Mortalidade materna e sua relação com a educação médica

dc.contributor.authorPedrosa, Miguel Arcanjopt
dc.date.accessioned2023-05-23T20:28:06Zpt
dc.date.available2023-05-23T20:28:06Zpt
dc.date.issued2022pt
dc.description.abstractA atenção à saúde da mulher, bem como o tratamento pelo sistema de saúde na história das políticas de saúde no Brasil e no mundo, tem sido consistentemente reduzida. Apesar dos esforços, o Brasil não tem conseguido combater a Mortalidade Materna (MM), pois mantém parâmetros superiores aos propostos pela Organização das Nações Unidas e acordos entre países (20 e 30-35 óbitos por 100.000 NV, respectivamente). A qualidade da assistência está no cerne da questão da mortalidade materna no Brasil, e os profissionais de saúde, principalmente os médicos, podem desempenhar um papel privilegiado na redução da mortalidade materna. OBJETIVO: Identificar se existe relação entre as causas de mortalidade materna e os conteúdos abordados na formação médica na graduação e na pós-graduação (residência médica), referentes à área de Ginecologia e Obstetrícia. MÉTODO: Estudo observacional, analítico e transversal. Foram avaliadas 1.800 questões das áreas de Ginecologia e Obstetrícia realizadas em provas de residência médica de todo o país (625) e elaboradas pelo Núcleo G.O. da Unisa (1.175). Os dados foram relacionados às causas de mortalidade apresentadas nas provas de residência e questões elaboradas pelo Núcleo G.O. da Unisa. Em uma segunda fase, os dados das questões foram comparados com as causas de mortalidade materna obstétrica direta e indireta no Brasil (2020) e na cidade de São Paulo, de acordo com o último boletim do DATASUS. RESULTADOS: Dentre os dez temas mais discutidos nas provas de residência médica e nas questões elaboradas pelo Núcleo G.O. da Unisa, apenas seis deles estão em concordância. Entre as mortes maternas, a principal causa foi eclampsia e préeclâmpsia na cidade de São Paulo (27,8%) e no Brasil (29,4%). As mortes maternas estão relacionadas principalmente à qualidade da assistência obstétrica, o que reforça a importância de aprimorar a assistência oferecida às mulheres brasileiras durante o ciclo gravídico-puerperal. CONCLUSÃO: Em relação à qualidade da assistência, há necessidade de mudanças na formação médica; refletir sobre os princípios transformadores das políticas de educação e saúde que buscam um novo referencial de formação profissional que a sociedade contemporânea demanda.pt
dc.identifier.citationPEDROSA, M. A. Mortalidade materna e sua relação com a educação médica. 2022. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) — Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2022.pt
dc.identifier.urihttp://dspace.unisa.br/handle/123456789/1362pt
dc.language.isoptpt
dc.publisherUNISApt
dc.subjectEducação médicapt
dc.subjectMortalidade maternapt
dc.subjectInternato e residênciapt
dc.titleMortalidade materna e sua relação com a educação médicapt
dc.typeDissertaçãopt
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