Revisão dos componentes da Ictiofauna brasileira como bioindicadores
Revisão dos componentes da Ictiofauna brasileira como bioindicadores
dc.contributor.author | Batista, Caroline de Paula | pt |
dc.date.accessioned | 2024-07-19T19:27:44Z | pt |
dc.date.available | 2024-07-19T19:27:44Z | pt |
dc.date.issued | 2023 | pt |
dc.description.abstract | A urbanização acelerada e o crescimento populacional nas últimas décadas têm aumentado a demanda por recursos naturais, levando a práticas exploratórias prejudiciais ao ambiente, afetando os ecossistemas aquáticos e resultando na perda de biodiversidade e na deterioração da qualidade da água. Para avaliar esses impactos ambientais, são utilizados biomarcadores e bioindicadores. Os biomarcadores são respostas biológicas a poluentes, oferecendo medidas sensíveis da contaminação e seus efeitos. Os bioindicadores são espécies que respondem aos efeitos de poluentes tóxicos e são utilizados para determinar a qualidade do ambiente. No ambiente aquático, os peixes são frequentemente escolhidos como bioindicadores, especialmente aqueles que ocupam posições mais altas na cadeia alimentar, acumulando contaminantes. Apesar de o Brasil ser o país com maior biodiversidade do mundo, as pesquisas relacionadas à utilização e validação da ictiofauna como bioindicador são frequentemente muito pontuais e não reúnem muitas espécies em um mesmo estudo. Devido à necessidade de reunir grupos e ferramentas capazes de determinar e avaliar as condições do ambiente aquático, decorrente de sua intensa utilização, o presente trabalho foi desenvolvido com a finalidade de reunir os peixes brasileiros que apresentam validação e/ou potencial de serem bioindicadores. A revisão bibliográfica permitiu observar a importância da diversidade de espécies de peixes brasileiros que podem ser utilizados como bioindicadores, porém, existe uma desigualdade na distribuição de estudos, com maior concentração nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. A bacia do Alto Paraná se destaca como a mais estudada, e se apresenta como uma região bastante afetada pela interferência humana. Outras regiões importantes, como a bacia Amazônica, carecem de estudos nesse contexto, apesar de sua riqueza ictiológica e da influência da mineração. Em meio à abundância de espécies nativas observadas durante o levantamento de dados, espécies introduzidas, como Oreochromis niloticus (Linnaeus, 1758) e Poecilia reticulata (Peters, 1859) também foram citadas e validadas como bioindicadores, devido suas características fisiológicas e morfológicas. É perceptível que os tecidos oriundos de brânquias e fígado são frequentemente mais atribuídos a testes com bioindicadores e biomarcadores. Embora a revisão bibliográfica tenha evidenciado 78 espécies da ictiofauna brasileira como potencial bioindicadores, é de suma importância que mais pesquisas sobre bioindicadores da qualidade ambiental sejam desenvolvidas, em razão da crescente pressão sobre os ecossistemas aquáticos. A revisão bibliográfica apresentada fornece um banco de dados de espécies de peixes que foram testadas como bioindicadores, suas áreas de estudo e métodos de pesquisa, facilitando a realização de estudos futuros nessa área. | pt |
dc.identifier.citation | BATISTA, Caroline de Paula. Revisão dos componentes da Ictiofauna brasileira como bioindicadores. Orientador: Guilherme José da Costa Silva. 2023. 36 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Biológicas) - Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2023. | pt |
dc.identifier.uri | http://dspace.unisa.br/handle/123456789/2597 | pt |
dc.language.iso | pt | pt |
dc.publisher | UNISA | pt |
dc.subject | Peixes Brasileiros | pt |
dc.subject | Degradação | pt |
dc.subject | Ecossistema Aquático | pt |
dc.subject | Biomarcadores | pt |
dc.title | Revisão dos componentes da Ictiofauna brasileira como bioindicadores | pt |
dc.type | TCC | pt |