Ceratoconjutivite seca em cães: revisão de literatura

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Data
2018
Autores
Silva, Manuela Neves Ribeiro da
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Editor
UNISA
Resumo
O filme lacrimal precorneano é formado por uma camada trilaminar: lipídica, aquosa e mucosa. Esses componentes ao serem produzidos em condições ideais por glândulas meimobianas, glândulas lacrimais da órbita e da terceira pálpebra, e células caliciformes conferem características qualitativas e quantitativas à lágrima. Acerato conjuntivite seca (CCS) é uma doença inflamatória resultada da desestabilização do filme lacrimal pois, quando há deficiência de uma ou mais frações da lágrima, o ressecamento e a inflamação da superfície ocular são provocados. A CCS é uma oftalmopatia recorrente em cães e multifatorial, porém as causas imunomediadas são consideradas prevalentes nesses animais, quando descartados os fatores secundários. A sintomatologia varia conforme a progressão da doença, e pode ser confundida com outras doenças oculares, quando os sinais são inespecíficos como a hiperemia conjuntival, secreção mucóide e lacrimejamento reflexo por desconforto ocular. O diagnóstico é realizado com os sinais clínicos e exames oftalmológicos específicos para a mensuração da quantidade e qualidade do filme lacrimal afim de se identificar qual a fração deficiente para a instituição de terapia específica. O tratamento promove a recuperação da superfície ocular com o uso de fármacos de estimulem a produção lacrimal ou a substitua de forma artificial e temporária promovendo ação lubrificante, e antiinflamatória, principalmente. A escolha do tratamento medicamentoso para a CCS, também a terapia suporte e cirúrgica, deve ser feita de forma individualizada para cada paciente, visando atender às suas necessidades clinicas.
Descrição
Palavras-chave
Superfície ocular, Oftalmopatia, Filme lacrimal
Citação
SILVA, Manuela Neves Ribeiro da. Ceratoconjutivite seca em cães: revisão de literatura. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina Veterinária) — Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2018.
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