Frequência de SARS-CoV-2 em creches na zona sul de São Paulo após o retorno das atividades escolares

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dc.contributor.authorSoares, Graciela dos Santos
dc.date.issued2021
dc.description.abstractAtualmente, a população humana vive uma condição pandêmica em virtude do surgimento do SARS-CoV-2, um Coronavírus relacionado à Síndrome Respiratória Aguda Grave, que já causou milhões de infecções e casos fatais. Essa pandemia já ultrapassou as barreiras da saúde pública, tendo gerado inúmeros problemas socioeconômicos especialmente em países em desenvolvimento. Centros de educação infantil, como creches e pré-escolas, tem figurado como importantes disseminadores de infecções virais respiratórios, principalmente devido a aglomeração de crianças, que por seus hábitos característicos á idade, podem facilitar a transmissão de doenças infecciosas. Além disso, a imaturidade de seu sistema imunológico pode acarretar maior risco para complicações relacionadas á infecção. A falta de medicamentos e vacinas levaram líderes de diversos países a adotarem medidas preventivas de distanciamento social visando a diminuição na disseminação do vírus. O fechamento das escolas ocorreu em diferentes países como uma das medidas de contenção ao vírus. O Brasil foi um dos países que mantiveram as escolas fechadas por mais tempo. Em São Paulo a reabertura foi autorizada em fevereiro de 2021, com diversas medidas preventivas. O retorno se deu em um período que o país apresentava altas taxas de casos e mortes principalmente devido a circulação da variante de preocupação gama (P.1.). O monitoramento de SARS-CoV-2 nas creches tem sido feito exclusivamente por autorrelato de casos e suspeitas. No entanto, como muitas crianças podem se apresentar assintomáticas a verdadeira presença de SARS-CoV-2 nas creches não pode ser avaliada. Objetivo: Investigar a prevalência de SARS-CoV-2 em creches da zona sul de São Paulo após o retorno das atividades escolares. Métodos: Esse é um estudo prospectivo, observacional, constituído por coleta de amostras de nasofaringe e orofaringe, por meio de swab, de crianças e adultos frequentadores de creches da zona sul de São Paulo. O RNA viral foi obtido através da extração de RNA com Kit Purelink Genomic RNA (Thermofisher). Para todas as amostras foi realizado o diagnóstico viral para avaliar a presença de SARS-CoV-2 através da plataforma de PCR em Tempo Real one step focado no gene N com o kit Allplex Sars_CoV2 (Seegene). Resultados: Ao todo, 201 amostras foram coletadas em sete centros de educação infantil localizados na região sul de São Paulo. Os voluntários adultos representam 40,3% das amostras (81/201) e as crianças representam 59,7% (120/201), a média de idade é de 40 e 3 anos respectivamente. Todas as amostras coletadas foram testadas para avaliar a presença de SARS-CoV2. Das 201 amostras, 1 (0,5%) era positiva para o vírus. Conclusão: Embora a reabertura das creches tenha ocorrido quando o estado apresentava altas taxas de infecções e mortes, as medidas de segurança adotadas para estes locais podem ter sido efetivas na diminuição da circulação do vírus.
dc.identifier.citationSOARES, G. S. Frequência de SARS-CoV-2 em creches na Zona Sul de São Paulo após o retorno das atividades escolares. Orientador: Luiz Henrique da Silva Nali. 2021. 59 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) — Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2021.pt
dc.identifier.urihttp://dspace.unisa.br/handle/123456789/694
dc.language.isopt
dc.publisherUNISA
dc.subjectSARS-CoV-2
dc.subjectDiagnóstico molecularpt
dc.subjectCrechept
dc.subjectEpidemiologiapt
dc.titleFrequência de SARS-CoV-2 em creches na zona sul de São Paulo após o retorno das atividades escolares
dc.typeDissertaçãopt
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