Perfil epidemiológico da DPOC em pacientes de um ambulatório de especialidades de São Paulo/SP

dc.contributor.authorFlumignan, Gabriela Bizarri
dc.contributor.authorPastore, Gabriela Sucena
dc.date.accessioned2024-07-03T18:11:33Z
dc.date.available2024-07-03T18:11:33Z
dc.date.issued2023
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma doença pulmonar caracterizada pela condição pulmonar heterogênea caracterizada por sintomas respiratórios crônicos, como dispneia, tosse e escarro, por causa de anormalidades nas vias aéreas. Se trata de uma doença prevenível e tratável, sendo a principal causa o tabagismo, mas não podemos excluir as causas não tabagistas, além disso, existem diferenças entre tabagistas com a mesma carga tabágica, sugerindo que fatores intrínsecos modificam o risco de desenvolver DPOC, bem como a apresentação clínica, que depende da interação entre os fatores individuais e ambientais como a queima de biomassa e o uso de fogão à lenha. Foi avaliado o perfil sócio-epidemiológico, a adesão dos pacientes ao tratamento além de histórico de exacerbações hospitalares e não hospitalares, em um hospital escola de especialidades de São Paulo/SP. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo retrospectivo descritivo/documental, no qual foram analisados 165 prontuários do Hospital Escola de Especialidades de São Paulo/SP, e destes, 33 foram utilizados para a coleta de dados. Após a coleta de dados, foi realizada uma comparação com gráficos de todo o material analisado. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os pacientes mais cometidos e com maior taxa tabágica foram do sexo feminino, dado isso pode-se levantar um questionamento se realmente a prevalência está entre o sexo feminino ou os pacientes do sexo masculino não buscam o serviço. Notou-se também a prevalência da tríade de sintomas da DPOC, sendo a dispneia a mais relatada nos prontuários. A respeito do tabagismo, majoritariamente os pacientes possuíam histórico e carga tabágica média de 30 anos/maço, mas também encontramos pacientes com outros antecedentes, como por exemplo, contato com fogão a lenha. O que torna a contabilização da carga tabágica mais difícil, principalmente de formas indiretas de tabagismo como o tabagismo passivo. Há representativa adesão à terapia farmacológica nos pacientes que realizam seguimento no ambulatório. A espirometria só foi realizada em 42,4% dos pacientes. A média de carga tabágica foi de 30 anos / Maço e também em 8 prontuários não constava a carga, sendo um dado relevante se tratando de DPOC. A exacerbação hospitalar foi constatada em 57% dos pacientes. CONCLUSÃO: A partir desse cenário, foi proposto a implantação de ficha de DPOC para o ambulatório, além da indicação de compra de um equipamento de espirometria. É importante ressaltar que é indicado a aquisição de um aparelho de espirometria para o serviço do hospital escola, dado ao expressivo número de pacientes que precisam realizar o exame e a facilidade em obtenção dos resultados, uma questão além das doenças obstrutivas, mas um ganho ao serviço ambulatorial.
dc.identifier.citationFLUMIGNAN, Gabriela Bizarri; PASTORE, Gabriela Sucena. Perfil epidemiológico da DPOC em pacientes de um ambulatório de especialidades de São Paulo/SP. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina) - Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2023.
dc.identifier.urihttp://dspace.unisa.br/handle/123456789/2561
dc.language.isopt
dc.publisherUNISA
dc.subjectDPOCpt
dc.subjectEpidemiologiapt
dc.subjectTabagismopt
dc.titlePerfil epidemiológico da DPOC em pacientes de um ambulatório de especialidades de São Paulo/SP
dc.typeTCCpt
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