Avaliação in vivo da capacidade da membrana de silicone vedar a infiltração de bactérias periodontopatogênicas no micro-espaço entre o pilar protético e implantes de hexágono externo

Resumo
O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da colocação de uma placa de silicone no vedamento da· interface entre o· pilar protético e a base de 15 implantes de hexágono externo osseointegrados, em dez pacientes portadores de coroas protéticas instaladas havia dois a 36 meses e com boa condição clínica dos tecidos perimplantares. As amostras microbiológicas foram coletadas desses micro-espaços antes da inserção da membrana de silicone e 30 e 90 dias após. Após a extração do DNA, foram submetidas, em triplicata, à reação em cadeia da polimerase (PCR) para detecção dos patógenos periodontais e perimplantares Aggregatibacter actinomycetemcomitans, Porphyromonas gingiva./is, Prevotella intermedia e Tannerella forsythensis. A. actinomycetemcomitans foi detectado em quatro amostras iniciais e persistiu em três coletadas 30 e 90 dias após a colocação da placa ·de silicone. T. forsythensis foi identificado em nove amostras iniciais e persistiu até 90 dias em quatro. P. gingivalis foi detectado em cinco amostras iniciais e nas coletadas após 30 dias, mas somente em duas após 90 dias. P. intermedia foi identificado em 12 amostras iniciais, em sete após 30 dias e em igual número após 90 dias. Assim, ficou evidenciado que a placa de silicone não foi suficiente para impedir a penetração de nenhuma dessas espécies na interface entre o pilar protético e o implante
Descrição
Palavras-chave
Implantes dentários, Microbiologia, Infiltração
Citação
SARTORI, S. G. Avaliação in vivo da capacidade da membrana de silicone vedar a infiltração de bactérias periodontopatogênicas no micro-espaço entre o pilar protético e implantes de hexágono externo. 2006. Dissertação (Mestrado em Odontologia) — Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2006.