Transtorno afetivo bipolar na mulher
Transtorno afetivo bipolar na mulher
Data
2024
Autores
Suguimoto, Beatriz Andrade
Moreira, Isabella Gomes
Silva, Júlia Miquelin dos Reis
Título da Revista
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Título de Volume
Editor
UNISA
Resumo
INTRODUÇÃO: O transtorno afetivo bipolar (TAB) é uma condição psiquiátrica
crônica marcada por mudanças extremas de humor, alternando entre episódios
maníacos e depressivos. Em mulheres, o TAB tende a se manifestar mais
frequentemente e de forma mais tardia, sendo influenciado por fatores hormonais,
culturais e psicológicos. Mulheres são mais propensas a episódios depressivos,
ciclos rápidos de humor e a comorbidades, como ansiedade e disfunções da
tireoide. O diagnóstico tardio é comum, o que leva a atrasos no tratamento e à piora
dos sintomas. A psicoterapia e o tratamento farmacológico desempenham papéis
cruciais no manejo do TAB, sendo necessário ajustar o tratamento às necessidades
específicas das mulheres. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é investigar a
relação entre o Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) e o sexo feminino, focando nas
particularidades clínicas e hormonais que afetam as mulheres. METODOLOGIA: Foi
realizada uma revisão literária baseada em artigos científicos que discutem as
diferenças de gênero na manifestação do TAB, com enfoque nas peculiaridades
hormonais, comorbidades e impactos psicossociais nas mulheres. RESULTADOS E
DISCUSSÃO: As mulheres com TAB apresentam maior frequência de episódios
depressivos, ciclagem rápida de humor e uma incidência mais alta de comorbidades,
como ansiedade e distúrbios da tireoide, em comparação aos homens. Fatores
hormonais, como as oscilações durante o ciclo menstrual, gravidez e menopausa,
são importantes na exacerbação dos sintomas. Além disso, o estigma social
associado ao transtorno impacta a busca por tratamento, atrasando o diagnóstico e
complicando o manejo da condição. Embora o tratamento de TAB seja similar entre
homens e mulheres, as mulheres exigem adaptações específicas, como ajuste de
medicação durante a gravidez e atenção às flutuações hormonais. CONCLUSÃO: O
estudo aponta a necessidade de uma abordagem de tratamento mais sensível ao
gênero, que leve em conta as influências hormonais e psicossociais nas mulheres
com TAB. O desenvolvimento de intervenções mais personalizadas, combinando
farmacoterapia e suporte psicossocial, é essencial para melhorar o manejo do TAB
em mulheres. A educação pública sobre o transtorno também é fundamental para
reduzir o estigma e promover diagnósticos precoces. Mais pesquisas são
necessárias para compreender melhor a interação entre os hormônios e o TAB,
possibilitando o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes e individualizados.
Descrição
Palavras-chave
Transtorno Afetivo Bipolar, Mulheres, Flutuações Hormonais, Comorbidades, Tratamento
Citação
SUGUIMOTO, Beatriz Andrade; MOREIRA, Isabella Gomes; SILVA, Júlia Miquelin dos Reis. Transtorno afetivo bipolar na mulher. Orientadora: Marta Ana Jeziersk. 2024. 20 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina) - Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2024.