Autoimagem em mulheres mastectomizadas com ou sem reconstrução mamária

dc.contributor.authorEscobar, Larissa Salomão
dc.contributor.authorCançado, Melina Brito
dc.contributor.authorDamin, Sofia Dias Araújo
dc.date.accessioned2025-05-27T10:43:03Z
dc.date.available2025-05-27T10:43:03Z
dc.date.issued2024
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: O câncer de mama é uma neoplasia maligna prevalente nas mulheres, responsável por 24.2% de novos casos a cada 100.000 mulheres no Brasil. A mastectomia, a remoção total ou parcial da mama, é um procedimento comum, porém impacta negativamente na autoestima e bem-estar das pacientes. A reconstrução mamária após a mastectomia demonstrou benefícios significativos, incluindo a restauração da aparência física, melhoria da autoestima e da vida sexual. A lei 9.797/99 assegura o direito das mulheres à cirurgia plástica reconstrutiva no SUS após a mastectomia, visando melhorar sua qualidade de vida e autoimagem. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é avaliar o impacto da reconstrução mamária pós mastectomia na autoimagem feminina. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo qualitativo de avaliação da satisfação das pacientes mastectomizadas com uso de expansor mamário. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O estudo mostrou que 32% das mulheres entrevistadas não realizaram a reconstrução mamária após a mastectomia, por razões que variam desde a ausência de indicação médica até questões financeiras ou preferências pessoais. Entre as 68% que optaram pela reconstrução, 44% relataram resultados positivos, melhorando sua autoestima, enquanto 20% enfrentaram complicações, como dor e assimetria. Além disso, 60% das mulheres destacaram a importância da reconstrução para sua recuperação emocional, embora uma pequena parcela (8%) não tenha percebido essa necessidade. A experiência com a reconstrução, portanto, variou significativamente entre as pacientes. CONCLUSÃO: O estudo revela que a reconstrução mamária tem um impacto positivo na autoestima de muitas mulheres mastectomizadas, mas nem todas a consideram necessária. As pacientes que optaram pela reconstrução relataram melhorias na percepção corporal, embora algumas tenham enfrentado complicações, como dor e assimetria. Já aquelas que não realizaram a reconstrução, muitas vezes, se mostraram satisfeitas com suas decisões, destacando que a aceitação corporal pode ocorrer sem o procedimento. Esses achados reforçam a importância de uma abordagem personalizada, com suporte psicológico e informações completas para auxiliar as mulheres a tomarem decisões informadas sobre a reconstrução.
dc.identifier.citationESCOBAR, Larissa Salomão; CANÇADO, Melina Brito; DAMIN, Sofia Dias Araújo. Autoimagem em mulheres mastectomizadas com ou sem reconstrução mamária. Orientadora: Daniela de Arruda Falcão Setti. 2024. 22 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina) - Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2024.
dc.identifier.urihttp://dspace.unisa.br/handle/123456789/2974
dc.language.isopt
dc.publisherUNISA
dc.subjectMastectomiapt
dc.subjectAutoimagempt
dc.subjectReconstrução Mamáriapt
dc.titleAutoimagem em mulheres mastectomizadas com ou sem reconstrução mamária
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