Violência de gênero e a cultura do estupro: mulher a culpa não é sua!
Violência de gênero e a cultura do estupro: mulher a culpa não é sua!
Data
2015
Autores
Paulino, Débora do Nascimento
Silva, Janaina Araujo da
Carvalho, Juliana Cristina de
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
UNISA
Resumo
Esta pesquisa apresenta como tema central a culpabilização de mulheres vítimas de violência sexual sendo seu objetivo principal levantar os principais fatores que
possibilitam e são responsáveis pela culpabilização e auto culpabilização destas mulheres e as principais consequências desta ocorrência. Trata-se de uma pesquisa
com caráter exploratório, desenvolvida através do estudo de campo e de natureza qualitativa. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista semiestruturada
com 6 mulheres que participaram do ato realizado em 8 de Março de 2015 na capital paulista em celebração ao dia internacional da mulher. As participantes da pesquisa
atendiam aos critérios pré-estabelecidos onde as mesmas auto declararam terem sofrido violência sexual e vivenciado processos de culpabilização e/ou autoculpabilização. As categorias de análises foram organizadas com os seguintes temas: Compreensão de Violência; Percepção Sobre a Mulher que Sofre Violência; Percepção Sobre Agressores; Avaliação da ocorrência no cotidiano atual; Leis que Criminalizam; Culpabilização; Auto Culpabilização e Rompimento de auto julgamento. Os resultados apontaram que o processo de culpabilização relaciona-se
ao modelo patriarcal de sociedade em que as vítimas estão inseridas, onde nas relações de gênero ainda existe a dominação do homem sobre a mulher, sendo esta exposta como mercadoria e objeto de desejo do outro.
Descrição
Palavras-chave
Culpabilização, Gênero, Mulher, Violência
Citação
PAULINO Débora do Nascimento; SILVA, Janaina Araújo da; Carvalho, Juliana Cristina de. Violência de gênero e a cultura do estupro: mulher a culpa não é sua!. 2015. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Serviço Social)- Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2015.