Relação entre o desgaste das brocas e o aumento de temperatura e carga durante a perfuração óssea em implantodontia.

dc.contributor.authorComar, Karla Adriana
dc.date.accessioned2023-04-10T18:36:41Z
dc.date.available2023-04-10T18:36:41Z
dc.date.issued2006
dc.description.abstractUma das preocupações durante a cirurgia de colocação de implantes dentários consiste no aumento da temperatura durante a osteotomia. Sabe-se que brocas usadas aquecem mais do que brocas novas, e a substituição desses instrumentos tem sido realizada de forma empírica pelos profissionais. O presente trabalho teve a finalidade de avaliar as variações de temperatura e carga ao longo de repetidos usos e ciclos de esterilização das brocas. As condições clínicas foram simuladas e as perfurações foram realizadas em osso de costela bovina que permaneceu parcialmente imersa em um banho a 3 7°C. Variáveis como velocidade de rotação do motor e torque foram padronizados em l 500rpm e l 6Ncm, respectivamente. Utilizou-se irrigação externa em temperatura ambiente. Três brocas de 2mm de diâmetro de quatro fabricantes nacionais (Conexão®, Dentoflex®, Dérig® e Sin®) foram utilizadas em 50 perfurações cada. Um contra­ângulo (Kavo®) foi acoplado a um sensor capaz de medir variações de força (célula de carga) em uma máquina universal de ensaios (Instron®) e os valores de carga necessários para realizar as perfurações, a uma velocidade constante de avanço da broca de O, 7mm/seg, foram gravados e analisados. A temperatura foi avaliada por meio de sensores tennoelétricos (tennopares tipo T) inseridos no tecido ósseo e ligados a um sistema de aquisição de dados (AqDados®). As perfurações foram realizadas com movimento intermitente, alternando o deslocamento no sentido vertical para cima e para baixo, nas profundidades de 4, 8 e 11,5mm. A análise em microscopia eletrônica de varredura foi realizada em três estágios (inicial, após 25 usos e após 50 usos) a fim de verificar e acompanhar o desgaste das brocas. Como resultado, observou-se um aumento de temperatura crescente à medida que a broca foi sendo utilizada. Diferenças entre os fabricantes foram notadas a medida que as brocas sofreram desgaste. Pode-se observar que a irrigação e o movimento intermitente têm um papel fundamental no controle do aquecimento. Sinais claros de desgaste foram observados nas brocas durante a análise de microscopia eletrônica de varredura em todas as brocas estudadas. Sob as condições experimentais acima, pode-se concluir que as brocas puderam ser utilizadas por 50 vezes, sem causar danos térmicos ao tecido ósseo.
dc.identifier.citationCOMAR, K. A. Relação entre o desgaste das brocas e o aumento de temperatura e carga durante a perfuração óssea em implantodontia. 2006. Dissertação (Mestrado em Odontologia) — Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2006.
dc.identifier.urihttp://dspace.unisa.br/handle/123456789/515
dc.language.isopt
dc.publisherUNISA
dc.subjectImplantes dentáriospt
dc.subjectOsseointegraçãopt
dc.subjectPerfuraçãopt
dc.titleRelação entre o desgaste das brocas e o aumento de temperatura e carga durante a perfuração óssea em implantodontia.
dc.typeDissertaçãopt
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Relação entre o desgaste das brocas e o aumento de temperatura e carga durante a perfuração óssea em implantodontia
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