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Navegando Programas de Mestrado por Assunto "Acidentes"
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- ItemAspectos do trauma relacionados à violência, acidentes e quedas antes e durante a pandemia da COVID-19(UNISA, 2021) Fernandes, Paulo Cesar RozentalO trauma configura a segunda causa de mortalidade e a sexta causa de internação hospitalar no país, sendo a violência, os acidentes e as quedas as mais prevalentes. Todavia, o país vive reflexos de uma pandemia da COVID-19, aliada à uma escassez de estudos sobre o trauma, bem como sobre a assistência clínica. Objetivo: Analisar as características clínico-epidemiológicas do trauma relacionadas à violência, acidentes e quedas entre os anos de 2019, 2020 e 2021, considerados antes e durante a pandemia da COVID-19. Casuística e Métodos: estudo do tipo coorte retrospectivo, com adultos entre 25-55 anos, que sofreram traumas, relacionados à violência, quedas e outros acidentes, no período entre março e junho de 2019, 2020 e 2021, no município de São Paulo. Os levantamentos de dados foram realizados pelo sistema TABNET, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Dentro deste sistema realizou-se a busca pelo Sistema de Informação para a Vigilância de Acidentes – SIVA, da Coordenação de Vigilância em Saúde – COVISA/SMS, no qual as situações de violências foram notificadas e registradas pelo Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação - SINAN Net. Ato contínuo, foi acessado o Sistema de Informação para a Vigilância de Violências e Acidentes (Tabnet SIVVA), com foco sobre as notificações e registro de quedas e outros acidentes. Resultados: o trauma manteve-se maior prevalência para o sexo masculino, com escolaridade para o ensino fundamental completo e raça predominando entre branco e pardo. Ao analisar os diferentes tipos de violência: física, tortura e sexual, houve maiores percentuais de prevalência durante o ano de 2019, período pré pandemia da COVID-19, exceto para a violência psicológica/moral, a qual se apresentou maior em 2021. Observou-se também que os diferentes mecanismos de violência foram, significantemente, mais prevalentes em 2019, bem como os diferentes causadores de violência, quedas, traumas automobilísticos envolvendo pedestre, ocupante, condutor e passageiro. As assistências ambulatoriais confirmaram a tendência de superioridade no período pré-pandemia, contudo os atendimentos hospitalares de emergência mostraram maior número de solicitações em 2020 e 2021. Conclusão: Os traumas de violência, acidentes e quedas permaneceram mais elevados pré-pandemia em relação ao período durante a pandemia da COVID-19; bem como a procura por assistência em saúde em hospitais e ambulatórios clínicos. Estes achados mostram uma possível redução de notificações de trauma e uma menor procura por assistência durante a pandemia.
- ItemPerfil dos acidentes motociclísticos atendidos no hospital de referências e ensino na região sul da cidade de São Paulo(UNISA, 2017) Freitas, Ricardo Moutte deOs acidentes de trânsito ainda são muito frequentes nos hospitais do Sistema Único de Saúde. Alguns trabalhos já foram realizados, porém nenhum na Região Sul da cidade de São Paulo, onde está localizado o Hospital Geral do Grajaú (HGG). Acidentes motociclísticos são responsáveis por grande parte destas ocorrências, tendo algumas peculiaridades, não só porque motocicletas possuem leis específicas como pela sua grande exposição no trânsito. Objetivo: Identificar as principais causas dos acidentes motociclísticos na Região Sul da cidade de São Paulo atendidos em Hospital de Referência e Ensino. Método: Realizou-se um estudo observacional e transversal de maio a agosto de 2017, aplicando-se questionário a 115 motociclistas internados na Enfermaria da Ortopedia do HGG. Os resultados foram analisados juntamente aos dados da Companhia de Engenharia de Tráfego e da Secretaria da Segurança Pública. Resultado: Em relação aos condutores, 93,9% eram homens, 47% entre 20-29 anos, 91,3% usavam capacete, 76,5% estavam acompanhados e 52,2% com a motocicleta no corredor no momento do acidente. Verificado uso de álcool em 18,3%, velocidade aumentada em 17,4% e sono em 14,8%. Disseram-se causadores em 13% e imprudentes em 3,5%. Acidentes contra carros em 64,3%, nas madrugadas de domingo em 13,9%, sendo 68,7% fraturas no membro inferior e 63,5% no lado direito. Discussão: Todos os resultados estão de acordo com a literatura com exceção ao fato do motociclista estar acompanhado e no corredor que não foram encontrados em outros trabalhos. Estes se mostraram elevados, portanto, mostrando ser importantes fatores de riscos. Conclusão: Conduzir uma motocicleta estando acompanhado e transitar com ela nos corredores são fatores de risco importantes para a ocorrência de um acidentes.