Níveis séricos de vitamina D e Fratura por Stresse entre atletas e militares

dc.contributor.authorEjnisman, Carolina
dc.date.accessioned2024-07-01T18:15:28Z
dc.date.available2024-07-01T18:15:28Z
dc.date.issued2022
dc.description.abstractIntrodução: A deficiência de vitamina D deve ser tratada corrigindo o estilo de vida para restaurar os níveis normais de vitamina D no sangue, o que é fundamental para manter ou restaurar o desempenho físico e a saúde musculoesquelética de atletas e militares. Assim, médicos e nutricionistas esportivos devem avaliar regularmente os níveis séricos de vitamina D em atletas e militares, cujos os níveis recomendados de 25(OH)D variam entre 32 ng/mL e preferencialmente > 3,90 ng/mL No entanto, há uma ausência de evidências de ensaios clínicos sobre os níveis séricos de vitamina D e a associação com a fratura por estresse em atletas e militares. Objetivo: Verificar o perfil do nível sérico de vitamina D e fratura por estresse em atletas e militares para melhores recomendações terapêuticas para prevenção da lesão e saúde musculoesquelética. Métodos: O delineamento do estudo foi uma revisão sistemática com meta-análise. Uma busca abrangente foi realizada usando as bases de dados MEDLINE, EMBASE, BIREME, PUBMED, Pedro, Scielo e Cochrane Library e as listas de referência de artigos de revisão existentes e estudos relevantes. A seleção dos estudos foi realizada por revisores selecionados independentemente por meio dos títulos, resumos e textos completos dos artigos, usando critérios pré definidos. Logo depois, foi realizada uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados (RCTs) usando a declaração PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses) e também de estudos de coorte com intenção de tratar. Dois revisores extraíram independentemente os dados e avaliaram a qualidade metodológica. Foram calculadas as diferenças médias com intervalo de confiança-IC de 95% nas concentrações séricas de 25(OH)D entre os braços de vitamina D e placebo e a taxa de risco para fratura por estresse. Results: A duração do tratamento com vitamina D variou de 2 meses a 2 anos, com grande variabilidade na amostra em militares (51 a 5.203 participantes) e atletas (28 a 802 participantes), a maioria dos Estados Unidos com latitudes variando de 32,0 a 47,0º. A dose diária de vitamina D nos militares variou de 400 a 512 UI/d e de 800 a 2.000 UI/d. Nos atletas, a dose diária de vitamina D foi de 1667 UI/d e 50.000 UI/semana com suplementação variada entre suplementação alimentar com barra e “snack”. Observou-se também que os atletas e militares avaliados eram jovens (18-29 anos) com níveis séricos específicos de acordo com o sexo (feminino e masculino). Nos militares, dois estudos no sexo masculino verificaram que os níveis séricos de vitamina 25(OH)D variaram de 21,4 a 28,3 ng/ml, sem relato de fraturas por estresse. Apenas um estudo foi realizado no sexo feminino, mas sem relato dos níveis séricos de vitamina 25(OH)D e com 20% na redução de fraturas por estresse quando comparado ao grupo placebo. Por fim, dois estudos realizados em ambos os gêneros não relataram prevalência de fraturas por estresse. Em atletas praticantes de diferentes esportes, dois estudos foram realizados no sexo feminino e masculino, com níveis séricos de vitamina 25(OH)D variando de 32,0 a 43,5 ng/ml, e, com menor prevalência de fraturas por estresse (1,69%) quando comparados ao placebo (7,51%), enquanto no segundo estudo a prevalência foi menor no sexo feminino em relação ao masculino. Conclusion: Os níveis séricos efetivos de vitamina D para uma boa terapia em militares jovens variaram de 21,4 a 29,6 ng/ml com uma diferença média variando de 1,4 a 2,11 (ng/ml). A redução das fraturas por estresse no sexo feminino foi de 21%, principalmente na tíbia e fíbula, cuja taxa de risco foi de 0,74, porém, sem relato para o sexo masculino, necessitando de investigação adicional com ensaio clínico. Em atletas, apenas dois estudos de intenção de tratar recomendam terapia com níveis séricos de vitamina 25(OH)D variando de 32,0 a 43,5 ng/ml, com redução da prevalência de fraturas por estresse em 1,69%, principalmente no sexo feminino, em em que a taxa de risco é 0,37 maior do que no sexo masculino. Estudos com ensaios clínicos em atletas de diferentes práticas esportivas ainda são necessários para melhor recomendar a dosagem de vitamina D em atletas para prevenção de lesões como fraturas por estresse.
dc.identifier.citationEJNISMAN, Carolina. Níveis séricos de vitamina D e Fratura por Stresse entre atletas e militares. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina) - Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2022.
dc.identifier.urihttp://dspace.unisa.br/handle/123456789/2542
dc.language.isopt
dc.publisherUNISA
dc.subjectVitamina Dpt
dc.subjectFraturaspt
dc.subjectAtletaspt
dc.subjectMilitarespt
dc.titleNíveis séricos de vitamina D e Fratura por Stresse entre atletas e militares
dc.typeTCCpt
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