor.authorMoreira, Isabella Gomes
dc.contributor.authorSilva, Júlia Miquelin dos Reis
dc.date.accessioned2025-05-26T11:04:39Z
dc.date.available2025-05-26T11:04:39Z
dc.date.issued2024
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: O transtorno afetivo bipolar (TAB) é uma condição psiquiátrica crônica marcada por mudanças extremas de humor, alternando entre episódios maníacos e depressivos. Em mulheres, o TAB tende a se manifestar mais frequentemente e de forma mais tardia, sendo influenciado por fatores hormonais, culturais e psicológicos. Mulheres são mais propensas a episódios depressivos, ciclos rápidos de humor e a comorbidades, como ansiedade e disfunções da tireoide. O diagnóstico tardio é comum, o que leva a atrasos no tratamento e à piora dos sintomas. A psicoterapia e o tratamento farmacológico desempenham papéis cruciais no manejo do TAB, sendo necessário ajustar o tratamento às necessidades específicas das mulheres. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é investigar a relação entre o Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) e o sexo feminino, focando nas particularidades clínicas e hormonais que afetam as mulheres. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão literária baseada em artigos científicos que discutem as diferenças de gênero na manifestação do TAB, com enfoque nas peculiaridades hormonais, comorbidades e impactos psicossociais nas mulheres. RESULTADOS E DISCUSSÃO: As mulheres com TAB apresentam maior frequência de episódios depressivos, ciclagem rápida de humor e uma incidência mais alta de comorbidades, como ansiedade e distúrbios da tireoide, em comparação aos homens. Fatores hormonais, como as oscilações durante o ciclo menstrual, gravidez e menopausa, são importantes na exacerbação dos sintomas. Além disso, o estigma social associado ao transtorno impacta a busca por tratamento, atrasando o diagnóstico e complicando o manejo da condição. Embora o tratamento de TAB seja similar entre homens e mulheres, as mulheres exigem adaptações específicas, como ajuste de medicação durante a gravidez e atenção às flutuações hormonais. CONCLUSÃO: O estudo aponta a necessidade de uma abordagem de tratamento mais sensível ao gênero, que leve em conta as influências hormonais e psicossociais nas mulheres com TAB. O desenvolvimento de intervenções mais personalizadas, combinando farmacoterapia e suporte psicossocial, é essencial para melhorar o manejo do TAB em mulheres. A educação pública sobre o transtorno também é fundamental para reduzir o estigma e promover diagnósticos precoces. Mais pesquisas são necessárias para compreender melhor a interação entre os hormônios e o TAB, possibilitando o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes e individualizados.
dc.identifier.citationSUGUIMOTO, Beatriz Andrade; MOREIRA, Isabella Gomes; SILVA, Júlia Miquelin dos Reis. Transtorno afetivo bipolar na mulher. Orientadora: Marta Ana Jeziersk. 2024. 20 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina) - Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2024.
dc.identifier.urihttp://dspace.unisa.br/handle/123456789/2924
dc.language.isopt
dc.publisherUNISA
dc.subjectTranstorno Afetivo Bipolarpt
dc.subjectMulherespt
dc.subjectFlutuações Hormonaispt
dc.subjectComorbidadespt
dc.subjectTratamentopt
dc.titleTranstorno afetivo bipolar na mulher
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