Influência do diabetes na qualidade de vida e na imagem corporal de idosos que frequentam núcleo de convivência
Influência do diabetes na qualidade de vida e na imagem corporal de idosos que frequentam núcleo de convivência
Data
2017
Autores
Batista, Raquel Fernandes
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
UNISA
Resumo
A qualidade de vida do idoso precisa ser estimulada e observada.
Os diferentes órgãos da sociedade tem se organizado à amparar os idosos e
garantir que sejam ativos nessa fase da vida. O desafio atual a ser superado por
essa população é o de manter uma vida autônoma e com qualidade. As doenças
crônicas são fatores preocupantes por diminuírem a qualidade e a funcionalidade
destes. A hipertensão e o diabetes mellitus, são as patologias mais frequentes e que
geram limites pessoais e sociais que podem acarretar em problemas físicos,
emocionais e sociais. Assim, torna-se indispensável, a estimulação de hábitos de
vida saudáveis, como a prática de atividades físicas, bons hábitos alimentares,
otimismo e satisfação com a imagem corporal. OBJETIVO: Comparar a influência do
diabetes na qualidade de vida e na percepção da imagem corporal de idosos que
frequentam núcleo de convivência. MÉTODO: Foi realizada uma pesquisa de
campo, transversal, exploratória, sistemática, de observação individual, com
abordagem quantitativa. Todos os participantes concordaram com as questões
éticas da pesquisa e responderam três questionários sobre caracterização da
amostra, qualidade de vida e Imagem corporal. Os idosos diabéticos responderam
um quarto questionário para investigar a qualidade de vida e o sofrimento
relacionado ao convívio com o diagnóstico e ao tratamento da diabetes.
RESUTADOS: Participaram dessa pesquisa 85 pessoas, frequentadores ativos dos
Núcleos de Convivência de Idosos, com faixa etária média de ±71 anos.
Permaneceram nesse estudo 81 idosos sendo 52 não diabéticos e 29 diabéticos,
ambos os grupos apresentaram co-morbidades como hipertensão, artrose, catarata
e osteoporose. Os não diabéticos (90%) realizavam atividade física em média 5
vezes por semana, por mais de 30 minutos, já os diabéticos (69%) realizavam em
média, 4 vezes por semana, por mais de 30 minutos. A qualidade de vida em ambos
apresentaram médias entre 3 e 4, classificadas como regular a boa. A convivência
com o diagnóstico e tratamento para os diabéticos não representa um problema
sério para eles, mas se preocupam principalmente com as complicações que podem
surgir e sentem-se culpados quando deixam de cuidar do diabetes. Sentem que a
falta de metas claras e concretas no cuidado do seu diabetes é um problema para
eles, bem como os sentimentos de privação a respeito da comida e das refeições. E
socialmente relatam como problema sério sentirem que seus amigos e familiares
não apoiam seus esforços em lidar com o seu diabete. Os não- diabéticos estão em
sua maioria satisfeitos com a sua imagem, com silhuetas que se assemelham entre
a imagem percebida e a desejada, já para os diabéticos a imagem corporal
esperada é sempre menor do que a percebida, apontando sinais de insatisfação
corporal, percepção de obesidade e o desejo de magreza. CONCLUSÃO: O objetivo
foi alcançado e mostrou que o trabalho com idosos, diabéticos ou não, deve ser
realizado por uma equipe multidisciplinar, para que haja um olhar especializado nos
aspectos de saúde, de nutrição, de capacidade funcional, de equilíbrio emocional,
social e ambiental, para garantir qualidade de vida aos mesmos.
Descrição
Palavras-chave
Idoso, Diabetes, Qualidade de Vida, Imagem Corporal, Atividade Física
Citação
BATISTA, Raquel Fernandes. Influência do diabetes na qualidade de vida e na imagem corporal de idosos que frequentam núcleo de convivência. 2017. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) — Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2017.