Avaliação das respostas de dióxido de carbono na autorregulação cerebral no traumatismo cranioencefálico: revisão sistemática
Avaliação das respostas de dióxido de carbono na autorregulação cerebral no traumatismo cranioencefálico: revisão sistemática
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Data
2023
Autores
Alves, Washington Elias Facundo de Matos
Sugino, Ricardo Ganem
Título da Revista
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Editor
UNISA
Resumo
INTRODUÇÃO: O traumatismo cranioencefálico é uma lesão grave e preocupante que afeta principalmente jovens adultos do sexo masculino. As principais causas são acidentes de trânsito, quedas e agressões. A prevenção é fundamental, com o uso de capacete e cinto de segurança, porém ainda há uma baixa adesão a essas medidas preventivas. É necessário implementar políticas públicas voltadas para a prevenção do TCE, com ações de conscientização da população sobre os riscos e medidas de segurança, além do fortalecimento do sistema de saúde para um atendimento adequado e eficiente aos pacientes. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para reduzir as sequelas e a mortalidade associadas ao TCE. No
entanto, o acesso aos serviços de saúde e a qualidade da assistência prestada podem ser limitados em algumas regiões do país, havendo também uma falta de padronização nos protocolos de atendimento ao paciente com TCE. É necessário um esforço conjunto para enfrentar esse problema de saúde pública. OBJETIVO: analisar a influência das terapias de dióxido de carbono na autorregulação cerebral em pacientes com lesões cerebrais traumáticas. Os objetivos específicos são identificar possíveis estratégias para controlar os níveis de dióxido de carbono a fim de reduzir a morbidade e mortalidade em pacientes hospitalizados com lesões cerebrais traumáticas. METODOLOGIA: envolve um protocolo de revisão sistemática que delineia os critérios de elegibilidade, fontes de informação, estratégia de busca, resultados de interesse, avaliação de viés e medidas de tratamento. O estudo foi registrado no banco de dados PROSPERO, e os dados serão analisados utilizando o software REVMAN. O processo de seleção de artigos é baseado no framework P.I.C.O., com a população sendo adultos com mais de 18 anos e com lesões
neurológicas agudas. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Ao final da seleção dos artigos foram reunidos 7 artigos. Os estudos apontam uma correlação entre a autorregulação cerebral e os níveis de oxigenação cerebral (hipóxia), bem como a velocidade do fluxo Doppler transcraniano. As limitações na documentação e relato dos estudos incluídos dificultam a realização de uma análise abrangente. Métodos de relato inconsistentes e documentação inadequada podem dificultar a replicação e verificação dos resultados, destacando a necessidade de práticas padronizadas de relato em pesquisas futuras. Os estudos incluídos nesta análise forneceram algumas informações sobre a relação entre os níveis de CO2 e a autorregulação cerebral, mas existem limitações significativas, como tamanho amostral pequeno, metodologias desatualizadas, análise incompleta de dados e falta de dados de reatividade ao CO2. CONCLUSÃO: Mais pesquisas com amostras maiores e designs de estudo robustos são necessários para uma compreensão abrangente da autorregulação cerebral e sua relação com os níveis de CO2. Além disso, estudos futuros devem abordar as fraquezas metodológicas identificadas em pesquisas anteriores, empregar protocolos padronizados e garantir a coleta abrangente de dados para conclusões mais precisas
e válidas sobre esse complexo processo fisiológico.
Descrição
Palavras-chave
Circulação Cerebrovascular, Lesões Encefálicas Traumáticas, Dióxido de Carbono
Citação
ALVES, Washington Elias Facundo de Matos; SUGINO, Ricardo Ganem. Avaliação das respostas de dióxido de carbono na autorregulação cerebral no traumatismo cranioencefálico: revisão sistemática. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina) - Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2023.