A influência do aleitamento materno sobre o desenvolvimento neurocognitivo

dc.contributor.authorSá, Aline Pereira da Silva
dc.contributor.authorSilva, Gabriela Ribeiro da
dc.date.accessioned2024-07-05T14:30:56Z
dc.date.available2024-07-05T14:30:56Z
dc.date.issued2024
dc.description.abstractIntrodução: Segundo a neurociência, o delineamento do encéfalo humano depende de manifestações genéticas e estímulos ambientais, incluindo o aleitamento materno exclusivo (AME). Desde os anos 90, a literatura destaca os benefícios do AME como modulador das funções neurocognitivas. Apesar disso, mantê-lo ainda é um desafio para muitas nutrizes, devido às questões biopsicossociais do puerpério, sobretudo, a banalização das angústias maternas pelos profissionais de saúde e a fragilidade da rede de apoio. Sendo assim, reunir evidências sobre os benefícios da amamentação contribuem para uma melhor abordagem profissional e social do AME e no fornecimento de informações às mães. Portanto, o objetivo deste trabalho foi conhecer como o AME influencia o desenvolvimento neurocognitivo e entender porque isso acontece. Metodologia: Essa revisão analisou artigos científicos em português e inglês publicados entre 2013 e 2023, nas bases de dados Pubmed e Scielo. Os descritores utilizados foram “Breastfeeding”, “neurocognitive development”, “cognitive development”. Artigos repetidos, sem relação com o tema ou com participantes nascidos pré-termo foram excluídos. Resultados e discussão: 324 estudos foram encontrados, 23 satisfizeram os critérios de inclusão e exclusão. Segundo as evidências, crianças que amamentaram por mais de 6 meses tiveram melhores resultados cognitivos nos primeiros anos de vida, maiores níveis de quociente de inteligência (QI) na infância, melhores notas em testes educacionais na adolescência e maior média salarial na vida adulta. Além disso, ao longo da vida, esses indivíduos apresentaram autorregulação mais elaborada e menos problemas de conduta e psicopatologias frente às exigências sociais. Esses resultados atrelados ao AME são o reflexo do amplo desenvolvimento de vias cerebrais associadas, principalmente, à função de linguagem, memória verbal e tomada de decisões. As bases biológicas para esses efeitos estão atreladas às propriedades nutricionais do leite materno, rico em ácidos graxos poliinsaturados, glicocorticoides, vitaminas, minerais e micronutrientes, e ao vínculo mãe-bebê que a amamentação proporciona. Conclusão: A amamentação exclusiva e prolongada está ligada a melhorias no desempenho cognitivo, emocional, intelectual, social e econômico relacionadas à riqueza nutricional do leite materno e do vínculo mãe-bebê. Seus benefícios persistem à passagem do tempo e ultrapassam os limites individuais, favorecendo a sociedade como um todo.
dc.identifier.citationSÁ, Aline Pereira da Silva; SILVA, Gabriela Ribeiro da. A influência do aleitamento materno sobre o desenvolvimento neurocognitivo. Orientador: Lélia Cardamone Gouvêa. 2024. 23 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina) - Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2024.pt
dc.identifier.urihttp://dspace.unisa.br/handle/123456789/2586
dc.language.isopt
dc.publisherUNISA
dc.titleA influência do aleitamento materno sobre o desenvolvimento neurocognitivo
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