Avaliação da desigualdade de membros inferiores no salto: um estudo diagnóstico
Avaliação da desigualdade de membros inferiores no salto: um estudo diagnóstico
Data
2024
Autores
Tagawa, Gabriel Makoto
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Editor
Resumo
INTRODUÇÃO: Desigualdade, discrepância de membros inferiores ou
anisomelia é quando o comprimento dos membros está visualmente desigual.
Está presente em até 70% da população geral e pode ser classificada de acordo
com sua etiologia, sendo estrutural, onde há deformidades nas estruturas ósseas
e funcional, efeito de alterações mecânicas dos membros inferiores. O grau de
discrepância é classificado em leve, moderada e severa, sendo sua intervenção
discutida com o paciente a fim de alcançar o melhor tratamento. Dentre os
problemas, destaca-se a disfunção de marcha, lombalgia, escoliose, osteoartrite
precoce, lesão por estresse, lesões de corrida e esportes com salto. Saltadores
utilizam uma das pernas para saltar de maneira instintiva, no entanto, é pouco
discutido na literatura qual das pernas (seja a maior ou menor em comprimento)
é a utilizada no salto. Dessa maneira, o objetivo do presente estudo é avaliar se
atletas utilizam a perna mais longa como membro dominante para saltar.
METODOLOGIA: Tratou-se de um estudo diagnóstico, seguido pelas diretrizes
do checklist STARD 2015. A análise incluiu pacientes maiores de 18 anos, sexo
masculino e feminino, praticante de esporte, sem cirurgias ortopédicas prévias e
sem lesão na avaliação. O método clínico utilizado foi a fita métrica. Foram
medidas ambas as pernas e observado qual perna era utilizada para saltar,
sendo essa, a dominante. Foi utilizado o teste t de Student para determinar se
havia diferença significativa entre as médias do comprimento da perna
dominante em não saltadores e saltadores. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Ao
todo, 150 atletas participaram da pesquisa e foram separados em grupos de não
saltadores e saltadores, este com um subgrupo, os saltadores extremos. Foi
notado que, por mais que saltadores e saltadores extremos tenham a média do
comprimento da perna dominante maior do que a perna não dominante, não
existe diferença significativa entre os grupos (p > 0,05) assim como nos não
saltadores. A perna dominante, frequentemente é determinada pela escolha da
perna ao chutar uma bola ou para realizar um pulo com uma perna só em saltos
à distância ou em altura. Em um contexto esportivo como na pesquisa, a
literatura sugere que a consciência e escolha da perna dominante difere pelo
esporte praticado. Os presentes resultados podem estar relacionados com a
variedade de esportes praticados. CONCLUSÃO: A maioria dos atletas utilizou
a perna mais longa como membro dominante para saltar. Entretanto, por mais
que a média da perna dominante no salto seja mais comprida que a da não
dominante, não mostrou diferença estatística entre os grupos.
Descrição
Palavras-chave
Desigualdade de Membros Inferiores, Lateralidade Funcional, Esportes
Citação
TAGAWA, Gabriel Makoto. Avaliação da desigualdade de membros inferiores no salto: um estudo diagnóstico. Orientador: Alex de Lima Santos. 2024. 19 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina) - Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2024.