Transição à Paternidade: o processo de reconhecimento de sua função

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dc.contributor.authorSantos, Ana Paula Valentim Mariano dos
dc.contributor.authorSantos, Liliane Lima dos
dc.contributor.authorMeneses, Rayana Pryscila Marques de
dc.date.issued2015
dc.description.abstractAntigamente, nos séculos XVII e XVIII a função paterna era reconhecida pelo papel do homem de prover financeiramente a família e garantir a segurança e estabilidade da mesma, mantendo uma relação autoritária e menos afetuosa com seus filhos. Atualmente, vem se construindo uma nova perspectiva sobre esta função, no qual, este papel está se configurando e adquirindo um novo valor no exercício da paternidade. Devido às mudanças sociais e a transformação do “papel do pai”, os homens estão construindo e percebendo uma nova identidade paterna, podendo assim, assumir um papel mais participativo, porém, este processo está ocorrendo de forma gradual. A construção e o fortalecimento do vínculo emocional entre pai e bebê é um processo que facilita a transição do homem para a paternidade, sendo que esta função pode ser considerada um processo, pois o homem constrói seu novo papel social. O envolvimento e a interação paterna poderão fortalecer a construção do vínculo entre pai e filho, no qual, a qualidade dessa relação irá favorecer o desenvolvimento saudável do filho. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar qualitativamente como os homens sentem e percebem a experiência da paternidade, entender as expectativas geradas e se eles reconhecem o valor de sua função. A hipótese formulada foi de que os homens ainda não reconhecem o significado fortalecedor e a influência de sua função paterna no suporte e participação durante todo o processo da gestação e no desenvolvimento de seus filhos, tendo a percepção de que a função paterna é exclusivamente voltada às responsabilidades financeiras com a família. A amostra foi composta por sete homens que residem na cidade de São Paulo, estavam à espera do primeiro filho a partir do segundo trimestre de gestação, moravam e possuíam relacionamento conjugal com a gestante. Não houve definição da faixa etária, nível socioeconômico e escolaridade. Os sujeitos foram convidados por conveniência a participarem voluntariamente da pesquisa. Os procedimentos foram realizados em locais, dias e horários de acordo com a disponibilidade dos sujeitos. Esta avaliação foi realizada por meio de entrevista semidirigida, entrevista aberta e entrevista compreensiva, no qual, foi realizada a análise de discurso dos sujeitos. Foram agrupadas e categorizadas respostas através do discurso dos indivíduos, para análise qualitativa fundamentada na teoria. Foi analisado através dos resultados a confirmação da hipótese levantada, avaliando-se que os sujeitos não reconhecem o valor de sua função paterna, reconhecem a figura materna como personagem primordial no processo de desenvolvimento da criança.
dc.identifier.citationSANTOS, Ana Paula Valentim Mariano dos; SANTOS, Liliane Lima dos; MENESES, Rayana Pryscila Marques de. Transição à Paternidade: o processo de reconhecimento de sua função. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Psicologia) — Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2015.
dc.identifier.urihttp://dspace.unisa.br/handle/123456789/2231
dc.language.isopt
dc.publisherUNISA
dc.subjectVínculo pai-filhopt
dc.subjectTransição à paternidadept
dc.subjectFunção paternapt
dc.subjectReconhecimentopt
dc.titleTransição à Paternidade: o processo de reconhecimento de sua função
dc.typeTCC
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